Onze.
Oie, pessoal!
Voltei com mais um Capítulo que eu adoro e tenho certeza que vocês também vão gostar! 💖
Então, podem ir ler! ❤🤭
Bjs
Passei o dia inteiro conversando com a minha mãe, enquanto organizava os documentos que tínhamos bagunçado para mostrar para Fury.
Deixei minha mãe no quarto do lado do meu. E apresentei a casa para ela, que comentou que era mesmo um sonho.
Discordei. Era grande demais e eu gostava de apartamentos. Fora o fato de que eu tinha que subir e descer escadas o tempo todo e odiava isso.
Para o meu desespero, Ruffles tinha engolido o apito de um doa brinquedos dele e agora, toda vez que latia, parecia um bichinho de pelúcia, xiando.
-Vai sair pelo outro lado, Nat! - Minha mãe comentou, assim que saiu do banho e sentou comigo na cozinha. - Fica calma!
-E se não sair?!
-Acredite: Sai!
Deixei para lá. Se ele continuasse latindo com apito, eu ia levar no veterinário no dia seguinte. No momento em que eu estava fazendo a janta, meu telefone tocou e vi uma mensagem de Bucky se desculpando pela falta de educação.
Garanti que não tinha problema. Afinal, devia ser mesmo constrangedor ser convidado para fazer um filme pornô no meio do ambiente de trabalho. Ainda mais se você é Bucky Barnes.
Sam teria tirado a situação com o maior humor e não duvido nada que não aceitasse. Era a cara dele...
-Então, você e o Sam são "casados". - Minha mãe puxou assunto.
Olhei por cima do meu ombro e confirmei, com um suspiro.
-Mas não são felizes e você trai seu marido?
-Com o vizinho da frente. - Comentei. - Ele começou a dar em cima de mim na semana passada e tem atitude, então já rolou alguns beijos e um pedido de encontro.
Minha mãe me encarou, sorrindo, enquanto comia.
-Tadinho do Sam... Ele parece ser um bom rapaz, será que merece mesmo esse chifre?
Parei com o garfo à meio caminho da boca. Estreitei os olhos para ela e suspirei, irritada.
-Por quê o assunto Sam te interessa tanto?
Ela riu.
-Não pense que estou afim dele, Nat. De forma alguma! Se eu tivesse que escolher, aquele braço de metal é interessante...
Ignorei.
-Mas... É interessante por "n" motivos: Nunca achei que veria você casada, mesmo que de mentira. Ele parece ser um bom rapaz. E claramente, está afim de você.
-Não, não está, mãe! Por que vocês ficam insistindo nesse assunto, hein?
-Vocês?
-Você e uns amigos... - Expliquei. - O Sam me odeia. Eu odeio ele. É mais fácil e prático do que a ideia de alguém ter sentimentos escondidos. Pelo amor...
Ela fez uma pausa e suspirou, apontando um dedo para mim.
-Não pense que eu não reparei, Nathalie, porquê, exatamente, você não gosta dele. Eu entendo seus motivos, mas acho ridículos.
Ergui as sombrancelhas, surpresa.
-Ridículos?!
-Ridículo, sim! No sentido de deixar isso te afetar tanto ao ponto de você tratar mal quem gosta de você, só porquê ele se parece com...
-Tá, mãe. Chega! - Suspirei. - O que você quer que eu faça?
-Terapia.
Rolei os olhos.
-Com relação ao Sam, mãe.
Ela deu de ombros e disse que nada. Mas que se ela estivesse no meu lugar, começaria a tratar ele menos mal. Suspirei.
Como eu ia tratar ele menos mal, se era automático?
Ficamos conversando na sala durante várias horas, até bater cerca de meia noite e Ruffles levantar do chão, animado, denunciando a entrada de Sam.
-Estamos na sala! - Avisei.
-Tá! Eu vou dormir! - Sam berrou de volta, subindo as escadas. - Boa noite!
-Boa! - Respondemos juntas.
Não estranhei, na verdade. Nem liguei. Mas confesso que me assustei quando, horas depois, perdi o sono por algum motivo (talvez, a agitação do dia?) E fui até a cozinha, encontrando Sam com um saco de gelo no rosto, todo roxo.
Ele não me viu entrar. Estava largado em uma cadeira, recostado para trás e de olhos fechados. Franzi os olhos.
E percebi o controle do Falcão no braço dele.
Minha ficha caiu do que ele ficava fazendo quando sumia e suspirei.
-Sam?
Ele estemeceu de leve e abriu os olhos, me encarando.
-Já é de manhã?
Neguei e andei até a frente dele. Okay, tudo bem. Isso não era nada mais que uma pequena trégua em respeito à condição física dele.
-O que foi isso?
Ele tirou o saco de gelo e me olhou, sorrindo.
-Tá preocupada, é, Jones?
Não respondi, continuei encarando ele, com uma cara nada amigável. Ele suspirou.
-Eu agradeço a preocupação, mas estou bem!
-Não perguntei se você está bem. - Falei. Ele me fuzilou com os olhos. - Tô pouco me importando... Só quero saber o que houve.
Sam suspirou e comentou que, talvez, ele estivesse saindo com Steve para eles "combaterem o crime" de Nova Iorque de vez em quando e, dessa vez, ele não tinha percebido a parede no meio do caminho.
Neguei com a cabeça várias vezes, enquanto ria. Era um idiota mesmo.
-Vai, Nat! Ri da desgraça dos outros mesmo! - Sam reclamou.
-Vou rir mesmo! Você é um imbecil, Wilson!
-Minha boca ainda está livre, Nathalie. Minhas mãos também!
Revirei os olhos.
-Fica aqui. - Avisei. - Vou pegar uma pomada.
Fui até o banheiro e procurei no meio dos remédios, achando uma pomada para alívio de dor de pancada e desci, mas ele não estava mais na cozinha. Tinha ido para a sala e deitado no sofá. Taquei a pomada em cima da barriga dele.
-Passa isso ou vai ficar super dolorido e roxo.
Sam pegou a pomada, analisando. E fez um sinal como se estivesse batendo continência.
-É pra já, Capitã!
Ignorei a existência de Sam por mais algumas horas. Só quando amanheceu, fui conferir se ele já tinha acordado e percebi que ele estava dormindo e com a pomada intacta do lado dele.
Bufei e fui até Sam. O observei dormindo. Assim, quietinho, ele era até bonito e simpático. Tirei o saco de água, que anteriormente era gelo, de cima do olho dele, analisando o estrago.
A metade do rosto direita dele, estava bem inchada. Mas não parecia que ficaria tão roxo quanto achei.
Travei uma pequena batalha interna e então, desisti. Peguei o tubo da pomada e passei um pouco nos dedos, aplicando no rosto dele.
-Imbecil... - Murmurei, para mim mesma.
Eu estava sendo completamente imbecil e estava com raiva disso. Mas não consegui frear o impulso. Eu simplesmente tive que fazer isso. Quando a pele tinha absorvido o suficiente, reparei que ele também estava meio arroxeado no peito.
Devagar, para não acordar ele, abri os botões da camisa de Sam e observei o peito dele, na direção do ombro. Também tinha batido.
-Droga, Samuel... - Murmurei de novo, pensando mais uma vez que eu era uma imbecil.
Afinal, ele não tinha pedido ajuda.
Mas...
Tá. Ele era bem forte e tinha pele bonita. Por curiosidade, passei a mão do peito para o ombro dele e senti ele estremecer. Tirei minha mão e me afastei.
Ele continuou imóvel. Soltei o ar dos pulmões e, engolindo o orgulho, já que eu tinha ajudado com o rosto, não custava nada ajudar com o ombro também.
Espalhei rapidamente a pasta e fiquei um pouco vidrada na visão do pescoço dele. Era um pescoço bonito. E atraente. E eu cheguei a ter vontade de me socar quando percebi que estava passando a mão pelo pescoço dele, sentindo a pulsação contra minha pele.
Tampei o tubo e consegui começar a fechar os botões da blusa dele de novo, sentindo meu rosto corar de vergonha. Eu estava me deixando influênciar pelo que Natasha, Steve e minha mãe ficavam dizendo. Era isso.
Só podia ser isso.
-Tá pouco se importando, Princesa?
Estremeci de susto e cheguei a me afastar um passo, enquanto ele ria.
-Vai a merda, Samuel. - Exclamei, irritada e com vergonha. - Você estava acordado?! Por quê não avisou? Eu não estaria me prestando a esse papel ridículo!
Ele se espreguiçou e levantou do sofá. Meus olhos prenderam na faixa de pele entre a calça e a blusa e eu tive certeza de que estava enlouquecendo.
-Eu acordei quando você começou a fechar minha blusa. Um pouco antes... - Sam passou por mim. - Obrigado por se preocupar.
-Não estava preocupada! - Respondi na mesma hora.
Ouvi a risada dele e enterrei meu rosto no sofá, batendo a testa contra ele diversas vezes.
-Imbecil! Idiota! Burra! Palhaça!
-Nat?
Estremeci de susto e encarei minha mãe, na porta da sala. Levantei do chão, ao mesmo tempo que Ruffles entrava na sala e me lambia.
Ela já estava arrumada. Franzi a testa.
-Já vai sair?
-Tenho que pegar o roteiro e fazer algumas coisas ligadas à gravação. Eu devo voltar tarde.
Me despedi dela, dando um abraço nela e segurando Ruffles que queria abraçar minha mãe.
-Tá bom. Toma cuidado!
-Pensa no que eu falei!
Revirei os olhos, observando ela saindo. Subi as escadas e fui tomar um banho e trocar de roupa. Quando saí do banheiro, coloquei a comida de Ruffles e achei um bilhete de Sam, na porta da geladeira, avisando que ele tinha ido correr.
Decidi deixar outro avisando que tinha ido conversar com Mary e ver se achava mais alguma coisa.
E fui. Mary me recebeu na sala de costura dela cerca de dez minutos depois, com um abraço caloroso e empolgada por ter recebido o pedidos de uma famosa marca milionária.
-A senhora costura? -Perguntei, examinando o vestido que ela estava montando.
-Apenas porquê eu quero. -Mary respondeu. - Entenda, eu sempre crio os modelos na minha cabeça e, apenas mando para a confecção, depois que eu mesma os crio aqui.
Dei um pequeno sorriso, ajeitando meua cabelos para o lado.
-E isso por quê...?
-Porque eu não aguentaria esperar alguém fazer para ver como ficou. - Ela se sentou em uma mesinha e me observou. - Eu sou um pouco ansiosa e orgulhosa demais para aceitar que eu ponha outras pessoas para fazer o que eu deveria fazer.
Assenti, mostrando que eu tinha entendido. Mary continuou.
-Sabe, eu sou uma dondoca, mas não sou uma dondoca mimada.
Dei uma risada.
-A senhora teria todo o direito de ser uma dondoca mimada, Mary! Elena me contou que o dinheiro de vocês vem de gerações anteriores, então... - Me interrompi. - Ah, ninha nossa! Desculpe! Eu esqueço de controlar minha curiosidade!
Ela riu, acenando com a mão.
-Não se preocupe com isso, Nat. Minha falecida nora era igualzinha a você!
-Jura?! - Me espantei.
Achei que Edward não gostava muito da esposa, o que poderia ter justificado o repentino interesse, mas não fazia muito sentido.
-Juro! Curiosa, simpática... - Ela me deu um olhar atento. - Resignada com casamentos levemente frustrados...
Dei um sorriso sem graça.
-Dá para notar, é?
Ela suspirou.
-Olha, não tinha reparado. Afinal, eu jurava que seu marido era completamente apaixonado por você pelo jeito que ele fala com e de você...
Abaixei a cabeça, sentindo minhas bochechas ficarem quentes e tentando controlar a vontade de retrucar e dizer que ela estava sendo uma exagerada.
-...Mas percebi que você não é tão apaixonada por ele assim e que ele fingiu não reparar Edward indo atrás de você. -Ela fez uma pausa. - Foi casamento arranjado? O meu também foi...
Respirei devagar, algumas vezes. Mary não era burra. Devia ter suspeitado, talvez, das minhas intenções ao menos. De novo, a tática da sedução não foi boa. Mas sem ela, como eu poderia amanhã ou depois, entrar na casa e investigar mais a fundo?
Arregalei os olhos e senti meu coração na boca quando percebi Sam passando correndo atrás da gente, no corredor. Ele era maluco!
-É, foi sim! - Comentei, inventando rapidamente uma história para manter ela interessada e não virar na direção da porta. -Meu pai era o superior dele e... Bem, você deve ter reparado que ele é mais velho que eu, certo? Enfim, ele foi jantar na nossa casa e... Sam se apaixonou. Eu até gostei dele, mas percebi depois que ele era um idiota!
Falei um tom mais alto, quando ele passou correndo de volta. Mary não percebeu.
-Só que meu pai gostava tanto dele, e a minha mãe também... Bem, sabe como é? Na época, era uma boa idéia, mas agora...?
Ela sorriu. Levantei e olhei pela janela. Vi Sam contornando a casa do Prefeito e indo para a nossa, como se segundos antes, não estivesse estado alí.
Soltei o ar dos pulmões, relaxando.
Fui convidada para jantar e avisada que o Prefeito estaria de volta em dois dias. Mas foi algo que Mary disse para Elena, na hora da sobremesa que me chamou a atenção.
-Elena, já tem o seu vestido para amanhã separado? E o de Bella?
-Sim, vó. - Elena sorriu e virou para mim. - Todos vamos amanhã até Los Angeles para a inauguração da coleção da vovó.
Dei um sorriso.
-É? Mas vocês vão ter que ir quando? Eu tinha pensando em vir aqui depois das aulas online...
Mary se desculpou.
-Sinto muito, não vai dar mesmo!
-Ah, tudo bem!
Se eu estivesse certa, e depois indagando com Elena, eu descobri que estava, então, não teria ninguém em casa a partir das seis horas da manhã, até as duas da tarde do dia seguinte.
Depois disso, fui para casa e achei Sam jogado no chão, fazendo cócegas na barriga de Ruffles.
Ele levantou as mãos, em rendição, assim que me viu e antes que eu pudesse abrir a boca, falou:
-Eu achei uma entrada pelos fundos e, advinha?
Cruzei os braços e o encarei.
-O que?
-Sabe aquele muro no final da piscina? O que a gente achou que acabava a casa? Ele tem uma pequena depressão rente ao chão. Passa um adulto facilmente por lá.
-E...?
-E que essa pode ser uma rota de fuga fácil.
Suspirei.
-Isso não justif...
-Eu consegui... Isso aqui!
Sam balançou um molho de chaves. Arregalei meus olhos e abri a boca. Ele sorriu, rodando elas nos dedos. Ajoelhei ao lado dele.
-Como você...?
-A governanta estava dormindo quando eu passei pela cozinha, com isso aqui... - Ele tornou a rodar as chaves. - Do lado dela.
-E o que você foi fazer lá? Se alguém te vê, Samuel?
Ela suspirou e coçou o queixo, dando de ombros.
-Eu ia dizer que entrei pelo jardim, perseguindo um guaxinim que roubou algo meu, sei lá...
-Guaxinim em Nova Iorque? - O Olhei, incrédula.
Sam deu de ombros e recostou no sofá, atrás dele.
-Você sabe que se eu der essa desculpa, é capaz de acreditarem e ainda chamarem o zoológico para capturar o bicho, não é?
Reprimi um pequeno sorriso.
-É incrível seu poder de manipulação mesmo...
Ele suspirou. Ficamos em silêncio. Até eu interromper avisando que tinhamos algumas horas para tentar entrarmos naquela casa.
Montamos rapidamente um plano e decidimos que eu ia na frente, ele me dava cobertura. E voltamos a ficar em silêncio.
-Eu posso te fazer uma pergunta, Nat?
Rolei os olhos e cruzei os braços. Ruffles ergueu a cabeça do chão e nos encarou.
-O que foi, Samuel?
-Sua opinião sobre mim mudou alguma coisa nessas duas semanas? Ou eu ainda sou a pessoa que você mais tem ranço nessa vida?
Estudei a postura dele. Sam estava numa posição informal e não olhou muito para mim, perguntando. Mas começou a olhar de rabo de olho com a minha demora e parecer ansioso.
Analisei.
-Você continua sendo insuportável e idiota. E eu continuo não gostando de você.
-Mas...?
-Quem disse que tem um "mas"?
Sam sorriu, convencido e se apoiou no sofá com os dois braços para trás.
-Sempre temos um "mas", Princesa.
Revirei os olhos e bufei.
-Não adianta pedir para não me chamar de Princesa, não é?
-Nem um pouco.
Respirei fundo e devolvi a pergunta.
-E você? Ainda me acha insuportável?
-Nunca te achei insuportável! - Sam esticou a mão e voltou a acariciar Ruffles. -Você é marrenta, teimosa, mandona, metida, se acha, e é mais estúpida que um coice de cavalo. Mas até que é suportável!
Franzi os olhos e o encarei, enquanto ele sorria de lado. Respirei bem fundo.
-Se isso foi uma tentativa de elogio, saiba que deu muito errado, Samuel!
-Não tentei elogiar. - Ele disse e voltou a sorrir, convencido. - Eu expus um fato. Apesar de você ser isso tudo, sua presença é tolerável e quando não está me agredindo, você é uma pessoa legal.
Eu ia falar, mas ele voltou a abrir a boca.
-Agora, se você quer ouvir um elogio...
-Não é meu objetivo! - Me defendi, fazendo ele rir. - Mas seria interessante ver o que você poderia achar interessante em mim.
Sam ergueu as sombrancelhas e ficou levemente constrangido.
-Primeiro: Me responde? Mudou algo nessas duas semanas? E então, eu te conto tudo que eu gosto em você.
Analisei e suspirei, me dando por vencida, apenas por estar mais curiosa com o fato de que ele tinha elogios para mim.
-A única coisa que você tem que saber, é que agora se tornou tolerável respirar o mesmo ar que você. E que eu realmente fiquei surpresa de saber que você é mais inteligente e esperto do que aparenta. E que, quando está calado, sem torrar a minha paciência, também é alguém legal.
Sam sorriu amplamente e cruzou os braços. Ruffles reclamou da falta de carinho.
-Olha, eu juro que eu achava que você ainda ia rasgar ofensas para cima de mim...
-A gente pode resolver isso em um segundo, seu estúpido!
Sam deu uma risada alta e eu tive que sorrir. Meu olhar prendeu no pescoço dele de novo e eu desviei.
-Okay, você queria elogios, certo? Eu admiro sua inteligência, de verdade. E o quanto você é esforçada com o seu trabalho à ponto de odiar uma pessoa por longos seis anos porque essa pessoa te impediu de concluir sua missão!
Eu tentei controlar, mas tive que rir.
-Eu posso ser um pouco vingativa...
Sam apoiou o braço no sofá e a cabeça na mão, sorrindo de lado para mim.
-Eu nem tinha reparado! Enfim... Também gosto da sua aparência.
-Aparência?
-Sim. Você é visualmente agradável, Nathalie.
Dei outra risada e me ajeitei no chão.
-Essa foi a forma mais diferente que encontraram para me chamar de gostosa.
Ele deu de ombros.
-É que você não é só gostosa, e isso, você é muito! Só se eu fosse cego para não perceber! Mas é que... Você é linda!
Um segundo de silêncio, enquanto no encaravámos e eu engolia em seco. Então, Ruffles levantou correndo e abanando o rabo ao mesmo tempo que minha mãe entrava em casa.
Me senti sufocada e levantei correndo, a ajudando com algumas compras que ela tinha feito. Sam continuou sentado no chão, teclando no telefone, até o momento em que fui dormir, um pouco perturbada pela conversa que tínhamos acabado de ter.
Então, parece que o coração de alguém tá ficando molinho, hmmm...
🤣🤣🤭❤
Espero que tenham gostado!
Até o próximo!
Bjs 💋💋
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