Capítulo 1
História não revisada.
Terá erros ortográficos.
- Emma esse foi o último desejo de sua avó. - Diz Paolo o advogado de minha vó.
- É sério isso? - Pergunto aflita.
- É sim. - Diz sorrindo fraco.
- O que deu na cabeça dela? - Pergunto irritada. - Não posso abandonar minha vida por seis meses.
Paolo fica em silêncio por um tempo.
- Ou você faz isso, ou perde a herança de sua vó. - Diz calmamante.
- Não tem outra alternativa? - Pergunto. - Um último recurso?
- Infelizmente não. - Diz. - Ela foi bem específica em relação ao testamento. Ou você obedece, ou perde tudo que ela te deixou.
Me jogo em uma poltrona em frente a mesa de Paolo, e suspiro frustrada.
- Me dê um tempo para pensar. - Digo.
- Infelizmente esse tempo é curto. - Diz Paolo.
- Curto quanto? - Pergunto.
- Se em uma semana você não estiver na fazenda no Texas, já sabe o que acontece.
Eu não preciso da herança de minha vó. Tenho um bom emprego em uma revista de moda, e minha situação financeira está ótima. Mas não quero que tudo que ela lutou para construir com meu avô, vá para as mãos de um desconhecido.
- Lhe dou a reposta amanhã. - Digo já me levantando.
Caminho até a porta do escritório de Paolo tranquilamente.
- Não fique brava com sua vó. - Diz Paolo antes que eu saia de seu escritório. - Ela te amava e queria o melhor para você.
- Eu sei. - Sorrio fraco. - Mas ela não tinha o direito de exigir isso de mim.
Paolo sorri abertamente e me encara com carinho.
- Tudo que Amélia fazia tinha um propósito. - Diz. - Tenho certeza que dessa vez não foi diferente.
- Mesmo assim é muito a se pedir. - Digo.
- Seis meses passa rápido Emma. - Paolo diz. - Tenho certeza que não será uma viagem desagradável. Você adorava aquela fazenda.
Vovó sempre me levava para sua fazenda em minhas férias. Meu passa tempo favorito era os cavalos.
Mas já faz tantos anos que não volto naquele lugar, que nem me lembro quando foi a última vez que estive lá.
- Não demore muito a decidir. - Diz Paolo. - Ou perderá tudo que sua vó possuía.
Fecho a porta do escritório de Paolo e caminho lentamente até a saída do prédio.
Preciso contar a Kevin o que está acontecendo. Então decido ir até seu escritório para lhe contar.
Kevin e eu namoramos há dois anos. O conheci em um desfile de moda, pois ele gerenciava a carreira de algumas modelos que estavam usando minhas roupas.
Gostei dele logo de cara, pois me tratou muito bem.
Começamos a sair juntos, não demorou muito para Kevin me pedir em namoro.
Aceitei porque somos parecidos em muitas coisas. E ele me faz me sentir especial.
Hoje faz duas semanas que Kevin e eu nos tornamos noivos.
Mamãe deu uma festa extravagante para comemorarmos. Na verdade foi tudo uma surpresa, todos sabiam os planos de Kevin menos eu.
Fiquei assutada no começo, mas acabei aceitando pois sei que não acharei outro homem como Kevin.
Acho estranho ver a mesa da secretaria de Kevin vazia. Seus pertences estão sobre mesa, mas Marieta não se encontra.
Decido entrar na sala de Kevin sem ser anunciada, pois Marieta não está aqui para avisa-lo que vim vê-lo.
Abro a porta de seu escritório e me deparo com algo muito desagradável.
Kevin está aos beijos com sua secretária, e nem mesmo percebe minha presença.
Fico parada no meio de sua sala de braços cruzados esperando que eles me notem.
- Emma? - Kevin arregala os olhos ao me ver.
- Olá querido. - Sorrio abertamente. - Desculpe interrompe-los.
Kevin empurra Marieta para longe e caminha até mim.
- Não é nada do que você está pensando. - Diz tentando me tocar.
Gargalho sombriamente enquanto fujo de seu toque.
- Você deve me achar muito burra não? - Pergunto com desdém.
- Ela me atacou. - Kevin culpa sua secretária.
- Percebi. - Digo.
- Por favor...
- Cale sua maldita boca! - Grito irritada. - Não sou idiota e sei bem o que vi.
Kavin passa as mão pelos cabelos e me olha com desespero.
Marieta está calada no canto da sala, ainda em choque por haver sido pega no flagra com meu noivo sem escrúpulos. Quero dizer... Ex noivo.
- Me perdoe amor. - Pede. - Eu te amo.
- Me poupe de fingimento Kevin. - Murmuro irritada.
Arranco o anél de noivado de meu dedo com brusquidão, e jogo em sua cara.
- Emma...
- Não me ligue. - Digo o cortando. - Não me procure, e me faça um favor... Nunca mais apareça em minha frente, ou irá se arrepender amargamente.
Lhe dou as costas, e caminho para fora de seu escritório rápidamante até o elevador. Kevin me grita repetidas vezes mas não lhe dou ouvidos.
- Idiota, idiota. - Murmuro comigo mesma.
Deveria ter percebido que ele era perfeito demais. Caí em uma armadilha igual uma idiota.
🌳
- O que aconteceu Emma? - Pergunta mamãe.
- Terminei meu noivado. - Digo.
- Por quê? - Me encara de olhos arregalados.
- Por que peguei Kevin aos beijos com sua secretária. - Resmungo irritada.
- Você tem certeza?
- Mãe eu não sou cega! - Digo já exaltada. - Muito menos burra.
Mamãe morre por causa daquele traidor. Para ela é o melhor partido do mundo, mas se enganou a seu respeito.
- Desculpe querida. - Mamãe senta ao meu lado e sorri fraco. - Não quis dizer que você é burra.
- Eu sei. - Suspiro frustrada. - Me perdoe, não quis ser grossa com a senhora.
- O que fará agora? - Pergunta.
- Me casar com ele que não vou. - Digo. - Não quero vê-lo nunca mais.
- Não pensa em perdoa-lo? - Pergunta dona Teresa.
A encaro por um longo tempo.
- É claro que não. - Digo. - E a senhora deveria estar ao meu lado.
Vejo vergonha em seu olhar, mas logo é substituído por carinho.
- Só quero sua felicidade. - Diz por fim.
- E acha que eu seria feliz com um homem que me trai? - Pergunto.
- É claro que não. - Revira os olhos. - Estarei ao seu lado sempre. Decida o que decidir.
Encosto minha cabeça em seu ombro e suspiro frustrada.
- Kevin está morto para mim. - Digo. - Assim como todos os homens.
Mamãe segura firme minha mão e a beija.
- Não exagere meu bem. - Diz. - Nem todos os homens são iguais.
- Pois estou começando a duvidar disso. - Resmungo.
Mamãe levanta minha cabeça e me olha com ternura.
- Não deixe que algo desagradável que aconteceu com você interfira em seu futuro. - Diz. - Em algum lugar existe algum homem incrível que irá te amar. Irá te escolher entre muitas.
Sorrio fraco, pois não tenho a mesma confiança que minha mãe.
- Quem sabe a senhora esteja certa. - Digo.
- Eu sempre estou certa. - Diz convencida.
- Eu te amo. - Digo lhe abraçando.
- Eu também te amo meu bem. - Beija meu rosto.
🌳
- Paolo?
- Oi Emma. - Diz do outro lado da linha. - O que deseja?
- Concordo com os termos de minha vó. - Digo.
- Decidiu tão rápido. - Escuto Paolo sorrir. - Por que a repentina mudança?
-
Nada que venha ao caso. - Tento desconversar.
Paolo fica em silêncio por um tempo, mas logo pergunta:
- Pronta para mudança?
- Espero que sim. - Digo com o coração apertado.
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Bom dia.
Tudo bem com vocês?
Estou iniciando mais um livro, e espero que gostem.
Até amanhã com o próximo capítulo. ❤💙
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