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Capítulo 03

Quando abri os olhos na manhã seguinte, minha mãe estava sentada na poltrona perto a janela, parecia perdida olhando algo através da casa do vizinho da frente e eu sabia o que preocupava ela, depois de 17 anos, a mulher ruiva não havia aparecido nos meus pesadelos pela primeira vez

E isso era estranho, como eu disse, nunca houve uma só noite que ela não aparece, e quando minha mãe resolve saber quem é, ela não aparece, estranho não?

- Mãe?_a chamo sentando na cama

Eu não queria levar esse "problema" a outro patamar, afinal todos os humanos sonham, todos temos pesadelos, porém são coisas recorrentes de nosso dia a dia, ou uma ilusão produzida por nossa mente fértil, mas eu nunca tive outro sonho, outro pesadelo, sempre é essa mulher, sempre e sempre, e não gosto da sensação que fica em mim quando acordo no dia seguinte

- Você não teve pesadelos_ela me olha

Era por isso que eu não queria contar nada aos meus pais, depois do Marlon estávamos tendo uma vida "normal", e lá vai eu jogar problemas para cima deles, problemas produzidos pela minha mente bagunçada, talvez eu seja esquizofrênica

- Isso é bom_sorri sem humor nenhum

- Até quando?_ela levanta e senta ao meu lado na cama

- Espero que ela não apareça mais_assumo_afinal tenho que aproveitar minha humanidade ao máximo, dois anos passa rápido não é?_tento quebrar o clima tenso que se instalou

- Sim, você tem, seu pai está parecendo um louco conservador da sua humanidade_ela rir

Meu pai havia mudado tanto nessas décadas, e eu gostava disso, ele escolheu mudar pela pessoa que ama, assim como minha mãe, eu sempre gosto de tomar eles de exemplo para muitas coisas, afinal meus pais tinham um relacionamento possessivo, e uma espécie de síndrome do Estocolmo, e escolheram mudar, assim como o Anthony, e a Jade, minha família é um estilo de inspiração para mim

Por isso não os queria preocupar, mas não houve outro modo

Quando vou abrir a boca para falar, meu celular toca em cima da escrivaninha, olho confusa e levanto para pegar

- Ele já tocou umas 5 vezes_minha mãe diz e penso ser algo importante

Número desconhecido

Atendo mas não digo nada

- Rebekah?_a voz grossa questiona do outro lado da linha

- Ela mesmo, quem é?_minha mãe não tirava os olhos curiosos de cima de mim

- Xavier_ele diz e reviro os olhos fazendo minha mãe rir

- Oi Xavier, como conseguiu meu número? Algum problema?

Esse garoto já estava me irritando, eu não quero amizade com ninguém, e ele fica forçando

- Na escola, é que eu queria saber se você não vai mesmo na festa amanhã_ele questiona e isso também me irrita, se eu disse não, é não

- Que festa?_minha mãe sussurra coloco minha mão sobre o celular para que o Xavier não me ouça

- Da escola, pessoal do último ano comemorando algo que não faço a menor ideia do que seja_explico

- E por que você não vai?_ela ergui uma sobrancelha

- Porque não sou apta a festas_digo o que ela já sabe

- Experiências humanas, lembra?_ela joga sorrindo, já sabendo que venceu essa

Apesar que festas não é algo exclusivo dos humanos, mas prefiro ficar quieta

- Eu mudei de ideia, eu vou Xavier_digo contragosto

- Sério? Poxa, então eu te pego as 20:00_sua empolgação também me irrita

Hoje tudo estava me irritando

- Não, me passa o endereço que te encontro lá_desligo

- Sei como é pimpolho_mamãe levanta-se caminhando até mim

- E por que a senhora quer que eu vá?_cruzo os braços

- Porque você não é eu, tenho certeza que vai se divertir, além de que não estou lhe obrigando, é uma sugestão_ela beija minha testa_se arrume e desça para comer

Bufo sentando no chão

Jovens sofrem, o se sofrem, eu já tinha a teoria, agora estou vendo na prática, tudo culpa desse menino que não entendi que não quero nenhuma proximidade com ele, como já disse, não tenho nada contra ele, porém também não tenho nada a favor, e ele fica nesse grude atrás de mim

Maldito seja você Xavier

[...]

- O que está fazendo?_levo um susto ao ver Elena atrás de mim

- Você realmente tem que parar de aparecer assim do nada como uma assombração_levo a mão ao peito sentindo meu coração bater rápido

- Desculpe_ela rir_força do abto_ela senta ao meu lado na mesa da cozinha_Então, o que está fazendo?_ela questiona

- Terminando esse desenho, o que acha?_lhe mostro a folha

- Você tem muito talento com isso, eu não consigo nem desenhar uma flor_ela diz me fazendo rir, não, ela não sabe desenhar nada

Eu havia feito a casa do vizinho, porém com um aspecto mais sombrio

- O que faz aqui? Pensei que estivesse sem tempo para ver sua prima desde que começou a namorar_jogo como se isso não fosse nada

Elena era minha única amiga, Maya e Sophie eram pessoas mais difíceis de se lidar, Elena é apenas um ano mais nova que os meus irmãos, começou a namorar recentemente, o que deixou o tio Dominic incrivelmente decepcionado, passou um mês sem falar com ela e a tia Karol por ter escondido, depois tentou matar o Joseph, vampiro e namorado da Elena, talvez no fundo meu tio ainda tivesse a esperança que suas princesinhas nunca cresceriam e se apaixonariam, mas não foi o caso

Eu entendo ela estar em um relacionamento, porém não precisava ficar tanto tempo sem vim me ver poxa

- Desculpe pimpolho_ela usa o apelido dado a mim, e eu reviro os olhos, só fica bom quando é minha mãe que diz_Joseph precisou da minha ajuda durante essa semana

- Claro, e eu não?_eu não gostava de cobrar atenção de ninguém, mas as vezes sim, eu me sentia sozinha_aquela escola está me sufocando_mudo o assunto

- Me perdoe Bell, sério mesmo, eu dei mancada, sei disso_ela me abraça de lado_e o tal professor Peter? Parou de pegar no seu pé?_bufo me afundando na cadeira

- Aquele homem é louco, é a única explicação, novamente fui suspensa por causa dele, q culpa realmente não é minha se ele não sabe nada sobre a própria matéria, eu não frequento uma escola para ouvir tanta baboseira, eu quero ir lá para aprender, qu....

- Como se você precisasse aprender algo_ela sorrir

- Lógico que preciso, isso que eu tenho é um transtorno de adrenalina_brinco

- Transtorno de adrenalina?_ela sorrir debochada

- Isso, as vezes eu acabo falando coisas que nem sei graças ao impulso e a adrenalina no meu cérebro_mordo o lápis

Eu tenho essa séria mania

- Para de mentir Rebekah_ela diz na hora que meu celular apita sobre a mesa indicando uma mensagem_quem é Xavier?_ela sorrir maliciosa e já me irrito só de imaginar o que ela está pensando

- Nem eu sei, é só um garoto que quer que eu vá uma festa da escola com ele amanhã_digo

- E você vai?_ela questiona

- Sim, minha mãe acha que vai ser bom eu dar o "ar da minha graça"_faço aspas com meus dedos_por lá, e talvez seja bom mesmo, nunca fui uma festa que não fosse proporcionada pela tia Karollane_digo rindo e Elena me acompanha

- Eu até iria com você, mas amanhã tenho que ir a Londres com a Maya_ela revira os olhos, e acabo sorrindo, é engraçando ela fazendo isso, parece que está sendo possuída

- O que vão fazer por lá?

- Nem eu sei, parece que ela quer comprar algo que só tem lá, não sei ao certo, mas eu prometi que iria com ela_Elena se explica

- Não se preocupe, posso encarar isso sozinha_eu espero

- Lógico que pode, você já encarou o Marlon, o que é um bando de adolescentes cheios de hormônios a flor da pele na fila?_ela diz me fazendo da risada

É, ela tem razão

[...]

Não, não irei a lugar algum, desisto!

Me jogo na cama com o roupão preso ao meu corpo

- Tia Karol, pela milésima vez, deixe comigo_repito a mesma frase, faz uma hora que estou falando isso e ela não me escuta

- Eu só estou tentando ajudar_eu sei que ela está, ela ama moda, ama decoração, ama tudo que inspire organização, e sempre que tem a oportunidade ela a agarra, mas eu não iria aparecer de salto nessa festa, não mesmo

Levanto, caminhando até ela que jogava quase todo meu closet, que inclusive foi ela que fez questão que eu tivesse, sobre a cama

- Eu sei que está, e amo isso, mas salto 15, vestido justo, maquiagem, não, não vai rolar_digo

- As vezes você realmente parece filha biológica da Alice_ela bufa

- O que tem eu?_minha mãe aparece no quarto e corro para perto dela

- Me ajude a explicar para tia Karol que é só uma festa de escola_peço

- Karollane!

- Qual é_ela resmunga_não importa o tamanho do evento, você sempre tem que impor presença

- Você se veste como se estivesse indo receber o oscar_minha mãe diz e foi impossível não rir porque era verdade

- Ok, ok_ela caminha até a cama e pega uma calça preta, um Cropped azul quase preto, ele ficaria mostrando um pouco da minha barriga, mas era bonito, e um salto pequeno preto de tiras_aqui, veste isso

- Agora sim_pego as pessoas caminhando até o guarda roupa

- Graças a Deus que pelo menos o seu gosto estranho por sapatilhas, ela não herdou_ouço minha tia dizer e sorri com isso

- Para de implicar com minhas roupas_minha mãe rebate e eu saio abrindo os braços

- E aí?_questiono sorrindo

- Só podia ser da minha família_minha tia me abraça

E que Deus me ajude nessa festa

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