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CAPÍTULO 56

7 meses depois...

A última vez que a vi pessoalmente, não tinha ideia do quanto o trabalho na empresa havia se acumulado. Apesar do meu esforço em agilizar todas as pendências que havia, nada adiantou.

Precisei contratar outra pessoa para ser a minha secretária, que vem em parte adiantando boa parte do trabalho que ela consegue realizar. Nesses sete meses que passaram, mantive contato com a minha feiticeira através das ligações e chamadas de vídeo. Podia sentir meu coração pesar tristemente em tamanha saudade que eu sentia dela, e à medida que os meses passavam a ideia de pedi-la em casamento arfava fortemente em minha mente. Eu não suportava olhar todas as noites o quadro que possuía a pintura dela e não tê-la junto a mim, e noite após noite. No entanto, me conformava em admirar o quadro à minha frente enquanto trabalhava no escritório do meu apartamento. E às vezes com a companhia do velho e bom whisky, eu sentia um pedaço do meu coração se aninhar em aceitação pelo simples fato de ter uma grande obra de arte que expandia toda a beleza que a minha feiticeira carregava.

Nunca negarei que sou arriado dos quatros pneus por ela, é tanto amor que nem as mais belas palavras seriam o suficiente para mostrar o quanto eu a amo. Não é segredo nenhum que ela é a primeira mulher que amei e foi com ela que aprendi o que é amar.

Não sou ciumento - do estilo que classificam como neandertal - nenhuma das vezes que a presenciei dançar, vi razões para agir como um homem primitivo. E nunca haveria, porque cresci seguindo o exemplo do meu pai, Richard.

Um homem seguro de si, gentil e cavalheiro com a minha mãe. Ele até hoje é o exemplo de homem que sigo, fiel não só aos seus princípios como a sua esposa, minha mãe. Um bom pai, um excelente marido.

Não havia motivos para ter ciúmes de marmanjos que olhava um grupo de dançarinas, mesmo que uma das dançarinas fosse a mulher que eu amo. Mesmo que não estivéssemos juntos nas duas vezes que a vi dançar, e se estivéssemos, eu confiaria nela de olhos fechados. Pois amar é confiar, e o amor é liberdade e ao contrário disso, não passa de puro egoísmo humano.

Todos que nos conheciam estavam cientes da festa surpresa de noivado, mesmo de longe, a minha sogrinha e a minha mãe trabalhavam em organizar a festa. Não seria algo pequeno, eu fazia questão de ser algo grandioso. Ela merecia, mesmo que ela dissesse que estava bem, eu sabia que ela estava mentindo. Apesar dos meses que passaram, ela sentia saudades do pai e eu sabia que quanto a isso só o tempo podia fazer o seu trabalho.

Mesmo a distância, mostrava a ela o meu amor. Amando, cuidado e apoiando os seus sonhos que ela havia me apresentado há dois meses atrás. Eu também compartilhava os meus projetos, e um deles foi triplicar vagas para jovens que têm o interesse de trabalhar em qualquer área de uma empresa de tecnologia, e qualquer um que possuísse dezessete anos poderia se candidatar para estudar e aprender na prática. E claro, haveria benefícios para eles e em cada ano cem jovens seriam selecionados para permanecer trabalhando na minha empresa.

A minha empresa é grande e possuía vários setores de trabalho, eu havia decidido investir em sonhos e com isso ajudando na realização deles. Faz exatamente dois dias que aconteceu a abertura do projeto, eu não buscava glória com essas ações, apenas buscava deixar o mundo um pouco melhor para todos aqueles que assim como eu, tiveram e ainda tem cicatrizes que marcam não só a pele como a alma.

Como eu havia dito, muita coisa aconteceu. Ian também não era mais o meu motorista, além de cumprir sua promessa ele hackeava os sistema dos eventos comprometidos que eu estaria. Apenas eventos que não possuíam a intenção de cumprir com a palavra dada, eventos que diziam arrecadar dinheiro para as pessoas que precisavam e fazia o uso do dinheiro em negócios ilícitos. E esses eventos tinham a máscaras arrancadas diante da sociedade.

Com a minha saída da organização não precisaria mais dos serviços dele e tão pouco poderia continuar aceitando que ele se mantivesse preso a uma promessa feita por ele mesmo. Da mesma forma que não tinha mais acesso ou contato com qualquer membro da organização. Tínhamos apenas a amizade e isso era o suficiente para saber que se precisasse deles, eles viriam ao meu auxílio.

Meu pai estava ansioso para falar novamente com a kristal, ao contar para ele o que havia descoberto fiquei sem reação de início.

Ao pensar mais uma vez no assunto, evoco a conversa que tive no escritório da sua empresa.

"- Pai, há um assunto delicado que preciso revelar ao senhor. - digo com cuidado.

- Pois não, filho. Pode falar. -apoiou as mãos no vidro da mesa e me encarou com os seus olhos castanhos.

- O senhor já foi vendedor de sêmen anônimo? - vi sua feição mudar, sua postura ficou desconfortável e ele se ajeitou na cadeira.

Soltou uma respiração pesada, antes de falar:

- Fui, na adolescência. Eu tinha dezenove anos. - revelou. - Meu pai havia cortado a mesada e como um jovem que amava curtir festas, necessitei de dinheiro e decidi ter o dinheiro vendendo o meu sêmen apenas uma vez. Mas porque pergunta? - indagou sem entender.

- O senhor tem uma filha.

- Como?

- A kristal pai, ela é sua filha. - revelei. - Não sei direito a história, mas pelo que entendi ao ver a ficha médica da mãe dela, é que o procedimento de inseminação realizado em Isabel Hernandez foi usando o número de usuário que levava até o seu nome de solteiro. Richard Amell.

Meu pai ficou parado sem saber o que falar, e pelo seu olhar reflexivo, percebi que ele estava mergulhado no passado. Contei a ele o ano em que o procedimento foi feito e o ano que a kristal nasceu e vi os seus olhos castanhos brilharem.

- Isso explica o fato dela se parecer com Amélia... - diz. - Não cheguei a suspeitar. Pensei que fosse apenas uma coincidência do destino.

- E se houver mais por aí? - questiono.

- Não há, foi apenas duas amostra. Olhando o ano e o mês do procedimento, vejo que foi exatamente no mesmo ano que voltei na clínica para conseguir novamente as amostras para mim. Tive que comprá-las, a diferença é que eu voltei três meses depois que esse procedimento foi realizado. Mas apenas uma amostra estava guardada, o que é de considerar um grande milagre delas terem ficado guardadas por tanto tempo.

- Então, o senhor tinha ideia de que podia ter um filho seu por aí?

- Sim, mas não havia nada a ser feito. Eu fui um vendedor anônimo e não tinha o direito de incomodar a família. - respondeu - O que fiz na adolescência foi tolice, meu pai cortou a mesada para que eu aprendesse os valores da vida e foi com muito custo que aprendi cada lição.

Seu olhar franzido me encara.

- Será que eu teria uma chance para conversar com ela?

- Pai, no momento não. Ela acabou de perder o pai e está sendo difícil para ela e para a mãe lidar com tudo. Mas não se preocupe, haverá sim oportunidades futuras para que ambos se conheçam. - respirei, senti o meu sangue formiga com toda essa revelação.

Kristal, é a filha do meu pai!

- Eu só preciso encontrar um momento adequado para contar a ela.

- Ela não sabe?

- Não, na lista privada da clínica não havia fotos."

A minha garota até me surpreendeu entrando nos arquivos da clínica, a sua inteligência é sem dúvidas um dos seus charmes mais atrativos.

As batidas na porta do escritório me despertam, me tirando bruscamente dos meus pensamentos.

- Entre. - falei.

A secretária entra com alguns documentos em mãos, documentos esses que eu havia pedido a uma hora atrás. E essa foi a sua primeira falta de agilidade, fazendo com que o meu mau humor crescesse a níveis super elevados.

- Está atrasada com a entrega dos documentos, senhorita Gianni. - Sou exigente ao falar.

- Me desculpe senhor Ford, aconteceu um imprevisto com a impressora.

- Ok. Não esqueça de remarcar a reunião com a diretoria da empresa, estarei aqui às seis e meia da manhã.

A carga de estresse sobre os meus ombros pesava e acabava mexendo com o meu humor, fiz um gesto impaciente com a mão e na mesma hora ela saiu da sala, sem dizer uma palavra. Inferno, faltava um dia para que o noivado se realizasse e tudo o que mais desejava era poder unir nossas vidas diante do matrimônio. Deixo um riso escapar, nem fodendo que cometeria uma loucura de perdê-la.

Nesse caralho de mundo caótico, coisas boas não são dadas facilmente. Pelo contrário, são tiradas da nossa vida sem aviso prévio e tudo o que resta é um eterno e doloroso vazio. Com um gesto impaciente, levo os cabelos para trás e encaro a hora no relógio mais uma vez.

Em breve mataria minha saudade.

*

Voltei a Nova York acompanhada da minha mãe e do meu vozinho, ambos estavam cúmplices, apesar de terem dito que foram convidados por dona Célia para que ambas as famílias se conhecessem. Ao pisar novamente em Nova York minha ansiedade para ver Dominic faltava saltar para fora do meu corpo e minha mãe percebendo toda a minha agitação, me lançou uma ideia que não descartei. Ir, vê-lo.

Minha família entrou no carro que a família Ford enviou, e claro que o meu bebê - a bolinha de pelo -estava conosco. Eu entrei em um táxi, nervosa e ansiosa por vê-lo depois de tanto tempo. Foi bom rever as pessoas que conheci enquanto me dirigia ao elevador. Fiz o caminho até a sala da presidência com entusiasmo. Sentir meu peito apertar com tanta saudade, o amor que borbulhava em mim dava cambalhotas com a certeza que o veria.

Céus... eu o amo tanto e nem consigo cogitar a minha vida longe dele.

Pedi para a secretária não anunciar a minha chegada, seria uma surpresa. Segundo a minha mãe, Dominic não nos esperava chegar cedo.

Respiro fundo e bato na porta, sua voz denunciava o seu mau humor e diante desse detalhe perceptível, repuxo meus lábios. Ao lançar meus olhos sobre ele tive mais uma vez a forte certeza que abrasa o coração que Dominic Ford é o homem que o meu coração escolheu amar.

Eu amo esse ceo a minha frente que fez questão de mostrar o quão desconfiado foi comigo na entrevista que fiz para ser a sua secretária, e também que sempre foi um verdadeiro cavalheiro comigo. Parece até ser irreal a sua existência nessa terra, um homem compreensivo, sábio, respeitoso e totalmente seguro de si. Assim como Alicia, sou totalmente apaixonada por livros de romance em que a atmosfera de amor inalcançável é dada como inexistente na vida real. E olhando bem toda a minha história com Dominic, foi exatamente isso que recebi do universo. Um misterioso homem que apesar de possuir segredos obscuros, me ama com toda a sua alma.

Precisou apenas de um toque para que nos amássemos sem reversa. Ao sentir cada toque em minha pele, simplesmente me entreguei ao nosso momento. Eu sentia a enorme necessidade de ter o seu toque por todo o meu corpo e não era segredo que ele trazia à tona o meu lado devasso. Dominic ressuscitava em meu coração o mais sincero amor, e apesar do sexo selvagem que nos dominava por inteiro, ele me erguia do abismo que desde a morte do meu pai eu lutava para levantar-me. Seu apoio e teu amor me despertaram da negridão que me assolou fortemente durante esse tempo que passou.

O ápice do nosso prazer foi libertador para ambos, ofegantes e cobertos de suor, seguimos para o banheiro e acesos pela chama do amor, voltamos a nos amar. Dessa vez lentamente, desfrutando de cada segundo que nos pertence.

Beijei seus lábios com amor, provando e explorando a sua língua. Minhas mãos deslizavam pela sua pele branca e nem a água era capaz de nos deter do nosso elétrico amor. Amei sem reservas, toquei e tracei as suas tatuagens com uma certa paciência. Aquele momento pertencia a nós e o tempo não roubaria o que nos era dado por livre e espontânea vontade.

Nosso reencontro foi marcado por amor, e a invisível linha do destino transluzia pelo peso dos nossos sentimentos. Nossos átomos não só faiscavam, eles incendiavam todo o nosso ambiente em um simples contato.

Dominic deu a tarde por encerrada no escritório e me levou para a casa dos seus pais. Estranhei o fato do Ian não estar dirigindo, mas escolhi não perguntar. E ao chegar em casa, contemplei mais uma vez.

- Nada mudou. - olhei à minha volta.

- Na realidade, mudou. - Voltei os meus olhos para o Dominic. - Você agora faz parte da família, a primeira mulher a pisar na casa dos meus pais e... - toca o meu rosto com suavidade - no meu coração.

- Eu só encontro mil razões para te amar. - meus braços envolveram a sua cintura enquanto fazíamos contato visual.

- Então fique sabendo que farei o possível para fazê-la me amar, até que o nosso para sempre seja selado no destino.

Nossos rostos se aproximaram, faltavam apenas dois centímetros de distância para que o beijo acontecesse. Mas as irmãs do Dominic romperam pela porta gritando, vindo em nossa direção. Ana veio na minha direção e eu a peguei no colo, recebendo um abraço apertado.

- kristal, você voltou! - Ana gritou agitada.

- E dessa vez vai brincar conosco. - Alana falou dentro dos braços do Dominic.

- É claro que vou.

- Porque não atendeu a nossa ligação? - Ana cruzou os bracinhos. - Queríamos falar com você. Estávamos com muita saudade.

- Vocês ligaram?

- Sim, uma vez. Mas você recusou a chamada. - Alana responde.

Arregalo os meus olhos surpresa com tanta inteligência e lembro-me de uma ligação desconhecida que rejeitei.

Os olhinhos de ambas estavam semicerrados ao me encarar.

- Vocês me perdoam? Eu não tinha ideia que eram vocês. - ambas se encaram com olhares cúmplices.

- Desculpada. - falam em uníssono.

- Onde está mamãe? - Dominic perguntou carinhosamente a Alana.

- Saiu com a senhora Hernandez. - respondeu dengosa e deitou a cabeça no ombro do Dominic.

Ana a imita, aninho o seu corpinho e sigo Dominic para dentro da casa. Ouço risadas e posso concluir que é o meu vozinho e o senhor Ford.

- Amor, quer ir à sala de jogos? Meu pai e seu avô estão lá.

Balanço a cabeça concordando.

Seguimos por um corredor largo e cinzento, o tapete marrom felpudo se destacava no meio dos móveis da cor terrosos. Ao passar por uma banca de fotografias, paro para olhar. Sorrio ao ver a foto do Dominic pequeno, mas ao encarar a foto do quadro grande, meu sorriso morre. Amélia Ford, com traços semelhantes aos meus, sorria ao encarar a câmera.

- Amélia... - deixo escapar o nome que soava pela minha mente e sinto uma calidez familiar na pronúncia.

- É minha irmã, hoje ela é uma linda estrelinha que brilha no céu. - Ana diz. - Eu converso com ela às vezes. - diz pensativa e me olha. - Você parece com ela. Vocês se parecem... São gêmeas igual a mim e Alana! - confirma agitada.

- Não, meu amor. É apenas uma coincidência do destino. - digo.

Sinto a presença de Dominic ao meu lado, e o olho por breves segundos. Dei-me conta que o fato de ter aparência da Amélia, faria a família deles lembrar não só dela como do que aconteceu a filha deles. Mexeria em cicatrizes já abertas que sangrava no íntimo da alma.

- Ei, anjo. Está tudo bem?

- Eu não sei...

- Crianças, porque não vão brincar na casa de bonecas de vocês?

Ambas soltaram um muxoxo.

- Eu prometo ir brincar com vocês. - falei.

- jura de dedinho? - Alana diz.

- juro. - fizemos o juramento e assim elas saíram correndo para o andar de cima.

Dominic se aproximou e tocou o meu rosto, abracei a sua cintura e como sempre pude sentir o seu corpo musculoso, caloroso e protetor.

- Amor, será uma boa ideia ter a minha presença aqui? - falei e levei o meu olhar para a fotografia.

- Ei, não pensa nisso, ok? Tem coisas que só o futuro pode responder. Sua aparência semelhante à Amélia, sua ida até a minha empresa não foi obra do acaso. - traçou o meu queixo com suavidade. - Meu belo diamante. - falou em russo.

Franzi a testa sem entender.

- Meu belo diamante. - repetiu no seu perfeito inglês. - uma vez Shakespeare citou o seguinte: O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.

- Shakespeare também citou: Quando eu te vi me apaixonei e você sorriu porque sabia.

- É algo que só o amor pode fazer. O genuíno amor pode moldar duas pessoas que estão disposta a enfrentar com bravura os obstáculos que a vida a dois trás.- beijou a minha testa e afagou a minha bochecha. - Kris... nada me faria mais feliz do que tê-la ao meu lado como a minha esposa. Não quero ser precipitado quando chegar o dia de pedi-la em casamento, quero ter certeza que você está disposta me ter ao seu lado como esposo. Pois não suportaria saber que por falta de um simples diálogo, você se afastou de mim.

Suas palavras me fizeram lembrar de Morgana e Lauro, apesar dela não estar pronta o amava muito. E ele entendeu perfeitamente o lado dela.

- Dom, meu amor. Eu adoraria me unir a você. - revelei. - você é o amor da minha vida. E não há dúvidas do quanto eu te quero ao meu lado.

Ele respirou fundo, parecendo aliviado.

- Aceita jantar comigo hoje a noite?

- No seu apartamento? - falei sugestiva.

- Eu tinha pensado em levá-la em um restaurante cinco estrelas e depois levá-la ao meu apartamento. - sorriu de lado mostrando os seus perfeitos dentes brancos, lentamente, quase imperceptível fui encostada na parede.

Seus lábios cobriram o meu em um beijo apaixonado. Me embriagando de gotas de carinho e amor.

*

A noite chegou e o jantar no apartamento do Dominic estava para acontecer. Estávamos no elevador de mãos dadas. O vestido vermelho canelado fazia combinação com o meião, os saltos scarpin meia pata da cor preto faziam-me sentir segura e sexy. Ao sair da caixa metálica, nos direcionamos para o apartamento do Dominic.

Tudo permanecia o mesmo. O que diferenciava era a decoração do ambiente todo o local estava projetando para dar um toque romântico.

Pétalas vermelhas estavam espalhadas pela escada, velas aromáticas pequenas estavam em pontos estratégicos. Tudo se encontrava perfeitamente belíssimo, a mesa decorada romanticamente e o bom cheiro da comida quase me fez flutuar, sentir o calor da mão de Dominic nas minhas costas ao me guiar para perto da mesa. A doce sensação de amor transbordava dos seus olhos e me envolvia em uma invisível neblina de correntezas poéticas de amor.

- Se me permite falar, você está tão belíssima quanto no dia dia que a vi no Gotham bar and Grill. - revelou, e eu suspirei superficialmente. - Foi naquele dia que eu decidi conquistá-la. Pois não é todo dia que uma garota cruza seu caminho diversas vezes.

- Você soube muito bem como me conquistar. Nosso começo não foi normal e tão pouco comum, era impossível fugir de você quando a única opção que eu decidia seguir era em direção aos seus braços. - falei, e olhei a minha volta apreciando mais uma vez o local. - Eu precisei perdê-lo para saber que o meu amor por você só crescia e me fazia mergulhar em uma espécie de aquário que possuía todas as nossas memórias vividas.

- Não sou o tipo de homem que coloca os meus sentimentos acima das necessidades das pessoas que amo. Amar você me ensinou que aceitar perder também é amar, mesmo que no final do dia eu não encontrasse você.

- Você é perfeito, meu amor.

- Não, anjo. Estou longe de ser, mas por você, busco sempre me moldar. Ser um homem que você merece ter ao seu lado.

Meus olhos também sorriram e o coração rodopiou apaixonado.

- Eu amo você, Dominic Ford. A cada amanhecer terei o prazer de te amar e mostrar o quanto você é importante para mim.

Uma funcionária que não conheço, nos serviu. A mesma foi dispensada por Dominic, deixando a casa à nossa disposição. O molho picante trazia um calor pela minha língua, o que me fazia abusar da taça de vinho.

- O que achou do molho?

- Picante.

Seu riso espirituoso me fez esmorecer internamente.

- Na verdade, o que o torna mais picante é a combinação do vinho que está bebendo.

Meus olhos semicerrou em sua direção, incrédula.

- Não acredito que não me avisou. Eu teria ficado com a água. - sorri e mordisquei meu lábio inferior ao brincar.

- juro que não foi intencional, bom... talvez um pouquinho. - rimos juntos.

O jantar foi fantástico e no momento que Dominic se levantou para nos servir a sobremesa, eu me levantei e segui para a sala. Procurei o controle da enorme tevê que ele possuía, e coloquei na música que dançaria para ele. A música se iniciou em seu toque envolvente, Dominic surgiu na sala segurando as taças de sorvetes e com um sorriso malicioso nos meus lábios comecei a dançar a coreografia que as meninas haviam me ensinado. Seus olhos brilharam como dois belos diamantes, à medida que balançava o meu corpo sensualmente.

Dominic sentou-se no sofá de frente para mim, fiquei de lado e inclinei-me remexendo os meus quadril. Passei as mãos pela minha cintura, meu cabelo acompanhava o ritmo do meu corpo deixando tudo mais erótico.

Lentamente deslizei a primeira alça fina do vestido, depois a segunda. Quando o vestido deslizou pelo meu corpo, indo para o chão, vi quando Dominic assobiou empolgado. Eu vestia apenas o conjunto de lingerie rendado de cinta liga da cor preto.

A música era uma versão curta e sensual, e o sorriso safado estava plantado nos lábios de Dominic. Me aproximei dele e ficando de costas empinei o meu bumbum para rebolar sedutoramente. Os passos ritmados e ousados terminou comigo sentada no colo de Dominic, encarando os seus olhos.

- Você me deixa louco, mulher. - soltei um gritinho ao ser levantada de repente.

Comigo no seu colo, Dominic sobe as escadas que nos levará para o quarto dele.

Seria uma longa noite...


3768 palavras....

Próximo capítulo... ❤️⏰

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