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10: Saudade & Medo.

Afasto-me do túmulo de Aline e Beatriz, dando privacidade para Lucas e Yasmin terem o seu momento com as suas mães. Encosto-me no R8 e fico olhando para os galhos das árvores, que se movem com leveza de um lado para o outro em meio ao crepúsculo noite.

- Porque não está lá? - pergunto para Nora quando ela se aproximou de mim.

- Esse momento é deles. É porque você não está lá.

- Como você disse, esse momento é deles, não meu.

- Para de ser boba. Sabe quantas vezes o Lucas veio no memorial das minhas filhas? - ela passou a mão pelo meu cabelo e passou o dedo pelo broche.

- Não conversamos sobre isso.

- Igual o pai, ele nunca quis participar do memorial e hoje quando ele me disse de manhã que viriam, meu coração faltou explodir de alegria.

- Mas o que isso tudo tem a ver comigo? Não é como se eu fosse um anjo que fez ele vir a igreja.

- Você não é muito religiosa, né?

- Não acredito que possa ter alguém olhando por nós, enquanto acontecem tantas coisas ruins nessa vida.

- Minha filha, essas coisas não são culpa de Deus. As coisas acontecem por culpa dos erros cometidos pelos humanos.

- Isa, ele quer conversar com você - Yasmin me olha de cima a baixo - Você parece muito com a tia Bia.

Dou um sorriso casto para ela e sigo até o túmulo das irmãs. Sentei-me no gramado verde, arrumo o meu vestido e olho para Lucas que está com a cabeça baixa, algumas lágrimas molham as rosas-brancas em cima da lápide.

- Como está se sentindo?

- Como estou me sentindo? - ele deu uma risada sarcástica - Estou me sentindo um merda, essas pessoas que não conheciam a minha mãe, fazem coisas em homenagem a ela.

- É normal não conseguirmos ver aqueles que amamos mortos, mas o tempo nos ajuda a conseguir criar uma camada em cima das feridas.

- Você não sabe como essa dor é.

- Não é a mesma dor de perder uma mãe, mas sei a dor que é perder quem se ama. Quando a minha avó morreu foi como se alguém tirasse um pedaço de mim e fugisse com ele. Eu já sofri com a dor física e sentimental, mas garanto que você não me chamou aqui para você ficar na defensiva.

- Eu queria dizer que ficar com você no sábado me fez ter força para enfrentar o meu maior medo que era se despedir da minha mãe.

- Nada dependeu de mim, você que evoluiu. Se teve estímulo da minha parte eu não sei, mas você é um homem ótimo e garanto que a sua mãe estaria orgulhosa do filho que ela deixou para o mundo - entrelacei nossos dedos.

- Maçãzinha, essa é a minha mãe Beatriz Calvin Gatti. Foi uma mãe maravilhosa e uma esposa excepcional, os Brownie que ela fazia eram os melhores.

- Os seus também são deliciosos. 

- A receita era dela. - ele me puxou para o seu peito e eu me aconcheguei ali - Ela ficou grávida de mim aos dezenove anos, meu pai fez de tudo para ela conseguir terminar os estudos e conseguiu. Minha avó ficou indignada por a minha mãe ter se mudado para Chazelle, onde criou dois filhos e desempenhou o seu trabalho animada e perfeita. Quando a minha mãe conseguiu a independência financeira, decidiu abrir uma rede de restaurante e hotéis, uma empresa de brinquedos sexuais e outras coisas.

- Um mercado bem lucrativo - ele deu um beijo estalado na minha testa.

- Sim. Quando a minha mãe e o meu pai começaram a ficar estável financeiramente  novamente após as aquisições da senhora Beatriz. - ri do cheiro que ele se referiu a mãe - Eles decidiram ter mais um filho e dessa vez foi tudo planejado, desde o dia que ele seria concebido e em qual hospital iria nascer. Infelizmente veio o assistente e as coisas começaram a desmoronar na família. Yasmin, que era alegre, se fechou completamente, oferecendo apenas sorrisos castos para as pessoas. Mas ontem assim que ela te conheceu, o seu brilho de infância voltou e o sorriso mais lindo que não parecia a anos, voltou para os seus lábios. - ele colocou o blazer em cima de mim e voltou a entrelaçar nossas mãos - Maçãzinha, você não pode acreditar, mas é uma luz que entrou em nossas vidas.

- Você está me tratando assim, porque me acha parecido com a sua mãe? - seus músculos ficam tensos e ele me solta um suspiro pesado.

- Sim, você se parece demais com a minha mãe quando nasci, mas você acha mesmo que beijaria a minha mãe, do jeito que beijo você?

- Acredito que não.

- Vocês se parecem, mas o carinho que sinto por você não é o mesmo que sinto pela minha mãe. Eu senti coisas por você que nunca poderia sentir pela minha mãe, mas como já disse, não ultrapassarei os seus limites.

- Você é um dos poucos que não ultrapassou os meus limites.

- Vamos para casa, antes que o meu avô feche o casarão e teremos que dormir no carro - ele se levanta e me ajuda a levantar - Acredite em mim, não é confortável dormir no R8 por muitas horas.

- Darei privacidade para você se despedir.

Afasto-me da lápide de Beatriz e fui para dentro do carro, pela janela observo Lucas conversando com a mãe. Ele entrou no carro e enxugou as suas lágrimas e fomos embora do cemitério.

- Onde eu vou dormir?

A voz de Two feet soa pelos alto-falantes, cantando a música Lost The Game. Lucas desvia o olhar por um instante da estrada e me olhou nos olhos e volto a atenção para a avenida.

- No meu quarto. O quarto de hóspede virou o escritório da Yasmin.

Michele Marone começou a preencher o ambiente com a sua voz máscula, cantando a música Watch Me Burn. Mordo o meu lábio inferior e cruzo as minhas pernas, uma onda de prazer percorreu o meu corpo, assim  que a grande mão de Lucas começou a alisar a minha coxa.

- Está a fim de ultrapassar alguns limites - empurrei a sua mão para dentro da fenda do vestido.

- É isso que você realmente quer?

- Não sei! Me diz você - sua mão começou a roçar o tecido de renda da minha calcinha.

- Hoje o dia foi tenso, não sei se estou com cabeça para isso, maçãzinha.

- Você está certo - desviei o olhar para fora da janela - Me desculpe, eu não deveria.

- Isabelle - ele me interrompeu - Falei que eu não estava com cabeça, mas nada me impede de te dar prazer com os meus dedos.

Seu dedo entrou de mim, Lucas parou o carro na estrada da fazenda dos seus avós e soltou o meu cinto. 

- Senta aqui, maçãzinha - bateu duas vezes nas suas pernas.

Sentei no seu colo e juntei nossos lábios em um beijo tranquilo. Os dedos de Lucas vão fundo, me fazendo gemer dentro da sua boca. 

- Você está tão molhada e quente, Isa - ele tirou o dedo de dentro de mim e chupou - Não farei nada com você hoje, amanhã se você ainda quiser, eu vou te levar a outro mundo.

Ele me beijou novamente, me fazendo sentir o meu próprio gosto. Suas mãos seguram a minha cintura, tentando impedir os movimentos que faço em cima do seu pau.

- Isa, pare - sua voz é firme - Vamos entrar, já está tarde.

Lucas abriu a porta e me esperou descer para descer, ele entrelaçou os dedos aos meus e fomos para dentro do casarão. 

Ele poderia ter uma certa razão, o dia inteiro foi mix de altos e baixos. O meu corpo está em combustão, mas o meu psicológico está completamente fechado, sem dar nenhum comando para o meu corpo. Começo os meus exercícios de respiração, destravando os meus pensamentos, imagens de Michael incentivando os seus amigos a me estuprarem. O toque de Lucas se tornou insuportável, solto a sua mão e me afasto dele.

- Está bem? - ele se aproxima e eu me afasto dele  batendo em uma macieira.

- Porra! - solto um grunhido quando uma maçã acerta a meu ombro.

- Isa, você terá que fazer o que eu mandar - sua voz é calma.

- Já estou cansada de fazer o que outros pedem - lágrimas queimam meus olhos.

- Você me obedecerá agora, não está em contestação.

Seu olhar está no galho em cima de mim. Ergo a minha cabeça e meu corpo inteiro fica mole. Mesmo estando a noite, consigo ver a silhueta de uma animal sendo iluminado pela lua. Seus olhos estão fixos nos meus, sua boca está aberta e seus pelos eriçados.

- Eu preciso que você fique calma.

- Como? -minha voz saiu trêmula.

- Ele não vai fazer nada com você, se seguir as minhas ordens.

- Lucas me tira daqui, por favor - lágrimas escorrem pelo meu rosto.

- Agora que você encarou ele, continue encarando e venha andando lentamente até mim.

Continuei encarando o animal e fui me afastando calmamente em direção a Lucas, a silhueta começou a se mexer, fazendo várias maçãs caírem. Ele vem andando em minha direção, não sei onde Lucas está, não sei como estou andando.

- Estou logo atrás de você, continue assim.

O animal começou a rosnar, seu peso fazia que o galho ia se abaixando à medida que ele andava. Engoli em seco e dei mais um passo para trás e Lucas me segurou pela cintura, o animal pulou da árvore e parou a poucos metros de nós.

- Continue andando de costa e não pare de encarar ele.

- Nós vamos morrer - um soluço cortou a minha garganta.

- Para de ser tola, só precisamos aguentar por um tempo.

O lobo alaranjado continua a andar em nossa direção, seus dentes são afiados. Ele rosna alto, me fazendo estremecer, suas patas pisam com força no cascalho da trilha. A luz do luar o ilumina, deixando o animal muito belo, como de fato ele é, mas nas circunstâncias que nos encontramos, a única coisa que eu consigo pensar é se vou ver a luz do sol amanhã. Latidos de cachorros soam atrás de nós, me fazendo ficar com mais medo.

- Calma, são os cachorros da fazenda.

Três Border Collie param ao nosso lado e latem e rosnam para o lobo à nossa frente, mas nem isso fazia ele parar de andar em nossa direção. Os cachorros recuam à medida que vamos andando para trás. Uma luz corta a noite e um estrondo de tiro soa entre as macieiras e depois outro, o lobo entra para o meio do pomar correndo e cachorros vão atrás dele. Minhas pernas bambearem e Lucas me segura com mais força.

- Vocês estão bem? - Samuel aparece segurando uma espingarda.

Meu coração bate contra a minha caixa torácica com força e o ar começa a entrar com dificuldade nos meus pulmões, a imagem de Samuel começa a borrada. Todo começou a ficar preto e meu corpo parou de obedecer minhas ordens.

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