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Não sai da cabeça/ Resolvendo a vida

Desisto de tentar procurá-la e começo a caminhar no sentido em que cheguei até aqui....

Pra minha surpresa, o caminho foi bem mais curto e logo estou de frente pro meu carro.

Coço a cabeça bastante confuso com tudo que aconteceu e entro no carro.

Dirijo sem pressa pra casa.
Pensar que sairei do conto de fadas e voltarei a vida real é stressante.

Não demora muito, pra minha infelicidade, e logo estou parando no estacionamento do meu prédio.

Caminho devagar até o elevador, e chamo o mesmo minutos depois.
Entro e seleciono o botão do meu andar, a cobertura restrita da minha família, assim que as portas se fecham.

Aquela garota me trouxe uma paz, da qual fazia muito tempo que eu não sentia.

O bip que soa me avisa que cheguei ao meu destino. Estranho o fato de estar tudo silencioso, mas não ligo.

Passo pelo hall de entrada e subo as escadas sentindo meu corpo pesando de cansaço.
Não dormi noite passada, atolado de coisas pra resolver no hospital.

Quando já no andar de cima, ouço uma voz feminina bastante alta e me parece que vem do meu quarto.

Sem fazer o mínimo ruído começo a andar, um pé seguido do outro quase que em camera lenta, fazendo assim com que a voz fique mais audível e compreensível.

__ ... Claro que não amiga, ele é passatempo, quase passado eu diria. __ Suas risadas é a parte que mais me dá ódio.

Posso notar, pelo clarão do corredor que a porta está aberta.
Como o tempo hoje está bastante bipolar, as luzes de casa estão em maioria acesas.

__ Não aguento mais o choramingar de Paul em meu ombro. Tenha dó, aquilo irrita! __ Continua a comentar com desdém pra quem quer que esteja conversando com ela.

Respiro fundo e fecho os olhos.

Não vou surtar... Não vou surtar...

Paro de soslaio na entrada de meu quarto e percebo que ela esta de costas, totalmente alheia pra notar que estou ali.

__ A conversa está interessante Suzanna?_ Seu corpo fica tenso e rapidamente ela desliga o telefone. Vai girando aos poucos o corpo na minha direção.

__ Em casa tão cedo?! __ Indaga de forma sonsa.

Reviro os olhos e não respondo sua pergunta.

Me aproximo aos poucos, sem deixar de encará-la de forma gélida e a vejo engolir em seco.

__ Sempre senti que só queria o meu dinheiro... __ Pego em seu queixo e forço-a a olhar pra mim.
__ Mas fazer pouco da fragilidade do meu irmão?! Isso é inaceitável! __ Exprimo tentando controlar a raiva e a vontade de sair arrastando-a pelos cabelos até a porta.

__ O que vai fazer, me bater?__ Inquire ela me encarando.

__ Claro que não, jamais desceria tão baixo. Mas você.. __ Pego seu braço e a puxo pra que se levante.
__... Vai sair daqui, e é agora! __ Ordeno, proferindo as palavras quase que gritando.

Ela protesta algumas vezes, reclamando de dor no braço.
Largo-a e ela passa a mão em seu braço, agora vermelho.

Começa rir diabolicamente, e por algum motivo estranho aquilo me dói.

__ Você é burro Christian! Demorou tanto pra que entendesse que eu jamais me apaixonaria por alguém como você. __ Diz com escárnio na voz.
__ Mas foi bom, assim eu aproveitei bastante do seu dinheiro. __ Comenta, e isso faz meu estômago das voltas.
Como um dia pude dizer, que amava esse ser?

Ela me da as costas e sai pro closet.
Queira Deus que pra fazer a mala e ir pra bem longe!

Casei com ela a cerca de 6 meses, meus pais, na época ainda vivos, nunca a aceitaram realmente.

Fui por cima de todos e levei adiante nosso relacionamento.

Noivei, casei... E só depois disso que conheço a verdadeira face do demónio.

Quando a conheci, na época de faculdade, Suzanne Forks era simplesmente a garota mais linda do campus.
Magra e de poucas curvas, pele sempre bronzeada e cabelos loiros cacheados.
Ficava totalmente perdido ao encarar aqueles olhos verdes penetrantes, e acho que foi isso que mais me chamou atenção: O olhar!

Fazíamos algumas cadeiras juntos, e isso permitiu a proximidade.
Amigos em comum...
Festas de fraternidade...
Encontros...
Beijos...

E assim fomos construindo um "relacionamento" que agora chega ao fim, depois de quase 5 anos de duração.

Saio de meus devaneios, quando ela volta carregando duas enormes malas e uma bolsa no pulso.

__Arrancarei milhões de você Grey! __ Ameaça indo em direção a saída.

__ Fique a vontade Srtª. Forks!

Sai me deixando sozinho com meus pensamentos.

Caminho ate a cama e me deito de uma só vez.

Fecho os olhos e lembro da minha pequena dama sem nome.

Tudo que eu queria era você aqui pequena e aquela sua proposta pra uma conversa...

___ Disse que me teria onde e quando quisesse e não estava brincando. __ Sussurra suavemente em meu ouvido, e abro os olhos, que nem havia notado que os tinha fechado, assustado.

✨✨✨

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