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Capítulo 5

- Você está bem? - Pergunto para Milla.

- Sim. - Ela sorri fraco.

- Tem certeza?

- Estou bem. - Fala. - Não se preocupe.

Depois do ocorrido, ajudei Milla a juntar seus pertences e a trouxe para o apartamento.

Não tenho nada para oferecer para ela beber, ou um kit de primeiros socorros para limpar sua ferida na mão.

- Se quiser tomar um banho enquanto eu vou ao mercado. - Falo.

- Não quero incomodá-la. - Ela diz.

- Não seria incômodo algum.- A tranquilizo.

Mostro o banheiro para Milla, em seguida vou ao mercado para comprar pelo menos o necessário.

Por sorte o mercado é pertinho do apartamento, então minha viagem será bem curta.

Meu sangue ferve de raiva ao lembrar do imbecil maltratando Milla. Merecia levar uma surra para aprender a ser gente.

Sei que sou louca por interferir nos assuntos alheios, e com toda certeza poderia ter levado uma surra, mas quando me deparo com algo assim, meu instinto é ajudar a outra pessoa sem pensar duas vezes.

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- Voltei. - Abro a porta com dificuldades.

Milla se levanta do sofá e corre até eu e pega algumas das sacolas de compras.

- Não precisa. - Falo.

- Me deixe ajudá-la.

Colocamos as sacolas de compras sobre a mesa, em seguida pego os remédios que comprei para ela e lhe entrego.

- Passe no seu machucado. - Falo.

- Não era...

- Me obedeça mulher. - A interrompo de falar algo.

- Mas...

- Se não cuidar do seu ferimento pode infeccionar. - Falo. - Então me obedeça.

Milla olha para mim, em seguida para a sacola em sua mão. Ela parece estar em uma guerra interna, então pego sua mão que não está ferida e lhe puxo rumo ao sofá.

- Sente-se. - Peço.

Pego a sacola da sua mão, e a abro e tiro uma caixinha de pomada de dentro da sacola.

Passo a pomada em sua mão, e faço o curativo em seguida. Não acho que seja necessário ir ao hospital, só tem que usar o remédio direito para não infeccionar o ferimento.

- Obrigada. - Ela agradece.

- Não precisa agradecer. - Sorrio abertamente.

- Mesmo assim quero agradecer.

Apenas assinto com a cabeça e vou em direção a cozinha. Abro a geladeira e guardo alguns dos alimentos.

- Está com fome? - Pergunto.

- Sim. - Milla passa a mão pela barriga.

- Eu também estou. - Falo. - Vou preparar algo rápido para comermos.

- Eu te ajudo.

Milla se levanta e caminha até a cozinha em passos largos.

- Pode se sentar. - Digo.

- Mas...

- Oh mulher teimosa. - Sorrio abertamente.

- Nisso eu tenho que concordar com você.

- Sente-se. - Digo.

- Tem certeza? - Ela pergunta.

- Sim. - Digo apenas.

Comprei pouca coisa porque não iria conseguir trazer sozinha, então não tem muita opção para fazer nesse momento.

Tenho que voltar ao mercado novamente, mas vou me preocupar com isso depois.

- Gosta de panqueca?

- Amo. - Ela diz.

Começo a preparar o nossa refeição enquanto Milla me observa. Percebo que ela está inquieta, e parece querer ajudar, mas continua em silêncio.

- O que aconteceu Milla?- Pergunto enquanto cozinho.

- Estou devendo dois meses de aluguel, então ele me expulsou. - Ela diz triste.

- Seu salário não é bom?

O senhor Keller parece pagar bem os seus funcionários, por isso perguntei sobre.

- É muito bom. - Diz. - Mas gasto mais do que recebo.

- Por quê?

- Pago os estudos do meu irmão em uma escola particular. - Fala. - Depois que nossos pais morrerão, fiquei responsável por ele desde muito cedo.

- Entendi.

- Eu ia falar para meu irmão que não iria conseguir continuar pagando, mas quando o vi tão animado e feliz acabei desistindo. - Ela suspira alto. - Foi a primeira vez que o vi sorrir tanto depois de perder os pais.

Eu achando que minha situação não estava nada boa, acabei de perceber que tem pessoas bem piores que eu.

- Sinto muito por tudo que está passando. - Falo.

- Me desculpe por estar desabafando com você.

- Fique a vontade. - Sorrio abertamente. - Não é bom ficar guardando tudo para si.

Milla abaixa a cabeça e pergunta:

- Sei que estou abusando da sua boa vontade, mas eu poderia ficar aqui só por hoje?

- É claro. - Falo.

Não a conheço, mas como poderia expulsá-la? Ela não tem nenhum lugar para ir, então decido ajudá-la.

- Preciso encontrar algum apartamento antes que meu irmão venha me visitar. - Ela passa a mão pelo rosto.

De repente me vem uma ideia a mente. Talvez eu seja doida por aceitar alguém que não conheço morando comigo, mas tenho um coração bom demais para deixar alguém que precisa de ajuda na mão.

- Pode morar aqui se quiser. - Digo. - E não terá que pagar aluguel.

- Sério? - Ela arregala os olhos.

- Esse apartamento é de uma amiga minha, me mudei para ele ontem. - Falo. - Se ela permitir, você pode morar comigo até achar outro apartamento, ou pode ficar comigo.

- Você já me ajudou demais, não quero ser um estorvo.

- De maneira alguma. - Pego sua mão e aperto de leve. - Acho até bom, você me faria companhia.

Milla pensa por um tempo, está na cara que ela está louca para aceitar minha proposta, mas ao mesmo tempo parece estar com medo de atrapalhar em algo.

- Pense comigo... - Falo. - Não teria que pagar aluguel, então esse dinheiro daria para você ir depositando em uma poupança para quando seu irmão entrar na faculdade. - Lhe dou a ideia.

- Você tem razão. - Ela fala pensativa.

- Você estuda? - Pergunto.

- Não.

- Também já seria uma oportunidade de fazer algo que goste.

- Mas então não teria como investir no futuro do meu irmão. - Ela diz triste. - Ou faço uma faculdade, ou guardo o dinheiro para ele.

- Você já está fazendo isso Milla. - Falo. - E antes de pensar no futuro do seu irmão, tem que pensar no seu também.

Seu irmão será dependente dela tanto agora como no futuro, e para poder oferecer algo para o irmão, será necessário ter alguma coisa.

- É bom investir em si mesma agora, para poder investir no seu irmão no futuro. - Falo.

- Você está certa.

- Quantos anos você tem?

- 22. - Diz.

- Ainda está nova, então procure algo que goste e comece a estudar.

- Sempre gostei de moda. - Ela sorri abertamente.

Milla se levanta, caminha até a sala, abre uma de suas malas e pega o que parece ser um caderno. Ela volta para a cozinha e me entrega o objeto.

O abro e começo folheá-lo, e meus olhos se arregalam quando vejo seus desenhos.

- São lindos Milla.

- Costumo desenhar roupas quando tenho algum tempo.

Seus desenhos realmente são lindos, e eu com toda certeza vestiria as roupas que ela desenhasse.

- Comece a estudar moda então. - Falo. - Tenho certeza que não irá faltar pessoas querendo seus trabalhos.

- Você acha? - Ela pergunta incrédula.

- Claro que sim. - Falo. - Não entendo nada de moda, mas posso afirmar que seus desenhos são ótimos.

- Obrigada. - Agradece.

- Guarde isso muito bem. - Lhe entrego o caderno. - Tem muitas pessoas que poderiam roubar seu trabalho, eles são muito bons.

Milla abraça o caderno como se quisesse protegê-lo.

- Você tem razão. - Fala.

- Estude bastante, e na hora certa verá que eu tenho razão. - Sorrio abertamente.

Se Milla se esforçar e conseguir os contatos certos, tenho certeza que será uma estilista famosa. Basta querer e correr atrás dos seus sonhos.

- Pense com carinho na minha proposta. - Falo. - Ela ainda está de pé.

- Eu já pensei. - Ela diz.

- O que me diz? - Pisco para ela.

- Eu aceito morar com você. - Fala. - Mas com uma condição...

- Qual?

- Irei ajudar com as despesas da casa.

- Ótimo. - Digo. - Trato feito.

Milla retribui o aperto de mão com firmeza, e assim fechamos um acordo verbal.

Tenho quase certeza que seremos ótimas amigas, e espero pôde-la ajudar de alguma forma.


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Bom dia amores
Tudo bem com vocês?

Essa semana estarei postando capítulo novo todos os dias, espero que tenham gostado da surpresa ❤

Até amanhã com o próximo capítulo❤

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