Capítulo 31.
Depois que saímos da casa que minha mãe estava hospedada e deixamos Ruffles, entramos em um dos vários carros da Shield e fomos quase em silêncio pelo caminho.
Eu estava nervosa e ansiosa. Não que eu quisesse me encontrar de uma vez com Edward ou quisesse logo ir para a "Batalha" com ele, mas...
Eu não estava me sentindo nem um pouco bem em saber que Elena estava nas mãos daquele maluco e tudo que eu mais queria, era tirar ela de lá.
Nesses dois anos, Elena não perdeu o contato com a gente; Até porquê, o sonho da vida dela é entrar para a Shield. E embora Mary nunca mais tenha falado comigo, Elena vivia mandando notícias das viagens que fazia, do que andava aprontando e essas coisas..
Talvez, Mary ainda me culpe por eu ter posto o filho dela na cadeia, mas... Não fui eu que cometi aqueles crimes! Não fui eu que me juntei à Hydra.
Encostei minha testa na janela do carro de vidro fumê, observando as luzes da cidade de Nova York e como as pessoas se aglomeravam nas calçadas.
Senti uma mão pegando na minha e tirei minha testa do vidro frio. A neve que tinha caído naquele ano era tanta, que os carros tinham dificuldade de andar e, por isso, estávamos parados há muito mais tempo do que o esperado.
Sam me deu um leve sorriso quando entrelaçou os dedos aos meus. Me ajeitei no carro e me recostei nele, que envolveu minha cintura com o braço.
Sem dizer uma palavra, Sam acariciou minha barriga e me deu um beijo demorado na bochecha, encostando a testa a minha.
O calor do corpo e da respiração dele eram reconfortantes e eu suspirei, o abraçando de volta.
-Tá nervosa?
-Não. - Menti, em parte, sussurrando no mesmo tom de voz dele. Encarei Sam nos olhos. - Eu estou ansiosa para acabar com a raça daquele idiota!
Sam sorriu e beijou, rápido e de leve, a minha boca.
-Essa é a minha garota!
Dei um sorriso e me recostei mais contra Sam. Ele voltou a cutucar minha barriga, falando baixo, só para eu escutar.
Mas pelo sorriso que Natasha tinha no rosto quando virou para mim, ela também tinha escutado Sam "Conversando" com o bebê.
Finalmente, chegamos na Shield e eu ainda tive que esperar o carro estacionar no estacionamento (óbvio, Nat, seria onde?) Para enfim, saltar dele.
-Okay, vamos nos separar aqui, certo? - Perguntei, me agasalhando melhor.
-Certo. - Sam afirmou, encostando no carro e esperando Steve e Natasha saírem. - Vai sentir minha falta, Princesa?
Rolei os olhos, sorrindo.
-Nem um pouco!
-Vamos, Sam! - Steve chamou. - Temos que vestir os trajes e esperar para ver se achamos o endereço! Você vai ficar bem, não é, Nat?
Acenei que sim. Natasha deu um sorriso para mim, enquanto Fury se aproximava.
-Não se preocupem! Ela está segura comigo!
-Eles, você quis dizer, não é? - Sam ergueu uma sombrancelha.
-Ou Elas, Sam.
Bucky apareceu por trás de mim e me abraçou, fazendo carinho na minha barriga.
-Droga, ainda não dá para sentir nada...
-Barnes! - Fury revirou o olho e bufou. - Se concentra na missão!
-Entendido, Senhor! Mas é que meu afilhado é tímido e ainda não apareceu.
Encarei Bucky e engoli a vontade de rir.
-Bucky, não dava para sentir há dois atrás. Não ia dar para sentir hoje!
Bucky cruzou os braços. Sam deu um tapão na nuca dele e Steve teve que se meter no meio quando eles quase saíram no tapa, ainda com a discussão se Bucky seria ou não o padrinho.
-Okay, Chega! - Natasha gritou.
Fury e eu trocamos um olhar entediado, observando como Steve falhou em separar os dois, mas foi só Natasha se meter, que os três pararam e ficaram igual estátuas. Eu não os culpava. Natasha sabia meter medo quando queria.
-Tchau, Meu amor! - Sam me deu um selinho. - Se cuida!
-Sam, só vou fazer uma ligação e marcar o local de entrega do dinheiro, Homem! - Reclamei. - Deixa de drama!
Ele suspirou e assentiu, sumindo no corredor. Virei para Fury.
-Estou pronta, Fury!
-Ótimo! - Ele assentiu e começou a andar. - Me segue, então.
Assenti e comecei a seguir ele pelos corredores, até o elevador. Fury foi em silêncio, mexendo no paiger dele e eu não ousei falar nada, quando eu mesma não sabia o que dizer.
Segui ele por tantos corredore que eu nem sabia mais onde eu estava ou como sair dalí. Talvez, eu nunca tivesse chegado naquela parte do prédio de Nova York, já que nada era familiar.
Então, Fury enfim parou em uma porta metálica vermelha, escrito "Somente pessoal Autorizado! MANTER DISTÂNCIA MÁXIMA!".
Ele deixou um scanner fazer a leitura dos olhos e dos dedos dele e abriu a porta, deixando eu passar.
Aquela era uma sala ampla; Com várias mesas individuais contendo computadores e telefones, cada uma, ocupada por agentes que falavam sem parar.
Haviam dois enormes mapas na parede em frente a porta: Um Mapa Mundi em realidade virtual, com alguns pontos vermelhos distribuidos por ele.
E um mapa detalhado do território dos Estados Unidos com tantos pontos vermelhos que uns se aglomeravam sobre os outros.
-Jones!
Olhei para o lado e percebi que Fury tinha andado até uma das mesas, onde havia um menino magro, de óculos, mexendo no computador, junto a vários outros Agentes em volta da mesa.
Fui até ele.
-Esse é o Mark Light. - Fury apresentou ao garoto que deu um oi, sem tirar os olhos do computador. - Ele é o menino que vai rastrear a ligação do Prefeito. Temos um número que ele deixou assim que você chegasse aqui na Shield.
Assenti, sentando na cadeira que uma loira pegou para mim. Fury continuou falando.
-Preciso que extenda a ligação ao máximo e que descubra se a Elena está viva, ainda. Também quero que ele pense que já falamos com a mãe dele e que ela já arranjou os seis milhões emprestados. Não negociamos vidas, Nathalie. Então, você precisa fazer ele acreditar que você vai levar o dinheiro e que vai ficar no lugar da Elena. Okay? Consegue isso?
Assenti, controlando o tremor que me abateu. Respirei fundo.
Eu conseguia fazer isso.
Autorizei que ligassem e levou alguns segundos para que atendessem o telefone.
Começaram a tentar a rastrear no primeiro "Alô?".
-Edward? - Questionei, com o tom de voz mais simpático que eu podia. - Aqui é a Nathali Jones. Lembra de mim?
Uma risada alta.
-E eu tenho como esquecer, Nathalie? A mulher que desgraçou a minha vida...
Ignorei e dei um pequeno sorriso.
-Me disseram que você queria falar comigo, Ed. Eu tive que sair de Washignton para vir até Nova York e eu ainda não entendi porquê.
-Ah, não, é?
Respirei fundo.
-Espero que seja importante. Apenas me informaram que você queria falar comigo. Era saudade?
Silêncio.
-Não se faz de sonsa, Nathalie. Nós dois sabemos que você não é!
Suspirei. Mark indicou para eu continuar falando.
-Okay, então. Me explica o que você quer? Eu não sou fã de telefone sem fio...
-Simples: Eu quero sair dos Estados Unidos. E para isso, eu preciso de seis milhões de dólares, Nathalie. Eu já fiz o pedido anteriormente.
Assenti.
-É claro! Me informaram aqui que sua mãe já arranjou a quantia e deve estar na mão dela amanhã. É só isso?
-Não, você sabe que não é só isso, Nathalie. Eu tenho algumas exigências.
-Sou toda ouvidos, Ed!
Ele respirou fundo, como se estivesse se controlando.
-Sabe que eu estou com a Elena também, não sabe?
Mark indicou que achou o sinal dele e pediu para que eu não desligasse ainda. Assenti.
-Sei. E sei que não devem estar tirando férias entre pai e filha, não é?
- Eu solto ela. Se você quem entregar o dinheiro e vier comigo.
Suspirei, negando com a cabeça, sem acreditar na audácia desse homem. Começou um corre-corre pela sala.
-Por quê, Edward?
-Por quê o que?
-Por quê eu? O que você ganha me levando? Vingança?
Edward riu e negou.
-Você acha que quero me vingar de você?
-Não é?
-Não é de você que eu quero me vingar. É do idiota do seu marido, Nathalie! Ele te roubou de mim...
Uma ânsia de vômito me subiu pela garganta enquanto eu trocava um olhar com Fury. O jeito que ele tinha dito aquela frase...
Era como se ele tivesse se importado mesmo e eu só conseguia sentir repulsa por isso.
-O que?!
-Eu te amo. É difícil entender isso? O que a gente viveu... Foi intenso demais, Nat!
Fechei meus olhos, respirando fundo. Fury negoy com a cabeça quando percebeu que eu ia me exaltar e me obriguei a manter a calma quando Edward continuou se declarando.
-Achei. - Mark sorriu. - Pode desligar!
-Edward, o dinheiro está na mão amanhã. - Interrompi ele. - Onde eu posso te encontrar amanhã?
Silêncio.
-Você vem?!
-Vou. É a vida da Elena quem está em jogo e eu não vou arriscar. Além disso, precisamos conversar sobre... Sobre isso tudo que você... Acabou de dizer.
Ele riu.
-Seu marido vai saber?
-Não mesmo!
-Okay! Anota o endereço.
Anotei em um papel e passei para Fury, assim que Edward desligou a ligação. Ouvi Fury dizendo que ia passar o endereço da localização da chamada para os Heróis e, ao mesmo tempo, enquanto eu levantava da cadeira, pronta para vomitar, encarei Mary.
Respirei fundo; Mary franziu os lábios e me encarou.
-Eu acho que precisamos conversar, Nathalie.
Assenti.
Ooie, pessoal! ❤❤❤
Voltei com mais um Capítulo e uma surpresa: ESSE É CAPÍTULO DUPLO! 🤭💖 Afinal, atingimos 51 favoritos e eu tô muuuito soft pq eu não imaginava que o Sam teria isso tudo de admiradores! 🥺❤
Espero que gostem desses capitulos, viu? Um sai agora e o outro sai mais para o final do dia! 💖
Aaaah, e antes que eu esqueça...
Eu já postei um trechinho da fanfic nova do Sam aqui no meu perfil e o link é esse aqui:
https://my.w.tt/kPjwc0tQN8
Vão lá dar uma forcinha?? 🥺
Bjs
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