Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

6 - Eron, SuperBolado, PedreiroDoAmor e Xena, aventura épica!

Se minha avó tivesse um filme inspirado em sua vida, seria "O diabo veste roupa de 1,99 R$"

Após o café da manhã a faxina da casa havia sido completamente esquecida, ela estavam se arrumando para ir até a perfumaria (para o meu alivio).

Não é que eu não goste de fazer faxina (afinal quem gosta?), mas o fato é "fazer faxina sob a supervisão da minha mãe", isso é tão assustador quanto apresentar um namorado ao meu pai. Primeiro porque minha mãe berra e da bronca por qualquer coisa (o que mais atrapalha do que ajuda), imagine o "Roberto Justos" como minha mãe e nós seus empregados fazendo a faxina no programa "O Aprendiz" (ou seja lá que nome esse programa tenha), é tipo isso.

Segundo ponto é que ela não, o pouco que ela faz fica brigando conosco, então ela some e vai bater papo com a minha vó, o que de certa forma é bom, já que podemos fazer o trabalho em paz, porém o resultado final nunca está bom o suficiente.

Escapei da faxina com sucesso e programaram de sair depois do almoço, Débora e eu fizemos um macarrão simples para a refeição e minha mãe deixou um bilhete para o meu pai avisando que iriam ao shopping.

Elas saíram antes de mim, eu fui até o banheiro e escovei meu cabelo, ele ficou tão armado que eu resolvi que precisaria de medidas drásticas, fiz uma trança (sim essa era a medida drástica).

Me joguei no sofá e fiquei mudando de canal entediada até as duas da tarde, quando fui até meu quarto e peguei meu material de desenho, quando estava descendo as escadas com o material, a campainha da minha casa tocou, bufei deixando minhas coisas em cima do sofá e fui atender. Era só o que me faltava, alguma visita irritante para me atrasar. Só espero que não seja nenhum parente inconveniente... Oh, por favor, que não seja um parente.

— Ricardo? – perguntei surpresa ao observar quem estava diante do portão.

— Oi Sá, passei para irmos juntos – anunciou.

— Ah, beleza... Vou pegar minhas coisas, um minuto – entrei correndo em minha casa, coloquei meu material de desenho dentro da mochila e joguei a mochila no ombro, nem sempre eu gostava de jogar então eu desenhava, as vezes eles jogavam uns jogos nada atrativos.

Corri até o portão, abri e saí.

— Nossa, mochila? – questionou quando começamos a andar.

— Sim, vou levar meu material de desenho, quando vocês estiverem jogando um jogo que eu não me interesso, então poderei desenhar – dei de ombros.

— Vamos jogar juntos, o Wag comprou um jogo para quatro jogadores – explicou, rindo.

— Sério? Essa eu quero ver!

— É uma aventura, você vai gostar. Você gosta mais de aventuras e o Wag também, por isso que ele comprou – comentou.

— A vá, até parece que ele comprou, só por que eu gosto - debochei

— Em partes, ele disse que você gostaria e que ele também, meio que uniu o útil ao agradável – deu de ombros.

Eu deveria me sentir feliz por ele ter pensado em mim? Nah, não vindo do Wagner.

Paramos na frente da casa dele e o Ricardo apertou a campainha. A casa do Wagner era de muros altos e um portão grande e do tipo que não mostrava seu interior, eu nunca tinha vindo a casa dele antes, sempre íamos a casa do Renato.

Wagner abriu o portão, meu coração acelerou, ele estava de camiseta regata e bermuda, porque ele tinha que ser tão malvadamente gato?

— O Renato chegou? – perguntou Ricardo, apertou a mão de Wagner que saiu da frente do portão.

— Ainda não – respondeu Wagner dando de ombros, Ricardo entrou e Wagner voltou sua atenção para mim, estendi minha mão para ele, ele a pegou e me puxou para ele me abraçando.

Lembram que eu falei que não curto ser tocada? Ok, o Wagner pode, porque não tem como ele entender errado, afinal eu sempre tive uma queda de paraquedas por ele.

Obviamente fiquei sem reação, isso não era normal dele. Ele me soltou como se fosse a coisa mais natural do mundo, claro, porque é normal você sair abraçando todo mundo, não é? PORRA, claro que é Sarah, deixe de ser paranoica!

— Cadê todo mundo? – questionou Ricardo, caminhando em direção a casa.

— Saíram – respondeu Wagner, dando de ombros, ele virou-se para fechar o portão.

Eu segui o Ricardo, acho que eu deveria fazer isso.

Escutei uma gritaria no portão, era a voz inconfundível do Renato, sempre espalhafatoso, Ricardo se jogou no sofá da casa do Wagner como se fosse a casa dele, eu permaneci parada junto à porta. Pelo que eles me disseram, Ricardo, Wagner e Renato eram amigos de infância.

— Porra Wagner, que bom que eu almocei, se não tem ninguém em casa vamos passar fome – ia dizendo Renato ao se aproximar.

— Sarah, você pode entrar, ok? – falou Wagner, com um olhar frio que me fazia suspirar (entendam, sempre fui apaixonada pelo badboy das histórias, e o Wagner fazia esse tipo).

Ele estava falando alguma coisa para o Renato, reparei como a cada dele era linda, sala parecia que havia sido decorada por profissionais, dava para filmar um comercial nessa sala! Tinha dois sofás um de três lugares onde Ricardo estava sentado e o outro de dois lugares que estava vago, sofá era cinza escuro, a mesa de centro era de madeira escura, tinha uma cadeira de madeira escura também e estofado creme, a televisão era enorme e ficava fixada na parede.

— Serio Wag, você vai matar todos de fome – reclamou Renato.

— Ah, que coisa, depois pedimos uma pizza – Wagner revirou os olhos.

— Pedir? Ficou maluco? Vamos comprar aquela pizza da padoca, barata e boa – disse Renato.

— Boa? Renato, a pizza da padaria de calabresa, tem três fatias de calabresa na pizza toda – reclamou Ricardo.

— Mas é barata! – exclamou Renato.

— Sarah pode sentar, o sofá é confortável – proferiu Wagner ignorando Renato.

— Wagner, vai logo pegar o jogo – pediu Ricardo, mudando de assunto.

Renato empurrou Ricardo para o lado e sentou-se ao seu lado.

— Já volto – anunciou Wagner, tocou meus ombros assustando-me.

Eu quase tive um treco para ser sincera "AI MEU DEUS! ELE TOCOU MEU OMBRO", "ELE QUER MEU CIRPO NU", mas como diz o ditado "alegria de pobre dura pouco", percebi que estava no meio do caminho e o toque dele apenas queria dizer "sai da frente estupida" de uma forma gentil.

Aposto que se fosse um dos dois ele teria gritado um "sai da frente caralho".

Com sua mão em meus ombros ele apenas meio que me empurrou para o lado, assim lhe deixando a passagem acessível.

Meio aturdida (final meu pobre coração é um trouxa), caminhei em direção ao sofá de dois lugares, Ricardo e Renato estavam fazendo uma guerra de almofadas, não queria ficar no meio do fogo cruzado. Retirei a mochila das costas e a coloquei entra as minhas pernas no chão.

— Por que a mochila Sá? Vai estudar? – questionou Renato.

— Não, é meu material de desenho – respondi prontamente.

Wagner desceu as escadas, os três começaram a arrumar as coisas para jogar, eu fiquei sonhando acordada com aqueles braços do Wagner, ele tinha mãos tão macias... Era normal homens terem mãos macias? Bom ele provavelmente nunca lavou louça na vida, ou limpou a casa. Será que ele faz alguma coisa o dia todo?

Caí em um devaneio sobre aquelas mãos macias vagando pela minha pele... Isso seria tão...

— SARAH! – gritou Renato, me tirando dos meus pensamentos.

— Se eu cair dura aqui, quero que saiba que a culpa será toda sua – reclamei.

— Estou aqui falando com você, ja faz uns dois minutos – resmungou Renato.

— Eu me distraí, ai você quase me matou de infarto aqui! – me ajeitei no sofá.

— Vai querer a pizza da padoca também, né? – ele quis saber, rolei os olhos, de novo com isso?

— Ainda isso Rê? Eu acabei de almoçar, não estou pensando em comer – respondi com veemência.

— Toma! – brincou Ricardo.

— Vamos jogar, aí você esquece essa obsessão pela pizza da padaria – declarou Wagner,

Ele entregou um controle e mexeu no menu com o outro em sua mão, então a coisa menos provável aconteceu!

Ele sentou ao meu lado! AGORA AGUENTA CORAÇÃO!

— Você poderá escolher o personagem que quer jogar, vamos jogar todos na mesma tela e se o Renato, não ficar de sacanagem vamos adiante – explicou Wagner de forma professoral.

— Eu não sei o que quero – falei apavorada, mas eu estava nervosa apenas por ficar ao lado dele. ALGUEM ME SOCORRE (Nem pensar me tirem aqui!).

— Calma, você vai ver – afirmou Wagner.

Ele sequer estava olhando para mim, eu aqui toda nervosa e ele agindo como se eu fosse apenas um dos amigos dele...

— O que tem aí? Elfo, elfo, elfo... Humano mago, gostei – Ricardo se animou com as opções.

Wagner fez a escolha dele, um elfo arqueiro que colocou nome de Eron, Renato começou a rir.

— Mas é um bichinha mesmo, elfo arqueiro? Você é muito covarde Wagner – riu Renato.

— Xiu, aí Renato – replicou Wagner.

—Vou fazer mago, nome de "Pedreiro do Amor", bem controverso – gargalhou Ricardo.

— Pois o meu será elfo, guerreiro, o nome será "Severino" – vangloriou-se Renato.

— Porra, Renato, "Serverino" em um elfo? – perguntou Wagner, erguendo a sobrancelha.

— Isso se eu não colocar de "SuperBolado" – disse Renato rindo – Supeeer Bolado seu amigo, vai salva-lo do perigo – cantarolou Renato, todo desafinado, tive dor no abdômen de tanto rir.

— Se o "SuperBolado" tiver música tema, prefiro Severino – comentou Wagner.

Assim Renato criou o SuperBolado, o Ricardo o PadreiroDoAmor e chegou a minha vez.

— Não sei que nome colocar ou o que fazer – confessei entregando na mão do Wagner o controle.

— Vou te colocar esse aqui que pode se curar – disse Wagner.

— Não! Eu quero descer o pau nos outros – falei rapidamente, ele riu.

— Guerreira então – concluiu.

— Isso! Com uma espadona para cortar os inimigos no meio!

— Você é meio psicopata, sabia? – brincou Ricardo, lhe mostrei a língua.

Wagner escolheu e me entregou para customizar.

— Que nome que eu coloco? – questionei.

— Gatinha, florzinha, "VadiaVoadora". Qualquer coisa – tagarelou Renato, rindo.

— Já sei, Xena! – me animei! Xena a princesa guerreira, eu já podia até imaginar, eu ia salvar a bunda deles, ia ser fodona e a melhor...

— Esse você desenterrou lá do fundo do baú em? – perguntou Wagner.

— Minha irmã mais velha gostava disso – expliquei.

Começamos a jogar, Renato e Ricardo brigavam o tempo inteiro, um xingando o outro. Dado momento quando todos morreram, eles começaram a se bater com almofadas.

— Você é muito burro, Renato – reclamou Ricardo.

— Você que é um cagão, Rick – retrucou Renato.

— Wagner, estou com sede – ignorei a briga deles, eles sempre brigavam por qualquer coisa, Ricardo era muito teimoso e o Renato gostava de cutucar.

— Vamos na cozinha – ele se levantou.

—... Se você não fosse bundão, teria dado certo – dizia Renato para Ricardo quando deixamos a sala.

A cozinha dele era grande com moveis planejados, muito bonita, tinha uma mesa de vidro no centro e as bancadas eram brancas com tampões preto, ele abriu o armário e me entregou um copo.

Os dois ainda discutiam a plenos pulmões, era possível escutá-los, Wagner pegou uma garrafa na geladeira e me entregou, eu me servi de água e coloquei o copo na pia, ele olhou para a porta para ver.

— Eles já começaram a jogar coisas um no outro? – perguntei rindo, ele olhou para mim.

— Nah, eles estão bem – deu de ombros. A campainha tocou, Wagner saiu da cozinha, voltei para a sala e me sentei.

— Vamos comer aquela pizza da padoca agora? – quis saber Renato, apenas ri.

— De novo Re? – Ricardo rolou os olhos.

— Sarah! – chamou Wagner lá de fora, me levantei e caminhei em direção ao portão.

Quando eu vi quem estava no portão eu não sabia se me sentia constrangida ou feliz, Taty e Débora.

— Querem entrar? – convidou Wagner, educadamente.

— Não! Viemos buscar a Sarah – disse Taty animada, Wagner ficou olhando para ela e eu rolei os olhos.

— Sá, tem uma festa bem legal para ir, é amigo da Taty – explicou Débora.

— Oba, festa? Comida de grátis, adoro! – gritou Renato, aparecendo de trás de mim, todo animado.

— Vocês querem vir? – chamou Taty, ela pareceu feliz com a perspectiva, ela estava com uma calça preta e uma blusinha bem colada verde, Débora estava com uma saia preta e uma blusa prateada as duas olharam com expectativa para o Wagner.

— Claro! Vou me trocar agora – respondeu Renato – Prazer, Renato.

— Tatiana – cumprimentou Taty, desviando os olhos do Wagner para olhar o Renato.

— Já nos conhecemos – falou Débora.

— Vou pegar as minhas coisas – anunciei, corri para dentro e peguei minha mochila.

— Já vai? – perguntou Ricardo desanimado.

— Sim, eu vou sair – anunciei, ele ergueu uma sobrancelha. Apenas acenei com a cabeça para ele, ele levantou e veio atrás de mim.

— Vamos, Ricardo? Festa, comida de gratis! – gritou Renato no portão como se fosse melhor amigo da Taty e da minha irmã.

— Não posso, eu vou sair com meus pais – Ricardo pareceu infeliz.

— Encontramos vocês daqui a meia hora na frente da minha casa – combinou Débora.

— Onde você mora? – perguntou Wagner.

— Ela é a irmã da Sarah, seu cabeçudo, estupido – comunicou Renato para Wagner, que fez um gesto obsceno para ele.

— Fechado, então até já – acenou Taty para ele, ela me puxou para fora da casa dele. Acenei tolamente para eles.

Descemos a rua, olhei sem entender para elas, pois não paravam de rir.

— Gente, queria ser alguns anos mais nova – comentou Taty, rindo.

— Ele é bem bonitinho, Sá – declarou Débora.

— Ele pareceu mais interessado na tapeçaria que em mim – dei de ombros.

— Com essa trança horrível, até eu me interessaria mais pela tapeçaria – confessou Taty.

— Mi, mi, mi – resmunguei.

Entramos em casa e elas me mandaram tomar banho enquanto separavam o que eu ia vestir. Tomei um banho rápido, saí do banheiro e entrei em meu quarto para me assustar.

— Você está certa disso? – ergui uma sobrancelha.

— Total e completamente – respondeu Taty.

Taty trouxe roupas dela, tínhamos o mesmo manequim, menos no busto, eu tinha mais busto que ela (era coisa de família, Débora também tinha bastante).

Ela separou uma calça de couro preta, a blusinha era vermelha de alças finas, com decote para realçar meu busto. Taty soltou meu cabelo, passou um monte de coisas dela no cabelo para abaixar e deixou solto, passei o lápis preto nos olhos, um gloss que deixava meus lábios um pouco mais vermelhos.

Acessórios só os brincos mesmo, eu não gostava de colares e pulseiras. Me olhei no espelho parecia realmente bom.

— Arrasou, Sarah – disse Débora sorrindo.

— Nada de salto, eu fico com o pé doendo – reclamei, quando me entregou um par de botas.

— Veste! – ordenou Débora.

Relutante eu calcei a maldita bota, o salto não era tão alto.

— Agora sim, você está matadora! Tipo um gavião caçador! – afirmou Débora.

— Gavião? Fala sério, se for um pássaro tô mais para pomba.

— Caga na cabeça alheia? – Taty ergueu a sobrancelha.

— Dã! Comum! – elas gargalharam.

— Não seja boba, vamos arrasar na balada – afirmou Taty.

Estávamos descendo as escadas quando a campainha tocou Taty correu para atender, Débora pegou a chave do carro, nós nos despedimos dos meus pais.

— Toma cuidado – abordou minha mãe.

— Cuida da sua irmã – pediu meu pai.

— Pode deixar – assentiu Débora.

Meio que eu que cuidava dessas duas, basicamente eram adultas irresponsáveis, tive vontade de responder "pode deixar" também, mas as chances de não sair mais eram grandes, assim fiquei calada.

Débora foi na frente para abrir a garagem e ligar o carro, tranquei a porta de casa, então caminhei até o portão. Renato estava com uma camisa verde limão com flores do tipo havaiana laranja, vermelhas e amarelas, enquanto Wagner ele estava todo de preto, lindo... Bom, ele ficava bonito com qualquer coisa.

— Nossa Sarah, você está linda – elogiou Renato ao lado de Taty que estava ensaiando uma dancinha com ele.

— Obrigada, você está... Visível – comentei e ele gargalhou.

— Serei ponto de referência, a sensação da festa! – afirmou.

Débora tirou o carro da garagem, fechei o portão, Taty entrou no carro sentando ao lado da Débora, eu sempre ficava com o banco de trás.

Renato fez questão de sentar atrás da Taty, Wagner esperou eu entrar, eu fiquei no meio dos dois. De novo do lado dele...

Mas estava animada com essa festa, conseguiria sobreviver a viagem ao seu lado, mesmo sentindo seu perfume delicioso que me deixava meio aérea...

Ok, Sarah, foco! O importante é se divertir e isso é certo quando saio com minhas amigas, independente do Wagnergato ao meu lado.

*****♥*****

Nota: Já deu para sacar que a Sarah tem um "quedinha" pelo Wagner, né? Rs.

O que estão achando? 

Comentem! Adoroooo comentários!

Não se esqueçam das estrelinhas divosas!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro