Capítulo 36!
Ooie, Pessoal!
Advinha quem foi que voltou e voltou trazendo uma maratona de capítulos atrasados? Euzinha!
Eu vou postar até amanhã todos os capítulos que postei no Spirit mas não postei aqui por preguiça, okay? Ao menos, vocês vão ter do 36 ao 39 e só vão ter que esperar o 40 que sai essa semana e é o último!
Enfim...
Podem ler!
Bjs
Depois que fizeram a desinfecção do meu corte na testa, me examinaram superficialmente e eu fui liberada para entrar no helicóptero.
Me acomodei confortavelmente ao lado de Sam e da minha mãe. Natasha estava ao lado dela e em frente a nós, Steve, Stephany e Bucky.
Nos primeiros dez minutos da viagem, ninguém disse uma única palavra e o silêncio chegava a ser incômodo. Então, Bucky começou a puxar assunto (de novo, vale ressaltar) com Stephany, e a partir disso, Começamos a conversar.
Eu, nem tanto. Na verdade, eu só fiquei observando e ouvindo a conversa deles, enquanto apoiava as pernas nas pernas de Sam e a cabeça no ombro da minha mãe.
Meu olhar estava em cima de Bucky e da forma que ele estava jogando charme de cinco em cinco minutos, mexendo no cabelo e na barba. Nossos olhares cruzaram e eu só ergui uma sombrancelha, sorrindo de leve.
Steve acompanhou meu olhar e também sorriu, erguendo a sombrancelha.
Bucky começou a ficar vermelho igual a uma beterraba. Ao ponto de enfiar, sem querer, o dedo de vibranium dentro do olho, o que fez Sam começar a debochar e rir dele.
E enfim, eles começaram a discutir.
O analgésico que me deram para as dores estavam começando a fazer efeito. Então, enquanto Bucky perguntava qual a utilidade de ter asas e voar igual um pombinho e Sam retrucava dizendo que sem o braço ele era só um velho rabugento, eu acabei dormindo.
Dormi o trajeto inteirinho do helicóptero e só acordei quando pousamos.
Ou melhor, quando todos já tinham saído do helicóptero e só sobramos eu, Sam e Fury.
Respirei fundo, esfregando meu rosto, enquanto Sam me tirava do colo dele. Encarei a carranca de Fury.
-Eu estou muito ferrada?
-Está. - Fury respirou fundo. - Você tem noção do que fez, Nathalie? Você podia ter morrido ou ter vívido em cárcere privado para o resto da sua vida. E ela ppdia ter sido tão curta que você não conheceria seu filho. Aliás, Jones, quase que você, além de se matar, mata mais duas pessoas...
-Ele ia matar elas se eu não fosse, Fury. - Retruquei. - Queria que eu deixasse minha mãe morrer?!
Fury franziu a testa e negou.
-Claro que não, Nathalie. Mas eu estava me referindo ao seu neném e ao Sam...
Sam, que estava cutucando o cadarço do tênis e fingindo não estar no helicóptero, ergueu a cabeça, com a testa franzida.
-Me matar? Por quê?
Fury rolou os olhos e se recostou para trás. Cruzou os dedos no colo e encarou Sam, com desgosto.
Controlei a vontade de rir, mordendo a boca.
-Não se faz de sonso, Wilson! Você não é! - Fury rodou o único olho e o encarou. - Você quase teve um ataque fulminante do coração quando soube que ela foi sequestrada!
Nunca achei que veria Samuel Wilson vermelho e sem palavras.
Me inclinei para frente, passando os braços sobre os ombros dele e e beijando a bochecha de Sam.
-Ficou preocupado comigo, Sam?
-Óbvio que não, Jones! - Sam cruzou os braços. - Eu nem queria ir te resgatar!
-Ah, é? - Perguntei, apoiando o queixo no ombro dele e beijando alí. - Você ia mesmo deixar ele me levar para as Ilhas Maldivas?
-Ia. - Sam rolou os olhos. Eu sentia o calor do pescoço dele. - Você é tão insuportável que ele ia pagar para te devolver!
Dei uma risada, puxando o queixo dele para mim.
-Que método incrível! Esse é mesmo o meu herói!
Sam encaixou a boca dele na minha e nos beijamos calmamente. Meu coração bateu agitado, pensando no quanto era gostosa a sensação da língua dele contra a minha.
E pensar que achei que nunca mais teria Sam entre meus braços.
-Hum-Hum!
Nos separamos e fui eu quem fiquei vermelha. Tinha esquecido completamente da presença de Nicky Fury dentro do helicóptero. Dei um sorriso sem graça.
-Desculpe, Senhor...
-Tudo bem. Vocês devem estar doidos para ficarem sozinhos mesmo.
-Oh, se est... Ai, sua estúpida!
-Cala a boca, imbecil!
-É assim que você trata o pai do seu filho, é?!
-Samuel!
-Okay, Nat. Desculpe. Continue Fury.
Fury respirou bem fundo, esfregando a ponte sobre o nariz e nos encarando, sério.
-Me deem o distintivo e as armas.
Eu e Sam nos entreolhamos, chocados. E até íamos começar a retrucar, mas ele ergueu a mão e começou a falar:
-Nem pensem em retrucar, Wilson, Jones! Você colocou vidas em risco e saiu do plano original. E você roubou um helicóptero...
-Com a sua autorização!
Fury suspirou.
-O resto da Shield não sabe disso, Wilson! As armas! Agora!
Eu e Sam tiramos as armas dos nossos cintos e como eu não tinha mais o distintivo, só Sam entregou o dele.
Observamos Fury guardar os objetos no bolso do sobretudo preto e nos encarar.
-Semana que vem, depois do ano novo, eu mesmo entrego isso para Vocês. - Fury piscou. - Todos merecem férias, nem que sejam forçadas e disfarçadas de detenção e reformulação!
Sam deu um sorriso, coçando a nuca.
-Ah, era isso, Fury?! Por quê não disse logo? Eu achando que ia ter que fazer relatórios e o curso de reformulação...
Fury não alterou a expressão de desdém.
-Mas vai!
Sam perdeu o sorriso e afundou no banco do helicóptero. Engoli a risada.
Fury se despediu de nós saindo do helicóptero. Nos entreolhamos, enquanto esperávamos ele sumir no elevador.
-Ele já foi? -Perguntei.
-Já sim!
Pulei no colo de Sam, o trazendo para perto de mim e embolando minha língua na dele. As mãos de Sam percorriam minhas costas, me puxando pela cintura para o quadril dele. As minhas, se alternavam entre peito, pescoço, rosto e nuca.
Literalmente, eu estava dando uns pegas em Samuel Wilson dentro de um helicóptero.
O beijos ficaram mais urgentes e eu rebolei, sentindo ele me agarrar com vontade.
-Com Licença, senhor Wilson...
Nos separamos e eu observei um rapaz novo, meio vermelho, trocar um cumprimento com Sam.
-É que pediram para levar a Nathalie Jones lá para baixo, sabe? Para fazer alguns exames...
-Claro, Bruce. Vou descer agora! Obrigado por avisar!
O rapaz saiu e Sam me deu mais um beijo.
-Assim que a gente chegar em casa...
-Sou toda sua. - Concordei, pulando a seguir, do helicóptero.
Descemos e fomos até a clínica da Shield, onde fiz uma bateria de exames e, inclusive, um ultrassom para ver o estado do bebê.
Graças a Deus, melhor impossível!
Foi só enquanto eu estava tirando sangue, que Sam se lembrou de me contar que Ruffles tinha levado tiros e feito cirurgias.
Isso rendeu alguns tapas nele por não ter me dito nada, mas como minha mãe garantiu que ele estava bem, então, Sam não morreria naquele dia.
Depois que fui medicada e passei doze horas em observação, fiquei encarando a parede do quarto e esperando o médico aparecer para me dar alta.
Mas quando ouvi alguém bater na porta, quem entrou dentro do quarto, foi Elena.
Primeiro, timidamente. Sorri.
-Oi, Elena! Vem cá!
Elena se jogou contra mim, chorando. A abracei e perdi a conta de quanto tempo ficamos abraçadas.
-Ele morreu? - Ele perguntou, quando se acalmou.
-Sim...
Abaixei a cabeça, envergonhada. Elena olhou pela minha janela, fungando.
-Ele sofreu?
-Não. - Garanti. - Foi rápido! Um tiro na cabeça, só.
Elena franziu a testa e me encarou.
-Quem foi o imbecil que não fez aquele filho da puta agonizar?!
Arqueei as sombrancelhas. Elena respirou fundo, enxugando as lágrimas.
-Quero dizer... Desculpe. Mas não consigo sentir remorso por ter desejado que ele morresse tantas vezes, Nat. - Elena me encarou, seriamente. - Ele matou minha mãe! E acabou com a minha vida e a vida dos meus irmãos... Não dá!
Assenti, segurando a mão dela.
-Tudo bem, entendo você. Também fiquei aliviada quando meu pai se foi.
Ele assentiu. Depois, suspirou.
-Obrigada, Nat. De verdade! Mesmo com um bebê, você não hesitou em ir atrás de mim e...
Elena recomeçou a chorar. Voltei a abraçar ela.
-Somos amigas, Elena. Sem você, eu não ia ter como prender seu pai! Obrigada!
Sam apareceu nesse minuto. Elena se levantou e foi abraçar ele também. Até o momento em que o médico, enfim, apareceu me liberando, tinham se passado quase uma hora e meia.
Sam me ajudou a colocar a roupa, mesmo com vontade de tirar, e eu me encontrei com Bucky no corredor.
Nos abraçamos, enquanto Sam foi preencher minha ficha de liberação. Aproveitei e o encarei, dando um soquinho no peito dele.
-Hey, Bucky! Será que seu afilhado vai ter outra madrinha ou tia, igual a Nat?
Bucky ficou vermelho e coçou a cabeça.
-Ah, você reparou, né?
-Você estava babando nela!
-Eu não estava... - Bucky suspirou, passando os dedos pelos cabelos. - Okay, ela é bonita! E parece ser legal! E além disso, é fã do Soldado Invernal! Mas eu não estava babando nela!
-Meu amigo, você quase escorregou na própria baba! - Sam apareceu por trás de Bucky e pôs as duas mãos nos ombros dele. - Foi ridículo!
Bucky revirou os olhos, cruzando os braços e se esquivando de Sam.
-Falou quem babou pela Nat anos, né?
Sam me puxou pela mão e fomos saindo do prédio da Shield.
-Babei, né? Babei tanto que fiz um filho com ela...
-Sam! - Eu e Bucky exclamamos.
-Menti?!
Revirei os olhos. Ficamos em silêncio até chegarmos na calçada. Bucky sorriu.
-Vocês vão voltar para Washington, né? Eu vou passar o ano novo aqui com o Steve e a Nat...
Encaramos Bucky. Ele coçou a nuca. E depois, bufou.
-Okay, a Stephany também! Satisfeitos?
-Muito! - Exclamamos juntos, o que fez a gente começar a rir.
Bucky se despediu do afilhado dele e de mim com um abraço, e alguns tapas na nuca de Sam. Depois, sumiu pela rua, literalmente falando.
Eu e Sam pegamos um táxi e fomos até a casa que minha mãe estava hospedada.
Antes sequer, que eu pudesse abrir a porta do carro, Ruffles enlouqueceu, latindo e pulando na janela, até que tivesse caído na calçada.
Eu quase infartei por ele ainda estar com pontos, mas se estava sentindo alguma dor, então não demonstrou quando pulou por cima de mim, me derrubando no chão.
Ruffles ficou tão feliz que fez xixi na perna de Fury.
Passado o momento de euforia do cachorro, ninguém conseguia chegar perto de mim sem que Ruffles rosnasse, agarrado no meu colo, por duas longas horas.
Até tentamos oferecer da minha mãe passar o Ano Novo com a gente, em Washington, mas ela recusou veemente. Preferia ficar em Nova York.
Então, fomos para casa.
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