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Capítulo quatro

Oi, pessoal! Voltei!

Eu não vou me demorar muito nessas notas pq eu to super cansada hoje, por motivos pessoais!

Só vim trazer esse capítulo para vocês!

No próximo a gente conversa melhor!
Bjs

Ps: A música que o Sam canta se chama "In my head." E é do Jason Derulo. Eu escolhi essa música como tema do Sam e da Nathalie, então, seria legal vocês ouvirem para pegar a essência da fic


Jsnsjsn

Digamos que os três primeiros dias foram muito tensos na convivência com Samuel Wilson.

Embora ele tenha obedecido o fato de não se meter na minha interação com Mary e Elena, e nem ter entrado no meu quarto ou tocado nas minhas coisas, em todo o resto parecia que ele fazia de propósito.

Comia e deixava a louça suja em cima da mesa. Tirava as roupas e embolava no canto do banheiro. Deixava o chuveiro pingando água. Bebia água e não enchia a garrafa, muito menos colocava ela de volta na geladeira. Me chamava de Princesa e Nat o tempo todo. Desorganizava tudo que eu arrumava...

A lista era imensa.

Eu já estava ao ponto de pegar a faquinha de cortar pão e fazer um estrago na jugular dele quando o convenci a ir lavar a louça que ele mesmo sujou fazendo almoço. Ou uma nojeira que ele chamou de almoço.

-Just stay with me now. Say the word and well go.I'll be your teacher. I'll show you the ropes...

A cantoria dele estava me estressando e eu não conseguia, da sala, colocar tudo que tinha observado em um papel. Fiz uma pausa, batucando a caneta no meu caderno, tentando ignorar a voz alta de Samuel.

-You'll see a side of love you've never known. I can see it going down, going down...

Não dava mais. Levantei, irritada, e pulei Ruffles, passando pelo Hall de entrada e indo até a porta da cozinha.

Talvez, se eu tivesse um pouquinho mais de humor, a cena que se seguiu seria engraçada. Mas não para mim. Por Deus, eu só queria que ele calasse a boca!

Samuel estava de fone de ouvido, com um avental rosa, enquanto robolava e dançava, cantando a maldita música.

-In my head, I see you all over me. In my head, you fulfill my fantasy. You'll be screaming no. In my head...

-SAMUEL WILSON!

Ele se estremeceu e perdeu o equilíbrio da panela na mão dele, quicando, até cair no chão com um baque. Ele se apoiou na pia, assustado e me encarou, com a mão no coração.

-Você está louca?! Quer me matar, é isso?!

-Só percebeu agora?! - Arqueei as sombrancelhas.

-Meu Deus, mulher... - Samuel se abaixou e pegou a panela, lavando em seguida e olhando por cima do ombro. - Além de me matar, o que mais deseja, hm?

Revirei os olhos e encostei na parede da cozinha. Será que se eu dissesse sumir da face da terra, ele some?

Percebi que estava encarando ele há tempo demais, quando Samuel virou e colocou a mão na cintura, sorrindo.

-Admirando meu corpo, Nat?

-Planejando um assassinato, se você não calar a porcaria da boca agora.

Ele fez uma cara de indignado e usou os braços para argumentar.

-Mas é Jason Derulo! Como assim você quer que eu cale a boca? Você conhece Jason Derulo?!

Suspirei, soltando o ar lentamente. Fechei os olhos e o encarei, assim que abri.

-Eu não tenho nada contra o Jason Derulo. - Falei. - Eu tenho contra você e a sua voz de taquara rachada que estão tirando minha concentração!

Ele sorriu e veio perto de mim, para retirar mais louça da mesa ao meu lado. Me deu uma pequena olhada de lado, enquanto comentava:

-Então, quer dizer que eu tiro a sua concentração, Princesa?

-Se me chamar assim de novo, vou te dar um tiro! - Avisei. - Idiota!

Sam riu de leve e suspirou, olhando pela janela. Virou para mim de novo.

-Olha só! Temos visitas!

Não passou nem meio segundo, a campainha tocou e Ruffles latiu animado. Antes que eu pudesse perguntar quem era, a campainha tocou novamente e ele deu de ombros.

-Se eu fosse você, atendia. Prometo que vou ficar quietinho e não vou atrapalhar.

-Ótimo! - Reclamei.

Dei meia volta e me ajeitei, tentando segurar Ruffles pela guia para abrir a porta. Encarei Mary e abri um sorriso.

-Ah, Mary! Tudo bem?

Mary sorriu e observou Ruffles, levemente assustada.

-Isso é um lobo?

-Metade só. - Dei de ombros, finalmente, controlando ele e o fazendo sentar. Sorri de novo. - Sim?

Mary tirou os olhos de cima de Ruffles e ajeitou os óculos de aro de tartaruga sobre o nariz.

-Ah, sim... Bem, vim fazer a política da boa vizinhança e como vamos fazer um jantar hoje em comemoração ao aniversário de quatro anos da minha neta, vim convidar você e seu marido!

Fiz uma careta surpresa e agradeci.

-Ah, nossa! É muita gentileza sua, Mary! Agradeço, mas não queremos atrapalhar! Com certeza é um momento mais íntimo...

Ela descartou a possibilidade com um aceno de mãos e estalou a língua, sorrindo gentilmente para mim.

-Não mesmo, querida! Vai ser um jantar para duzentos convidados e quando eu distribuí os convites, vocês ainda não tinham vindo morar aqui. - Ela fez uma pausa. - Eu sei que vocês são um casal jovem e que preferem ficar em casa se amando do que aturar gente velha e chata, mas seria uma ótima oportunidade para conhecer os vizinhos, não acha?

Tive que fazer força para não fazer uma careta quando ouvi a frase "preferem ficar em casa se amando...". Pelo amor de Deus...

-Baby, quem é?

Samuel apareceu no Hall de entrada e me abraçou pela cintura. Respirei bem fundo e devagar. Eu era competente e profissional. Não ia estragar tudo naquela hora, enquanto Mary repetia o convite para ele.

-Não vamos atrapalhar?

-De jeito nenhum! - Mary sorriu. - Serão muito bem vindos!

Sam sorriu e me abraçou mais forte. Belisquei a costela dele.

-Ai... Quero dizer, vamos, Então!

-Ótimo! Estejam lá às oito!

Agradecemos e entramos em casa novamente. Me soltei dele, dando uma cotovelada na boca do estômago de Samuel.

-A próxima vez que você me agarrar assim, Samuel...

-Vai fazer o que? Perder o controle e atacar o gostosão aqui? - Ele questionou, gesticulando para si, meio que rindo.

Dei, praticamente, um rosnado de raiva e subi as escadas pisando duro.

Fiquei jogada na minha cama, enquanto redigia um e-mail para Fury e respondia algumas mensagens de Steve e Bucky.

Em algum momento, me dei conta de que a casa estava silenciosa demais e larguei o celular, prestando atenção.

Levantei da cama. Em quatro dias, nunca tinha ouvido tanto silêncio. Samuel estava sempre fazendo algum barulho irritante ou com a televisão ligada.

Andei pelo corredor e desci as escadas. Virei à direita e o achei...

Cozinhando. Em silêncio.

Vi ele levando uma colher até a boca.

-Perdeu a voz?

Ele se estremeceu inteiro e deixou a colher cair. Começou a abanar a boca como se tivesse queimado e me encarou, seriamente. Reprimi uma risada.

-Olha, acho mais eficiente você me dar um tiro, Jones. Pelo amor de Deus, quer parar de me assustar?

Ergui uma sombrancelha e suspirei.

-Não estou te assustando. O engraçadinho aqui é você. - Ele revirou os olhos, tacando a colher na pia. - E se você está levando susto, é porque está com a consciência pesada, não está?

Ele virou de costas e nem respondeu. Só olhou por cima do ombro.

-Vai almoçar?

-Almoçar?

-É. - Samuel virou de frente. - São duas da tarde e você não comeu nada ainda. Eu estou fazendo macarrão com molho de tomate e está quase pronto. Se não quiser, eu como.

Bufei, cruzando os braços e sentando na cadeira.

-Não sabia que cozinhava decentemente.

Ele franziu as sombrancelhas enquanto escorria o macarrão e me olhou com um ponto de interrogação na testa.

-Só vejo você comendo porcarias e gororobas! - Expliquei.

Ele deu um sorrisinho, juntando o molho à massa.

-Tem um monte de coisas sobre mim que você não sabe, Princesa.

Ergui o olhar e o encarei, friamente. Sam ergueu as duas mãos em rendição.

-Tá, não está mais aqui quem falou!

-Gostaria que fosse verdade...

Ele só sorriu e veio com a panela para a mesa, pegando o prato na minha frente e colocando um punhado de macarrão. Devolveu o prato para onde estava e fez uma mesura.

-Bon Apétit!

Encarei ele e o prato. Depois, o encarei de novo.

-É seguro comer ou eu vou morrer envenenada?

Ele rolou os olhos e sentou na minha frente, colocando macarrão no prato dele.

-Comigo você só morre se for de prazer...

Deus...

Eu...

Vou...

Matar...

Esse...

Homem!

Terminei de respirar fundo mil vezes e peguei o garfo, o ignorando. Peguei um punhado de espaguete e coloquei na boca e...

Caramba!

Tive que conter o gemido que quase escapuliu. Era o melhor macarrão ao molho de tomate que eu já comi na vida! Percebi que Samuel me encarava, com um sorriso de lado, esperando uma reação. Me forcei a ficar neutra, enquanto mastigava devagar, saboreando.

-E então?

Dei de ombros.

-Não morri. Já é alguma coisa.

Ele deu um sorriso amplo e apontou com o garfo para mim.

-Vindo de você, isso é um elogio!

-Chame como quiser, Samuel...

Ele riu e me encarou de novo, fazendo uma careta.

-Por quê você não me chama de Sam? Todos os meus amigos me cham...

-Não somos amigos. - Cortei. - Prefiro chamar de Samuel.

Ele assentiu e ficou quieto. Acabei, disfarçando, e pegando mais um pouco de espaguete quando o meu acabou. Sam reparou, mas ao menos, não disse absolutamente nada. Só deu um sorriso convencido.

Terminei de comer e levantei, indo colocar o prato na pia para lavar, mas Samuel tirou da minha mão.

-Hey, nada disso! Eu lavo...

-Espero que você não ache que por lavar esse prato, eu vou lavar uma louça sua...

Ele negou e começou a lavar.

-Eu tenho duas mãos, Nathalie. Posso lavar, afinal, fui eu que cozinhei.

-Mas eu comi!

-Pelo amor de Deus! - Samuel exclamou, se irritando. - Você não sabe ficar quieta quando alguém te faz um favor?!

Bufei e fui até a geladeira, pegando água. E já estava saindo da cozinha quando Ele me seguiu até as escadas, enxugando a mão em um pano de prato.

-Nathalie?

Parei na altura do terceiro degrau e respirei fundo, sentindo um arrepio de irritação percorrer pela minha espinha. Virei lentamente e o encarei.

-Que?

Samuel sentou na base da escada e deu um tapinha do lado dele, indicando para eu sentar alí. Cruzei os braços e sentei onde eu estava. Ele revirou os olhos e riu.

-Prometo que não vou te morder... - Ele apontou de novo com a cabeça para o lado dele. - A não ser que você que...

-Vai direto ao ponto! - Reclamei.

Ele se apoiou no degrau de trás, enquanto Ruffles veio da sala, trotando e pondo a cabeça no joelho dele. Rolei os olhos.

Cachorro traíra.

-A questão é a seguinte: Entendo que não nos gostamos e preferíamos estar em qualquer outro lugar do mundo do que aqui, olhando um para a cara do outro. - Pausa. Ele me olhou de esguelha. - Enfim... Mas, obviamente, esse disfarce não está dando certo e a culpa é sua!

Levei um segundo para entender e arregalei os olhos.

-Minha culpa?!

-Sim, senhora! Sua! - Samuel cutucou meu joelho e dei um tapa forte na mão dele.- Ai! O que eu quero dizer, Nathalie, é que um casal por menos apaixonado que seja, se toca. Então, se você puder parar de ser estúpida e agressiva...

Franzi os olhos e fiquei em silêncio, vendo até onde ele chegaria.

-Não estou dizendo que precisamos nos beijar! Por Deus, nem se você fosse a última mulher na face da Terra! Mas, ao menos, um abraço ou um carinho...

-Que tipo de carinho, Wilson?

Ele piscou, meio atordoado de ser interrompido. E por um segundo ficou sem reação. Então, pigarreou e desviou o olhar, coçando a nuca.

-Ah... Mãos dadas, ou braços dados... Abraço... Essas coisas. Só isso. Nada demais.

Ponderei. Tá, tudo bem. Ele tinha razão. Bufei.

-Okay, tudo bem. Mas sem mãos bobas ou beijinhos demais...

-Juro que vou evitar ao máximo! - Samuel ergueu as mãos e sorriu. - Até porquê, é melhor você não correr o risco de se apaixonar.

Bufei, revirando meus olhos e levantando do degrau.

-Só mais uma coisa... - Interrompi os meus passos e me voltei a ele novamente. - Quer fazer o favor de me chamar de Sam? Todo mundo me chama assim!

Dei um sorriso sarcástico e continuei subindo as escadas.

-Está bem, eu te chamo de Sam, Samuel!

Eita, só digo que esse jantar vai dar o que falar, hein!

Até o próximo!

Bjs 💋

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