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Capítulo 9

Oooie, gente! Voltei ❤❤❤

Que sdd que eu estava dessa fanfic aqui! Putz 🤧🤧🤧

Pelo menos aproveitei para escrever que nem uma doida kkkkk

E eu queria agradecer aos novos leitores pelos votos E comentários! Sejam Bem-Vindos e espero que gostem! ❤

Eu não vou enrolar, não!

Bjs 💋💋

Acordei com meu alarme tocando às seis e meia da manhã. Me arrastei e saí da minha cama, jogando os lençóis para o lado e deixando Ruffles dormindo.

Cocei os olhos, tentando entender como eu tinha ido parar no meu quarto. Afinal, eu me lembrava de ter dormido na sala. Mais especificamente, no sofá.

Peguei uma muda de roupas e fui até o banheiro, tomando um banho rápido e secando meus cabelos com o secador.

Assim que desci, percebi que Sam tinha acabado de chegar da corrida matinal dele. Passei por ele e o suco de laranja que Sam estava bebendo, e fui até a geladeira, pegando dois ovos e um pouco de queijo para uma omelete.

-O banheiro está liberado? Eu ia tomar um banho mas ouvi o chuveiro ligado...

Ignorei ele e o encarei, enquanto mexia o ovo e o queijo na frigideira, com a testa ligeiramente franzida.

-Sam, como eu fui parar no meu quarto? - Perguntei.- Achei que eu tinha dormido no sofá...

-E dormiu. - Ele depositou o copo na pia, lavando em seguida.- Eu te levei.

-Você me pegou no colo?! - Ergui as sombrancelhas e o encarei, virando a omelete. - Tá doido?!

-Não, Nathalie. Eu amarrei a coleira do Ruffles no seu pescoço e fui te arrastando até seu quarto! - Sam revirou os olhos e me encarou, com as mãos ainda molhadas, nos quadris. - É óbvio que eu te peguei no colo, sua ingrata!

-Idiota! - Taquei um garfo nele, mas Sam desviou.

Me encarou, respirando fundo e negando com a cabeça. Sam me seguiu até a mesa.

-Eu me preocupo com sua dor no pescoço e ainda sou chamado de idiota! Eu mereço mesmo...

-Eu não pedi para se preocupar com a minha dor no pescoço! - Reclamei, de boca cheia.

Sam bufou e apoiou a cabeça na mão, enquanto me observava comer. Então, apontou para mim com um dedo.

-Não é bem com a sua dor que eu me preocupo. É com o mau-humor que você vai ficar quando acordar!- Ele virou o dedo e tocou o peito dele, em um gesto teatralmente exagerado. - E apenas, e somente, porquê eu que sou o alvo do seu estresse!

Terminei de engolir e o encarei, seriamente.

-Eu já falei o quanto você é insuportável?

Ele sorriu de lado e me encarou de uma forma que me fez ter que desviar o olhar, com vergonha.

-Hoje, ainda não tinha dito! Vai lá, Nat! Eu tiro a mesa. Se arruma que a gente tem que ir falar com o Fury.

-Eu já estou arrumada, Samuel! -Exclamei, indignada. - É você quem tem que tomar banho! Tô sentindo o cheiro do seu suor daqui!

Levantei da mesa e fui lavar a louça que eu tinha sujado, deixando Sam de testa franzida e cheirando a própria blusa. Ruffles entrou na cozinha, bocejando e balançando de um lado para o outro o rabo. Sam levantou da mesa e colocou comida para ele, sumindo logo em seguida.

Talvez, eu tivesse exagerado. Eu não estava sentindo o cheiro de suor dele. Mas foi inevitável não sorrir quando vi que ele acreditou. Tão bobinho!

Meia hora depois, Eu estava tentando controlar a vontade de socar Sam quando ele trepou no degrau das escadas, erguendo a não o mais alto que conseguia, fazendo as chaves do carro ficarem completamente fora do meu alcance.

-Me dá essas chaves, Wilson!

-Não mesmo! Eu dirijo hoje, Jones!

Ele ainda teve a capacidade de rir quando eu subi dois degraus e parei atrás dele, tentando alcançar. Sam desceu o degrau e se afastou. Corri atrás dele.

-Samuel, eu vou matar você!

-Dane-se!

Circundei o sofá, ao mesmo tempo que ele. Sam enfiou as chaves no bolso, rindo.

-Samuel! O carro está no meu nome! Se você bater, sou eu que vou ter que pagar!

-Eu não vou... - Pulei por cima do sofá, fazendo ele voltar ao hall de entrada. - Bater, mulher!

Corri atrás dele e o puxei pelo casaco, dando um chute no joelho de Sam, mas, antes que eu pudesse raciocinar, ele me puxou para o chão, junto com ele e virou no último segundo, batendo com as costas no chão. Eu caí por cima dele, batendo minha testa no queixo de Sam.

-Eu não acredito que você fez isso! Eu vou matar você!

-Com que arma?! - Sam balançou minha arma e meu queixo caiu.

Ele não tinha feito isso, fez? Eu vou assassinar esse homem. Estrangular. Esquartejar...

Dei um soco no peito dele quando Sam jogou minha arma longe.

-Seu imbecil! Idiota! Eu te odeio! Me dá a chave desse carro! Agora!

Sentei por cima da barriga dele e continuei socando e batendo nele. Sam ria, se defendendo. Como ele podia estar achando graça de me irritar daquela forma?!

Com um movimento rápido, Sam prendeu meus pulsos e me virou, fazendo eu cair estatelada no chão. Ele ficou por cima de mim e consegui acertar meio tapa na cara dele, antes que ele segurasse meus braços de novo e ergue-se acima da minha cabeça.

Sam se inclinou sobre mim e, por alguns segundos, achei que ele ia tentar me beijar e quase entrei em pânico.

Mas ele foi direto ao meu pescoço, soprando, ao mesmo tempo que os dedos dele atacavam minha cintura e minha barriga.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! PARA, SAMUEL! PARA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! ISSO NÃO TEM... NÃO TEM... AAAAAAAAAH!

-Vai me deixar dirigir?

-Não... AAAAAAAAAAÁH! SAMUEL! EU... HAHAHA! PARAAAAA! EU DEIXO! EU DEIXO! PARA!

Ele riu e parou de assoprar meu pescoço, enquanto eu ainda ria, nervosa, pelos dedos dele ainda estarem na minha cintura. Encarei ele e cruzei os braços, tentando fazer a postura mais séria que eu consegui.

-Eu juro que assim que levar aquele homem preso, meu objetivo de vida vai ser matar você!

Ele ainda estava rindo demais para me responder, então, só caiu deitado do meu lado, me puxando pela cintura e me dando um beijo na testa.

Dei uma cotovelada na barriga dele.

-Você ficou louco?!

-Opa, espera... Tá me chamando de louco mesmo? - Sam pulou por cima de mim, de novo. Arregalei os olhos. - Tá esquecendo o que essas mãos e essa boca fazem, Nat?

-Você nem... Aaaaaaaaaaah!

Voltei a me debater, tentando, em vão, socar ele.

-Okay... Eu acho que definitivamente, perdi alguma coisa.

Tanto eu, quanto Sam, levamos um susto e paramos, estáticos, olhando na direção da porta, aberta.

Natasha e Steve estavam parados nela. E olhavam surpresos para nós dois no chão. Empurrei Sam para o lado, com força, o que o fez rir. Levantei de uma vez, ajeitando minha blusa e casaco e meus cabelos.

-Oi, gente! A gente estava de saída, já...

Steve engoliu a vontade de rir, enfiando as mãos nos bolsos e erguendo as sombrancelhas.

-Sabemos. O Fury pediu para a gente vir pegar vocês.

-E eu juro que estava esperando qualquer coisa, menos ver vocês dois, embolados, no chão.

Sam levantou, finalmente, rindo. Eu não consegui falar absolutamente nada.

-Eu queria dirigir, ela não queria me dar a chave, fui perseguido, ameaçado de morte, levei um tapa na cara... - Sam enumerou nos dedos e eu o encarei, friamente. - Acho que não fiz nem metade da cosquinha que ela merecia, mas vou deixar para outro dia.

-O dia da sua morte! - Reclamei e saí andando para o quintal, passando entre Natasha e Steve. - Vocês vem ou vão esperar um convite formal?!

-Não está esquecendo nada, Jones?!

Olhei para Sam. Ele ergueu minha arma. Arregalei os olhos e corri de volta para a porta, arrancando ela da mão dele e enfiando no meu coldre, nas minhas costas.

-Vamos?!

-Vamos! - Os três concordaram e me seguiram até um carro, que claramente, era da Shield.

Eu tentei entrar no banco do carona, mas Natasha se enfiou na mimha frente, enquanto Steve controlava a risada.

Fechei os olhos e me resignei a controlar a vontade de matar ela, Sam e Steve. Entrei atrás e fiquei contra a porta, ignorando o fato de que Sam estava ao meu lado.

Chegamos na Shield quarenta minutos depois, mais ou menos, ignorando as piadinhas de Sam e me concentrando em responder apenas as perguntas sérias e que poderiam ser respondidas. Duas ou três vezes tive que dar um tapa no braço de Sam, já que o Boca-grande ia deixar escapar alguma informação importante, que não podíamos revelar.

E eu fiz questão de dar um pequeno "perdido" nele assim que chegamos na Shield. Deixei Sam falando sozinho e escapei para o banheiro, contando dez minutos e, só então, me permitindo sair do banheiro.

Mas não contava que Natasha ia ficar na porta, esperando eu sair com um sorriso irônico no rosto.

Ignorei ela e passei reto, procurando pela sala de Fury. Ela me seguiu.

-Sabe, você tem que decidir de quem está afim, Nat.

-Eu não sei do que você está falando, Nat. - Fiz uma pausa. - Mas de qualquer forma, isso não é da sua conta!

Ela riu. Natasha Romanoff era o segundo ser mais irritante da face da terra. Não, tudo bem. Terceiro. Empatados e dividindo o primeiro e o segundo lugar, estavam Samuel Wilson e Anthony Stark.

-Eu não sei... Mas tive a impressão de que, ontem, quando saí da sua casa, você ainda "odiava" o Sam e ele a Você. - Natasha fez aspas com os dedos, entrando no elevador comigo. - E hoje, vocês estavam se agarrando no chão. Sabe, aquela posição foi um pouco constrangedora...

Respirei fundo.

-Ele é um idiota! E eu perdi a razão. É isso que esse imbecil faz! Me estressa tanto que eu perco a postura e esqueço que não devo me rebaixar ao nível dele!

Natasha sorriu e me empurrou levemente com os ombros.

-Isso se chama paixão, Nathalie. Não ódio.

Bufei. O elevador abriu no meu andar e Natasha voltou a me seguir. Parei alguns passos depois. Natasha ainda falava.

-Sabe, eu não sei como você está encarando isso, mas sabe que em algum momento você vai acabar tendo que beijar ele, não é?

-Por quê?! Não podemos ser um casal discreto? Ainda mais, porquê a estratégia que escolhemos, foi um casamento infeliz para eu poder seduzir o Edward.

Natasha sorriu.

-Ui, adoro estratégia de sedução! Deixa tudo mais interessante, não?

Dei um sorriso de lado e a encarei, meio que rindo.

-Você não presta, mulher!

-Eu sei! - Natasha deu de ombros, rindo de lado. - Enfim... Maa acho que não teria nada demais, entende? O Sam é apaixonadinho por você há um tempão!

Dei uma risada involuntária. Era mais fácil a Natasha ter um caso com o Steve do que isso acontecer.

-Vou fingir que acredito, Nat!

-É sério! - Natasha cruzou os braços. - Ele fala de você o tempo todo, Nat! Mesmo que seja para reclamar, mas ele sempre consegue um jeito de falar de você e esbarrar com você, reparou?

-É só para implicar, meu Deus!

-E por quê ele implicaria de graça se ele não estivesse tentando chamar sua atenção?

Bufei, controlando a língua.

-Oi, Nat!

Viramos ao mesmo tempo e cheguei a corar quando Natasha exclamou um "Chegou quem a Nathalie queria ver!".

Eu vou matar ela. Antes de matar o Sam, até.

-Oi, Bucky!

Ele me deu um rápido abraço e um beijo no rosto e repetiu o gesto com Natasha. Deu um sorriso discreto, meio de lado. Esse homem era um pecado... Diferente de Sam. Ele era o próprio inferno.

-Bem, desculpe interromper a conversa de vocês, mas é que acabei de sair da sala do Fury e ele te viu entrando no prédio pelas câmeras. - Bucky coçou a nuca e me encarou. - Ele pediu para você ir para a sala dele agora.

Assenti e ajeitei minha mochila nos ombros.

-Tudo bem. Estou indo já. - Olhei para Natasha. - Nos vemos mais tarde ou você vai estar ocupada salvando o mundo?

Natasha deu uma risada.

-Depende se você vai estar sendo feita refém de cosquinha.

Corei e estreitei os olhos para ela. Bucky franziu as sombrancelhas, mas ao menos, teve a decência de não perguntar nada.

-Engraçadinha... - Reclamei e encarei Bucky, sorrindo. - Nos vemos por aí?

Ele sorriu de volta e me deu mais um rápido abraço.

-Sempre que você quiser! É só me ligar!

Dei um "Tchau" mas ainda ouvi ele avisar:

-Hey, Nat! O palhação já está na sala!

-Obrigada!

Respirei fundo. Era exatamente disso que eu precisava! Mais uma dose de Samuel Wilson!

Andei procurando a sala de Fury e a achei cerca de cinco minutos depois. Me identifiquei para a secretária e mostrei a credencial. Fui autorizada a entrar e bati, antes de fazer.

Fury gritou para eu entrar.

Abri a porta e encarei ele, mexendo no computador na frente dele, com uma pilha de papéis que reconheci como sendo os originais dos que Bucky e Natasha me enviaram. Sam estava largado em uma cadeira e virou para mim, assim que entrei.

-Precisava levar tanto tempo para entregar um recado?

Ergui as sombrancelhas, tirando a mochila das minhas costas e o encarei.

-Que?

-Era só dizer para você vir para cá... Aquele idiota saiu daqui tem mais de quinze minutos!

O encarei, de lado.

-O idiota se chama Bucky, Sam. E eu estava conversando com a Nat, ele não quis atrapalhar.

Sam bufou e revirou os olhos. O encarei e me inclinei sobre meus joelhos, rodando a cadeira na direção dele.

-Por quê você bufou?

-Eu não bufei.

-Bufou, sim! - Fiz uma pausa e sorri, debochada. - Te irrita ele gostar de mim,Sam?!

Ele estreitou os olhos e cruzou os braços, dando de ombros.

-Claro que não! O gosto duvidoso é dele, não meu...

-Entendi. - Reclinei para trás. - Fico feliz que não te irrite, assim não preciso lembrar que a gente não tem nada e que eu ainda não esqueci a ceninha de hoje mais cedo!

Sam sorriu, inclinando para frente.

-Então, eu sou tão marcante que nem um encontro com o seu crush fez com que você me tirasse da cabeça, Princesa? Eu amei saber disso...

Cheguei a abrir a boca, mas som nenhum saiu. Então, respirei fundo e o encarei, mortalmente.

-Você está brincando com fogo, Sam.

-Talvez eu queira me queimar, Nat!

-Talvez eu queira te queimar, Wilson.

-Tá esperando o que, Jones?

-Vocês estão flertando ou brigando?

Levamos um pequeno susto e encarei Fury. Ele tinha uma ruga de curiosidade na testa e estava inclinado sobre a mesa, com um ar debochado.

-Eu nunca flertaria com ele!

-Eu nunca flertaria com ela!

Nos encaramos. Ele ergueu as sombrancelhas e eu desviei o olhar, rolando os olhos tão forte que achei que ficaria cega.

Fury suspirou, audível, enquanto nos encarava.

-Bem, não chamei vocês aqui para ficar assistindo e tentando entender se isso é um flerte ou uma briga...

-Não é um flerte! - Exclamamos juntos.

-Tanto faz, pessoal! - Fury pareceu que ia rir por um momento e eu fiquei meio tonta com isso. Afinal, ele nunca ria. - O relatório da missão... Como anda o progresso?

Abri a mochila e tirei de dentro dela o caderno e o laptop e enfiei esse último no peito de Sam.

-Explica sobre os documentos. Eu falo do relatório!

-Ai! - Sam massageou o peito e me fuzilou com o olhar. - Caramba, Nat! Doeu.

-Desculpe... - Fiz um biquinho. - Eu quase me importei!

Ele sorriu.

-Você está pedindo mais cócegas?! É isso?

-Você não faria. - Afirmei. - A menos, que esteja querendo morrer.

-Não sabe como eu estou doido para botar minha boca e minhas mãos em você de novo, Nat.

-Wilson! - Fury o encarou, meio abestalhado.

Porém, não consegui mais controlar e comecei a bater com a minha mochila nele. Fury deu um grito:

-Pessoal!

Paramos e o encaramos. Eu ainda tinha a mochila erguida, prestes a bater de novo em Sam, enquanto ele erguia os braços, tentando controlar o riso.

-Sentem. Agora.

Obedeci. Fury encarou Sam. Depois a mim. E suspirou.

-Eu não quero saber se vocês estão tendo um caso de verdade, e fizeram cócegas um no outro ou se querem botar a boca e as mãos um no outro! Eu só quero saber o progresso da missão! O que vocês fazem dentro daquela casa, fica dentro da casa, contanto que não atrapalhe o desempenho! Pelo amor de Deus, me dá esse relatório aqui, Jones!

Entreguei, soltando fogo pelas ventas, praticamente. Logo depois, Sam entregou o laptop e o pendrive, explicando sobre os projetos e o que eles tinham a ver com os documentos que Sam pediu para Bucky levar.

Enquanto isso, eu descrevia detalhadamente cada impressão da casa, dos membros da casa, e do que eu pude ler de Edward até aquele minuto.

Saímos da sala de Fury com um "Parabéns! Vocês são competentes mesmo...". O que na língua do Fury, queria dizer: "Achei que não iam conseguir mas estou impressionado com o belo progresso que fizeram! Vocês são incríveis!".

-Nat! Hey, Nat! Espera! - Sam veio correndo atrás de mim e conseguiu me parar no meio do corredor.

-Sai da minha frente!

-Você sabe que eu estava brincando, não é? - Sam me segurou pelos ombros e eu consegui me desvencilhar dele. - Sério, desculpe. Eu não pretendo colocar a boca em você de novo, eu só...

-Sam! - Enfiei minha mão na boca dele.

Alguns agentes que comheciam a gente já começavam a parar se andar, para nos olhar aos cochichos. Inclusive, uma loira que eu tinha certeza de já ter visto o Sam beijando, chamada Margareth.

Ele tirou minha mão da boca dele e suspirou, a segurando.

-É sério! Desculpe! Eu sei que para você me batwr na frente do Fury, eu ultrapassei seus limites. Desculpe mesmo. Não quero que você fique com raiva de mim.

Ergui as sombrancelhas, completamente em choque. Ele fez uma careta e se corrigiu.

-Não quero que você fique com mais raiva ainda de mim. Podemos dar uma trégua?

Eu estava um pouco em choque ainda quando acenei com a cabeça. Tudo bem. Podíamos ter uma trégua. Afinal, eu estava cansada e irritada.

Meu choque foi bem maior quando alí, no meio do corredor, Sam me puxou pela mão que ele ainda não tinha soltado e me abraçou, fortemente, peloa ombros, fazendo eu envolver a cintura dele com as minhas mãos.

Eu não tive reação. Eu podia esperar qualquer coisa dele, menos um abraço em público.

Comecei a corar de vergonha e, sem alternativa, escondi o rosto no peito dele. Sam apoiou o queixo na minha cabeça.

-O que...?

-Me desculpando. - Ele murmurou. - E mostrando que eu não sou um idiota completo.

Fechei os olhos, suspirando. Ele era mesmo cheiroso. E forte. Tá, tudo bem. Nunca tinha reparado em como esse homem era forte. E em como, aparentemente, tinha pegada...

Tinha pegada?!

Consegui forças para me livrar do abraço dele e percebi quase o andar inteiro nos olhando.

-Almoça comigo, Nat? - Sam perguntou e encarou meu silêncio como um sim. - Bem, vamos? Eu estou morrendo de fome depois desse esforço em não ser um babaca. Cansa, sabia?

Controlei a vontade de rir e soltar alguma piada idiota. Ignorando os outros olhares e cochichos, segui Sam, que tinha Saído andando na direção das escadas.

-Não vamos de elevador?

-Eu não vou. - Ele deu de ombros.

-Nathalie! Oh, Nathalie! Aqui, amor!

Minhas pernas paralisaram, ao mesmo tempo que Sam me olhou curioso, com a mão na porta das escadas.

Fechei os olhos. Não, não, não!

-Conhece a figura? - Sam questionou.

Virei e encarei uma mulher na casa dos 50 anos, loira e cheia de botox, com um vestido colado em rosa pink e saltos de estampa de jacaré. Cheguei a deixar o corpo cair para trás e me escorar na superfície dura atrás de mim, sem ligar que era o peito de Sam.

Suspirei.

-É a minha mãe.

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