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Chapter Three

Após chegarmos à conclusão que realmente é necessário contratar uma funcionária temporária que possa atender aos clientes, já que a Lindsay fará os doces e eu só poderei ajudar nos dias em que eu não estiver no concurso, fizemos um anúncio na página da Sweet Dream do Facebook e realizamos três entrevistas ontem. Linda é a candidata que está mais apta para ocupar a vaga, pois ela anteriormente trabalhou em uma cafeteria e isso lhe rendeu experiência para lidar com as pessoas. Mas, infelizmente, ela nos comunicou que a sua avó ficou doente e ela terá que cuidar da senhora. Desejei melhoras para a sua avó e em troca ouvi dois pedidos, o primeiro era um pedido sincero de perdão por abandonar o barco e, o segundo, foi um pedido grato pela equipe da confeitaria ter a escolhido. 

Então, o que nos resta é ter esperança que a Ashley aceite a nossa oferta de emprego. Ela ligou há dois dias para encomendar uma torta de limão, exatamente a mesma que ela experimentou quando esteve aqui. Depois que a Lindsay fechou a confeitaria ontem, eu fiquei aqui para preparar a encomenda da nossa quase funcionária. Ela disse que vai vir às quatorze horas para buscar. Minha irmã veio hoje para nos ajudar com a entrega de uma encomenda grande. 

— Melissa, você só precisa entregar. — passo para ela o endereço da casa anotado em um papel — Lizzie Gilbert pagou por essa encomenda ontem. 

— Okay. — ela pega a última caixa que está no balcão — Não precisa repetir que é para eu dirigir devagar, pelas minhas contas, Emy, você já deu essa recomendação cinco vezes só nos últimos trinta minutos. — com um pouco de dificuldade, ela caminha para fora da loja.

Não ofereci ajuda porque a minha sócia está ajudando a Melissa lá na calçada. Afinal, não queremos nenhuma surpresa desagradável. Recebemos um bom dinheiro por esses doces e, mesmo que Lizzie seja uma mulher gentil, não ficará feliz se acontecer algum imprevisto. Vou atrás de minha irmã para me desculpar por ser muito exigente e autoritária. 

— Desculpa. Não quero ser ingrata, sua ajuda é muito valiosa, Melissa. Eu estou nervosa porque o concurso é daqui há três dias e eu não sei o que esperar e, para adicionar a cereja no topo do bolo de ansiedade, ainda não encontramos ninguém para trabalhar aqui.

— Tudo bem. — ela entra no carro — Eu entendo os seus motivos, mas você vai precisar de mais que um pedido de desculpa. Uma fatia de bolo de coco é o meu preço.

— Melissa Claire Bennett, não ajudamos ninguém esperando algo em troca. 

— Dos irmãos podemos esperar, Emy. Estou trabalhando perto de doces há algumas horas, você não pode me julgar por eu ficar com vontade. Esse é o meu preço, irmãzinha.

Melissa termina a nossa conversa e segue em direção a casa da senhora Gilbert. Saio da calçada com Lindsay seguindo os meus passos e volto para dentro da confeitaria. Preciso checar se tem bolo de coco e, caso não tenha, preciso fazer para pagar a minha dívida.

— Essa pirralha aprendeu direitinho. — ela comenta — Fique esperta que ela vai cobrar doces para cada vez que você pedir algum favor.

— É verdade. Mas, temos que preencher a vaga o mais rápido possível, você  acha que a Ashley vai querer o emprego?

— Eu não sei. Porém, de uma coisa eu tenho certeza, sei como podemos incentivá-la a aceitar. Basta adicionar torta de limão no pacote de remuneração. Não é fantástico?

— É, podemos usar sua ideia como um plano B. Por ora, temos que voltar para as nossas tarefas. Vou para a cozinha e você fica no salão, como combinamos.

Coloco o meu avental e sigo para o meu hábitat. Fico feliz em saber que passarei mais algumas horas fazendo o que eu mais gosto.

Ultimamente o que mais vendemos são tortas, biscoitos, cupcakes e donuts. Com o aumento de pessoas passando pela Bourbon Street, tenho certeza que logo os donuts que temos na vitrine acabarão. Então, estou fazendo mais para completar a pouca quantidade que temos. De acordo com a minha colega de trabalho, já vendemos  metade do que fizemos ontem à tarde. Coloquei a barra de chocolate para derreter no microondas e enquanto isso corto os donuts ao meio e utilizo doce de leite para recheá-los. Tiro a tigela com o chocolate derretido e mergulho metade da quantidade nesta cobertura de chocolate, essa receita rendeu dezesseis porções, o que sobrou terá cobertura de geleia de frutas vermelhas. Seguindo a minha intuição, opto por colocar granulado colorido nos donuts com cobertura de chocolate e açúcar de confeiteiro e canela em pó nos donuts com frutas vermelhas.

— Emy, uma moça ligou querendo um bolo de chocolate com amendoim. Você pode fazer? — Lindsay pergunta.

— Claro. Quando temos que entregar?

— Essa é a questão. É um pedido de última hora, ela precisa para hoje. É para comemorar o aniversário de três anos da filha. Ela não iria comemorar, mas a filha está pedindo. Vai dar para ajudar?

— Sim, com certeza. Não vamos negar um bolo para uma garotinha de três anos. Eu terminei de fazer os donuts. Posso fazer o bolo agora.

— Ótimo. — ela me entrega uma comanda — Aqui está as instruções. Ela vai buscar o bolo à noite. Melissa não precisa se preocupar com isso.

— Tudo bem. Vou começar agora, então. 

Ela sai da cozinha me deixando sozinha com o pedido da mãe desesperada. Começo a lavar os utensílios que usei no preparo dos donuts. Depois de lavar a louça suja, separo os ingredientes necessários para fazer o bolo. Coloco na batedeira as gemas e o açúcar, aguardo bater por aproximadamente cinco minutos, em seguida, acrescento a água, a farinha e, por último, o fermento.  Passo os próximos quinze minutos fazendo a massa do bolo. Coloco no forno na temperatura correta e marco o tempo aproximado que vai permanecer assando. Volto para o salão a tempo de ver um casal saindo da loja com uma caixa, provavelmente compraram uma torta ou um bolo.

— Está tudo certo? — ela indaga.

— Sim, coloquei a massa para assar. E como está o movimento agora?

— Tivemos alguns clientes e, não se preocupe, não apareceu nenhuma encomenda inesperada.

— Sarah Smith pode chegar a qualquer momento. Eu posso atendê-la, se você quiser.

— A senhora Smith já veio hoje. Já são quinze horas e trinta minutos.

Imediatamente meus olhos vão para o relógio em cima do balcão. Passei um bom tempo na cozinha que perdi a noção do horário. 

— Nossa. Eu realmente perdi a noção do tempo. A Ashley já passou por aqui? 

— Não, está atrasada. Mas, de qualquer forma, vamos fazer a oferta quando ela aparecer.

Como se os anjos ouvissem a nossa conversa, o sino acima da porta ressoa e a figura estilosa de Ashley Morgan aparece em nossa frente. Exatamente como da primeira vez, suas botas pretas de saltos fazem barulho ao caminhar dela.

— Já peço perdão pelo meu atraso. Tive um imprevisto em casa chamado irmão mais velho.

— Tudo bem. Não pense que ficamos a sua espera, vai ter que comprar várias e várias tortas para se tornar a nossa cliente favorita. — Lindsay sorri.

— Apenas isso? Faço com o maior prazer.

— Então acho que você pode gostar do que temos para te contar. — eu digo. 
 
— A Emy vai participar de um concurso e vamos precisar de uma funcionária temporária. — Lindsay continua — Não exigimos experiência com doces, só precisamos de alguém para ficar aqui e atender, mas seria ótimo se essa pessoa tivesse experiência. Porém, como eu disse, não é necessário. Eu vou ficar responsável pela cozinha. 
 
— Linda, a candidata que se saiu melhor na entrevista, não vai poder trabalhar por causa de um problema familiar. — eu continuo de onde a minha sócia parou — E nós duas gostamos de você e pensamos que talvez, é somente uma possibilidade, você queira a vaga. — paro de falar e aguardo alguma resposta por parte dela com um sorriso amarelo no rosto. Não tenho ideia se ela vai querer aceitar a proposta. Discretamente coloco minhas mãos atrás das minhas costas e cruzo os dedos. 
 
— Vocês não receberam outros currículos? — ela pergunta. 
 
— Sim, mas não fomos com a cara das outras duas garotas. Se você aceitar podemos incluir torta de limão em sua remuneração. O que você acha? — Lindsay avisa. 
 
— Tudo bem. Como resistir a torta de limão da Sweet Dream? E quando eu vou começar? 
 
— Na próxima segunda-feira. Fique tranquila que eu mesma vou providenciar o seu uniforme. Enquanto a Emy vai estar na pré-seleção do concurso, nós estaremos aqui sorridentes e gentis atendendo as pessoas. Vai ser fantástico! 
 
— O concurso de confeitaria especial de Natal? — nossa nova funcionária questiona. 
 
— Sim. — respondo — Parece que você já está sabendo das novidades da cidade. 
 
— Você não faz ideia, Emily. Posso te chamar pelo primeiro nome ou você prefere mais formalidade? 
 
— Não, não mesmo. Se quiser pode me chamar de Emy. 
 
— Que bom! Fico feliz em ter um novo trabalho, mesmo que seja temporário, mas eu preciso ir para a casa. Combinei de ajudar o John com algumas coisas. 
 
— Vou buscar a sua torta. — Lindsay diz e vai para a cozinha. 
 
— A que horas eu preciso chegar a partir de segunda-feira? — ela questiona.

— Iremos passar todas as informações por mensagem. — como eu não tenho uma resposta exata para passar para ela agora, irei conversar com a minha sócia sobre isso. É a primeira vez que contratamos alguém.
 
Lindsay entrega a torta para ela devidamente embalada. Ela nos paga e vai para a casa, prometendo que vai estar aqui na segunda-feira no horário que vamos estabelecer. Antes de ela ir, agradecemos pela ajuda e, com suas botas fazendo barulho a cada passo dado, ela sai pela porta. Volto para o meu lugar, a cozinha, e enquanto o bolo termina de assar, faço o recheio de chocolate e amendoim.

Fiz o meu melhor para ficar um bolo lindo e, principalmente, saboroso. Diana — a moça que fez o pedido — irá buscar o bolo daqui a aproximadamente trinta minutos. Infelizmente o bolo não vai ficar muito tempo na geladeira. Agora estou passando chantilly em toda a extensão do bolo com o auxílio de uma espátula. Faço o possível para que a última camada fique lisa e sem defeitos. Giro o bolo lentamente para verificar se tem chantilly em toda parte. Com muito cuidado, preencho a camada de chantilly com raspas de chocolate meio-amargo, cobrindo todo o bolo. Tomo a liberdade de adicionar morangos no centro para contribuir para a decoração ficar mais bonita. Verifico se tem algo imperfeito e coloco-o na geladeira. 
 
— Você precisa de ajuda para arrumar tudo? — Lindsay aparece na cozinha já tirando o seu avental. Já está na hora de ela ir para a casa, ela tem um encontro e combinamos que hoje seria o meu dia de fechar a confeitaria. 
 
— Não mesmo. Você não vai perder esse encontro, saia com o Nicholas e divirta-se. Mais tarde vou ligar para saber como foi.
 
— Não vou deixar que algum cara atrapalhe o meu emprego. Eu posso avisar o Nicholas que posso me atrasar, ele vai entender. Não é certo você ficar aqui sozinha com essa bagunça. 
 
— Lindsay, você fecha a confeitaria mais vezes do que eu. E eu vou lidar com a bagunça enquanto espero a Diana chegar. Então, senhorita Mackenzie, vá para a casa e arrume-se para o seu encontro. Vai ser fantástico! — uso a sua palavra favorita da semana e ela sorri.
 
— Okay. Se precisar de alguma coisa não hesite em me ligar.
 
— Eu só preciso colocar as coisas em ordem, vou ficar bem. 
 
Nos despedimos e ela veste o seu casaco, coloca a bolsa no ombro e vai embora. Eu permaneço na cozinha lavando a louça. Ouço o sino anunciar a presença de alguém e penso que é a minha amiga que esqueceu alguma coisa e voltou para buscar. Mas, escuto uma saudação de boa noite e vou para o salão atender quem for que seja. 
 
— Olá! Posso ajudá-la? — pergunto para a mulher à minha frente. 

— Sim, claro. Eu liguei mais cedo para encomendar um bolo de última hora e vim buscar. — ela olha ao seu redor — Acho que estou no endereço certo. 
 
— Acredito que está sim. Você é a Diana Campbell? — ela sorri com os lábios grudados e faz um gesto com a cabeça, confirmando a sua identidade
 
— Aguarde só um pouquinho que eu vou trazer a sua encomenda. Fique à vontade. 
 
Cuidadosamente, coloquei o bolo dentro de uma embalagem descartável. Depois coloco essa embalagem em uma caixa que contém informações e o logotipo da Sweet Dream. Ando com passos lentos até o salão para lhe entregar o bolo. Diana parece estar com pressa e põe o dinheiro em cima do balcão, — Lindsay já havia lhe comunicado o preço — estende suas mãos e eu entrego a caixa. Ela agradece e diz que irá recomendar a confeitaria para os seus amigos e familiares e eu agradeço-a pela gentileza. Caminho com ela até a porta e observo ela sair com o carro na escuridão fria e movimentada. Entro, fecho a porta e começo a organizar o salão. Os poucos doces que sobraram vou levar para a minha casa, depois a Lindsay passa por lá e, se quiser, leva alguns para a sua casa também. Vamos aproveitar que amanhã é sábado e faremos uma limpeza completa e detalhada por todo o espaço. Porém, ainda preciso terminar de lavar a louça suja. 
 
Mais uma vez, ouço o sino tocar e volto para o salão. Ando enquanto amarro o laço do meu avental que está frouxo. 
 
— Desculpe, mas a confeitaria já fechou. — termino a amarração do meu avental e olho para o cliente. 
 
— Não é o que a placa diz. — seu tom de voz arrogante chama a minha atenção para o seu rosto. E, inconscientemente, sou levada a procurar a cicatriz que tem perto da sua sobrancelha. Recupero a minha postura profissional e respondo ao seu comentário.
 
— Eu tenho certeza que mudei a placa. — vou até a porta para conferir a vejo que está escrito claramente que o estabelecimento está aberto. 
 
Droga. Esqueci de mudar o lado da placa quando a Diana foi embora. 
 
— Creio que a senhorita precisa mudar a sua definição de certeza. — ele alfineta, provavelmente ainda está furioso pela desavença que tivemos no French Market. 
 
— Não é necessário. Minha certeza se encontra em perfeito estado. Eu apenas esqueci de mudar o lado da placa, okay? Como foi erro meu, irei lhe atender, senhor Morgan. Como posso ajudá-lo? 

Ele fita o meu rosto. Depois observa o meu avental e só assim eu percebo que tem resquícios de massa de bolo nele. Água e sabão resolvem esse pequeno problema. Eu observo-o também. Reparo em seus sapatos, no seu casaco e em seu cachecol vermelho. 
 
— Quando a senhora vendedora de beignets citou a sua confeitaria, ela estava se referindo a este lugar. — ele afirma para si mesmo. 

Seus olhos castanhos inexpressivos observam cada canto da confeitaria. Eu não sei o que ele está procurando, mas eu consigo perceber um pouco de surpresa em sua face.
 
— O amor é o principal ingrediente de todas as receitas da vida. — ele lê a frase escrita acima do porta-retrato que tem a foto dos meus pais. 
 
— Algum problema? — pergunto — O senhor parece surpreso. Por quê? 
 
— São os seus pais? — ele pergunta. 
 
— Sim. — respondo apenas com uma única palavra e fico aliviada quando ele não pergunta mais nada — O senhor ainda não fez o seu pedido. Infelizmente não tenho muito a oferecer. As opções são poucas: bolo de chocolate, donuts, brownie e cupcake. Tivemos muitos clientes hoje. 
 
— Aceito duas fatias de brownie, por favor. Minha irmã comprou uma torta de limão e eu fiquei curioso em relação aos outros doces que são vendidos aqui. 
 
— Certo. Vou à cozinha trazer o seu pedido. Com licença. 

Deposito as duas fatias de brownie em uma embalagem prática. Ao voltar para o salão, vou para trás do balcão e coloco a embalagem dentro de uma sacola. 
 
— Aqui está. — lhe entrego a sacola. 

Ele tira o dinheiro da carteira e deixa em cima do balcão uma nota de dez dólares. 
 
— Pode ficar com o troco. — ele vira de costas para mim e vai em direção à saída. Mas, antes de sair, olha para o meu rosto e diz: — Nos encontramos por aí, senhorita Bennett. — acredito que vi um sorriso em seu rosto, mas não tenho certeza. 
 
— Nos vemos por aí. De preferência, somente na confeitaria. Tenha uma boa noite e... — hesito um pouco antes de falar — volte sempre! 

John Morgan fecha a porta ao passar, deixando-me com a certeza de que ele só esteve aqui para saber onde sua irmã vai trabalhar a partir da próxima semana. Com a primeira impressão que tivemos um do outro, é a explicação mais cabível que encontro.


Voltei com mais um capítulo fresquinho, recém tirado do forno. Estou curiosa para saber o que vocês acharam deste capítulo. Vocês gostam do John? E o que acharam desse encontro? Bom, eu só quero dizer que o concurso está cada vez mais perto. E, com isso, confusão e desafios.

Deixe sua estrelinha e comentários, é muito importante para o crescimento do livro. Se quiserem divulgar a história para amigos, eu fico muito grata também!

Faltam vinte e dois dias para o Natal!

Beijinhos e bengalas de açúcar!

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