Capítulo especial
Hugo chora quando Ária sai de perto dele para pentear meu cabelo, o que faz a loirinha voltar correndo para a cama pegando sua mão.
- Desculpa bebezinho_Ária beija as bochechas gorda do irmão de 2 meses._eu disse que ele me amava_ela pisca para mim.
- Então posso tirar isso do cabelo?_levo as mãos aos meus fios escuros, tentando tirar os elásticos coloridos.
- Não tio_ela cruza os braços irritada.
- Querida, não é melhor você brincar com o Hugo? Não levo jeito para isso_tiro os elásticos.
- A mamãe disse que eu não posso fazer penteados nele, e nem fazer maquiagem_ela faz uma porção de brincos aparecerem em cima da cama_então vai ter que ser o senhor!_a menina de quase cinco anos corre animada subindo em cima do banco, atrás de mim que estou de frente a uma penteadeira azul.
Eu amava estar com meus sobrinhos, e feliz por não ter perdido essa parte da vida da minha irmã. Porém Ária é fogo na roupa, não é mimada, você pode negar qualquer coisa, que ela entendi perfeitamente, como se te compreendessem. Mas não negue ela te produzir, é como se você tivesse dito a coisa mais horrível a menina.
- Vira por favor_ela manda, e viro meu corpo para o espelho, enquanto ela passa a escova_doeu?_seu timbre fofo e seus olhos curiosos me olham pelo espelho.
- Não_me seguro para não rir, enquanto ela passa gel, e separa as mechas do meu cabelo que não é grande.
Rebekah construiu a família que sempre desejei, não a invejo, pelo contrário, fico mais que feliz por ela, é como se eu realizasse o meu sonho, através da minha irmã. Ela preferiu viver no mundo dos humanos, levar uma vida mais próxima do "normal", com os filhos, o David, e o filhote de cachorro que dei no aniversário de quatro anos da Ária.
- Pronto, ficou lindo_ela sorrir animada, e sua expressão congela, enquanto um de seus olhos se tornam completamente negros e ela abre um enorme sorriso pulando do banco_a mamãe chegou, MAMÃE!_ela sai correndo.
- Cuidado com as escadas!_aumento o tom para ela ouvir.
A criança abre portais, e eu preocupado com uma escada.
- E você jovenzinho!?_levanto e pego Hugo no colo, ela estava mordendo um de seus pezinhos encarando o teto colorido do quarto da irmã.
- Deram trabalho?_Rebekah aparece no quarto com Ária agarrada a seu pescoço.
- Claro que não, ganhei até um penteado de graça_aponto para as trancinhas no meu cabelo, o que faz Ária sorrir contente descendo dos braços da mãe.
- E manicure também_ela segura minha mão, mostrando a Rebekah que segura a risada ao ver minhas unhas vermelhas e com estrelas.
- Ficaram lindas meu amor, vamos almoçar? Daqui a pouco o papai chega_Rebekah pega Hugo no colo que faz barulhos com a boca, e aperta o rosto da mãe_ai menino!, Devagar filho_Ária da risada_sabe quem está aí?_não entendo o olhar malicioso que a mulher a minha frente me lança.
- Quem?_questiono.
- Tia Elena_minha sobrinha sorrir animada para a mulher que aparece na porta.
- Oi princesa, vim fazer um novo penteado_a mulher que mal me olha, sorrir animada para Ária.
- Depois você faz um penteado bem bonito na tia Elena amor, vamos almoçar_Rebekah pega a menina pela mão_ah, aproveitando que vocês dois estão aqui, poderiam ajudar na casa da árvore da Ária? O David já iniciou, mas com o trabalho, ele não teve tempo de terminar.
- Vai ser o meu salão_a loirinha sorrir para nós dois agarrada a blusa da mãe.
Encaro Rebekah que desvia o olhar para o bebê nos braços, tenho vontade de perguntar o que ela pretende com isso. Afinal ela pode resolver isso em menos de 10 minutos com magia.
- Claro, podemos sim_digo ainda tentando entender o que minha irmã planejava com aquilo.
- Que bom, vem pequena_ela sai do quarto deixando apenas eu e Elena que está ainda mais confusa do que eu.
- Ah, vamos?_ela sugeri_eu vi essa casinha quando cheguei, Ária está muito ansiosa por ela_ela diz constrangida e eu apenas assinto, saindo logo atrás dela.
Elena e eu nos relacionamos a dois anos atrás, e foi ela que não quis continuar. O que com certeza me deixou frustrado, talvez para ela tenha sido apenas uma forma de se divertir, mas para mim com certeza não foi.
Eu quis algo a mais, e ela não, e odeio o fato de ela agir como se ela estivesse certa, e eu não. Depois do que aconteceu com Joseph, ela mudou bastante. E com certeza não sou eu que vou correr atrás de quem não está fazendo questão.
Eu já vivi bastante para entender como as coisas funciona, e com certeza não vou perder meu tempo, com alguém que sabe que gosta de mim, mas prefere generalizar, achando que vou fazer o mesmo que o outro fez.
Depois do jardim da casa, tinha um caminho de pedras que dava para uma mata aberta, porém antes disse tinha um carvalho, aonde estava sendo construído a casinha da pequena.
Uns três anos depois que o meu pai foi morto, eu conheci uma moça. Luiza era muito diferente das mulheres que já conheci, era alegre, doce, carinhosa e tinha uma forma de te acalmar impressionante. E sim, eu a amava, porém quando Scarlett apareceu novamente, eu não tive outra opção a não ser mandar Luiza embora e fugir para a montanha aonde os híbridos viviam, lógico que eu a protegia, mas de longe. Eu a amava, mas tive que deixá-la ir para seu próprio bem, e com certeza aquilo doeu.
Então conheci Elena, não tinha nenhum interesse nela. Porém a mulher ao mesmo tempo que parecia destemida, parecia que quebraria ao menor toque, e conforme fomos nos aproximando, não nego, eu comecei a ama-lá.
- Acho que devemos começar pelo interior_ela diz me olhando, mas apenas encaro a casinha.
Era constrangedor está ali com ela, e mataria Rebekah por ter feito isso comigo. Ela é a única que sabe de tudo que ocorreu.
- Você pode orgazinar lá, eu começo por aqui_digo lhe dando as costas, mas ela aparece bem na minha frente.
- Da pra parar de me tratar assim!?_ela estava irritada.
- Não sei do que a senhorita está falando_cruzo os braços.
- Heitor, conversamos, eu pensei que estávamos bem, que havia ficado tudo bem entre nós dois.
- E estavamos_pisco, porém ela apoia suas mãos nos meus braços.
- Não, não estamos, eu realmente admito que eu agi feito uma idiota. Mas não precisa me tratar assim!_eu estava quase sentindo pena do desespero da Elena.
Quase
- Não vai dizer nada?_ela retira suas mãos de mim.
Maya veio me procurar ontem, falar sobre a irmã. Mas é claro não dei atenção. A mulher a minha frente agiu sim feito uma idiota por me comparar ao infeliz já morto, porém Elena se tornou o tipo de pessoa que tem que quebrar a cara para aprender. E é isso que estou fazendo, por mais que sinta saudades.
- O que você quer que eu diga Elena?
Lhe viro as costas entrando na casa mediana, que por sorte me coube dentro.
- Chega!_seguro o sorriso quando meus pés são presos ao chão.
- Diga_pisco inocentemente.
- Sinto sua falta, era isso que você queria ouvir?_ela olhava pelos lados contrangida_da sua amizade, de tudo que venha de você. E antes, não fui eu que mandei a Maya te procurar, aquela intrometida que foi sem me perguntar.
- Vocês são irmãs, ela só quer o melhor para você_era bonito de se ver a ligação das trigêmeas.
- Então você é o melhor para mim?_seus olhos audaciosos se fixam em mim.
- Não, eu disse que Maya, assim como Sophia só querem o melhor para você, se eu sou o melhor para você, já será outra pessoa que terá que dizer_digo.
Normalmente isso não vai da minha índole, querer que a pessoa se humilhe. Porém é como citei, antes de nos envolvemos, eu fui amigo da Elena, e ela ter me comparado a alguém que usaria da sua pureza para algo sórdido. Com certeza não foi a melhor coisa que já ouvi. Então sim, ela merecia o que estou fazendo.
Porém é notório que amo essa mulher, até um cego pode notar isso. Mas não admitirei até ela fazer o mesmo.
- Você é perverso_ela descongela meu pé_amo você, e foi por isso que não quis levar a diante o que tivemos. Sim, sim eu não deveria ter lhe comparado, eu sei disso. Mas eu cansei de ser sempre a idiota iludida, não quero que aquilo aconteça_ela me olha_nunca mais!
- E você acha que vou fazer o mesmo?
- Não!_ela se aproxima_eu tenho certeza que não, desculpe ter acabado com tudo, se você não quiser mais, vou entender. Só que eu precisava tentar, né?_ela sorrir sem graça.
Elena só tentava ser essa mulher "orgulhosa", mas no fundo ela não é, nunca foi, e nunca será. E era isso que eu admirava nela.
- Poderia parar de me olhar assim? Isso está constrangedor!_ela fica nervosa, o que me faz rir.
- Aí Elena_a puxo pela cintura_você parece uma criança_passo a mão por seus cabelos claros.
- Isso deveria ser um elogio? Não entendi_ela fica confusa.
- Não, não deveria_passo a mão pelo seu pescoço.
- Senti saudades de você_suas mãos de lançam sobre o meu pescoço, puxando meu rosto para si, e me beijando.
- Eu disse? Não disse?_Rebekah surge com Hugo no colo, Ária nos braços da Maya, e Sophia que está grávida do seu primeiro bebê.
- Você é a melhor Rebekah, a melhor!_Maya se anima fazendo Elena esconder o rosto no meu peito com vergonha.
- Deixa dessa Elena!_Sophia rir_já pensou se você perde um homão desse por paranóia da sua cabeça!?
- Homão? Deixa só o Yuri te ouvir falando uma coisa dessas_Maya provoca.
- Não diz uma coisa dessas nem brincando.
- Diga, eu sou, ou não sou a melhor irmã do mundo?_Rebekah sorrir se aproximando de mim.
- Você é_dou risada.
[...]
- Pode fazer a surpresa_digo sentado na cama com muita vontade de rir da Elena. A coitada está a mais de meia hora trancada no banheiro.
- Se você rir, termino com você!
- Depois do seu pai quase me matar? Que maldade!
Elena e eu nos acertamos havia duas semanas, e na primeira Dominic já queria comer meu coração com salada e uma taça de sangue.
- Heitor, é sério, não rir!_ela põe só a cabeça para fora do banheiro.
Eu e Elena planejamos assim como minha irmã, viver no mundo dos humanos. E nos mudamos semana que vem, porém Elena inventou que tem uma surpresa para mim. Então estou ao maior tempão sentado nessa cama esperando algum dia ela sair do banheiro.
- Elena, se você não sair dai agora, vou te arrastar.
- Você não ousaria fazer uma coisa dessas.
Ela diz e no mesmo segundo já estou invandindo o banheiro, ela tenta segurar a porta, porém sou mais forte.
- Heitor!_ela tenta se cobrir. Porém sou mais rápido agarrando o robe_Heitor!
Estava claramente vendo a hora dela cair dura no chão de tão era seu constrangimento. Porém no momento eu não estava pensando em muita coisa, Elena estava usando uma lingerie que deixava muito pouco para o pensamento, e com uma cinta liga que com certeza não duraria muito na minha mão.
- Por que está com vergonha?_me aproximo.
- Eu não me visto assim para você_antes que ela cubra o rosto com as mãos, eu a seguro.
- Então comece a se vestir, ou melhor, nem se vista_a agarro ouvindo sua risada.
- De fofo só tem o rosto mesmo!_ela diz quando me livro do sutiã de tecido delicado.
- Quem ver cara, não ver tesão_a agarro.
- Heitor!!!
Acho que vocês tinham esquecido 😂. Primeiro capítulo especial, o próximo será o do Andrew, e teremos ainda meu capítulo de agradecimento.
Gente, quero um Heitor desse na minha vida! 😳
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