Sobre a autora
Pricila Elspeth, Pri ou Pel, foi uma criança típica dos anos 80 e 90. Cresceu em bairros periféricos da zona metropolitana de São Paulo e desde muito cedo destacou-se nos estudos, sempre demonstrando grande apreço por livros e quadrinhos.
Viveu grande parte da infância brincando na rua e confeccionando os próprios brinquedos com materiais recicláveis. A mais velha de três irmãs, cresceu apoiando os estudos das mais novas, demonstrando prematuramente sua vocação docente.
Pricila emprestava livros na biblioteca da escola toda semana e lia-os com muita dedicação, decorava as histórias e contava para as irmãs quando surgia o ensejo. Não possuía muitas amizades e sempre preferiu o silêncio da biblioteca ao som caótico do intervalo no pátio da escola.
Mudava-se com frequência, deixando para trás os laços e raízes que criava, o que é algo do que ela sente muita falta até hoje, segundo ela mesma.
Pri é uma grande apreciadora de Ficção Científica e Fantasia. Desde muito cedo teve contato com os gêneros através de revistas, livretos e filmes antigos. Quando descobriu a série Perry Rodan ficou enfeitiçada pelas aventuras espaciais do galã e logo uniu sua fascinação aos filmes de George Lucas e o desejo de consumir mais conteúdo do gênero aumentava a cada dia. Quando conheceu as séries de Star Trek, sua visão de ficção científica foi aprimorada e ela começou a repensar suas leituras, pois, as aventuras de Spock, Kirk, Data e Piccard a faziam pensar além de sua zona de conforto.
No final da adolescência teve contato com a literatura fantástica de Tolkien, Ursula Le Guin, Asimov e Scalzi, isso foi o suficiente para fazer com que ela decidisse que um dia iria escrever ao menos um livro também. O contato com a ficção científica e fantasia nunca diminuiu de intensidade, no entanto, nos anos de graduação ela descobriu outras paixões: História, Psicologia e Filosofia, e passou a consumir muito material sobre essas áreas do conhecimento humano.
Pri começou a escrever para o público num blog onde traduzia conceitos como: mais valia, capitalismo, privatização etc, para o formato de contos de ficção científica e apresentava aos alunos do Ensino Médio em seus anos de docência. Nesse período decidiu que escreveria um livro, uma Opera Espacial, e começou a desenvolver Across the Universe e Crônicas de Gênesis. Chegou a publicar ambos na plataforma Wattpad, mas retirou a publicação depois de um tempo, por compreender que as obras não apresentavam ainda todo seu potencial. Hoje, após inúmeras revisões, Crônicas de Gênesis encontra-se disponível na Amazon/Kindle.
Pricila sempre prezou pelo compartilhamento de informações, o que a levou a criar diversos zines e distribuir em escolas, estações de trem/metrô e shows punk. Sim, nossa querida Pel era vocalista de bandas punk. Liderou o trio Morfina, depois atuou na Epillepsia como vocal gutural e depois na prematuramente extinta Hasta Luego, na qual ela era a voz principal. Pri sempre atuou na contracultura, dotada de um espírito libertário sempre foi sensível às causas sociais e o descaso pelo qual passavam, o que a levou a diversos patamares de protesto, como: bandas, blogs, zines e atualmente seus livros.
Pricila se descobriu trans em meados de 2014 e desde então tem atuado muito em favor da representatividade da população trans. Pri tem um blog que aborda experiências e vivências trans, também participa de vários grupos de formação docente com temáticas de diversidades, além de educar alunos e colegas de trabalho a respeito das pautas sociais, principalmente da população LGBTQIAP+.
Pri tem alguns hobbies que quase nunca conta para ninguém. Tais como: colecionar brinquedos, vídeo-games, conchas e pedras coletadas nas praias que visita e trilhas que faz, também gosta de fazer mágica para crianças, escrever poemas e criar receitas, sim ela é mestra de improvisação na cozinha. E uma mania que ela tem é escrever ouvindo música, e vocês ficariam impressionados se vissem as playlists dela, tem desde MPB e Rock nacional, até Black Metal e música clássica.
O apelido de Pel surgiu num jogo de RPG no qual ela interpretava ela mesma e para simplificar o nome Pricila Elspeth, o narrador a chamou de Pel, desde então ela adotou o apelido e o usa em jogos, redes sociais e até em seus livros.
Apesar de quase sempre escrever sobre fantasia e ficção científica, Pel aborda temas sociais e recheia suas histórias de representatividade. E recentemente aventurou-se a escrever romances românticos, este é o segundo, o primeiro foi Glas Oceana, sua oficina, seu laboratório de pesquisa e exploração das ações, emoções e sentimentos humanos. E algo de que não abre mão é o fato de não escrever por escrever, para pegar a onda do mercado, Pri escreve o que gosta e o que acha que de alguma forma contribuirá para a sociedade, mesmo que isso a tire do mercado frenético.
A julgar por suas postagens e textos ninguém acredita que ela é tímida e romântica, mas é. No entanto, é amigável e muito sociável e ao contrário de alguns escritores, ela adora conversar com seus leitores e gosta muito quando fazem perguntas sobre suas obras, pois sempre tem algum easteregg nelas, fica a dica!
Essa é nossa Pricila Elspeth, sensível, amigável, inteligente e dona de uma mente inquieta, que nunca para de criar histórias, mesmo que não as publique.
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