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Capítulo 27.

Ao invés de conversarmos, Sam começou a me beijar durante um longo tempo. E como eu confesso que queria adiar ao máximo possível aquela conversa, eu não me importei. 

Eu sabia onde ela ia parar e eu sabia que ia me machucar. 

Uma coisa era vivermos um conto de fadas enquanto brincávamos de marido e mulher para trabalho. 

Outra coisa bem diferente, era Sam me querer na rotina dele, mesmo que ele tivesse dito mil vezes que me amava. Ele podia mudar de idéia ou ver que o encanto passou, sei lá. 

Mas então, Sam quebrou o beijo me puxando contra si e me dando alguns selinhos. Respirei fundo e o encarei. 

Eu estava pronta para ouvir que aquilo era um adeus. 

-Nat? 

-Hm? 

-Por quê você tá com essa carinha, Princesa? 

Dei de ombros. Sam suspirou e me deu um beijo demorado na bochecha. Depois, comentou: 

-Sabe, a gente disse que só ia tentar definir isso que a gente tem, quando a missão acabasse. 

Concordei com a cabeça e encostei meu corpo no de Sam, sentindo o cheiro que vinha do pescoço e das roupas dele. 

-É, eu sei. 

-E você sabe... - Sam suspirou. - A gente não pode tentar definir nada se a gente não conversa sobre isso. 

Concordei de novo. Nos encaramos. E, coincidentemente, acabamos falando ao mesmo tempo: 

-Tudo bem, pode terminar. 

-Você quer morar comigo? 

Meu queixo caiu. Sam franziu a testa e eu cheguei a sair do colo dele. 

-Terminar com você?! 

-Morar contigo?! 

Sam tampou minha boca e me encarou, sério. 

-Você está de sacanagem, garota? Eu já não te disse que te amo? 

Tirei a mão dele da frente da minha boca, tentando me defender. 

-É que... Bem, eu achei que agora que agente ia voltar para Washington... 

-Que eu não ia querer mais você?! 

Acenei que sim. Sam bufou, deixando o rosto cair sobre o meu peito. 

-Você ainda não entendeu o quanto eu gosto de você, não é? 

Engoli em seco. Sam ergueu o olhar. 

-Ou então... 

-Ou então o que? - Perguntei. 

Sam fez uma cara como se tivesse entendido tudo. Meu coração parou. 

-Eu achei... Bem, quer saber? Deixa! - Sam levantou das escadas e eu não consegui fazer nada. - Desculpe achar que você queria alguma coisa comigo, eu só... 

-Sam... 

-Não, sério, Nat. - Sam suspirou. - Tudo bem! Melhor mesmo a gente terminar aqui. Você vai voltar para Washington agora, não é? 

Cheguei a ficar tonta. 

-Você não vai? 

-Não. - Sam deu de ombros, enfiando as mãos no bolso do casaco. - Eu ainda tenho umaa coisas para fazer e... 

-Sam... - Levantei das escadas, mas ele não deixou eu chegar perto. 

A dor que me invadiu foi tão grande que eu fiquei com falta de ar. 

-Não, Nat. Tudo bem. - Ele respirou fundo e me deu um sorriso. - Podemos, ao menos sermos amigos, não é? 

Mordi a boca e concordei, tentando controlar a vontade de chorar. Ou de me matar. Se eu não tivesse aberto a boca... 

-Podemos, claro. 

Sam suspirou de novo e sorriu. O carro da Shield buzinou e eu não consegui fazer nada. Nem me mexer. Ruffles se agarrou na perna de Sam, de uma forma patética. 

E se eu não estivesse com tanta raiva de mim e da minha incapacidade, talvez, eu tivesse feito o mesmo. 

Sam conseguiu fazer Ruffles o largar e me abraçou. Me agarrei nele, com força. 

Eu sabia exatamente o que eu queria falar ou fazer, mas eu não sabia como. Eu precisava que ele entendesse... 

Mas só fiquei quieta. Eu era uma grande e completa imbecil. 

-Nos vemos em Washignton, então. 

Encarei ele. E assenti. 

-É. 

Finalmente, andei até o carro, transferindo minhas coisas para o da Shield. 

E só no avião que eu me deixei chorar. Era só ter dito a verdade para ele! Mas não, eu tinha que ter bloqueio em expressar sentimentos... 

Eu conseguia até sentir fisicamente aquela dor de saber que por causa da minha boca grande e da minha conclusão precipitada, ele entendeu tudo errado e eu não consegui desmentir porque... 

Afinal, fui eu que falei em terminar primeiro. 

Mas eu não conseguia externalizar isso. Eu não conseguia explicar o quanto estava doendo e nem o porquê. 

Acabei dormindo e só acordei quando fomos pousar. 

Foi um pouco estranho chegar em casa. O apartamento parecia maior do que eu me lembrava e eu estava tão esgotada que acabei dormindo de novo e o dia todo. 

No dia seguinte, fui me apresentar na Shield e quando eu voltei, terminei de desembrulhar as coisas que eu tinha levado e, no meio disso tudo, acabei achando a camisa que Sam me emprestou quando Edward apareceu de surpresa e o Ruffles rasgou a minha. 

Eu nunca percebi que não devolvi... 

Mesmo sabendo que ia parecer uma ridícula, levei ela ao nariz, sentindo meu peito apertar. 

Isso que eu estava sentindo era saudade? 

Algumas lágrimas escaparam pelo meu rosto, mas eu deixei para lá. A culpa era minha. Como sempre. Eu sempre tinha que ser uma idiota! 

Meu telefone tocou e acabei levando um susto. Larguei a blusa em cima da minha cama e corri para atender. 

-Alô? 

-Nathalie, você comeu merda?! 

Suspirei, voltando para minha cama. 

-Oi, Nat. Já soube, é? 

-É claro que eu já soube! - Natasha exclamou, revoltada. - Qual o seu problema, mulher?! Eu achei que vocês tinham se acertado! Pelo amor de Deus! Você é idiota ou o quê? Nat... Você está aí? 

Enxuguei as lágrimas de novo. 

-Tô. 

-Você está chorando? 

-Eu acho que sim... 

Ouvi Natasha bufar. 

-Como assim "Eu acho que sim"? Ou você está ou não está, criatura! Quer me explicar o que aconteceu? 

Engoli em seco, brincando com um dos botões da camisa. 

-Eu não sei explicar... 

-Por quê você não tenta? Eu juro que vou te entender.

Respirei fundo e tentei contar o que aconteceu. Natasha ouviu calada. Por fim, suspirou. 

-Nat, posso te fazer uma pergunta? E você tem que ser sincera, está bem? 

Acenei que sim. Depois, lembrei que ela não podia me ver e dei um tapa na minha testa. Quando foi que eu fiquei tão idiota assim? 

-Pergunta. 

-Você ama o Sam? 

Silêncio. 

-Nat? 

-Amo. - Admiti. - Amo ele, Natasha. E não sei como contar. E nem como fazer ele entender... 

-Primeiro, acho que você devia ir falar com ele e explicar que você vacilou... 

-De novo?! - Exclamei. - Natasha, acho que você ainda não entendeu que tem um limite para a gente perdoar, né? O Sam já atingiu o limite dele! Eu não posso mais ir lá e pedir para ele me desculpar! Não quando eu tenho consciência de que eu já vacilei tantas vezes e de formas que... Que magoaram ele, de verdade... 

Natasha suspirou. 

-E ele nunca vacilou com você? 

-Não. 

-Mesmo? 

-Mesmo! - Afirmei. - Ele só me magoou uma vez e eu pedi por isso, entende? Eu provoquei ele com o Bucky e ele me provocou com a Margareth. Estamos quites... 

-Você por acaso sabe onde ele está agora, Nat? 

-Em Nova York. Por quê? 

Natasha bufou. 

-Ele não está em Nova York. Ele está em Washington. Desde ontem. Ele foi um pouco depois de você. Eu acho que você devia ir falar com ele e se explicar como se explicou para mim. 

Desligamos a ligação um pouco depois disso. 

Fiquei o dia inteiro pensando no que a Natasha disse. E embora eu não concordasse, acho mesmo que devia uma explicação a ele. 

Mas eu só consegui me decidir, uma e meia da manhã. Pedi para Steve verificar se ele estava em casa, e saí pilotando com a moto. 

Parei em frente a casa dele, decidindo mesmo se eu ia fazer o que eu estava prestes a fazer. 

Respirei fundo e saí da moto. Subi os degraus da varanda e apertei a campainha até ouvir a voz dele. 

-Se quebrar a campainha, vai me pag... - Sam abriu a porta. - Nat? 

Dei uma boa olhada nele. Sam vestia uma calça de moletom e uma blusa regata, além de estar com cara de sono e muito vermelho. 

-Eu não queria terminar com você, Sam. - Comecei a falar rápido, enquanto eu o empurrava para o lado e entrava na casa dele. - Mas é que eu fiquei pensando e achei que você ia cair na realidade e mudar de idéia, ver que no dia a dia não ia dar certo...  

Sam fez menção de abrir a boca, mas andei até ele e tampei a boca dele. 

-Por favor, me deixa falar. Não é fácil para mim vir aqui e expor meus sentimentos assim, Sam. Eu não exponho eles. Não porquê não gosto, mas porquê não sei como fazer isso ou como me expressar. Eu nunca sei se eu estou sentindo tanto quanto eu falei, ou se eu falei o suficiente para expressar o tanto que eu sinto... É complicado. Eu não tenho tanta inteligência emocional! E... 

Sam esperou, me olhando em expectativa, circulando minha cintura com os braços dele. Sorri.

-Mas é que... Você é a única pessoa para o qual eu quero... Me expor. Entende? Desculpe, eu sei que eu fui uma idiota de novo, mas... Eu estava nervosa e paranóica. Só que a verdade é... 

Engoli em seco. Sam segurou meu rosto. 

-A verdade é... 

Abri a boca, mas foi a secretária eletrônica quem fez barulho, transmitindo um recado. Reconheci a voz de Bucky. 

-Oh, Estrupicio! Você esqueceu uma mala de cueca e uma  de blusa aqui no meu apartamento. O Steve ficou de levar essa semana. Se ele não levar, vou tacar fogo, tá? Ah, e a propósito... O Steve também pediu para reforçar com você, que se você não for conversar com a Nathalie, ele quebra sua cabeça com o escudo. E não esquece do aniversário do Boris. E acho que era só isso. Da próxima vez, vê se atende o Steve porquê eu não sou obrigado a ficar passando recado de madrugada. - Pausa. - Boa noite, Sam. Amanhã a gente se fala! 

Soltei uma risada. Sam negou com a cabeça algumas vezes, bufando. 

-Eu já falei que odeio esse cara? 

Levei minhas mãos ao pescoço dele e sorri. Respirei fundo. Era só dizer. Eu não ia morrer por isso. 

-Eu já falei que eu amo você? 

Sam me encarou, de testa franzida. 

-O quê? 

-Eu... Eu amo você, Sam. Eu... - Suspirei, enterrando meu rosto no peito dele. - Eu senti sua falta. E eu... Eu... Sam, você quer namorar comigo? 

Sam tirou meu rosto do peito dele e negou, sorrindo. 

-Eu não acredito que você me pediu em namoro, Nathalie. 

Dei de ombros. 

-Eu não gosto de esperar. 

-Eu não vou namorar você. Sabe por quê? - Antes que eu pudesse responder, Sam foi até a cômoda e pegou um embrulho. Depois voltou, me abraçando e me dando um longo selinho. - Por quê é você quem vai namorar comigo, Nat. E vai namorar sério! 

Sam me entregou uma caixinha de papelão preta com um lacinho cinza. Quando eu abri, cheguei a arfar. Ele me abraçou por trás, com o queixo enfiado na junção do meu pescoço . 

-Vem morar comigo? Essa casa é grande demais para uma pessoa só, Nat. E tem espaço suficiente para o Ruffles também... 

Encari ele, me virando para trás. 

-Você tem certeza, Sam? Não é precipitado? Quero dizer... O que vamos falar na Shield? E como? A gente... 

Sam me interrompeu com um beijo forte. Devagar, foi me empurrando até o sofa e me abraçou, enquanto segurava minhas pernas por cima das dele. 

Sem desgrudar a testa da minha, Sam segurou meu pescoço e murmurou: 

-Você pode acreditar quando eu digo que te amo, que te quero e que te desejo? Eu entendo seus traumas e respeito, Princesa. Mas você precisa entender que eu não sou igual a ele. Eu nunca vou acordar um dia e decidir me cansar de você. - Sam me puxou mais contra ele e me olhou nos olhos, segurando minhas duas mãos e beijando. - A escolha é sua, Nat. Se você também quiser usar essa casa só para a gente... Hmm... Se divertir... 

Dei uma risada. Sam sorriu, brincando com a minha boca. 

-Ou se você e Ruffles quiserem vir morar aqui... E consequentemente, sua mãe quando aparecer... 

Assenti, deitando a cabeça no peito dele e sendo envolvida em um abraço. Sam percorreu meu pescoço com beijinhos que me deixaram arrepiada. Suspirei. 

-Eu nem acredito que eu fiz isso, Sam. 

Sam parou de me beijar e me encarou. 

-Isso o que? 

-Admiti que te amo e te pedi em namoro. 

Sam deu uma risada e concordou. 

-Olha... Na verdade, nem eu. Para quem era ameaçado vinte vezes por dia de morte... 

-Exagerado. 

-Nao é exagero! Você me ameaçava de morte a cada duas frases! 

-Você me irritava! 

-Nao irrito mais? 

-Está me irritando agora. 

Sam deu outra risada. 

-Te amo. 

Dei um sorriso convencido. 

-Eu te amo também, mas... Não fui eu que falei isso, se alguém perguntar. 

Sam fez sinal de jogar a chave fora e eu ri. 

-Nunca vou contar há ninguém isso! 





Sim, pessoal... A Nat é uma tapada e eu mesma tenho vontade de socar o rostinho dela de vez em quando... 👀🤦🏻‍♀️

Mas ao menos, isso serviu para FAZER ELA REVELAR QUE AMA ELE! 👀💖

Ah, um aviso... No próximo capítulo teremos um salto temporal, okay?

Então, até o próximo!

Bjs 

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