Nota da Autora

O amor não correspondido é uma história tão antiga quanto o próprio amor. Tiago e Kate persistem em mundos separados, cada um com seu próprio final de história, nenhum dos dois juntos. Este conto foi uma breve janela para uma história sem troca igual, um lembrete de que nem todas as histórias têm um final feliz ou mesmo um final claro. É um eco das dores doces e amargas da humanidade, uma sinfonia tocada com apenas metade das notas, deixando ao leitor o espaço para imaginar as que faltam.

Escrever sobre Tiago e Kate foi um desafio emocional e profundo, um mergulho em memórias intensas e dolorosas. Mas, afinal, o que inspirou essa história? E por quê? Como disse uma vez para uma amiga, "Um conto sem reciprocidade" é uma coleção de histórias que ouvi , vi e vivi, uma tapeçaria tecida com fios de experiências reais e sentimentos verdadeiros. Foi um trabalho difícil, sem dúvida, mas no final, valeu a pena.

Às vezes, eu me perguntava por que sentia uma necessidade tão grande de escrever sobre reciprocidade. Era como se fosse um chamado. E, no final, percebi que o único conto sem reciprocidade não era apenas entre Kate e Tiago, mas também entre Kate e sua família...

Espero que vocês viveram todas as fases do livro com Kate, quando ela se apaixonou, quando ela precisava de Tiago e o mesmo não estava , quando ela viveu uma ilusão e quando ela foi magoada.

Muitas mulheres e homens vivem contos sem reciprocidade, histórias de amor não correspondido que, apesar da dor, nos transformam e nos fortalecem. E, como todo conto, achei que deveria terminar com o clássico "e viveram felizes para sempre."

Se a história é real, você é Kate? Em alguns aspectos, sim, em outros, não. Amo meu pai e nunca sofri qualquer abuso psicológico ou físico por parte dele. Minha mãe também é uma figura de amor e apoio em minha vida.

Gostaria de expressar minha gratidão à minha maravilhosa família . Vocês são pessoas incríveis! Agradeço também às músicas que ouvi e aos filmes que assisti, que foram fontes inesgotáveis de inspiração.

Acho que criei o meu zahir - aquilo que, uma vez visto, tocado ou lido, nunca mais é esquecido.

É aqui que digo adeus mas antes disso deixo mais uma frase: "Éramos flores de estações diferentes. A chuva que te fez crescer, me apodreceu...''

E são nessas últimas linhas que eu encerro nosso inesquecível quase.

Com todo meu carinho,

Papillon ( Borboleta)

Espero vocês em "My Wonderful Life"

Ganhamos em terceiro lugar no concurso rosas!Na categoria Drama!!Bueno_Designs