Capítulo 33
David narrando...
- Você sabe o quanto odeio quando a situação foge de minhas mãos_Dominic cruza os braços
Estávamos apenas nós dois caminhando em direção a vila, claro, como aceitei novamente me tornar seu conselheiro, é meu dever estar ao seu lado
- Ela fez como um modo de atrair a atenção dos irmãos, ela sabe que Heitor e Rebekah estão aqui, isso é fato_coloco as mãos para trás
- Os vampiros não têm nada a ver com isso, essa guerra ridícula e imprudente, é entre ela e nossa família, Rebekah é uma parte importante de mim, todos os membros da minha família são, se ela quer guerra, ela terá, mas a partir do momento que mechem com o povo, aí a situação já muda de figura
Houve um ataque em uma vila na divisa de territórios, alguns vampiros que sobreviveram contaram ao Dominic sobre uma mulher ruiva, e um exército de mulheres de cabelos bracos, não houve como fugir, poucos dos que conseguiram, tiveram que presenciar seus entes queridos morrerem no fogo flamejante
- Ainda acho que você deveria contar ao demais_aconselho, já próximo da onde tudo ocorreu, está tudo em cinzas
- Pelo pouco que notei sobre o Heitor, ele tem o mesmo coração que a irmã, você acha mesmo que eles não se renderiam a essa mulher, como forma de ela parar de matar seres que não tem nada a ver com seu desejo?
- Eu sei disso, mas é pior quando eles estão no escuro, não contou a Karollane? Jasper? Andrew? Ninguém?
- Os quero fora disso, vá por mim, eles são bem mais explosivos
- E você acha que eles não vão ficar sabendo disso?_aponto para o grande círculo de cinzas, não tinha como você saber o que era madeira, o que era objetos, e o que eram corpos
- É claro que vão_o rosnado atrás, nos faz virar, dando de cara com um Sthephen sem camisa, e com garras marcando seu ombro, seu rosto também possuíam cortes_não foi só aqui que aquela vadia promoveu um ataque, na alcatéia da costa aconteceu o mesmo, o Alfa não conseguiu conter um grupo de ômegas
- Ômegas? Então porque sita Scarlett nisso? Ômegas não tem lá o melhor temperamento_ergo uma sombrancelha
- Os olhos deles, estavam todos enfeitiçados, por pouco não perdemos uma alcatéia inteira, eles, eram impossíveis de serem mortos, só conseguimos graças aos dons da Jade como deusa_ele põe a mão sobre o ombro
- E com certeza ela já contou a todos_afirmo o óbvio_e não demorará nada para eles saberem disso_aponto para os restos de uma vila encarando o Dominic
- Eu vou dar um jeito nisso_ele só faltou rosnar saindo em sua velocidade de vampiro
- Ele vai?_Sthephen questiona irônico
- Talvez faça bem ao ego dele achar que aquela mulher pode ser parada por um loiro ancião_dou de ombros com a ilusão do homem
[...]
Seu sangue jorra em minha boca, fazendo minha fome aumentar ainda mais, ele tenta se soltar de minhas mãos, mas quebro seu pescoço, vendo seus olhos perderem o brilho da vida
Já vai tarde
Com o polegar, limpo o canto da boca aonde o sangue escorria, e jogo o corpo do homem dentro do rio
- Ah, isso foi incrível!_Sophia sorrir toda animada
- Sim, algo incrível, que você não deve fazer_toco seu ombro na hora que ela abre o portal
- Por que não?
- Porque é viciante, e não é como fôssemos andar por aí querendo matar a todos os humanos_Yuri a explica
- Nem vermes igual aquele bandido?_ela me encara ansiosa enquanto subo as escadas do grande palácio
- Nem aqueles, eu tenho a prática, digamos que eu era de um tempo aonde não havia mal nenhum em nós alimentarmos de sangue humano_lhe explico já sem paciente
Sophia deveria ser igual a Elena, tímida, a menina é muito curiosa
- E qual mal aquilo pode trazer?_ela ergui uma sobrancelha
- Sua fome falar mais alto que sua razão, e você sair por aí matando humanos, chamar atenção, e o seu pai não ter outra opção a não ser mata-lá_bagunço seus cabelos sorrindo quando a deixo sem palavras
- Não acha que pegou pesado?_Yuri rir quando entro no quarto a qual "durmo"
- Sophia é muito curiosa, ela iria acabar fazendo justamente o que eu disse que não pode, veja você, eu nunca deixei que você provasse sangue humano, e nem por isso você morreu, sangue animal também é bom_o explico pegando uma caixinha de madeira em cima da enorme estante
- Acha que eu perderia o controle?_ele questiona se apoiando na janela
- Prefiri não arriscar_o digo checando se o conteúdo dentro daquela caixa ainda estava intacta, e pelos céus, estava
- O que tem aí? Desde que lhe conheço você protege o conteúdo dessa caixa como se fosse ouro_ele tenta olhar, mas fecho a caixa
- Foi um presente, e vai se tornar um presente_o expulso do quarto_e fique longe da Sophia, para o seu próprio bem, não quero perder um amigo para o Dominic
- Como sabe?_ele arregala os olhos
- Sophia me contou sobre vocês serem prometidos, não tenho nada contra, mas ter o Dominic como parente não é algo que eu deseje a um amigo, muito menos quando envolve a filha dele_ele assenti saindo
Ele não vai ficar longe dela, e nem prezo que fique, Yuri vem se tornando mais "maduro" desde que a encontrou, só que Sophia apesar da idade é como uma criança, alegre, inocente, curiosa, arruaceira, e que nunca viu como é a crueldade fora dos portais que protege esse território
Ter pais protetivos tem isso
[...]
E aqui estava eu, encostado na parente em frente ao quarto da mulher que pertuba minha mente, a tantas coisas com que se preocupar, com que temer, com que arriscar, mas nada me dar mais satisfação do que vislumbrar seus olhos atrevidos me encarando audaciosa, ou quando cora pelas minhas lascividade
Rebekah é uma incógnita, você nunca sabe o que esperar dela, quando você acha que ela vai ser inocente, ela é pervesa, quando acha que vai temer, ela mostra que é corajosa, é tudo o que eu jamais conseguiria ser, uma pessoa espirituosa e que com certeza merecia um prometido a altura
Mas eu sou muito egoísta para abrir mão do que é meu, e não ligo se soa possessivo, ela não é minha propriedade, é um pedaço de mim, o que pesa na balança não é o fato de sermos prometidos, é o fato de desde que nos conhecemos, desde do episódio do carro aonde a ajudei quando ela estava passando mal, até agora, ela ter mostrado uma força que eu sinceramente não esperava, uma audácia, uma inteligência, e milhares de pontos que te faz pensar como um pequeno ser daquele, possui tudo isso, e ainda sorrir, como se não fosse um fardo
Resumindo, Rebekah Smith atrapalhou meus planos, de uma forma boa é claro!
Me aproximo, e bato na porta, duas vezes, até que escuto algo cair, e pés arrastando em direção a porta
- Que f.._seus olhos de cor únicas me encara surpresa_Ah!, Oi David_ela sorrir_algum problema?
Ela abre a porta com seu corpo envolto de um cobertor, e seus cabelos desgrenhados, o qual ela tenta a todo custo arrumar
- Nenhum, apenas preciso falar com você
- Agora?
- Se não for problema_dou de ombros
- Um minuto_ela fecha a porta, e ouço o barulho de coisas caindo, e ela murmurando algo, até que volta a abrir a porta_claro, do que se trata?_ela abre a porta e um pequeno sorriso brota em minha boca quando a vejo vestida em uma calça, blusa simples e cabelo penteado
- Não precisava se produzir pra mim_aponto para ela, o que a faz corar_tenho uma coisa pra te entregar
- Eu não me produzi para você, me produzi para mim_atrevida_o que é?
Ela apenas me encara ansiosa, mal nos falamos nessa última semana, Heitor tem ajudado muito ela com os poderes e o controle, e Dominic tem precisado de mim, ela tentou falar comigo, mas vim sempre ocupado, o que em parte eu gostei, eu quero que ela sinta falta, e que me de a resposta para a minha pergunta
- Um colar que ganhei a muito tempo_mostro a caixa que tinha em mãos a ela
- Obrigada David, mas eu mal uso essas coisas, tia Karol me enche disso, e eu não uso, o único que eu realmente uso é esse_ela mostra o pingente de trevo de quatro folhas_tem uma uma frase atrás, ganhei dos meus pais assim que sai do orfanato, nunca tirei
- Não usaria nem um meu? O qual tem uma enorme importância significativa pra mim?
- Que importância?
Abro a caixa, era um pequeno colar de prata, nele tinha um pequeno coração, preso a uma mão com uma espada, o pingente era pequeno, o que importava era o que tinha gravado dentro do coração "somos um só"
- Era da minha mãe, ela me deu antes de morrer, era dela, havia ganhado do meu pai, e vá por mim, foi bem mais fácil de superar a morte quando o olhava, eles são uma parte enorme de mim
- Sinto muito, como eles morreram?
- Esse lado do mundo, nem sempre foi tão pacífico entre espécies_digo como uma forma dela emtender, e tenho certeza que entendeu quando pesar brilha em seus olhos
Me aproximo, e pego sua mão, colocando o fino colar em sua mão, e ela sorrir vendo a frase
- Acho que entendi o que quis dizer com superar, obrigada, não conte a tia Karol que eu aceitei, tá?_ela sussurra me fazendo rir
- Pode deixar, posso?_questiono e ela assenti ergue o cabelo para que eu coloque o colar e como eu já esperava, ela cora e sua pele arrepiar quando meus dedos tocam seu pescoço, termino de colocar e deixo um beijo no local
- Obrigada pelo presente_ela sorrir, e não ligo se ela não tocou no assunto do meu pedido, ou se não me deu um sim ou um não, eu apenas toco sua cintura, a puxando pra mim, o que a pega de surpresa, e a beijo, apesar de surpreso ela corresponde, ficando na ponta do meu pé para abraçar meu pescoço_ainda estou esperando meu sim_ela sorrir entre o beijo
- Tio Dominic não vai precisar de você hoje?_ela questiona enquanto seus dedos brincam com meu cabelo
- Quando é que ele não precisa?_reviro os olhos, a beijando antes de caminhar até a porta, mas paro quando ela me chama_Sim?
- Agora somos um "Título", ou " Um só"?_ela questiona risonha
- Isso é você que vai me dizer_fecho a porta
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro