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No Reino Dos Sonhos

"Se você me jogasse do penhasco agora, a única coisa que passaria pela minha cabeça até eu cair seria suas mãos tocando minhas costas."

Tiago
A noite começava a cair suavemente, envolvendo a atmosfera em um manto de tranquilidade. Adrielly, trajando um vestido branco deslumbrante e com dois coques delicados no cabelo, brincava animadamente com meu pai. Desde o dia em que desabafei com ele, notei que ele passou a compartilhar mais momentos com Adri.

Enquanto isso, as funcionárias da festa se movimentavam freneticamente, colocando comida, bebidas e aperitivos na mesa, garantindo que tudo estivesse perfeito para a celebração.

Eu aguardava ansiosamente a chegada de Oliver e Kate. Oliver sempre foi conhecido por sua falta de pontualidade, mas Kate, por outro lado, era sempre pontual.

No ambiente, algumas músicas clássicas de Mozart ecoavam suavemente. Meus pais sempre foram fãs de música clássica, e essas melodias se tornaram uma espécie de trilha sonora para a nossa família.

Decidi dar uma volta pelo jardim, onde um profissional especializado explicava a alguém como lançar foguetes. Pensei que seria uma boa oportunidade de aprender, já que teria mais de uma pessoa experiente por perto. No entanto, ao chegar lá, me deparei com Oliver e Kate. Oliver estava vestindo um impecável terno preto, provavelmente feito com tecido italiano. Quem usa preto no Réveillon, pensei. Logo em seguida, avistei Kate, com um vestido longo branco e um elegante decote nas costas.

- Eu sei como fazer isso, não precisamos do senhor - disse Oliver, pegando o controle dos foguetes com confiança.

- Você vai estar bêbado antes da meia-noite - respondeu Kate, puxando o controle das mãos de Oliver e entregando ao profissional.

Os dois começaram a discutir, enquanto eu os observava. Pareciam crianças brigando por um brinquedo.

- Vocês estão brigando por causa disso? - perguntei, olhando para os dois. Eles pararam por um momento para me encarar e, em seguida, voltaram à discussão.

- Oliver, pense comigo. No Natal, você ficou bêbado antes da ceia e mal conseguimos te ver sóbrio uma vez. Aposto que será a mesma coisa hoje à noite - falou Kate, lançando um olhar ameaçador em sua direção.

- E se eu não for o responsável por lançar o foguete, quem será? - questionou Oliver, puxando novamente o controle. Sem pensar duas vezes, ambos acionaram um foguete, que subiu aos céus em uma trilha brilhante.

Nesse momento, Adri veio correndo, gritando "Feliz Ano Novo!" com toda a alegria que uma criança poderia transmitir e logo em seguida voltou para dentro de casa.

- Ops - expressaram os dois mutuamente.

- A culpa é sua - afirmou Kate, com um olhar acusador para Oliver.

- Minha culpa? Os teus dedos também tocaram o controle, não é? - explicou Oliver, tentando se defender.

- A culpa é nossa - reafirmou Kate, suavizando a expressão. Os dois se entreolharam e caíram na gargalhada, deixando para trás a tensão do momento anterior.

Depois de uma nova briga, eles chegaram à conclusão de que Oliver lançaria os foguetes se estivesse sóbrio, e se ele não estivesse, Kate assistiria a um tutorial na internet.

Logo depois, nós três entramos para dentro da casa, onde meu pai estava com a Adri. Assistimos os dois brincarem e falamos sobre negócios e até mesmo sobre os quadros da Kate.

- Papai, você já viu as novas pinturas da Kate? Ela está cada vez mais talentosa! - comentei empolgado.

- Sim, ela é realmente incrível. Estou impressionado com a evolução dela como artista. Parabéns, Kate! - elogiou meu pai, orgulhoso.

Enquanto continuávamos a conversar animadamente, sentados ao redor da mesa, Kate e Adrielly foram logo servindo-se do prato principal, pulando a tradicional salada como entrada. Todos nós rimos com a pressa delas.

- Vocês não têm paciência, né? Direto ao ponto! - brinquei, provocando as duas.

Kate riu e respondeu: - Ah, quando se trata de comida deliciosa, a paciência fica em segundo plano!

A noite seguiu com diálogos animados, risadas e momentos de cumplicidade compartilhados entre todos. Enquanto saboreávamos as delícias que foram preparadas com tanto carinho, os diálogos fluíam naturalmente.

- Oliver, você tem certeza de que vai conseguir lançar os foguetes sem causar nenhum acidente? - perguntou Kate, preocupada.

- Claro, Kate! Eu estarei completamente sóbrio e seguindo todas as instruções de segurança. Nada vai dar errado, você vai ver! - respondeu Oliver, confiante.

A conversa continuou, abordando diversos assuntos, desde planos para o futuro até recordações engraçadas do passado. Cada diálogo acrescentava mais vida à noite, fortalecendo os laços entre nós.

Após saborear os deliciosos pratos, nos reunimos novamente no jardim, onde a atmosfera estava repleta de decorações encantadoras e aperitivos tentadores. Sentamos em um confortável sofá, aproveitando a brisa noturna e a companhia um do outro. No entanto, Kate e Oliver decidiram se aventurar na máquina de karaokê.

- Eu vou acabar com você! - exclamou Oliver, revirando os olhos com uma pitada de desafio.

Kate, com um sorriso travesso no rosto, debochou: - Eu aposto meu carro que vou ganhar!

Oliver, como sempre o palhaço da turma, respondeu: - Eu não aposto nada, sou pobre demais para isso!

A melodia de uma música começou a tocar, mas eu não conseguia reconhecê-la. Enquanto eles se divertiam no karaokê, nós ríamos de suas performances e aproveitávamos para beber um pouco de whisky que estava sobre a mesa.

- Olha só para eles! - comentou meu pai, rindo alto. - Acho que o Oliver vai acabar perdendo essa aposta.

Eu ri junto com ele, concordando: - Parece que a Kate tem mais talento para o karaokê do que o Oliver esperava!

Depois de Kate arrasar no karaokê e deixar Oliver sem palavras, decidimos nos divertir um pouco jogando sinuca na casa próxima à piscina. Enquanto Kate e Adrielly jogavam dardos e conversavam animadamente, o restante de nós se reunia ao redor da mesa de sinuca, competindo com entusiasmo e risadas.

Com o cansaço começando a se fazer presente, voltamos ao jardim e nos acomodamos em cadeiras, observando o céu estrelado. Adrielly já havia adormecido, e a meia-noite se aproximava lentamente. Nesse momento, funcionários atenciosos nos serviram taças de champanhe, preparando-nos para o tradicional brinde da meia-noite.

Enquanto as taças se erguiam e as palavras de celebração eram ditas, sentíamos a magia do momento e a gratidão por estarmos juntos. Aquele era um momento de conexão profunda, compartilhando risos, histórias e olhares cheios de afeto. O brilho das estrelas no céu e o toque suave da brisa noturna criavam uma atmosfera mágica, tornando aquele momento inesquecível.

Enquanto os fogos de artifício iluminavam o céu, meu pai, com uma expressão solene, pediu silêncio e se levantou para fazer um discurso de Ano Novo. Todos olharam para ele com expectativa, prontos para ouvir suas palavras sábias e inspiradoras.

- Minha família e amigos queridos, este momento é especial, pois nos despedimos de um ano e damos as boas-vindas a outro cheio de esperanças e possibilidades. É um momento de reflexão e de olhar para trás, para tudo o que conquistamos e vivemos ao longo do ano.

Ele pausou por um momento, olhando para cada um de nós com ternura nos olhos.

- Este ano foi desafiador para todos nós, enfrentamos situações inesperadas e tivemos que nos adaptar a uma nova realidade. Mas mesmo diante das dificuldades, aqui estamos, reunidos, com amor e união em nossos corações. Isso é motivo de gratidão.

Os olhos de cada um de nós brilhavam, absorvendo as palavras de meu pai.

- A vida é feita de altos e baixos, de momentos de alegria e de tristeza. Mas é importante lembrar que, independentemente do que enfrentamos, somos capazes de superar e encontrar forças dentro de nós mesmos e uns nos outros. É a união e o apoio mútuo que nos fortalecem.

Ele fez uma breve pausa, permitindo que suas palavras ecoassem em nossos corações.

- Então, neste novo ano, eu os encorajo a enfrentarem cada desafio com coragem e determinação. Acreditem em si mesmos e no poder que têm para transformar suas vidas e o mundo ao seu redor. Nunca subestimem a importância do amor, da amizade e do respeito mútuo. São esses valores que nos mantêm unidos e nos ajudam a seguir em frente.

Uma onda de emoção percorreu o grupo, e eu senti meu coração se encher de gratidão por ter um pai tão sábio e amoroso.

- Que este novo ano seja repleto de momentos de felicidade, de realizações e de aprendizados. Que possamos continuar a crescer profissionalmente e como família, sempre buscando o melhor em nós mesmos e nos outros. Que possamos espalhar amor e compaixão, construindo um mundo mais gentil e harmonioso.

Ele terminou seu discurso com um sorriso suave nos lábios e um brilho nos olhos.

- Que a jornada deste novo ano seja cheia de oportunidades. Vamos caminhar juntos, compartilhando alegrias e apoiando uns aos outros, com a certeza de que, juntos, somos mais fortes.

Todos aplaudiram entusiasmados, tocados pelas palavras inspiradoras de meu pai. Aquele discurso de Ano Novo ficaria gravado em nossos corações, lembrando-nos da importância da família, do amor e da esperança em todos os momentos da vida.

Enquanto o céu se iluminava com a magia dos fogos de artifício, um momento de surpresa e confusão se instalou entre nós. Kate, com uma expressão de susto, olhou ao redor e rapidamente lançou a pergunta que todos estávamos pensando:

- Se Oliver está aqui e eu também estou aqui, quem está lançando os fogos de artifício?

Um silêncio momentâneo pairou no ar, enquanto todos buscavam uma resposta para aquela questão intrigante. Foi então que um dos funcionários, com um sorriso maroto, se apresentou como o responsável pela mágica que coloria o céu noturno.

- Eu estou no comando, senhorita - respondeu ele, com um tom de voz cheio de orgulho.

A resposta foi seguida por uma explosão de risadas, que ecoaram pelo local e trouxeram um alívio revigorante. Naquele momento, percebemos que a beleza dos fogos de artifício estava sendo cuidadosamente orquestrada por alguém habilidoso e dedicado.

Os fogos tinham terminado, e uma paz serena envolvia a casa. Meu pai e Oliver haviam se recolhido para um merecido descanso, deixando apenas eu e Kate acordados, desfrutando da tranquilidade e da companhia um do outro.

- Nem um beijinho você me deu hoje - disse Kate, com uma voz manhosa que trouxe um sorriso aos meus lábios.

Soltei um pequeno riso e, com ternura, depositei um beijo suave em sua testa.

- Você está linda - afirmei, olhando profundamente em seus olhos.

Kate deitou a cabeça no meu peito, e eu acariciava suavemente seus cabelos. Sentindo o calor e a proximidade, ela murmurou:

- Eu te amo muito.

Sorri e, com uma voz rouca e cheia de emoção, respondi:

- Eu também te amo, Kate. Te amo como nunca amei ninguém. Vivo por você. Você é a lua que ilumina meu céu estrelado, o girassol que segue a luz do meu sol, as ondas que dançam no meu oceano.

Ela olhou para mim com olhos brilhantes, um sorriso transbordando de amor.

- É impossível não te amar - disse ela, antes de fechar os olhos lentamente.

- Levanta - falei, batendo levemente no braço de Kate. Ela me olhou curiosa, mas obedeceu, levantando-se.

Peguei sua mão e, com um sorriso travesso, puxei-a para fora da casa. Corremos juntos até o meu carro, o vento da noite brincando com nossos cabelos.

- Se sairmos agora, podemos chegar a tempo de ver o pôr do sol em um lugar maravilhoso - expliquei, ligando o carro e dando partida.

Kate riu, surpresa pela minha súbita ideia.

- E depois você diz que a louca sou eu - brincou, recostando a cabeça contra o vidro e observando a paisagem que começava a passar rapidamente por nós.

Dirigi com uma mistura de ansiedade e excitação, nossas mãos ainda entrelaçadas. Eu sabia exatamente para onde estava indo, um lugar especial que descobri por acaso há algum tempo.

Quando finalmente chegamos, o céu começava a se tingir de laranja e rosa, um espetáculo que só a natureza poderia proporcionar. Estacionei o carro e, sem soltar a mão de Kate, a conduzi até um ponto alto que oferecia uma vista deslumbrante do horizonte.

- Aqui estamos - murmurei, observando a expressão de deslumbre nos olhos dela.

Kate ficou em silêncio por um momento, absorvendo a beleza do cenário. Então, ela se virou para mim, os olhos brilhando ainda mais intensamente.

- Tiago, isso é... perfeito - disse ela, a voz carregada de emoção.

- Só queria que tivéssemos mais um momento inesquecível juntos - respondi, puxando-a para um abraço apertado.

- Se você me jogasse do penhasco agora, a única coisa que passaria pela minha cabeça até eu cair seria suas mãos tocando minhas costas- expressou Kate olhando para mim.

- Sua louca apaixonada - falei dando um beijo em seus cabelos.

Ficamos ali, abraçados, enquanto o sol lentamente se escondia no horizonte, deixando um rastro de cores vibrantes no céu. Naquele momento, tudo parecia se encaixar perfeitamente, como se o universo estivesse conspirando a nosso favor. E, ao lado de Kate, eu sabia que não poderia haver lugar melhor para estar.

Olhei para o rosto dela, agora iluminado pelas últimas luzes do dia. Sua expressão era de pura serenidade, misturada com uma felicidade que parecia transbordar. E, com um suspiro de contentamento, percebi que esses momentos simples e sinceros eram os que realmente importavam.

O céu noturno começou a se insinuar, com as primeiras estrelas piscando timidamente. Peguei um cobertor no carro e o estendi no chão, convidando Kate a se sentar ao meu lado. Nos acomodamos, observando em silêncio o espetáculo celestial.

- Obrigada por isso, Tiago - sussurrou ela, deitando a cabeça em meu ombro.

- Sempre por você, Kate - respondi, sentindo uma sensação de completude que poucas vezes experimentará.

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