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Capítulo 05

Acordo com algo úmido e quente na minha bunda. Resmungo, agarrando o travesseiro e recebo uma mordida.

— Hello, Sweet Child O' Mine. — Sussurra em meu ouvido.

— Rafa, me deixe dormir...

— Hora de acordar dorminhoca, são quase seis horas...

— Estou cansada, ainda não me habituei ao fuso horário e fui dormir tarde. — Reclamo. Rafael é mesmo insaciável, transamos mais duas vezes de madrugada, depois do “banho”. E antes de ele ir para a casa, tivemos um maravilhoso sexo matinal. Quem vê nem acredita que ele perdeu a virgindade com 26 anos. Diriam que é um Dom, o Senhor do Sexo.

— Estás a culpar-me?

— Sim. — Gemo. Ele morde minha bunda com força. — Ai... Rafael?! — Dou um pulo e me sento na cama massageando a bunda. Ele ri, malvado, e eu semicerrei os olhos. — Seu besta.

— Sei que me amas, mas dormiste o dia todo, preguiçosa, acredito que estejas faminta, afinal, são quase seis horas da tarde. — Declara, beijando meu ombro. Arregalo os olhos encarando-o e ele sorri. Estava lindo e cheirava a Azzaro.

— Por que não me acordou antes?

— E perder a chance de ver este traseiro por mais tempo? Não. — Ele me beija e sai da cama.

— Safado. — Acuso. No criado mudo havia duas sacolas com um cheiro bom. Meu estômago ronca, ele ri e se senta na poltrona perto da janela, tirando uma caixinha do bolso e pegando um charuto cubano. Primeiro cheira, corta a ponta e acende, para então colocar o charuto na boca, dar uma tragada e soltar a fumaça para o alto. Porra que coisa sexy! Mordo o lábio inferior e fico a admirá-lo.

— Já acabaste a inspeção? Agora coma. — Ordena. Não conhecia esse Rafael mandão.

— Não me disse que fumava charutos.

— Não perguntas-te. — Ele dá de ombros, besta.

— Vou tomar um banho e depois comer.

— Come primeiro, quero que tenhas muita energia para mim. — Diz, malicioso. Sorrio e reviro os olhos, e ele me encara bravo, não gostando que eu faça isso. Pego as sacolas e começo abrir. Havia alguns pães doces, sanduíches, salgados e outros quitutes portugueses. Sorrio e começo a comer. Dez minutos depois, ele recolhe as sacolas vazias e joga no lixo, e eu fico deitada de bruços na cama, enquanto ele guarda no frigobar o que sobrou.

— Acho que não consigo comer nada por três dias, está tentando me engordar?

— Talvez. — Ele sorri malicioso enquanto caminha até mim como um leão prestes a pegar a sua presa. — Mas é uma pena que não consigas comer mais, minha mãe está a fazer lasanha para o jantar e és a convidada de honra. Ela quer agradar a futura nora.

— Futura nora, eu? Não pira.

— Sim índinha, tu. — Ele beija minha bunda e me dá um tapa. — Agora levanta este belo rabo da cama e fica linda pra jantar com os meus pais, antes que eu te amarre nela e resolva prová-lo. — Ordena. Me viro assustada e pulo fora da cama.

— Não farei sexo anal com você. — Retruco. Ele sai da cama e se aproxima de mim, tinhoso, segurando meu queixo me fazendo olhar em seus olhos, que se assemelham a belas safiras.

— Posso convencer-te. — Sussurra. Nego com a cabeça, ele sorri.

— Nunca.

— Está bem, prepara-te, quero ver-te espantosa, porque o meu tio pôs-te num pedestal para toda a família.

— Quando foi que ficou tão mandão?

— Quando percebi que adoro a Cúpula do Prazer. Agora mexe-te! Tens trinta minutos. — Explica, voltando a se sentar e fumar. Suspiro, me espreguiço e vou ao banheiro.

***

  Respiro fundo antes de finalmente entrar no apartamento da família Rocha, o que fiz com o pé direito. Rafael segura minha mão e sorri, se divertindo com o meu nervosismo. Que droga! Sorrio nervosa. Na sala, Luís Miguel conversava com um homem parecido com ele, porém um pouco mais velho.

— Ora, vejam quem chegou! — Luis Miguel sorri e se aproxima de braços abertos. — Daiane, miúda, estás linda, como sempre! — Ele segura meus ombros.

— Obrigada, e você sempre galante.

— Só com as raparigas bonitas. — Ele me pisca e eu sorrio sem graça.

— Chega Miguel, deixa-me ver ela. — O outro homem se aproxima e me analisa. Ele não tinha olhos azuis como o Rafael, mas o nariz e o queixo eram idênticos. — Realmente, és uma linda rapariga.

— Muito obrigada, Sr. Rocha.

— Nada de Sr. Rocha, assim fazes-me sentir velho. És da família agora, chama-me Hélder.

— Sim, senhor. — Sorrio.

— Sandra, vem conhecer nossa nora! — Hélder chama a mulher. Olho para o Rafael em desespero. Não somos um casal. Luis Miguel ri.

— Ahm, eu não... quero dizer, o Rafa e eu somos amigos, não somos um casal. — Tento desfazer o mal entendido.

— Como não? Se até passaram a noite juntos. — Hélder me coloca em maus lençóis. Olho para o Rafael, ele me encara divertido, desgraçado.

— Só porque dormimos no mesmo quarto não significa que somos um casal. — Digo, e os homens me encaram.

— Esses jovens, são muito modernos. — Uma mulher bem mais alta que eu sorri e me beija no rosto. — Bem-vinda, desculpa por ontem, não estava bem o suficiente para me apresentar. Sandra, é um prazer.

— Daiane Gomes, o prazer é meu.

— Vagner comentou comigo, gostas de lasanha?

— Sim.

— Ótimo, vais experimentar a melhor lasanha de Salvaterra de Magos. — Se gaba e eu sorrio. Sandra é uma mulher espirituosa, agora sei de onde o Rafael puxou a maluquice. Ela volta para a cozinha enquanto eu fico na sala com os homens. Hélder e Luis Miguel conversavam sobre algum processo judiciário que o advogado estava defendendo e Rafael estava sentado entre eles, mas me olhava intensamente, como se eu estivesse nua.

— Pára com isso, está me deixando envergonhada. — Sussurro para ele. O descarado sorri, umedecendo os lábios. Ele se levanta, dá a volta na poltrona e se curva para falar em meu ouvido.

— Estou louco pra sair daqui com minha diabinha preferida e fazê-la gozar gritando meu nome.

— Besta.

— Sei que me amas, não precisas te declarar toda hora. — Ele sorri, todo convencido. Reviro os olhos e ele se irrita, saindo em direção à cozinha. Sorrio. Eu também sei provocar, me aguarde.

***

   Os minutos passam rápido e logo vamos para a mesa. Havia muitos pratos típicos, mas o bacalhau recheado era o rei da mesa. Sandra não parava de fazer perguntas para mim.

— Estás a gostar do frio de Salvaterra, querida?

— Sim.

— Vagner disse que és escritora. Vieste a Portugal para ter inspiração?

— Também. Na verdade, estou de férias.

— E além dos livros trabalhas com o quê? — Luis Miguel enche minha taça com vinho branco.

— Medicina Veterinária. — Bebo o vinho e sorrio. — Tenho um pequeno escritório em Cuiabá, cidade onde moro, mas prefiro trabalhar em fazendas, animais de grande porte são minha paixão. E também tenho um contrato com um haras. — Explico,  e todos concordam com a cabeça.

— Daiane ama tanto cavalos  que tem um em sua própria casa. — Rafael cita Argos e, mais uma vez, a atenção é voltada a mim. Me sinto realmente a namorada que está sendo apresentada a família e não a amante.

***

  O jantar segue tranquilo, conversamos sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Depois do jantar, fomos pra sala beber vinho do Porto, conversar mais e jogar xadrez.

— Xeque mate! — Anuncia Sandra. Rimos ao ver o desespero dos meninos.

— Eu desisto, elas ganham sempre! — Miguel entrega o jogo e se afasta, Rafael fica nos olhando de longe. Ele estava fumando perto da janela, eita homem sexy da porra.

— É que nós somos mais inteligentes. — Sandra ri e pisca pra mim. Olho para o meu jogo: estava sacrificando a rainha. Hélder tinha um sorriso no rosto, move uma peça e a mata. Sorrio, e ele fica confuso.

— Xeque mate! — Anuncio, matando o rei dele com a minha torre. Ele bufa. Bebo mais vinho, o relógio da parede marca uma hora da manhã. Durante toda a noite fui o foco deles. Rafael estava o tempo todo de olho em mim, mas se afastou quando seu celular começou a tocar feito louco.

— Onde fica o banheiro? — Pergunto para Sandra, ela me olha como se eu fosse louca. Sorrio, estou em Portugal. — Quarto de banho? — Me corrijo. Ela sorri e aponta um corredor. Me levanto, peço licença e saio.
Entro no banheiro, faço xixi. Minha bexiga estava estourando, não deveria ter bebido tanta água. Lavo as mãos, retoco o batom, mas antes de sair sou empurrada para dentro por um loiro selvagem. Ele me coloca sentada na bancada de mármore da pia e me beija intensamente. Parecia precisar me provar algo. Agarro seu cabelo, gememos de prazer, nos beijamos por alguns minutos.

— Merda! — Diz pra si mesmo.

— O que foi, Rafa?

— Nada.

— Ninguém beija alguém assim por nada. — Arqueio a sobrancelha, ele suspira e coloca as mãos nas minhas coxas.

— Eu senti vontade, só isso.

— Vagner Rafael...

— Vamos pro Guesthouse? Eu preciso de ti de imediato. — Ele mantém o olhar baixo e me beija na testa antes de me descer da bancada. Ele está estranho, e ficou assim depois da ligação que recebeu.

— Não vai me contar o que está acontecendo?

— É da minha conta, desde que não nos atinja, vai ficar tudo bem. — Garante, saindo do banheiro. Retoco o batom de novo e o sigo. Voltamos pra sala, Hélder perdia para a mulher no xadrez.

— Pensei que não os veria tão cedo. — Provoca Luis Miguel, me fazendo corar.

— Está tarde e a Day precisa dormir, vou levar ela ao Guesthouse.

— Já vais, querida?

— Sim, estou com sono, o fuso horário me deixa maluca. Acordar cedo e dormir tarde não é fácil. — Sorrio, e eles nos olham acusatórios.

— Claro, eu entendo. — Ela se levanta e me beija no rosto. — Espero que me dêem netos logo. — Sussurra no meu ouvido. Sorrio, ela se afasta e Hélder me abraça.

— Foi um prazer conhecer-te, volta mais vezes.

— Volto sim. — Sorrio e me afasto. Luis Miguel bebe toda a taça dele rapidamente e joga a chave do carro para Rafael.

— Leva ela no meu automóvel. — Diz. Ele me beija no rosto e sorri. — Divirtam-se! Se eu fosse quinze anos mais jovem faria o mesmo. — Insinua.

— Tio! — Rafael o fuzila, ele dá de ombros e ri.

— Boa noite a todos. — Digo saindo da casa. Um coro de boa noite ecoa atrás de mim enquanto sou puxada por um Rafael apressado. Entramos no carro e seguimos para a estrada da lagoa onde fica o Guesthouse. Ele se mantém sério e focado na estrada.

— Desculpa-me pela minha família. — Diz de repente.

— O quê?

— Às vezes eles não conhecem a palavra limite. — Explica.

— Eu me diverti muito. — Aperto o joelho dele.

— Que bom! — Diz simplesmente. Suspiro e fico olhando a paisagem.

***

  Chegando ao hotel, Rafael estaciona na porta do meu quarto, desce rapidamente, me ajuda a descer e me beija suavemente.

— Importas-te se só dormirmos juntos?

— Não. — Sussurro no automático, ele sorri e nos leva pra dentro.

— Vou tomar um banho. — Diz, ele está estranho, tem alguma coisa errada.

— Ok. — Concordo. Ele beija minha testa. Observo enquanto tira a roupa. Ele deixa o celular sobre a cama e entra no banheiro. Eu tiro as botas, o sobretudo, a calça e o suéter, ficando apenas de lingerie branca. Deito na cama e checo os meus emails. Não demora muito e o celular do Rafael toca: notificação de mensagem. Olho a notificação. Mesmo na tela de bloqueio conseguia ler a mensagem em inglês.

Precisamos conversar, te espero em Lisboa segunda-feira, beijos. Xrysa.

Xrysa? Esse nome não me é estranho, mas onde foi que eu ouvi? Dou de ombros e deito na cama novamente. O celular vibra, na tela aparece a foto de uma mulher de cabelos castanhos claros, e o nome Xrysa aparece logo abaixo. Pego minha toalha na cadeira e espero Rafael sair. Entro rapidamente no banheiro e uma luzinha se acende na minha cabeça, como em um desenho animado, agora sei de onde conheço a grega: é a "Totózinha", uma ex-namorada do Rafael, pelo visto nem tão ex assim, suspiro. Entro debaixo do chuveiro quente, o vapor embaça ainda mais o box. Depois do banho, volto ao quarto, visto uma camisola soltinha e uma calcinha, apago as luzes e deito na cama. Ele me puxa para si e beija meu ombro.

— Estás zangada comigo, minha miúda. — Não era uma pergunta.

— Eu estou bem.

— És uma péssima mentirosa, diabinha. — Brinca, mordendo meu pescoço.

— Rafael...

— Eu tenho que voltar para Lisboa na segunda, tudo bem? Preciso voltar ao trabalho.

— Hum. — Murmuro. Se eu não sei mentir, você também não. Ele me puxa para si novamente, como se meu corpo fosse seu bem mais precioso.

— Adoro-te, sabes disso, não sabes? — Ele beija a minha cabeça. — Minha Rainha da República das Bananas.

— Sei. — Fecho os olhos e me deixo cair na névoa do sono de Morfeu.

*******
NOTA DA AUTORA

Olá meus amores, só pra lembrar, as falas do Rafael são escritas em português de Portugal, por isso, haverá momentos que poderão encontrar palavas ou até frases estranhas.

Não se incomodem em perguntar. Beijos...

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