Capítulo 7.
Oie, pessoal! Cheguei!
Primeiro, queria parabenizar a girasoldoido pelos seus 18! ❤❤❤ obrigada pelos surtos e incentivos com essa fanfic e ter sido, literalmente, a inspiração para ela com os seus imagines! Se não fosse por você, A Nathalie não existiria! 🥰
Te amo!
E segundo, vim dizer que vocês vão adorar esse capítulo! Kssksksk
Podem ler! Bjs 💋🤭
Levei uns três ou quatro dias para controlar a vontade de matar Samuel a cada vez que ele me acordava às quatro da manhã para tentar me fazer correr com ele. Da primeira vez, taquei um salto nele, o deixando um pouco roxo no ombro.
Da última, até Ruffles veio com a coleira na boca e eu cedi.
Usar meu cachorro contra mim era muita sacanagem.
Eu já estava morando naquele condomínio há quase duas semanas e descobri que não tinha explorado nem um quinto daquilo. Ao todo, eram mais de vinte casas ocupando uma enorme parte de Manhattam.
Sam e Ruffles estavam correndo juntos e quase no mesmo ritmo, com todo o fôlego. O meu cachorro parecia feliz por ter encontrado alguém com tanta energia quanto ele.
Já eu...
Me joguei no gramado depois de uns vinte minutos, quase morrendo. Primeiro que Sam era mais alto que eu, de forma que um passo dele, eram dois meus. Segundo que eu gostava de malhar e lutar, não correr.
-Precisa de um par de pulmões novos?
Abri os olhos, pronta para retrucar e mandar Sam para qualquer lugar não educado. Mas estremeci de susto ao perceber que não era Sam.
Era Edward Billy.
Tratei de dar um sorriso e levantar da grama.
-Prefeito! Olá, como o Senhor vai?
-Melhor agora. - Ele sorriu e nos cumprimentamos com um beijinho de cada lado do rosto. -Eu não fazia idéia de que gostava de correr matinalmente.
Dei de ombros e neguei.
-Não gosto. Isso foi idéia do meu marido. Ele era da aeronáutica. Parece que alguns hábitos nunca mudam, não é?
Observei ele dar uma risada e mexer nos cabelos.
-Ah, percebi! - Alguns segundos de silêncio. - Você não parece ser muito compatível com o seu marido...
Ergui uma sombrancelha e observei Ruffles dando mais umas voltas, enquanto Samuel corria atrás dele. Passou rapidamente por nós e deu um grito no que era para ser um "Oi!".
-É, somos completos opostos. - Fiz uma pausa. - Sua mãe vai estar em casa mais tarde? Queria conversar com ela...
Ele deu um sorriso típico de uma cafajeste e chegou mais perto de mim. Não recuei.
-Ah, sim! Ela está! É uma pena apenas que eu não vou estar.
Me fiz de desentendida.
-Jura? Achei que a Festa da Independência seria só na semana que vem...
Ele riu e negou.
-Não, não. Não é a Festa da Indecência. Eu tenho um compromisso fora da cidade apenas.
-Ah, é? - Coloquei meu cabelo para trás da orelha, sorrindo. - E vai onde? Quero dizer... Deixa! Desculpe! Não quero ser invasiva! Meu marido diz que minha curiosidade ainda vai me matar...
Ele deu uma risada alta. Enfiou as mãos nos bolsos da calça e me encarou, sorrindo.
-Claro que pode saber, Nathalie. Afinal, não tenho nada para esconder... Eu vou para Paris. Festa de casamento de um amigo.
Dei um suspiro.
-Festa de casamento? Deve ser lindo e mágico para a noiva, especialmente, em Paris!
Ele me olhou, claramente curioso e com a testa franzida.
-Não teve?
-O que?
-Uma festa de casamento.
Dei de ombros. Estávamos há apenas alguns centímetros e eu recuei um pouco, afinal, eu tinha que manter ele interessado, não dar tudo de bandeja para ele.
-Ah, não! O Sam não quis ter e...
-Ruffles!
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Ouvi o grito de Sam e virei, a tempo de ver Sam estatelado no chão, com a coleira de Ruffles na mão e ver Ruffles correndo contra o Prefeito.
Meu sangue gelou e agi por impulso, me enfiando na frente dele e fazendo Ruffles tentar frear, mas não conseguindo.
Em um segundo, eu estava no chão, com Ruffles deitado por cima de mim e o Prefeito embaixo.
-Ai! - Exclamei assim que tentei me levantar.
Ruffles rosnava. Um rosnado gutural do fundo do peito dele e eu mesma cheguei a ficar com medo.
-Ruffles! Para! Quieto, menino!
Ele não parou.
-Ruffles!
Só então, ele parou. Sam veio esfregando o queixo que sangrava consideravelmente. Prendeu Ruffles de volta na coleira e o amarrou em um poste alí perto. E me encarou.
Eu já tinha rolado para o lado e saído de cima de Edward, pedindo mil desculpas.
-Não tem o menor problema, Nathalie! Eu já tive cachorros, sei como eles são.
Edward esticou a mão, mas eu dispensei e tentei levantar. Só que meu tornozelo doeu e eu caí no gramado de volta.
-Deixa que eu te aj...
Assim que Edward se aproximou, novamente, de mim, Ruffles começou a latir e rosnar de novo. E só parou quando Edward recuou e Sam veio me ajudar a levantar.
-Mil perdões! - Sam parecia mesmo embaraçado. - Eu não sei o que deu nele. A gente estava correndo, quando ele deu um puxão e se soltou.
-Você está bem, Sam? - Perguntei, vendo o sangue pingar do queixo dele.
Ele assentiu e me encarou.
-E você, Princesa?
Respirei fundo e me forcei a dar um sorrisinho. Sam andou comigo até um banco e me sentou, se agachando na minha frente e tirando meu tênis. Puxei o pé.
-O que você pensa que está fazendo, Samuel?
Vi Sam dar um sorriso sem graça e olhar de lado para Edward, me lançando, em seguida, um olhar de censura.
-Amor, calma... Só vou ver o que houve no seu pé. Prometo que não vou machucar.
Respirei fundo de novo. Edward tentou chegar perto mais uma vez e Ruffles avançou, mas ficou preso pela coleira.
Troquei um pequeno olhar com Sam. E dei, discretamente, de ombros. Eu, realmente, não entendia o que tinha dado em Ruffles. Ele nunca tinha se comportado assim antes. Com absolutamente ninguém.
-Acho que seria melhor se eu deixassr os dois à sós, não?
Eu cheguei a abrir a minha boca para dizer que não precisava, exatamente, quando Sam foi mais rápido e concordou.
-É, acho que é melhor. Não sei o que foi que deu no Ruffles, mas não acho que aquele poste vá aguentar muito tempo.
Edward assentiu. Ainda balbuciei mais alguns pedidos de desculpas e o vi se afastar.
-Ai, Samuel! - Reclamei, puxando o pé. - Doeu!
-Sinto muito! - Ele puxou meu pé de novo, enquanto sentava na grama e me encarava. - Eu tive a impressão de que iam se beijar...
Dei de ombros.
-Ele não é muito discreto, sabe? É o tipo tão seguro e que sabe ser um bom partido, que nem passa pela cabeça dele que alguém vá recusar.
Sam assentiu.
-Espero que esteja contando a ele o quão babaca eu sou como marido.
-Eu estou insinuando. - Encarei ele. - E sabe o que é mais legal?
-Hm?
-Eu nem preciso fingir essa parte!
Sam rolou os olhos e ergueu o olhar para mim, sorrindo de lado. Aquele sorriso irritante que me fazia querer enfiar a mão na fuça dele.
-Admite que é apaixonada por mim.
-Você está louco, não é? Foi o impacto no chão?
-Bem, só há uma explicação para esse ódio todo: Uma paixão tão forte que você tem necessidade de falar o dia inteiro, não que seja mau. Apenas para falar.
-Se manca, Samuel!
Revirei os olhos e observei Ruffles. Ele parecia o anjinho de sempre, com o rabo abanando rente ao chão, a boca aberta, a língua para fora e as orelhas em pé, enquanto me observava.
O que tinha dado nesse bicho?
Acho que me perdi um pouco nos pensamentos, já que levei um susto ao perceber que Sam continuava sentado na minha frente, com meu pé no colo dele, enquanto ele continuava fazendo massagem no lugar exato em que eu tinha torcido.
Estava inchado e o músculo do tornozelo estava meio saltado, mas a aparência larecia melhor do que quando ele começou a massagem.
Claro que eu não ia dar o braço a torcer, então apenas puxei o pé. Ele me olhou, curioso.
-Que foi?
-Agradeço a ajuda. Mas já chega, já está abusando, Samuel.
Ele deu de ombros e foi pegar Ruffles, que veio para mim um pouco cabisbaixo. Talvez tenha sido o jeito que eu olhei para ele. De qualquer forma, cinco minutos depois, o Sol já nascia no horizonte e estávamos voltando para casa.
Não, eu não consegui pisar direito. O
músculo que estava saltado ficava repuxando e estava atrapalhando meu equilíbrio. Então, tive que ir, praticamente, pulando, pendurada no ombro de Sam.
Cheguei e deitei no sofá, dormindo em seguida, durante algumas horas. Quando acordei, havia uma bolsinha de água em cima do meu pé, e parecia ter sido de água quente. Meu pé estava menos dolorido.
Também achei um bilhete informando que ele tinha saído e não tinha hora para voltar. De novo. Queria saber o que ele tanto fazia.
Fiz Home Office naquele dia e no fim da tarde, fui até o parque para conversar com Elena.
Ela me explicou que o pai tinha ficado extremamente neurótico depois da morte da mãe dela, e por isso, ela e os irmãos estudavam em casa com vários professores particulares. A Avó deles os deixava sair todos os dias para tomarem um ar fresco, mas tinham que estar de volta sempre antes do anoitecer.
O jeito que Elena falou da mãe me fez perceber que ela sentia muitas saudades e que, aparentemente, o pai não gostava tanto quanto deveria gostar da mãe.
Mas não achava isso uma novidade tão grande.
Sam apareceu por volta das duas da manhã, mas dessa vez, avisando que ia chegar tarde e eu não precisava esperar ele.
No dia seguinte, eu já andava muito melhor e, depois de me certificar que Ruffles ia ficar bem sozinho em casa, peguei um táxi e fui bater perna pelo Centro de Manhattam, afinal, de nada valia eu estar em Nova Iorque e não fazer compras.
Quando eu voltei, assim que consegui me livrar de Ruffles, acabei levando um pequeno susto quando ouvi:
-Caramba, Nathalie! Comprou o shopping inteiro?
Terminei de fechar a porta e tentei não demonstrar o tremor que eu tive. Levantei os olhos e encarei Samuel sentado na escada.
Abri um sorriso ao ver que ao lado dele estavam Steve e Natasha.
-Primeiro: O dinheiro é meu, Samuel. Segundo: Oi, Gente!
-E ai, Nat? - Natasha sorriu, se esticando sobre os degraus.
-Oi, Nathalie. - Steve cumprimentou, bebendo um gole da cerveja na mão.
Avisei que ia só guardar as compras e passei pelo meio dele sendo seguida por Ruffles. Fui até meu quarto, tirei as botas, os casacos e amarrei meu cabelo, passando um lenço demaquilante pelo rosto e tirando o excesso de maquiagem.
Depois, desci e sentei ao lado de Natasha. Ela me esticou uma garrafa desx. cerveja e aceitei com um sorriso.
-Isso é cheiro de strogonoff ? - Perguntei.
-Sim. - Natasha deu um pequeno sorriso, confirmando. - Foi o Sam que fez.
Ergui as sombrancelhas e bebi um gole de cerveja para não deixar os pensamentos saírem pela minha boca.
-Hey, não fitz sozinho! - Sam deu de ombros. - Steve também me ajudou.
-Legal.
Percebi que o assunto estava em algo que Tony Stark tinha feito e como eu não tinha muita estima por ele, preferi ficar calada.
-Bucky te mandou um beijo. - Natasha exclamou, alto. Ji2zxrceh
Cheguei a engasgar com o ar, e eu não sabia se foi a frase ou o meu engasgo que tinha chamado a atenção de Steve e Sam, mas sei que os dois pararam de conversar e ficaram me olhando, enquanto eu tentava agir normalmente.
Era extremamente constrangedor ser afim de alguém e Natasha Romanoff saber.
Suspirei, pensando que, Graças a Deus, eu não estava afim de Samuel Wilson, ou ela nunca mais me deixaria em paz pelo resto da minha existência.
-Nat, não cita o Bucky! - Sam deu um sorriso irônico e me encarou. - Toda vez que isso acontece, a Nathalie quase morre engasgada..
-É? - Steve me olhou, sorrindo. - Por quê?
Dei um pequeno olhar mortal para Natasha, que tinha um sorriso sacana no rosto.
Suspirei e ia responder, mas Sam foi mais rápido.
-Ele é tão bonito que só de lembrar tira o ar dela, não é, Princesa?
Revirei os olhos e respirei fundo, lentamente.
-Eu não vou me dar ao trabalho de te responder absolutamente nada, Samuel Wilson! - Virei para Natasha. - Mande outro a ele.
Natasha deu um sorriso quase diabólico. E eu só queria enfiar a garrafa de cerveja no olho dela.
-Mandarei. Mas e ai, Sam? - Natasha o encarou. - Como está a vida de casado?
Sam deu um sorrisinho e me encarou.
-Péssima.
-Assim que tem que ser! - Exclamei, irritada.
-A gente podia dormir de conchinha, ao menos, mas a Nathalie é arisca...
-Mas não dormiria de conchinha com você nem se isso fosse fazer eu virar presidente da Shield!
-Como eu falei, ela é uma gata arisca. - Sam piscou.
Steve e Natasha estavam rindo, mas se calaram quando perceberam minha cara. Sam ainda me encarava.
-Você não tem um Strogonoff para tomar conta, Sam?
Ele sorriu.
-Tenho?
Revirei meus olhos e levantei da escada indo até o sofá e ligando a televisão. Steve veio até mim e sentou do meu lado.
-Sabe que ele implica com você assim porquê gosta de você, não sabe?
Ergui uma sombrancelha e o encarei de lado.
-Ele me odeia, Steve. Pelo amor de Deus!
-Não, ele não te odeia.
-Eu juro que eu não quero discutir com o Capitão América, mas o único motivo para ele atazanar a minha vida, é o simples fato de que ele não me suporta! Então, em dois meses, ele tem que fazer minha vida virar um inferno e está conseguindo!
Cruzei os braços e encarei a televisão, cruzando as pernas também e batendo o pé no ar. Steve insistiu.
-Te incomoda?
-Ele existir?! É claro que sim!
-Não... Ele te odiar. Incomoda?
Bufei.
-É claro que não! Eu mesma o odeio!
-Quanto?
-Quanto o quê?
-Quanto você odeia ele?
Virei de frente para ele e bufei.
-Tá, numa escala de um a dez.... Um milhão! Agora... Eu posso assistir televisão em paz? Já é ruim o bastante saber que eu divido o teto com esse energúmeno.
Steve deu uma risada e ficou calado. Por trinta míseros segundos.
-Por quê você não tenta ser mais amigável e conhecer ele?
-Porque eu não quero. Simples.
-É medo de gostar dele?
Virei tão rápido para Steve, que meu pescoço estalou. Essa idéia era simplesmente, ridicula demais para existir. Eu nunca ia gostar do Sam. E em segundo, ele nunca vai gostar de mim. Ponto.
-Tá doido, Rogers?!
-Ele é legal, Nat. - Steve fez uma pausa. - Talvez você prefira os bad boys, não?
Bufei. Mas não respondi.
-Vocês já...?
-Nãp ficamos. E nem sei se vamos. Mas se calhar de ficarmos, vai ser só uns beijos e uma ou duas noites e acabou. - Voltei a bater o pé. - Entenda, eu gosto do Bucky. Muito. Mas como amigo. Porém, não sou cega nem burra: Não nego que ele é sexy e que a gente tem química e um certo clima. Ou seja, eu ficaria mas não iria além disso e sabemos que ele também. E chega de falar dele!
Steve assentiu, sorrindo de lado.
-Tem razão, vamos voltar a falar do Sam...
-Oh, meu Pai Amado! - Exclamei. - Vamos voltar a falar do Bucky!
Steve soltou uma gargalhada alta, enquanto jogava a cabeça para trás. Dei com uma almofada no peito dele e bufei, indignada.
-Sabe, eu posso não ser médico, mas acho que estresse demais faz mal... - Steve analisou.
-Samuel demais faz mal, Steve.
-Sei. E qual mal ele te fez até agora? Ser um "bom" marido, mesmo meio distraído?
Levantei do sofá e fui para a cozinha. Achei que teria paz por lá, mas como Natasha e Sam pioraram a situação, me tranquei no quarto e pedi para só me chamarem quando a comida estivesse pronta.
Gente, eu juro que fico com dó do Sam KKKKKKK Mas eu amo tanto esse estresse dela e o fato de, não importar o que ela fale, o Sam não se abala e continua estressando ela KKKKKKKKKKKK
O Ruffles foi nosso herói nesse capítulo, gente, e eu amo demais esse cachorro! 😂❤ Cês nem sabem o quanto esse bicho vai ajudar a gente! Ksmsmssmms
Será que tem um certo Capitão América sabendo de alguma coisa e, por isso, dando uma de cupido?! Hm? 🤭😏😏
Espero vocês nos comentários! ❤
Bjs
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