Capítulo 31 (bônus 1)
Jade Narrando.
18 anos na cara, atrevida, filha de um dos maiores traficantes do mundo inteiro. Irmã de um traficante, meu destino seria diferente? Poderia ser, mas a gente gosta daqueles que maltrata, que pisa, que nos machuca, que passa com uma qualquer na garupa.
Com 15 anos eu ja sentava pros seguranças, pros menor do asfalto, pro pivete da escola, e agora com 18 estou eu rendida na do Silva.
Foi difícil eu conseguir me formar, mas nada tão difícil, eu trabalho como pediatra no postinho do morro. O Silva me mostrou uma coisa diferente daquilo que eu vivia, eu podia dizer que eu era uma vagabundinha, meu pai mesmo me esculachava e ate ano retrasado eu dava mesmo.
Flashback On.
DN: Essa guria é uma vagabunda Mayra, geral tem nudes dela.
Mayra: Não fala assim, Daniel.
DN: Eu to mentindo sua filha da puta?
Falou me pegando pelos cabelos e me dando e tapa na cara.
- Não, ele não ta mentindo, esse daí é um pilantra mãe, enquanto a senhora tá aqui passando, limpando, ele ta comendo as vagabundas da rua a senhora ta plantando chifre e nem tá sabendo.
DN: Cala sua boca, não fale besteira.
- Besteira? Qual foi desses arranhões ai nas costas esse chupão ai? Conta pra nós seu nojento, imundo.
Minha mãe não falava nada, só chorava.
- Você é um lixo de gente, minha mãe não te merece, sorte que diferente de você ela não te deu chifre, porque bem que você merecia seu verme.
DN: Sua vagabunda eu te quero fora da minha casa e se a sua mãe se dói por você, ela que vá junto.
Flashback Off.
Bom depois disso, minha mãe e meu pai tem uma relação estável e nem parece que a coitada carrega mais chifres que todas as mulheres do morro!
Tava terminando de colocar meu vestido, calcei meu salto.
Douglas: Tá gata hein.
Adorava os elogios do Douglas.
- Você também nenê.
Falei enquanto passava o perfume.
O Douglas ia fazer a mesma coisa que eu, só que o dele era homem e o meu era mulherada.
Douglas: Tô indo, to de olho em maluca!
Falou cheirando meu cangote.
- Vai com Deus nego.
Falei selando nossos lábios.
(...)
Eu iria fazer o chá de casa nova, aqui em casa mesmo. O principal nós tinhamos, mas nada é demais.
Mayra: Quando você vai atrás do seu pai, pedi desculpa? Quando ele tiver pela hora da morte?
- Mãe, não lombra a minha mente com isso, eu to na minha, ele na dele e é isto!
Falei enquanto colocava os salgadinhos nos pratinhos da mesa.
Mayra: Você que sabe Jade, mas muito ele te ajudou.
- Muito você ajudou ele e olha como ele te recompensa.
Fiz sinal de chifre.
Mayra: Não digo nada.
Falou colocando os docinhos na mesa.
Juliana: Que calor meninas.
Mayra: Aham.
Juliana era minha madrinha e de Kauan, ela morava em São Paulo ela é empresária e acabou seguindo rumos diferentes dos nossos.
Katia: Concordo manas, amanhã tem mais.
Falou se referindo da nossa praiana de amanhã.
- Finalmente o bolo chegou.
Eu fui até o portão e a moça do bolo havia chegado com o bolo e os cupcakes.
Marcele: Oi, desculpa a demora.
- Nada, ele ja lhe pagou?
Marcele: Aham.
Ela me ajudou a colocar o bolo e os cupcakes na mesa
- Obrigada dona Marcele.
Falei enquanto acompanhava ela ate a portão.
(...)
Tava sentada na área de fora, tranquei a casa toda por dentro, não quero ninguém lá dentro.
Logo a parentada chegou.
- Oi, podem sentar na mesinha de canto.
Falei enquanto abraçava minhas tias.
Tia: Como você cresceu.
- Antes crescer do que engravida né.
Eu era muito julgada antigamente pela minha tia, pois eu dava a pepeka e ai dei a pepeka bastante e a filha dela deu a pepeka uma vez e engravidou e ela nem sabe quem é o pai.
Tia: Mas, aonde coloco o presente?
- Naquela caixa branca.
Ela colocou o presente na caixa e sentou com as minhas primas. Cumprimentei todos.
- Ja venho deixar o refrigerante e os salgados.
Fui até a cozinha improvisada coloquei os salgadinhos no pratinho descartável branco, peguei o refrigerante e servi elas.
Fui na mesa das amigas da minha mãe cumprimentei todas, servi elas.
Fui até a mesa das minhas outras tias, se tem uma coisa que eu tenho é tia e prima.
Fui até a mesa das minhas amigas, aquelas que quando a porta se fecha, elas estarão ali para me ajudar.
Biana: Oxi, anos se passaram e aqui estou eu no chá de casa nova dessa vagabunda.
Falou rindo.
- Pois então, to com saudade de vocês.
Não era porque elas moravam ali na esquina vivíamos juntas, nada disso, eu trabalho, agora tenho minha casa e estudo. Não é bem assim.
Dani: Semana que vem iremos se reunir de volta.
Chá de bebê da dona Biana, ela estava grávida, fruto de estrupo, ela foi estrupada pelo próprio marido e o cara abandonou a mesma.
Jhullia: Mas todas nós ficamos felizes por você e te desejamos toda felicidade do mundo.
Como eu amo essa vacas veias.
Falei enquanto colocava os salgadinhos, coca e a latinha de cerveja.
- Amo vocês, daqui a pouco volto.
Fui até a mesa da minha vó materna, minha biza martena e minhas outras tias primeira geração.
Vó: Se tornou uma moça.
- Senhora também, hein, se você passa na rua, os macho tudo ficam orissado.
Falei rindo.
(...)
Estava na mesa, com as minhas amigas e as amigas da mãe.
Foi um arraso esse chá de casa nova.
Mayra: Mas semana que vem eu não vou, eu acho.
Nem tava prestando atenção nela.
Jhullia: E você Jade?
Falou me tirando do transe.
- Oi? Eu o que?
Biana: Cê você vai pro meu chá de bebê, jumenta.
- Ah, vou sim.
Eu e a minha mãe demos uma organizada na casa, tava osso, tinha baile geral foi se arrumar.
Juliana: Meninada? Bora baile?
Yasmim: Não, tenho esse bebezão pra cuidar.
Juliana: A minha filha irá ficar em casa se quiser ela da uma olhada pra você.
Yasmim: Não, vou pra casa, ja curtir suficiente.
Ela se levantou e foi despedindo de nós.
Eu acompanhei elas até o portão.
23:34 da noite, organizei a minha área de lazer, empilhei as cadeiras e as mesas, amanhã o moço vem buscar.
Coloquei o bolo, salgadinho, docinho e as bebidas tudo na geladeira.
Mayra: To indo filha.
- Ok.
Mayra: Vai no baile?
- Não, tô de boa.
Fui com ela até o portão, casa organizada aquelas coisas.
Tirei aquela maquiagem, joguei meu salto no closet fui até o banheiro tomei um banho.
Tava terminando de colocar o pijama, o Douglas entrou.
Finalizamos a noite com chave de ouro.
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