Capítulo 30.
Levantei de uma vez, sentindo o coração parar. A cara de Sam me fez entender que não tinha só aquela notícia infeliz.
-Mas... Como?! - Natasha também se levantou. - Por quê?!
Sam suspirou e me puxou pela mão até eu estar sentada no colo dele. Sam fez carinho no meu rosto e na minha orelha, enquanto passava a mão na minha barriga.
Ele estava tentando me acalmar.
Então a coisa era feia mesmo...
-Sam, se você tem que me falar algo, fala de uma vez! - Pedi, deitando a cabeça no ombro dele.
O cheiro de Sam me acalmava. Me agarrei a ele, esperando, enquanto Sam suspirava, encarando Natasha.
-É que... Ele escapou tem uns quatro dias, mas só foi notificado ontem, depois que a avó da Elena comunicou o sumisso dela. Aí, ele se comunicou com a Shield e disse que só devolveria a Elena se...
Natasha esperou. Sam me apertou mais contra ele.
-Se enviarem a Nathalie. Ela é uma moeda de troca. A Nat pela Elena.
Senti que eu podia ter desmaido. Sam me fez olhar para ele.
-Fury garantiu que não existe a possibilidade de tentar negociar com ele, de jeito nenhum. Mas que ele precisa acreditar que sim. Por isso, precisa que a gente vá para Nova York o mais rápido possível.
Assenti e respirei fundo.
-Tem certeza?
-Sobre?
-Não precisar mesmo que eu seja a moeda de troca... Quero dizer, eu não tenho nada contra me arriscar dessa forma, entende? Mas é que agora...
-Não é só você.
Natasha completou e eu Assenti. Sam negou, segurando meu rosto e alternando o olhar entre meus olhos e meus lábios.
-Nunca! Não mesmo! Eu não teria aceitado ir como o Falcão e nem pediria para você ir, se eu não tivesse me certificado que você não vai a lugar nenhum! - Sam me puxou pelo rosto. Encostou nossas testas. - Eu não vou deixar nada acontecer com você, nem com esse bebê! Eu te amo, Nat... Amo vocês dois! Nunca colocaria sua vida em risco e vou entender se não quiser ir...
Fiquei em silêncio, sentindo o carinho dele. Natasha perguntou, exatamente, o que eu estava pensando.
-E o que acontece se a Nat não for até o ano novo?
Sam desencostou de mim e respirou fundo.
-Ele executa a Elena.
-Eu vou. - Assenti, segura. - Vou arrumar minhas coisas...
-Já avisei que vamos precisar levar o Ruffles! - Sam avisou. - Sua mãe ofereceu da gente ficar na casa em que ela está... Hmm... Passando um tempo...
Ergui as sombrancelhas e o encarei. Natasha também.
-Que casa, Sam? E por quê ela já está sabendo?
Sam engoliu a vontade de rir.
-Então... Eu acho que... Bem, o bebê pode chamar o Fury de vovô...
Levantei do colo de Sam, sem acreditar, enquanto Natasha caía na risada.
-É o que?!
-Olha, ela não explicou direito, okay? - Sam riu. - Mas é basicamente isso...
Tampei meu rosto, morta de vergonha. Eu não creio nisso...
Sam me abraçou pelos ombros e me beijou, na testa.
-Fica aí, vocês duas! Eu vou arrumar nossas coisas, okay? - Sam me segurou pelo rosto e esperou Natasha fingir estar ocupada com as malas dela. Então, olhou para mim. - Eu te amo, tá?
Assenti e subi as mãos pelos braços dele.
-Eu sei, Sam. Eu te amo também!
Ele sorriu e me beijou.
Depois, saiu do quarto e eu caí sentada, na cama, incrédula. Encarei Natasha.
-Fica calma, Nat. Não vai acontecer nada!
Assenti, torcendo para que os dois estivessem certos.
No dia seguinte, no fim da tarde, todos nós estávamos na porta de uma casa simples, em um bairro tranquilo de Nova York.
Como eu era filha da Brittany, claro que sobrou para tocar a campainha e anunciar nossa chegada.
Bucky se mandou antes que "outra proposta irrecusável" fosse oferecida pela minha mãe. Não o culpei.
Tinham sido treze em dois anos.
Assim que abriu a porta, minha mãe soltou um gritinho histérico e eu abri um sorriso, mas foi Sam quem minha mãe abraçou primeiro. Bati o pé, revirando os olhos.
-Sabe, mãe... - Reclamei, enquanto, finalmente, ela me abraçava. - Acho que a filha ainda sou eu!
Brittany teve coragem de rir! Bufei de novo, enquanto ela me observava dos pés à cabeça.
-Ah, filha... Sabe como é, né? A gente agrada ao genro para ele não devolver a filha...
Sam caiu na risada enquanto minha mãe abraçava Steve e Natasha.
-Venham! Não sejam tímidos! Eu estou aqui de hóspede também, mas...
-Olá, Vingadores! - Fury ergueu o olhar do laptop que estava na mesinha de centro da enorme sala. - E Agente!
-Olá! - Retribuímos.
Minha mãe sentou ao lado de Fury. Senti Sam me cutucando e fazendo um aceno com a cabeça, apoiado por Natasha e Steve.
Pigarreei.
-Mãe, eu vou querer saber como... - Gesticulei com o dedo. - Como isso aconteceu?
Fury e minha mãe se entreolharam e olharam para mim. Mas foi Fury quem sorriu.
-E eu vou querer saber como isso daí aconteceu?
-Teoricamente, você sabe! - Sam retrucou, afundando no sofá. - Foi você quem juntou a gente!
Esfreguei meu rosto e deixei informação para lá. Encarei Fury, seriamente. Sam, Nat e Steve estavam calados, olhando em expectativa para mim.
-Fury, como aconteceu?
Fury negou com a cabeça.
-Não faço idéia! O que mais tem é falha da segurança das prisões... Ainda mais sendo o ex-Prefeito...
-E qual o plano mesmo? - Steve questionou.
Fury se inclinou para trás e o encarou.
-Edward exigiu a Nathalie e mais um milhão de dólares para soltar a Helena. A avó dela já levantou a quantia...
-Como?! - Sam exclamou. - Ela levantou um milhão de dólares?! Ela não quer dividir...
Sam calou a boca quando viu nosso olhar.
-Enfim... Só que precisávamos da "moeda de troca". Que no caso, é você.
Silêncio. Fury pigarreou.
-E é claro que eu não pretendo colocar sua vida em risco, Nat. Mas precisamos que ele acredite que está disposta a se entregar para salvar a Helena, entende?
Assenti e torci a boca.
-Entendo... E eu vou fazer, mas antes...
Fury me olhou, curioso. O laptop dele apitou, mas ainda não tinha nada relacionado a Elena. Ele explicou rapidamente que outros Agentes de campo estavam fazendo todo o trabalho de buscas e identificação.
-Enfim, Jones... Antes o que?
-Preciso que me prometa que eu vou estar cem por cento segura, Fury. E que nada vai acontecer comigo.
Fury franziu a testa.
-Eu realmente não posso prometer, você sabe. Mas não pretendo deixar nada acontecer. Por quê essa insistência toda dr vocês dois?
Steve e Natasha murmuraram um "Fala logo!". Minha mãe, que fingia prestar atenção no celular, me encarou. Suspirei, passando as mãos pelo cabelo e sorrindo.
-Okay... É que eu estou grávida!
O queixo de Fury caiu e minha mãe me encarou, incrédula.
-Grávida?!
-É, mãe! Grávida! - Tirei o casaco e puxei a blusa. Quase nada, mas já era algo...
Minha mãe olhou de mim para Sam e de Sam para mim.
-Como você engravidou?!
Silêncio. Sam começou a falar:
-Olha, quando a sementinha do homem encontra a sementinha da mulher...
Steve deu um tapa tão forte na nuca de Sam, que ele chegou a quase cair do sofá.
Encarei minha mãe e respirei fundo.
-Mãe, vai querer mesmo que eu lembre como faz um filho?!
Minha mãe finalmente entendeu e veio me abraçar, com força. Ela tinha lágrimas nos olhos.
-Eu vou ser avó! Ai, meu Deus! Meu parabéns, filha! Você tem certeza?
Sorri, confirmando.
Ela se virou para Sam e foi o abraçar.
-Ah, graças a Deus você entrou na vida da Nathalie, Samuel! Você é um anjo! Sério! A Nat ainda seria uma solteirona de trinta anos se não fosse por Você!
-Mãe, pelo amor de Deus! - Dei um tapa ma minha testa.
Sam estava meio constrangido, mas tinha um sorriso enorme no rosto.
-Obrigado, Senhora Jones!
-Bem... - Fury esfregou o rosto. - Isso muda totalmente a perspectiva da missão.
-Não muda, não! - Afirmei. - Eu ainda estou dentro da missão até o último segundo. Não vou deixar a Elena ser executada por causa de um maluco...
-Mas você está grávida! - Fury argumentou. - O cuidado vai ter que ser redobrado.
Assenti, concordando.
-Okay, e qual é o plano? - Steve tomou as rédeas da situação peloa próximos vinte minutos.
Minha mãe me arrastou até a cozinha, onde junto com Natasha, ficamos conversando sobre a minha gravidez e o fato de que eu ia e queria participar da missão.
-Eu ainda acho que você deveria não ir...
-Mas eu não estou dizendo que vou na linha de frente, com arma em punho! - Reclamei. - Eu só estou dizendo que, enquanto eu puder, vou participar...
-Okay, tudo bem! - Minha mãe ergueu as mãos e suspirou. - Eu só acho perigoso e...
-E a Senhora não respondeu minha pergunta, mãe. - Interrompi ela.
Natasha se inclinou sobre a mesa, sorrindo e ansiosa para ouvir também.
-Que pergunta?
-Senhora Jones... - Natasha sorriu. - Você acha mesmo que ninguém achou estranho ver você e o Fury juntos, em uma casa...
Minha mãe bufou e cruzou os braços na frente do peito.
-Okay, tudo bem... Suas fofoqueiras! Eu e o Nicky não tem..
-Nicky?! - Eu e Natasha perguntamos juntas, incrédulas.
Ela ficou vermelha. O que era uma coisa bem rara de acontecer. Suspirando, pegou uma mecha do cabelo loiro e continuou:
-Como eu estava dizendo, não temos nada. Somos amigos. Já tem uns meses. Só isso.
Eu e Natasha trocamos um olhar. Depois, encaramos ela até que minha mãe decidisse abrir a boca.
-Okay, olha... Somos amigos com vantagem e só, Nat's! Aliás, você, Nathalie, sabe mais que ninguém que eu não vou e não quero ter nenhum relacionamento!
Acenei que sim. Mas não consegui engolir a piadinha.
-Entendo, mãe... Mas você sabe que eu disse a mesma coisa semanas antes de namorar o Sam?
Natasha caiu na risada, enquanto minha mãe fazia uma cara feia para mim.
-Pessoal... - Steve entrou na cozinha e parou na porta. - Desculpe interromper a conversa, mas... Edward ligou tem uns cinco minutos. Falamos que você está a caminho, mas precisamos ir para a Shield agora.
Concordei e levantei da cadeira, suspirando.
-Bem... Que se inicie a batalha!
Oooie, Pessoal!
Voltei e voltei trazendo os últimos capítulos dessa fanfic, então se preparem porquê vamos ter TRETA! 💥
Aliás, queria fazer propaganda para vocês e pedir para lerem a próxima fanfic do Sam que vou escrever! Ela tem uma pegada mais Dark e é mais séria que essa aqui, mas ainda teremos humor e romance (adulto claro skskksks)
Enfim, aguardem que ela já já sai!
Espero que tenham gostado! Até o próximo!
Bjs 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro