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7 - Festa: Comida, bebida e beijos... Tudo grátis!

Status: Animada, angustiada, nervosa, esperançosa, tantos sentimentos que nem sei bem o que estou sentido.

Horário: "Quando a escuridão cair e os festeiros saírem, saberás que é o melhor momento do dia"

Vestuário: Uma calça de couro preto, uma blusinha de alças finas vermelha, com decote para realçar meu busto e botas pretas.

Cabelo: Solto e disciplinado, quem diria, não é?

Local: Festa animada. Adoroo!

Após um curto trajeto até o local onde a festa estava acontecendo (que no caminho Taty e Renato foram cantando desafinadamente "Hakuna Matata", com Débora fazendo os sons de fundo enquanto eu chorava de rir e Wagner permanecei em silêncio). Débora finalmente parou o veículo em uma vaga próximo ao meio fio e descemos do carro e caminhamos para a festa.

Quando chegamos na porta do salão onde a festa estava acontecendo, pude escutar a música baixa, mas animada, Taty começou a dançar e Renato surgiu ao seu lado mexendo os braços.

— Vou procurar, um amigo – anunciou Débora, piscando.

— Amigo... Sei! Vai lá, danada – gritou Taty e ela apenas deu um sorrisinho e entrou na festa.

Entrei ao lado de Taty, Renato e Wagner vinham logo atrás de nós, Taty pegou minha mão e me levou direto para a pista de dança.

— Não é melhor ficar de olho nos meus amigos? – perguntei gritando para Taty, o som estava tão alto que precisávamos gritar.

— Nah! Eles vão ficar bem – gritou de volta.

Taty e eu começamos a dançar percebi com a visão periférica que Renato e Wagner estavam vindo em nossa direção. Nunca fui boa dançarina, pelo contrário era desengonçada dançando, mas o bom de música eletrônica é que não precisa ser o melhor, apenas se mexer um pouco.

Taty virou de costas para mim e eu encostei minhas costas na dela, já havíamos feito isso antes em uma balada que eu entrei com documento falso. Dançamos de uma forma bem sensual de costas uma para a outras.

— Tem um moreno alto e sensual que não para de olhar para mim – confessou Taty.

— Até depois, então – gritei de volta, senti havia saído, fiquei olhando-a se afastar dançando, não demorou nada para ela dançar com um rapaz realmente bonito.

— Vocês dançam bem – gritou Renato.

— Tenho meu lado festeiro. Cadê o Wag? – perguntei olhando ao redor, Renato estava dançando ao meu lado, aliás eu não posso chamar isso de dançar, ele estava se mexendo de uma forma bem bizarra.

— Não sei – respondeu Renato.

Provável que ele tivesse arrumado alguma garota... Fiquei ali dançando perto do Renato, até Débora aparecer.

— Quero te apresentar meus amigos – gritou ela.

— Já volto! – gritei para Renato, que continuou dançando sem se importar.

Segui com Débora, caminhamos para um canto onde estava mais calmo da festa.

— Onde está a Taty? – questionou Débora.

— Estava dançando com um rapaz e depois sumiu – relatei dando de ombros, Débora riu.

Os amigos dela estavam sentados em uma mesa, ela parou diante deles e sorriu.

— Gente, essa é minha irmã Sarah. Sá, estes são Marcus – disse apontando um rapaz de cabelos escuros e rechonchudo – Isabel – indicou uma garota de cabelos curtos vermelhos – Hugo – olhou com um sorriso afetado para um rapaz, loiro de olhos claros – E por fim Rafael –com um sorrisinho para mim, indicou um rapaz de olhos claros e cabelos loiros também, que parecia mais novo que os outros.

— Prazer, Sarah, sua irmã fala muito de você – comentou Hugo tomando as mãos de Débora nas suas.

— Minha irmã, o que podia esperar? – riu Débora.

— Então, Sarah, meu irmão aqui, estava agora mesmo se queixando que não tinha ninguém da idade dele nessa festa – comentou Hugo, indicando o mais jovem, Rafael se não me engano.

O rapaz sorriu para mim.

— Agora Sá, seja uma boa irmã e faça sala para o Rafa, enquanto o Hugo e eu conversamos seriamente ali adiante – Débora empurrou Hugo para longe e me deixando naquele momento constrangedor com um rapaz que eu não conhecia e sem assunto.

A pessoa ter cabelos e olhos claros, não significa necessariamente que seja "interessante", quero dizer, ele não era meu tipo. Era o típico adolescente magricelo e esquisito.

— Então, Sarah, quanto anos você tem? – perguntou Rafael quebrando o silêncio.

— Dezessete e você? – questionei por educação, ele sorriu.

— Completei dezoito agora, você está ilegalmente na festa então? – brincou.

— Não vi nenhuma placa dizendo que eu não poderia entrar e também não fui barrada pelos seguranças – respondi com um sorrisinho sarcástico.

Ficamos naquele silêncio constrangedor, enquanto eu vagava meu olho ao redor, então o vi, Wagner estava encostado na parede conversando com uma garota de cabelos louros. Sempre loiras!

— Quer dançar? – Rafael preguntou quebrando o silêncio.

Por que me arrumei mesmo? Era para impressionar aquele imbecil?

— Claro! – respondi para o panaca na minha frente.

Fomos para a pista de dança, nem conhecia a música que estava tocando, mas não sou uma conhecedora de música eletrônica, pelo menos Rafael dançava bem, ou apenas muito melhor que o Renato, já que meus parâmetros eram bem baixos.

Falando em Renato ele estava dançando com uma garota próximo a nós,

Voltei minha atenção para Rafael, bem diante de mim e se encostando demais para o meu gosto. Não consegui ver o Wagner em lugar algum, dancei mais duas músicas com o Rafael, então pedi a ele para buscar algo para beber, deixamos a pista e continuei procurando com os olhos por Wagner.

Cachorro maldito, tomara que leve um fora que arrase com ele! Renato estava com mais duas garotas, nem de longe era bonito, mas ele era tão animado que sempre chamava atenção.

— Posso falar com você? – perguntou Wagner gritando para que eu pudesse escutá-lo, me assustei, não o vi se aproximar.

O que ele quer? Me contar que tomou um pé na bunda? Seria pecado, rir da cara dele?

— Pode! – gritei em resposta.

O olhei com aquela cara de "desembucha", com minha melhor máscara de cínica. Ele pegou meu pulso e me puxou pela festa, caminhei com ele sem entender.

Por um momento pensei que era isso mesmo, levou um chute de alguma universitária e quer chorar como um bom garoto ou então... Meu coração acelerou, e se ele queria me agarrar? A pergunta certa seria "Eu queria que ele me agarrasse?". Possivelmente!

Ele me conduziu para fora da festa onde a música era mais baixa e não precisávamos gritar para conversar. Ele olhou para mim, e eu tive vontade de desviar o olhar como sempre.

Já podia até imaginar, ele agora vai me levar para um canto tranquilo, me jogar na parede, e beijar loucamente, teremos uns cinco minutos de beijo ardente então, vou passear minhas mãos por todo seu tórax e ele irá manter suas lindas e macias mãos na minha cintura... Por Deus que seja dentro da blusa...

Corei, santíssimo, como eu sou pervertida! Socorro!

— Não gosto de falar gritando – explicou, quebrando meus devaneios nada convencionais.

— Minha garganta agradece – gracejei, mas ele não riu, esperei que ele falasse algo, afinal ele quem queria falar comigo (ou começasse a me pegar num frenezi de impulso maluco).

— Quem é o cara que estava com você? – quis saber, sua voz estava um pouco brusca.

— Um amigo da Débora – respondi sem pensar.

Por que eu estava respondendo isso a ele? Não lhe devo satisfações.

— Você nem conhece o cara e já está se atirando para cima dele? – questionou, fiquei chocada.

Então me ocorreu algo absurdo, ele estava com ciúmes? Ah, eu posso jogar esse jogo!

— Do que está falando? – me fiz de inocente, ele me olhou como se acabasse de acordar.

— Pensa que eu não vi?

Não que eu tenha qualquer pretensão com o Rafael, mas até que ele está sendo bem útil.

— Claro que viu, você não é cego – dei uma risadinha – Mas se estava se referindo ao meu companheiro de dança, bom. Vejamos assim, você estava agora mesmo... Como você falou? "Se atirando" para cima de uma loira, qual problema em dançar com um loiro? – indaguei solenemente.

— Eu não... Não estava! – defendeu-se.

— Ah, não? Então estava informando a ela o caminho de abrir sua camisa? –perguntei com sarcasmo.

— Isso não é da sua conta – respondeu bravo.

— Entendeu o ponto? Digo o mesmo para você – sorri.

Sarah dez, Wagner zero!

Oh, céus! Agora eu ferrei com tudo, mas simplesmente não consigo perder uma discussão.

— Então tá! – afirmou.

— É, tá! – dei de ombros.

— Ok! –exclamou.

— Ok. – me virei, Wagner ainda segurava meu pulso.

— Só porque é bonita, acha que pode fazer o que quer – murmurou Wagner, o olhei como se ele tivesse falado algo desconexo.

— Como é? – indaguei.

— Deixa para lá – falou e soltou meu pulso.

Caminhei em direção a festa. Certo, não entre em pânico, você cagou no pau, sim! Mas quem ele pensa que é afinal? Quero dizer, desde quando ele tem a ver com alguma coisa que faço ou deixo de fazer?

Só se eu tivesse muito chapada eu acreditaria que ele sente algo por mim, sabe o que é? Sentimento de processão, é. Deve ser isso, ele deve pensar que sou algum tipo de bela moldura, sempre esperando que ele me note. Porco chauvinista! Lindo porco, tipo um bacon, gostoso e lindo!

Coloquei meu pé no degrau e senti sua mão ao redor do meu pulso, mandando eletricidade pelo meu corpo.

— O que diabos você quer comigo? – me virei de volta para ele, mas mantive meus olhos em nossas mãos.

Ele tocou meu rosto delicadamente com sua mão, ergui a cabeça chocada, senti um leve puxão em sua direção e nossos lábios se tocaram.

Certa vez em um livro vi a seguinte expressão "Nossinhora dos vampiros brilhantes", nesse exato momento, tomo essas como minhas palavras. AIMEUDEUS!

Ele realmente está me beijando! Evidentemente estou retribuindo e... Porra, ele beijar bem! Eu podia ficar aqui por muito tempo... Ou ele podia me empurrar para a parede e me beijar loucamente como em meu devaneio pervertido.

Me senti no céu, sempre quis esse beijo, agora me sentia como um sorvete, derretendo em seus braços. O beijo do Wagner tinha gosto de menta, ele estava com chiclete ou algo parecido?

Será que ele tinha intenção de me agarrar desde o princípio? Ou era para aquela lambisgoia? Não! Melhor eu ficar com a primeira opção.

Ele pousou uma mão em minha nuca e com a outra apertou minha cintura puxando meu corpo para mais perto, envolvi seu pescoço com as minhas.

Não queria despertar desse lindo sonho, era quase como um conto de fadas (nada encantado, claro).

Ele se afastou lentamente, percebi que precisava mesmo tomar fôlego, mas depois disso estaria disponível para a próxima rodada!

Olhei para ele ainda extasiada, ele retribuiu meu olhar de forma meio estranha... Inicialmente parecia um pouco bobo, depois passou a incrédulo.

Que otário! Me virei, deixando-o exatamente onde o improvável acabara de acontecer, sentindo-me indignada, ofendida e com uma tremenda vontade de socar a cara dele. Eu realmente não precisava desse drama, nem desse olhar incrédulo.

Resolvi agir como se ele não me abalasse, afinal foi apenas um beijo, tipo "beijo grátis", como aquelas amostras de perfume, nada demais. Se ele acha que foi apenas um erro, bom eu acho que não foi nada demais, apenas um acontecimento de balada.

Andei meio sem rumo, não sabia o que fazer ou para onde ir, estava improvisando.

Nossa, me sinto em uma novela mexicana agora, Maria Sarah e Carlos Wagner, aquele cachorro (lindo), que me faz sofrer e eu trouxamente ainda o amo.

Tá! Amor é uma palavra muito forte, digamos "grande afeto". Daqui a pouco ele vira correndo atrás de mim e dirá que o pequeno José é meu filho perdido... Menos vai, ta feio Sarah! Me repreendi mentalmente, e pensei "Ok, Parei".

De volta as proximidades da pista de dança, encontrei o Rafael que segurava dois copos com cara de bobo, me senti culpada, praticamente usei o pobre rapaz para fazer ciúme no "bacon" (aquele lindo e gostoso porco).

Me aproximei com um sorriso vacilante, peguei um dos copos e virei, sentindo o líquido amargo descer rasgando minha garganta, me arrepiando inteira.

— Isso não é agua – alertou tolamente.

Sério gênio? E você avisa depois que eu bebi? Agora não adianta mais, valeu!

— Ótimo, não queria água mesmo – dei de ombros, me fazendo de durona.

— Hm, quer dançar? – perguntou hesitante.

Incrível como ele só sabia falar isso, um cara realmente complicado de manter uma conversa, não que o "bacon" fosse fácil, mas tínhamos assunto e coisas em comum... Deus! Preciso parar de comprar todos com o Wagner, está ficando problemático demais.

Acenei afirmativamente e o puxei para a pista, enquanto caminhávamos, dei um pequeno beliscão na bochecha, eu não senti dor, constatei que já estava bem mais alcoolizada que o de costume. Que merda era aquela no copo? Álcool zulu?

Começamos a dançar, perdi a noção do tempo e espaço, mas quando me dei conta, Rafael, envolveu minha cintura com suas mãos.

Que merda é essa? Ele acha que isso é música lenta? Baile da terceira idade, por um acaso?

Não gosto desse tipo de atitude.

— Vamos lá fora? Quero ar fresco aqui está muito abafado – pedi me abanando, ele assentiu.

Me libertei de suas mãos e fui na frente, quanta ousadia! Chegamos no quintal dos fundos, haviam várias pessoas por ali conversando, o ar estava fresco e agradavel.

— Está passando mal? – perguntou.

— Não, eu estou bem só estava com calor – respondi, ergui meus cabelos para sentir uma brisa na nuca.

— Nunca conheci uma garota como você – ele aproximou-se. Lá vem! Será que ele associou de alguma forma meu calor a sua presença?

— E como é uma garota como eu? Estranha? – brinquei.

— Estranha? Não, apenas diferente. Bonita, engraçada e intimidadora – respondeu, o encarei com olhar chocado.

— Bonita e intimidadora, sério? – não consegui acreditar, será que eu bebi demais e estou muito loca? Porra, o que diabos tinha naquele copo?

— Sim, muito bonita, você não tem a mínima noção de como é bonita, não é? – ele se aproximou, engoli em seco - Nunca te disseram que sua postura é intimidadora?

O olhei bobamente, o que ele está tentando aqui?

— Sim, sua postura é intimidadora, a forma como você se move, sua expressão reservada, acho que se sua irmã não tivesse me apresentado a você, jamais teria me aproximado, você intimida com sua linguagem corporal – tocou meu braço e me afastei involuntariamente.

Provavelmente se minha irmã não tivesse nos apresentado sequer eu teria olhado para ele.

— Não imagino como eu seja intimidadora, ou como eu possa mudar isso – falei com sinceridade.

— Isso é muito fascinante, acho que faz parte de quem você é – sorriu.

O que significa "fascinante" na linguagem masculina? Estou começando a acreditar que seja algo tipo "estranha".

Ele se aproximou, estava querendo me beijar? Puxa vida, as coisas estão ficando bem complicadas aqui!

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