Capítulo 26.
Yasmim Narrando.
- Ai cala boca Julya, come esse bolo de uma vez uma vez miséria.
Julya: Ué, não to mentindo né vovó, mamãe é tola.
Tava cansada já da Julya, tirei minha chinela e dei na mão.
- Engole o choro. Deu, chata.
Ela comeu e acabou vindo pro meu colo.
Julya: Quero teta mãe.
Dei minha teta e ela dormiu. Coloquei ela no sofá.
- O que tu quer?
Falei acendendo meu cigarro.
RN: KN vai te matar, quando soube que tu tá aqui no morro.
- Deixa ele, quero trombar ele na rua
RN: Aquela menina é bem folgadinha.
- Meu neném, mas o que tu quer realmente?
RN: Te entrega a chave da tua casa.
- Você cuidou?
RN: Cuidei.
Que saudade da minha casinha.
RN: A Emy ta com saudade de tu, aparece la em casa.
- Amanhã talvez.
RN: To vazando.
Eu apaguei meu cigarro e fui ate o banheiro e lavei minha mão.
Silva: Vamo lá na sua casa?
- Vamo sim, mãe.
Fui até o sofá e o meu bebê tava dormindo.
- Filha? Acorda vem com a mamãe.
Julya: Acordei, mamãe me leva no colo.
- Levo.
Ela esticou os braços e peguei ela no colo. Logo a Silva apareceu com uma calça jeans apertada e camiseta branca com umas frases escritas de preto. E uma havaianas de flor.
Fomos caminhando devagar até porque eu estava com a Julya no colo.
Chegamos na frente da minha casinha, mato cortado, a pintura ainda era a mesma.
Abrir o portão com o controle remoto, entramos dentro da casa ela estava do jeitinho que eu deixei mas ela parecia limpinha, fui ate a cozinha estava limpa, deixei a Julya dormindo no sofá e a Silva ficou com ela.
Fui ate quarto de hóspede e ele estava vazio, sem nada.
Entrei no home-office estava novinho e bem limpado, as janelas estavam abertas. O banheiro estava limpo também.
Fui pro andar de cima onde havia apenas dois banheiros e um quarto, entrei no banheiro estava arejado, fui ate meu quarto estava com roupas de cama limpa e novas, fui até meu closet e ali estava ele do jeito que deixei com apenas algumas roupas.
(...)
Estava fechado as janelas para ir embora.
KN: Tá aqui a rapariga.
- Rapariga não, rapariga não, lava sua boca com água e sabão.
Falei arrochando.
KN: Sem graças, quero conversar.
- Conversa.
Me encostei na parede e fiquei esperando ele começar.
KN: Te quero fora do morro.
- Piadas?
Eu escutei aqueles passinhos e sabia que ele veria ela.
- Sobe Julya.
Julya: Ele é o papai mal?
Eu não sabia o que dizer.
Julya: Responde mãe, ele é o papai mal?
- É Julya, sobe lá pra cima.
Julya: Não, aqui tá o mostro que eu odeio, vá embora da minha vida e da mamãe, a gente não gosta de você, você é o nosso pesadelo, você traiu a mamãe.
KN: Minha filha?
Julya: Infelizmente, agora vá embora.
- Julya sobe que eu e o papai mal iremos conversar.
Julya: 5 minutos mamãe.
Eu sorrir e ela subiu.
KN: Papai mal? Papai mal?
Ele falou se rodiando pela sala.
- É papai mal. Eu odeio saber que a minha filha tem medo de você, medo de saber que todas as noites ela chorava por não ter um pai. Porque o pai que ela tinha era um miserável.
KN: Eu me arrependo porra.
- Arrepende? Arrepende bosta, sai da minha casa de preferência saia da minha vida.
KN: Posso me aproximar da minha filha.
- Se ela quiser.
Ele ficou me encarando.
- Ata, mais uma coisa manda essa tua fiel se ligar que eu como ela na porrada.
Falei fumando meu gudang.
- Agora vaza da minha casa.
Falei indo até a porta e abrindo a mesma.
(...)
Aqui estou eu terminando a minha chapinha.
- Deu. Julya coloca o seu vestido.
Coloquei meu body, minha calça jens e meu cinto e calcei meu salto.
Ja havia feito a maquiagem, passei perfume.
- Anda Julya.
Peguei as sapatilhas e coloquei no pé da mesma, borrifei o perfume nela. Passei um batom fraco nela.
- Mamãe vai tirar foto e a gente ja vai.
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@gomes_yasmim 😎💞.
- Mãe?
Mãe: Oi, o que foi?
- To indo na igreja com a Julya e a mãe.
Mãe: Que mãe?
- A Silva, me empresta seu carro.
Mãe: Sim, só pegar.
Eu vi que ela ficou um pouco triste, coloquei a Julya no banco de trás e coloquei o sinto, conectei meu celular no bluetooth do carro e coloquei meu 1kilo pra tocar, de lei. (Multimídia)
A minha mãe tava me esperando na frente do portão ela estava com um macacão preto e um salto nude.
Silva: Vamos? Já irá começar o culto.
- Vamos de carro ou de pé?
Silva: É logo ali, vamos de pé mesmo.
Coloquei o carro na garagem e fomos andando dei a mão pra Julya, que ela é toda avoada.
- Devagar, Julya.
Julya: Desculpa, aqui é bonito né mamãe.
- Sim.
Falei enquanto passávamos por um barzinho e eu vi ele e um menina no colo, aparentava ser mais nova que eu.
Julya: Olha mãe, o papai mal.
- Deixa ele.
Ele levantou e veio até mim e me puxou fazendo meu braço estralar.
- Ai desgraça.
KN: Posso conversa com a piveta?
- Piveta?
KN: A menina.
- Filha o outro ali quer falar contigo.
Julya: Só se a mamãe tiver junto e você me dar uma porção de batata frita.
KN: Ok, vem cá.
Ele falou entrando no bar.
Silva: Minha filha, o culto começa daqui 1 hora, te espero.
- Tá bom.
(...)
Eu estava sentada na mesa com a Julya e o embuste, e ela comia a batata sorridente.
- Se você suja esse vestido, tu vai ver.
Julya: Para mãe, comer isso.
Falou enfiando a batata frita na minha boca.
(...)
Agora eu estava sentada na pracinha, observando ela brincar. Faltava 20 minutos pro culto começar.
- Vamo filha?
KN: Deixa a menina comigo.
- Nem fodendo, ta vindo a tua fiel.
Ela se aproximou e me deu um sorriso, e deu um sorriso pra Julya.
Xx: Vida, to indo visita a mãe no hospital.
KN: Vai lá, deixa o Patrick comigo.
Ela deu um selinho e desceu o morro com mais uma menina.
Chegamos na igreja, eu me sentei ao lado da Silva.
Silva: Iremos dar início.
O pastor deu início e estavamos quase no finalzinho ele veio até mim e pediu para orar por mim, pois sabia minha dor.
Pastor: Este dia, dádiva de Deus, é uma expressão tão forte do carinho e da bondade do Pai. Se você continua vivo, não é pelo fato de ser jovem ou ter muita saúde. Absolutamente, não. Mas é porque Deus continua tendo um plano, um propósito para a sua vida. E o desejo do coração de Deus é que você possa experimentar uma vida de abundância prometida pela Palavra, pois foi para isso que Jesus veio ao mundo.
Eu ja estava quase chorando.
Pastor: Há momentos tão difíceis em nossa vida, dificuldades tão intensas que nos levam a pensar que não vamos conseguir suportar. Situações que podem nos levar ao fundo do poço. Traições, abandono, desemprego, injustiça e tantos outros. Poderíamos listar inúmeras questões que angustiam a nossa alma, que nos fazem sentir como vasos quebrados. Existem ocasiões em que você não tem ninguém com quem conversar, ninguém com quem possa abrir a sua alma. No Salmo 31, Davi retrata sua aflição causada pela maldade do inimigo. Contudo, embora aflito, o salmista reconheceu que Deus estava no controle de sua vida. O rei Davi enfrentou momentos de lutas. Talvez ele não tenha experimentado as mesmas situações que enfrentamos hoje, mas o seu coração era igual ao nosso. Davi, diante da dor que sentiu, fez o precisamos fazer em momentos de grande aflição: ele rasgou sua alma diante de Deus. O sofrimento era grande, mas o salmista sabia que Deus é muito maior do que o seu sofrimento. Ele conhecia quem era o Senhor da sua vida. “Em Ti, Senhor, me refúgio… Porque Tu és a minha rocha e a minha fortaleza”.
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D I V U L G A Ç Ã O.
Meninass! Leiam o livro dessa menina, eu estou acompanhando e amei, espero que vocês leiam e gostem. Beijoos
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