Capítulo 46
- E rosa? Rosa também é bonito_Heloisa sugeri outro vestido de boneca.
- Não sou fã de rosa querida, o que acha de roxo?_sugiro.
Quando David finalmente me liberou do quarto, fui falar com meus pais, e claro que minha mãe tinha que jogar uma piadinha de duplo sentido para irritar o meu pai.
E me envergonhar é claro!
Mas fiquei sabendo da Elena, então que dizer que aquele vermizinho que apareceu com a Maya e o David, era o tal Joseph. Sabia que minha intuição estava certa, ele não era coisa boa!
Elena está recuperada do ataque que sofreu, porém faz dois dias que não sai do quarto, e tia Karol me pediu que fosse falar com ela. Joseph e sr. Petter estão vivos, Joseph porque Maya achou que Elena tem que conversar com ele, do contrário tia Karollane e tio Dominic já teriam feito Strogonoff do híbrido.
Que horror Rebekah, Strogonoff presta!
E sr. Petter porque Anthony não deixou ninguém tocar nele, quer que eu mesma faça isso.
Heloísa me encontrou no corredor, e estou ajudando ela a encontrar o vestido perfeito para sua boneca.
- Igual seus olhos?_seus olhos esverdeados brilham.
- Pode ser_dou risada a colocando no chão_agora vá arruma-lá bem bonita, que depois eu quero ver_faço um joinha e ela assenti correndo.
Encaro a porta rústica do quarto da Elena, e nem bato, pois sabia a resposta que receberia "Vá embora". Então derreto a maçaneta, e chuto a porta.
Ela está com as costas encostada na cama, e olhando a janela coberta pelas cortinas.
- Que lugar escuro_digo conseguindo vê-lá apenas pela luz da porta aberta.
- Está me devendo uma porta nova_ela não me olha, e eu caminho até às janelas, as abrindo
E volto sentando ao seu lado.
- Planeja mofar aqui no quarto?_questiono encarando minhas pernas cobertas pelo jeans.
- E se for isso?_seu tom sai choroso.
- Acho que tenho que saber o motivo, não? Afinal minha melhor amiga está planejando me abandonar, e ficar trancada no quarto.
Ela o viro para me encarar, e seus olhos estão cobertos por lágrimas.
- Eu fui tão burra, a Maya tinha toda razão eu sou só uma romântica lerda_seu rosto é de dar dó.
- A Maya não diz isso para te ofender, você sabe disso. Jade adorava me chamar de tampa de privada, e Anthony adorava me chamar de alienígena do cabeção quando brigávamos em casa. E mesmo assim eu daria tudo por eles, e eles por mim_pego sua mão.
- Eu sei Rebekah, eu sei. Mas qualquer pessoa inteligente, que estivesse no meu lugar logo teria desconfiado do óbvio, e eu ali, fantasiando um homem tímido_a abraço levantando.
- Okay, chega!_bato palmas como as peruas de colégial dos filmes_se formos avaliar bem, você é a vítima. E está com a opção de arrebentar a cara daquele idiota, e é isso que você vai fazer_digo caminhando até o guarda roupa enorme.
E mesmo querendo ser a mais confiante, levo um susto quando ela surge atrás de mim, tirando a calça que eu segurava, de minhas mãos.
- Você tem toda razão_ela passa a mão sobre as lágrimas_e essa calça é horrorosa.
- É assim que se fala garota_me assusto quando Sophia e Maya invadem o quarto, é como encarar um espelho, a cara de uma, é o focinho da outra.
- Eu sabia que vocês estavam no corredor escutando tudo_ela da de ombros.
- Mas eu você não sabia_tia Karollane entra no quarto com Heloísa agarrada a seu vestido.
- A senhora não_ela rir_desculpa ter lhe expulsado do quarto mamãe.
- Tudo bem, sabia que Rebekah conseguiria te animar_ela sorrir para mim_até porque se ela não conseguisse, eu iria te arrastar daqui_as trigêmeas se abraçam a mãe, enquanto Heloísa pula no meu colo.
- Oh, desculpem_Heitor cora quando entra no quarto nos encontrando_eu vim ver se a Elena está melhor_ele fica todo constrangido, e Maya me acerta uma cotovelada me fazendo a olhar. "Que partidão em?" Ela siliba me fazendo rir.
Ela nem gosta de homem.
- Já estamos de saída Heitor, pode ficar aqui com a Elena, só não deixe o Dominic ver, tá bom? Não estou afim de controlar o meu marido_tia Karol rir, e saímos do quarto deixando apenas os dois.
- O que foi Helô?_Sophia pergunta a irmã que está em seu colo com um bico de choro.
- Heitor disse que me esperaria_ela cruza os bracinhos.
- Olha isso_rimos_deixa o seu pai te ouvir falar uma coisa dessas_a mãe a pega no colo.
[...]
- Uma bela obra de arte eu diria_Anthony me abraça de lado.
- Seu sadismo é assustador_digo o fazendo rir.
- Ata, ele é o único sádico aqui?_Jade me assusta entrando no local escuro iluminado apenas pelo fogo que queima senhor Petter de dentro para fora enquadrem ele grita.
Jade está com um mês de gravidez, e fico surpresa em não ter notado sua barriga antes.
- Tem razão, tem você também_digo a fazendo me dar língua_muita infantilidade para uma suprema Luna mãe de 5 crianças, você não acha?
- E uma deusa para os Lycans, não vamos esquecer_Anthony também brinca.
- Venho visitar você, e é isso que recebo?_ela cruza os braços.
- Amo você Peach_ela rir, Sthephen tem perdido totalmente a vergonha, agora todo mundo sabe o apelido da minha irmã.
- Amo vocês duas, aí como é difícil ser o irmão mais velho de duas cabeças de vento_Anthony nos abraça.
- Ah claro, até porque chamar a esposa de diabinha é um grande símbolo de maturidade_Jade o provoca.
- Isso se chama fetiche minha cara.
- Você tem fetiche em demônios?_o olho e ele empurra meu rosto.
- Cala a boca alienígena do cabeção.
[...]
Estávamos todos reunidos em um jantar. E eu apenas encarava Heitor, que corava quando era pego olhando a Elena.
Que safadinho.
- Viu os meus pais?_pergunto ao David que brincava com uma mecha do meu cabelo.
- Saíram ainda pouco, devem estar no jardim.
- Não falei com eles o dia inteiro.
- Vai lá_assinto, mas olho para os lados envergonhada quando levo um tapa na bunda.
- Vou quebrar sua mão_murmuro para que apenas David ouça.
- Eu também amo você pimentinha_ele pisca me fazendo negar rindo.
Caminho para fora do local iluminado, seguindo pelas velas postas no chão, que guiavam até o jardim. Já havia os procurado por todo lugar e nada nos dois. Mas quase grito quando vou dar meia volta, e me deparo com os dois parados de braços cruzados me olhando.
- Vocês quase me mataram_digo com a mão no peito.
- Ideia besta do seu pai_minha mãe rir se aproximando.
- E você concordou_meu pai provoca fazendo minha mãe revirar os olhos.
- Por que não estão lá? Com todo mundo?_pergunto abraçando minha mãe que apenas encara o meu pai.
- Só estávamos pensando pimpolho_meu pai pisca.
- Em que, posso saber?
- Agora somos somente eu, e o seu pai.
Me afasto.
- Por favor me digam que a essa altura do campeonato vocês não vão ter crise de idade.
- Óbvio que não!_minha mãe rir_só vamos sentir da casa cheia com vocês três, acho que esse é o pior lado de se ter filhos.
- Estão me expulsando de casa? Porque eu não planejo sair de lá nem tão cedo_abraço os dedos.
- Eu seria o pai mais feliz do mundo se isso se mantivesse por no mínimo, um século.
- Também não vamos exagerar_dou risada.
- E se eu sumir com o David?.
- Jasper/ Pai!_eu e minha mãe o reprendeemos em uníssono.
- É brincadeira_ele se defende_ou não.
Apenas encaro os dois, não importa o tempo que passe, eles sempre serão a maior parte de mim.
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