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Capítulo 22

- Sim, sou eu. - Respondo.

Ele se levanta, caminha até mim e me da um abraço. Tento empurrá-la com força, mas ele me aperta ainda mais forte, e só me solta quando quer.

- Tudo bem com você? - Ele pergunta.

- Estou ótima. - Falo.

- Eu também estou bem. - Ele exibe um sorriso nojento.

- Não me interessa nem um pouco saber como você está. - Retruco.

Ele me olha da mesma forma que sempre fez meu corpo se arrepiar, e dessa vez não é diferente.

- Tão atrevida como sempre. - Ele gargalha alto.

- E você continua entrometido como sempre. - Falo.

Vincent e as pessoas perto de nós, me encaram horrorizados por não ser simpática com Alonso, mas pouco me importo com seus olhares sobre mim.

- Ela sempre me tratou assim. - Alonso faz um biquinho ridículo.

- Você sempre foi bom em parecer a vítima. - Digo. - Mas nós dois sabemos que não é.

- Ainda está magoada por causa daquilo Lisa? - Ele pergunta.

- Na verdade eu já havia me esquecido de tudo e de você. - Forço um sorriso. - Não tenho o costume de me prender as pessoas que não valem a pena serem lembradas.

Como se fosse possível esquecer tudo o que passei na mão desse homem repugnante. Ele fez da minha vida um inferno, e no final das contas eu acabei sendo a prejudicada mesmo sendo inocente.

- Assim você magoa meu pobre coração. - Ele leva a mão ao peito.

- Ótimo. - Sorrio abertamente. - Não tenho intenção de ser boa com um homem como você, então se está magoado ou não, não me interessa nem um pouco.

Trabalhei por um tempo em sua empresa, mas quando Alonso percebeu que eu não iria ceder ao seu falso charme, ele começou a me perseguir onde quer que eu estivesse.

No final das contas tive que me demitir, porque não aguentava mais suas investidas. No começo ele parecia um homem amigável e doce, mas conforme o tempo foi passando, e eu não aceitei namorar com ele, Alonso começou a se tornar um homem agressivo.

Não tive paz mesmo depois de me demitir, ele continuava indo ao meu apartamento e deixando coisas do lado de fora.

Chegou um ponto que eu não tinha mais coragem de sair do apartamento por medo de encontrá-lo na rua, ou por medo dele tentar fazer algo comigo.

Algum tempo passou e eu achei que ele havia desistido pois não deixava mais nada do lado de fora do meu apartamento, e também não me ligava mais. Então consegui um novo emprego em uma outra empresa, mas quando descobri que era de um amigo seu pedi demissão.

Novamente começou as perseguições, e eu já estava em um ponto que tinha medo de tudo e de todos, vivia trancado dentro do meu quarto dia e noite. Tudo ficou ainda pior quando ele invadiu meu apartamento e tentou me agarrar a força, então para me defender acabei quebrando um dos seus dedos e fugi.

Fui até a delegacia e prestei uma queixa contra ele, mas como o dinheiro fala mais alto, Alonso saiu impune, enquanto eu me tornei a louca da história. Foi então que decidi voltar para Nova York, e recomeçar minha vida longe de tudo o que me fez mal.

Mudei o número do meu celular várias vezes, mas como sempre ele continua descobrindo o número novo, e continua me atormentando mesmo a distância.

- Por que Lisa está com o senhor? - Alonso pergunta para ele.

- Lisa é minha secretária. - Vincent responde.

- Interessante. - Ele sorri de canto.

- O que é interessante? - Vincent pergunta.

Alonso bebe um pouco da sua bebida, em seguida coloca a taça sobre a mesa e cruza os braços.

- Sei que o assunto não tem nada haver com nossa reunião, mas vou te fazer essa pergunta mesmo assim. - Alonso diz. - Lisa já tentou te seduzir?

- O quê? - Vincent arregala os olhos. - Não, isso nunca aconteceu.

Continuo me mantendo em silêncio, para ver até onde Alonso irá com suas mentiras. Só espero que Vincent não duvide de mim e acredite nele.

- Lisa trabalhou na minha empresa. - Ele fala. - Depois de tentar me seduzir por diversas vezes e não conseguir, ela me acusou de tentativa de estupro.

- Uau. - Sorrio com sarcasmo. - Você realmente sabe se fazer de inocente. - Bato palmas. - Parabéns Alonso, por um segundo quase acreditei em você mesmo eu sendo a vítima.

- Continuando... - Ele ignora meu sarcamos e olha para Vincent. - Decidi perdoar Lisa mesmo ela não merecendo, então apenas a demiti da empresa.

- Você é tão bondoso, que chega tocar meu coração. - Digo com desdém.

Provavelmente Alonso pagou para as pessoas da sua empresa testemunhar contra mim, e eu que era a vítima, acabei me tornando a perseguidora. Não ficou tudo ainda pior, porque ele retirou a queixa contra mim.

Tenho marcas na alma e no corpo por causa desse homem. Enquanto estava tentando me defender, acabei tentando quebrar um vaso em sua  cabeça, mas ele foi mais mais e impediu minha ação. Ele me empurrou com força no chão, então acabei caindo sobre os cacos do vaso e cortei minha perna.

- O senhor me desculpe senhor Keller, mas vou me retirar. - Me levanto rápido.

Não suporto olhar para a cara cínica desse homem, então decido que é melhor ir embora, antes que eu o mate.

- Não precisa se sentir mal Lisa, eu já te perdoei. - Alonso fala.

Pego a taça e jogo todo o conteúdo no seu rosto, e quando me dou conta do que fiz já é tarde demais, mas admito que não sinto nem um pouco de culpa.

- Lisa, o que pensa que está fazendo? - Vincent se levanta e pega a taça da minha mão.

- Acho que não posso trabalhar com você. - Alonso fala para Vincent enquanto limpa o rosto. - Ou demita sua secretária, ou não iremos assinar contrato algum.

- Não precisa se preocupar com isso, eu me demito. - Digo entredentes. - Não tenho a intenção de trabalhar em uma empresa que você faz parte.

Tenho em mente que estou desistindo mais uma vez por causa dele, mas quando me lembro de tudo o que passei, o melhor a se fazer é manter distância ou sairia machucada novamente. Quando achei que tudo estava dando certo na minha vida, essa praga surge de novo para me atormentar, e acabar com o que conquistei em questão de minutos.

- Desculpe pela confusão. - Peço para as outras pessoas que estão à mesa.

Ignoro os olhares de choque sobre mim, e começo a caminhar em direção a saída do restaurante.

- Onde pensa que vai? - Alonso segura meu braço. - Me deve desculpas.

- Eu não te devo nada, então é melhor me soltar. - Retruco.

Ele continua segurando meu braço com força, e não me libera do seu toque.

- Não vou soltar até se desculpar.

- Quer mais uma merda de um dedo quebrado!? - Grito. - Porque será exatamente o que farei se não me soltar agora!

Ignoro os olhares das pessoas do restaurante sobre nós, e continuo o encarando furiosa.

Alonso me solta no mesmo instante, e levanta as mãos em sinal de rendição. Provavelmente se lembrou do que fiz no passado, então sabe que não estou brincando.

Por mim eu quebraria bem mais que um dedo, mas infelizmente estaria encrencada. Quando preciso das minhas amigas para sumirem com um corpo, nenhuma está presente.

Começo a caminhar novamente, e dessa vez não sou interrompida por ninguém, nem mesmo por Vincent.

Enquanto espero um táxi, torço para que ele apareça ao meu lado e diga que confia em mim, mas infelizmente isso não acontece.

Lágrimas turvam minha visão, mas continuo forte e não me deixo abater pelo que aconteceu. Não irei derramar uma lágrimas sequer por quem não vale a pena, então me seguro o máximo possível.

- Idiota. - Murmuro. - Todos os homens são uns idiotas.

- Eu não sou. - Uma voz desconhecida fala atrás de mim.

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Bom dia meninas
Tudo bem com vocês?

Até sexta feira com o próximo capítulo ❤

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