Capítulo três.
Oi, pessoal! Voltei! ❤❤❤
Esse é o primeiro dia de "casados" do nosso "casal" e vamos ter a ilustre presença de duas pessoas super especiais que vão aparecer muuuuito na fanfic, junto com, futuramente, nosso Soldadinho de Lata favorito 😏🤭💖
Como eu tô morrendo de sono, vou parar de enrolar! Podem ler!
Bjs!
H
Observei Samuel sorrir com estusiamo e esticar a mão para falar com a mulher. Tão educadamente que fiquei surpresa.
-Sim, Senhora! Eu sou o Samuel, mas pode me chamar apenas de Sam. Todos os meus amigos chamam assim. - Ele me encarou rapidamente. - E essa é a minha esposa, Nathalie.
Mary deu um sorriso muito bonito. Ela era mais alta que eu, cabelos pintados de loiro no pescoço e me lembrou a mulher do Filme " O Diabo veste Prada".
-Sua esposa é muito bonita! - Ela esticou a mão para mim e a apertei. - Podem me chamar de Mary. Moro nessa casa aqui...
Observei a casa em frente a nossa. Tão bonita quanto.
-É uma bela casa. - Comentei.
-Não mais que você, amor!
Meu sangue gelou e ferveu quando Samuel me puxou pela cintura e me deu um beijo na bochecha. Dei uma cotovelada nele, com força, rindo, enquanto comentava:
-Ha ha ha! Muito engracado, amor... - Dei uma ênfase na palavra amor, com raiva. E consegui sair de perto dele. - O que os vizinhos vão pensar? Acabamos de chegar! Se controla!
Ele riu. Ruffles nos observava, abanando o rabo. Mary deu um sorriso.
-Ah, o amor! Não se importem com os vizinhos, queridos! A maior parte não se importa uns com os outros!
Samuel riu e me puxou pela mão de novo.
-Sorte a nossa, Mary!
Eu queria atropelar ele. Ou me atropelar.
-Bem, se precisarem de alguma coisa, é só falarem comigo! Acho que seremos bons vizinhos!
-Espero mesmo que sejamos! - Exclamei, sorrindo.
Ela deu um "tchau" alegre e sumiu na porta da casa dela. Samuel deu um jeito de me levar até a nossa porta, de onde tirou a chave e abriu a porta, deixando Ruffles entrar correndo pelo hall de entrada.
Eu estava prestes a entrar, quando ele se abaixou e me pegou no colo. Deu um grito de surpresa e comecei a estapear ele em todos os lugares que eu alcancei. Samuel Wilson tinha acabado de assinar o atestado de morte dele.
-Me põe no chão! Agora! Eu vou matar você, Samuel!
Ele me pôs, no primeiro degrau da escada e me olhou nos olhos depois de conseguir segurar minhas duas mãos e impedir os socos que estava prestes a levar.
-Para, Nathalie! Me escuta!
-Não! Eu vou te matar! Você nunca mais me pega no colo desse jeito, ouviu?!
Ele controlou a risada e tentou falar sério.
-Tudo bem! Eu não vou mais pegar você no colo! Mas para de me bater, você é fortinha, hein!
-E você é um verdadeiro imbecil!
Ele se afastou na hora exata em que a campainha tocou. Nos entreolhamos. Segurei minha arma enquanto ele ia até a porta. Abriu de uma vez.
Soltei todo o ar que tinha prendido nos meus pulmões e sorri, andando até a porta para cumprimentar Natasha Romanoff e Steve Rogers.
-Oi, gente! Que surpresa! - Comentei. - Fury mandou vocês?
Steve e Sam se abraçaram calorosamente, enquanto Natasha assentiu, olhando ao redor.
-Sim. Segundo ele, deveríamos vir ver se vocês se mataram regularmente.
Bufei. Ruffles apareceu da cozinha (pelo que pude ver) apenas para verificar a movimentação e voltar correndo para lá. Natasha franziu um cenho.
-Aquilo era um urso?!
-Aquilo era meu neném. - Esclareci.
-Ela não tem muita noção do que é um neném e do que é um urso!
Virei para Samuel, que tinha feito Steve rir com o comentário, mas parou assim que viu meu olhar. Revirei os olhos e comecei a subir as escadas.
-Vou escolher meu quarto. Fiquem a vontade para conhecer a casa, está bem?
Sumi no corredor antes que desse tempo de me chamarem. Realmente, levei alguns minutos para escolher entre três quartos. Fiquei com o menor, porém com a melhor vista e mais fresco, pelo que pareceu. Comecei a colocar as roupas penduradas em um cabide e arrumar aquele quarto que estava formal demais para o meu gosto.
-Nathalie? - Ouvi a voz de Samuel e bufei.
Eu não tinha um único segundo de paz na minha vida. Levantei do chão, onde eu estava sentada, e andei até a porta ao ouvir ele bater em outra porta. Abri a minha e encostei no batente.
Ele era tão tapado que não percebeu eu abrindo a porta que ele batido.
-Onde você está, mulher?
-Bem aqui.
Samuel estremeceu até a alma e deu meia volta, me encarando. Cruzei os braços.
-O que foi, Wilson?
-Steve e Natasha tiveram que ir. Uma emergência ou algo assim.
-Hm.
Samuel suspirou e passou a mão pelos cabelos. Então, andou até estar parado na minha frente e continuei olhando nessa direção, vendo apenas o peito dele.
-Acho que precisamos conversar, não acha?
-Acho que precisamos estabelecer algumas regras e combinar certas situações. - Corrigi.
Ele bufou e me encarou, com as mãos na cintura.
-Isso é uma conversa, Nathalie.
-Tanto faz.
Passei por Samuel andando pelo corredor e descencendo as escadas. Escutei passos atrás de mim, o que significava que ele tinha me seguido, exatamente, da forma que eu esperava que ele fizesse.
Tão idiota e previsível!
Andei até a direção que tinha visto Ruffles quando Natasha e Steve chegaram e me deparei com uma cozinha que chegava a ser surreal de tão linda.
Samuel sentou na cadeira encostada na parede e ficou me encarando enquanto eu abria a geladeira e, finalmente, entendia o que Fury quis dizer com "o básico já está lá.". Só não tinha nada de básico mesmo.
Comecei a tirar algumas coisas da geladeira para fazer um sanduíche e ainda sem olhar para ele, questionei:
-Vai ficar me encarando por muito tempo ou vai abrir a boca e falar, Passarinho?
Escutei um leve pigarro, como se ele tivesse se sobressaltado.
-Você disse que íamos conversar sobre algumas regras e essas coisas...
Ergui meus olhos do sanduíche e o encarei. Ele estava largado na cadeira, mexendo na aliança no dedo, com os pés em cima da mesa.
-Primeiro, tenha educação e tira os pés da mesa, Wilson!
Ele ergueu uma sombrancelha e cruzou os braços, sorrindo.
-Me obriga!
Peguei a faca na minha mão e apontei. Os pés dele pararam no chão, na mesma hora. Observei Ruffles dormindo deitado de barriga para cima perto da porta que daria para uma área externa.
-Você sujou a louça, a roupa, qualquer coisa aqui dentro? Você lava! - Falei, atraindo a atenção dele. - Não sou sua esposa, muito menos sua empregada. Não vai tocar nas minhas coisas nem entrar no meu quarto. Também não vai bancar o espertinho e ficar arrancando beijinhos de mim que nem você fez na frente da Mary. Não somos íntimos e não vamos ser. Também não me interessa uma amizade com você. Aliás, de quiser pegar alguém, faça de uma forma discreta, porquê não vou deixar de ficar com alguém interessante por causa da missão. Mas pelo amor de Deus, se trouxer alguém para cá, seja discreto. E...
-Isso é um "Casamento" ou o quartel? - Samuel levantou, fazendo aspas com os dedos e vindo para perto de mim.
Bufei, cortando as cascas do meu pão. Ele parou do meu lado, o que fez eu chegar mais para o lado e ele rir.
-Calma, Princesa! Só vou fazer um sanduíche também, to morrendo de fome!
Revirei os olhos, dando a volta no balcão e ficando à uma distância segura. Ele riu de novo e andei até a mesa grande que ele estava sentado. Fiquei alguns minutos em silêncio, observando Ruffles mudar de posição e abraçar o ursinho de pelúcia.
-Vamos dormir em quartos separados?
Nem mesmo me dei o trabalho de responder, apenas o fuzilei com os olhos. Ele riu, mordendo o sanduíche e comendo igual a um esganado. Revirei meus olhos.
-Sobre a missão... - Samuel se sentou na cadeira na minha frente e assumiu uma postura mais séria.
-O que tem?
-Como vamos fazer? Quero dizer, tudo bem. Já demos sorte da própria mãe do Prefeito vir falar conosco, mas temos que tentar uma aproximação. Não acha?
Parei para refletir e o encarei, pronta para faalr alguma coisa, mas Samuel estava olhando para cima, com um vinco na testa. Acompanhei o olhar dele, mas não vi nada.
-O que foi? - Indaguei.
-Infiltração no teto. - Ele desviou o olhar e me encarou. - Teve alguma idéia?
Procurei a infiltração, mas não achei. Deixei para lá.
-Eu vou tentar uma aproximação mais direta amanhã. Primeiro com Mary. Se tudo der certo, ela vai me convidar para entrar na casa e eu dou uma geral para ver como são os cômodos e onde podem estar as possíveis provas. - Parei durante um segundo. - Você está ouvindo, Wilson?
Ele tirou os olhos do celular com um sorrisinho besta no rosto. Cruzei os braços e o encarei.
-O que foi, Jones?
Bufei e levantei.
-Nada! Eu não sei porquê ainda estou perdendo meu tempo me explicando para você! - Apontei para ele, depois de deixar a louça usada na pia. - Você foi o último a usar os ingredientes, você guarda! E vê se não se mete no que eu tenho que fazer, ouviu? Se não, vai tomar um tiro! E você sabe que eu sou bem louca quando eu quero!
Saí porta à fora, sem dar chance de resposta.
E comecei a andar pelo condomínio para reconhecer o perímetro e o local. Realmente, não havia muita gente por lá e os que tinham, não pareciam estar interessados na vida alheia.
Seria um ótimo lugar para morar se tivesse que esconder alguma coisa.
Dentro do próprio condomínio, há algumas quadras de distância, encontrei um parquinho em uma praça. Tinham duas crianças brincando no escorrega e mais uma em uma gangorra. Comecei a observar.
Eu queria ter sido uma criança assim, que não se preocupava demais e só queria rir e se divertir. Infelizmente, não fui.
-Oi, você é nova aqui? - Levei um pequeno susto e encarei uma garota na minha frente.
Dei um sorriso e assenti, entrando no papel.
A menina era loira, com olhos verdes e o rosto meio ossudo e anguloso. Não devia ter mais que quinze anos.
-Ah, sou. Me mudei hoje para a casa 12. Meu marido está terminando de desempacotar as coisas, mas eu vim dar uma volta. Sabe como é, né? Mudanças são estressantes!
Ela assentiu.
-Ah, sei! Meu pai teve que mudar para cá depois que foi eleito. Eu sou a Elena.
Apertei a mão que ela me esticou e pensei quena sorte estava ao meu favor. Me fiz de desentendida.
-Sou a Nathalie. Você disse que seu pai foi eleito?
-Sim. - Ela confirmou com a cabeça. - Ele é o Prefeito.
Bingo!
Fiquei em silêncio alguns minutos. E comecei a observar as crianças: Dois meninos e uma menina. Todos loiros. Seguindo o olhar atento de Elena, cheguei a conclusão que deviam ser os outros filhos do Prefeito.
-Seus irmãos?
Ela assentiu.
-Sim. Esses são o Anthony, James e Bella.
-Legal...
Elena me olhou de lado.
-Eu preciso ir agora. Está escurecendo rápido e meu pai não gosta que a gente fique do lado de fora de noite. - Ela catou as coisas e me encarou. - Ah, aliás... Somos vizinhas, Nathalie. Vê se aparece lá em casa qualquer dia. É só atravessar a rua. Tenho certeza que minha avó adoraria conhecer você. Ela ama conhecer todo mundo!
Dei uma risada e concordei, observando Elena arrancar Bella, mais nova, da gangorra e arrastar um dos irmãos pela mão, enquanto o outro a seguia, apressado.
E ela tinha razão. Realmente, estava escurecendo rápido demais. Voltei pelo mesmo caminho, mas já era noite quando eu finalmente, cheguei na porta da casa.
Respirei fundo, ouvindo os latidos de alegria de Ruffles atrás da porta. Abri e entrei, abraçando meu cachorro e fazendo um afago nas orelhas dele, até que se acalmasse.
Avisei que cheguei mas não obtive resposta. E só quando entrei no meu quarto percebi um bilhetinho pendurado na maçaneta avisando que ele tinha saído e não tinha hora para voltar.
Gente, que que acharam da participação rápida de Romanogers?? Kskskssk
Eita, eu ri demais quando ele a pegou no colo e quando ela mandou o Sam tirar os pés da mesa 😂🤦🏻♀️
Vai ser difícil esses dois se aceitarem?! Façam suas apostas! 😅
Vou dormir agora, viu?!
Bjs 🤭💖🤗
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