Capítulo 42
Rebekah narrando...
- Não acho que isso vai dá certo_vó Maria olha para a pequena, fraca e podre ponte que nos leva até uma caverna do outro lado.
- Olhe e aprenda_me ajoelho no chão, e coloco minhas mãos sobre a terra molhada pela chuva que caia, algumas raízes verdes sobem sobre o meu braço e eu caminho até a ponte agarrando aonde deveria ser um apoio.
As raízes verdes se entrelaçam na ponte a tornando mais resistente, e olho para a mesma, pois havia alguns símbolos verdes, como os do meu braço.
- Isso deveria ocorrer?_vó Maria me olha.
- Acredita se eu disser que não sei?_dou risada, só não sei se era por ter conseguido fazer algo sem tocar fogo, ou se era de desespero.
A chuva vermelha deixava a terra escorregadia, o que fazia parecer sangue. Sim, chuva vermelha, a primeira gota que caiu no meu braço eu jurei ser sangue, só depois de muitas gotas e tempestades e que fui notar que era chuva.
Mas não sei porque me surprendi, tudo aqui parece satânico.
Dou um passo pela ponte notando a firmeza até pulo.
- Rebekah!_sou repreendida pela senhora de cabelos brancos que agora parece mais que foi a algum festival de pós coloridos, no caso vermelho.
- Relaxe, se isso cair, veja pelo lado bom, cairemos eternamente_faço um joinha caminhando na frente.
- Você acha que não tem fim?
Ela olha para o vão do penhasco.
- Eu joguei uma pedra faz alguns minutos e até agora não ouvi o barulho do chão, e a senhora viu o tamanho da pedra_ela assenti.
Seria mais simples abrir um portal até o outro lado, porém eu não consegui, e foi isso que me fez notar que existe algo dentro daquela caverna. Só espero que não seja água.
Olho a entrada da caverna quando atravesso, havia um símbolo na rocha em cima, porém não faço a menor ideia do que signifique.
Entro e resmungo quando algo acerta o meu braço. Olho para a mesma vendo o sangue escorrerem, porém ele não cai no chão, chega a ponta do dedo, e desliza até o meu cotovelo, formando uma espécie de infinito.
Super normal!
Olho para trás vendo vó Maria de braços cruzados, batendo o pé na ponte.
- Você vai ter que ir sem mim.
- O que? Por que?
- Não consigo passar!_ela caminha até entrada, porém é como se houvesse uma porta, eu vejo a forma física da barreira assim que seu corpo tenta atravessar, e nada, ela não consegue entrar.
- Tudo bem, já volto_sorri.
- Tome cuidado, vovó vai estar esperando aqui_ela se abraça me fazendo rir.
Dona Maria nasceu para ser avó!
Caminho descalça pela caverna escura, eu evitava encostar em qualquer coisa, nunca se sabe quando um machado gigante pode surgir dessas paredes e acertar sua cabeça a arrancando fora.
Tenho que parar de assistir filmes de terror medieval!
Abraço meu corpo quando vejo uma pequena fonte na minha frente.
Universo, entenda, eu não sei nadar!
Olho para todos os lados tentando achar alguma maneira de passar que não seja pela água escura, mas nada!
Respiro fundo colocando meu pé.
- É isso que dá assistir pânico no lago e anaconda Rebekah!, Agora você fica aí, morrendo de medo da água._converso sozinha continuando a andar, eu não via mais minhas pernas.
Meu corpo tremia graças ao frio, mas ignoro totalmente quando vejo uma espécie de entrada com uma tocha logo em frente, me apresso apreensiva quando a água fica rente a minha boca, me fazendo erguer a cabeça, sinto algo passar pelas minhas pernas mas ignoro.
É somente seu subconsciente te pregando uma peça.
Saio da água quase correndo, e agarro a tocha, mas quando olho para trás, a água está totalmente cristalina, s não a nada dentro dela a não ser entradas de ar graças a ser uma caverna.
Entro no local o qual havia visto, dessa vez usando a tocha, e me surprendo ao ver uma mulher ruiva extremamente bonita na minha frente. Ela não diz nada, apenas faz um movimento com a mão para que eu a siga, e eu faço.
Ela atravessa a parede, e eu faço o mesmo temendo quebrar a cara na rocha. Tenho certeza que meus olhos brilham quando noto uma espécie de "casa na árvore" enorme. O lugar era cercado por pinheiros e tudo estava coberto por neve.
- Posso saber aonde estamos e quem é você?_questiono apagando a tocha e a largando no chão.
- Estamos no lar dos espíritos, e eu sou sua avó_ela se aproxima e eu tendo criar uma barreira, mas não consigo_é proíbido visitantes portadores de magia, esse é um lugar sagrado, seus poderes tão funcionam aqui.
Então tá.
- Você é minha avó né? Que bom, pensei ter vindo atrás de algum objeto mágico, mas acabei dando de cara com a dona dele, o Heitor já me explicou que você não se pode destruir um objeto mágico desse porte...
- O Heitor?_ela sorrir_a quanto tempo não o visito_seu sorriso morre.
- Senhora, olha, vamos esquecer esse negócio bizarro aí?, Eu realmente preciso que você suma com esse bracelete, a senhora não tem noção o quão as coisas estão saindo de controle por causa disso. _cheguei ao ponto de quase me ajoelhar na neve e beijar seus pés.
- Eu tenho total noção_ela segura minha mão me puxando em direção a enorme árvore, e tenho certeza que se o Anthony estivesse aqui daria risada da minha cara de idiota.
Casas na árvore não tem escadas tão "modernas"
Tenho vontade de lhe fazer no mínimo 500 perguntas, mas me controlo. Duas moças sorriem para mim, e abrem uma porta dupla, e claro, não deixo de analisar as roupas estranhas e bastante verdes.
- Fadas do norte, são extremamente gentis e sensíveis a natureza, que tirar elas totalmente do sério? Arranque uma única folha desnecessária de uma árvore_me assusto olhando para trás.
Quanta sensibilidade!
Mas portas duplas, e chegamos a um espaço enorme, eu já acho o palácio do tio Dominic medieval, isso aqui então. Havia uma mesa com um formato estranho, e algo como pilares de luz nas paredes, porém invés da "luz" havia uma chama branca.
- Já vi sua casa, é muito linda, ainda não sei como estou falando com alguém está morta. Mas vai poder fazer o que pedi?_a olho esperançosa.
- Não_ela se senta.
- Ok_lhe dou as costas sendo impedida de passar por duas colheres vestidas de uma forma muito "floral".
- Não terminamos ainda_sou agarrada pelos braços e forçadas a sentar_vamos voltar do início? Prazer, Así_ela estendi a mão para apertar a minha, mas eu apenas encaro a mão dela.
- Rebekah, mas você já sabia, você não sei como, sabe de tudo que está acontecendo, então corta essa minha senhora_apoio minhas mãos em cima da mesa_então? Vai poder me ajudar, sim? Ou não?
- Veja bem Rebekah!
- Veja bem a senhora, tem noção de tudo que estou passando? Acho que não né? Não é como se eu tivesse nascido com isso aqui!_aponto para os meus olhos_não é como se eu tivesse nascido com isso aqui_mostro o símbolo roxo no meu braço_não é como se eu pudesse controlar a natureza desde que nasci, não é como se eu pudesse abrir portais, criar dimensões_me aproximo mais dela_e do nada, eu ganho uma responsabilidade enorme com algo que eu nunca fui intima?
- Eu lhe entendo querida_ela tenta passar a mão sobre o meu cabelo, mas agarro a mesma.
- Querida o escambau. Eu gostaria muito, muito mesmo de saber o que leva alguém a criar um bracelete com esse poder todo, sabendo que nem todo mundo iria usar para sei lá, criar a paz mundial?_solto sua mão bruscamente.
- O bracelete não é apenas uma arma de poder Rebekah, não é, foi com ele que os híbridos foram criados, antes só existia nós híbridas, entendi? Ele tem toda uma importância que você talvez nunca será capaz de entender.
- A sua netinha que me matar sabia? Que matar todo mundo!, Ela que "poder"_faço aspas com os dedos.
- E você tem "poder"_ela me imita.
- Não irei responder a senhora o que eu tenho_lhe lanço um olhar felino_se não pode destruir o bracelete, me diga como sei lá, levar ele para outro lugar.
- Você não leva-ló para outro lugar, mas pode usa-ló_minha expressão congela.
- Não, não, não, e não!_me ergo da cadeira_tudo, menos isso.
- Você tem força suficiente para controla-ló, nada vai acontecer querida, Scarlett é ávida e experiente, mas você é mais forte, puxou muito de mim e do seu pai.
- O meu pai se chama Jasper, o meu progenitor foi um homem que se deixou levar por emoção, e olha o resultado de tudo agora.
- Você está sendo egoísta, arrogante, e estúpida_ela se ergui.
- Me desculpe, talvez ter a família em perigo não me faça ser um poço de amor_tenho vontade de gritar com essa velha_você pode fazer algo, e não quer, isso é tão...tão oh meu Deus_soco a parede agradecendo por não ter quebrado a mão.
- Não acreditamos em Deus, somos seres das trevas_ela se irrita de novo.
- E eu te perguntei algo? Se eu acredito ou não é tudo problema meu, até suas merdas eu tenho que resolver, quem é você para dizer no que eu posso ou não acreditar? No que eu posso ou não ter fé?_acabo sem querer incendiando toda a mesa_você disse que não tinha como usar magia aqui!
- E não tem_ela estrala os dedos fazendo as chamas sumir_se acalme e me siga.
Calma Rebekah, calma!
Caminho por um corredor, aonde as paredes pareciam mais cipós entrelaçados, o qual dava para ver perfeitamente a neve lá fora. Ela abre uma porta lisa e branca com feitiço, e entra, e eu a sigo.
E cabo coroando ao lembrar que durante todo esse tempo estou com o short do pijama e top.
É questão de vida ou morte!
- Esse é o bracelete de Así_ela ponta para um pracelete de cobre com pedras turquesa, ele estava no centro da sala, como se estivesse flutuando.
- Bonito, então você vai usar?_me ânimo.
- Eu não, você_ela sorrir me empurrando pelas costas_Rebekah, você tem que ser digna de usá-lo, do contrário, o bracelete vai sugar tudo de você.
Assinto, você é digna, você é digna. Recinto enquanto me aproximo da jóia que chega a quase me cegar com o brilho.
Eu sou digna?
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