Capítulo 18.
Ooie, pessoal!
Prontos para passar muuuuita raiva com esse capítulo??
Eu tô louca para vocês enlouquecerem e xingarem muito KKKKKK
É isso,
Podem ler! 🤭
Bjs 💋
Cerca de dez horas, Sam saiu de casa e foi para a Shield e eu confesso que enrolei um pouco enquanto brincava com Ruffles pela escada, atirando uma bolinha para ele.
Eu não estava com a menor vontade de almoçar com o Edward ou, quem sabe, seduzir ele para pegar confiança.
Ainda mais, sabendo que Fury e Sam estariam escutando.
Mas quando percebi que não, não ia ter jeito, parei de enrolar e fui tomar um banho e me arrumar. Cerca de uma hora e vinte depois, eu estava mandando uma mensagem para Edward confirmando que já estava indo ao lugar indicado por ele, próximo ao centro da cidade.
Fui de carro mesmo e no caminho para o restaurante, me dei conta de como eu estava sentindo saudade da minha moto. Carro era legal, mas ficava preso no trânsito e não tinha emoção nenhuma.
Estacionei em um dos estacionamentos subterrâneos e fui percorrendo o caminho todo à pé, ligando o gravador no meu decote.
Eu vestia um vestido azul cobalto meio solto, uma jaqueta preta e um salto discreto. Quando achei Edward, depois de conferir pela milionésima vez se o gravador estava funcionando e discutir com Sam sobre ser um importante ficar revisando as coisas ou não, até Fury nos cortar, vi que ele estava vestido mais informalmente, apesar do restaurante ser de um padrão elevado.
Notei a avaliação discreta que ele me deu, enquanto eu sorria e me encaminhava para ele.
Edward levantou da cadeira e me cumprimentou com um rápido selinho. Olhei para os lados, enquanto ele puxava a cadeira para eu sentar.
-Ah, não se preocupe, Nat! - Ele sorriu e sentou ao meu lado. - Escolhi aqui porquê é discreto. Quero dizer, eu sei do seu medo de ser pega fazendo algo "errado", mas... Enfim.
Dei um sorriso e segurei a mão dele por baixo da mesa.
-Tem certeza que aqui é discreto?
-A não ser que seu marido entre por aquela porta, então... Sim.
Sorri e o puxei pela nuca para um beijo decente. E maldito seja, beijava bem. Muito bem, na verdade, para um vilão.
Foi um pouco afogueado, embora nada igual ao de Sam. Nos separamos apenas quando um garçom chegou para anotar nossos pedidos e eu quis meia porção de lasanha ao molho branco com espinafre e ricota.
Eu quase pude ouvir a voz de Sam exclamando um "Eca! Comida de coelho!" Enquanto fazia uma careta.
-Esse sorrisinho aí... - Edward começou a puxar uma mecha do meu cabelo e enrolou no dedo.
Desfiz o sorrisinho e ajeitei a postura.
-Ah, não é nada...
-Me conta? Eu juro que não conto para ninguém...
Edward pôs meu cabelo para trás do meu ombro e começou a beijar meu pescoço. Dei acesso a ele.
-Eu só tô imaginando que essa é a coisa mais louca que eu já fiz...
Mentira. Não era.
-Hm? Como assim?
O encarei e sorri de canto.
-Eu disse para o meu marido que ia para a casa de uma amiga e, no entanto, estou aqui com você. E quer saber? Não tô nem um pouco arrependida.
Edward sorriu, segurando minha mão.
-Gosta dessa sensação de perigo, Nat?
-Eu não gostava, sabe? Mas pela pessoa certa... - Olhei no fundo dos olhos dele. - Eu posso passar a gostar.
Ele sorriu e me puxou para mais um beijo, percorrendo as duas mãos sobre as minhas pernas. Suspirei.
Tudo bem, seduzir, raríssimas vezes, tem suas vantagens e esse homem era um pedaço de mal caminho, mas...
Por mais gostoso que fosse, saber que existia a possibilidade dele ter mandado matar a mulher e que era pertencente à Hydra, não me deixava sentir vontade.
Ou seja, eu teria que atuar e muito bem.
Nosso almoço chegou minutos depois, fazendo com que nos selarassemos.
-Mas e você? Curte essa sensação de perigo?
Ele deu um pequeno sorriso.
-Se eu curto? Talvez...
-Ah, vai... Vai me dizer que não é excitante ter esse medo de ser pego fazendo "a coisa errada", enquanto, na verdade, você acha graça de ver que está enganando todo mundo!
Edward levou uns segundos para responder, enquanto bebia um copo de água e me encarou, afirmando.
-Ah, sim! Isso é maravilhoso! Não tem sensação melhor do que saber que você detem poder em suas mãos e ninguém faz idéia...
Dei um sorriso. E continuei conversando com ele aleatoriedades. Mas sempre existia um duplo sentido em todas as frases que, se eu fosse uma mulher qualquer, associaria ao fato de que ele amava se envolver com mulheres casadas.
Mas eu não era. Eu sabia que o segredo dele não era ser amante. Era ser associado da Hydra.
E, me surpreendi de um homem desses ser tão egocêntrico ao ponto de ser burro e se entregar dessa forma. Será que ele nunca parou para pensar que, um dia, podiam investigar ele? Ou ele se achava tão esperto que "estaria acima de qualquer suspeita"?
Eu já tinha conhecido alguns assim...
Mas normalmente, eram velhos e feios. Os bonitões demoravam mais para se entregarem.
Edward sorriu para mim, depois da sobremesa e começou a flertar mais pesado. Mãos percorrendo meu corpo com mais liberdade e propostas mais indecentes de sairmos dalí e irmos para outro lugar.
Mas eu travei. Não estava afim dele. Não queria ir para a cama com ele por mais bonito e gostoso que Edward fosse.
Dei uma enrolada.
-Ed, mas e se o Sam Ligar? Ele vai ficar preocupado se eu não atender...
-Não se preocupe, Nat... O cara é um babaca! Não tá ligando pra você, meu bem...
Fechei meus olhos e suspirei. Sam não era um babaca. E tive que me controlar para não extenalizar isso e dizer que o babaca era ele.
Okay, situações desesperadas pediam medidas desesperadas. E não é como se eu nunca tivesse ficado com nenhum investigado.
Abri os olhos e fui concordar, mas meu telefone tocou. Ele olhou de lado para mim, como se fosse questionar se eu atenderia ou não. Peguei minha bolsa e vi ele suspirar, claramente frustrado.
Não reconheci pelo nome, mas com certeza "Passarinho do Amor" era Sam. E eu só queria entender quando foi que ele mudou o próprio nome na minha agenda...
Atendi.
-Oi, Sam!
-Oi. Você tá desconfortável, não está?
Hesitei um segundo antes de responder.
Ele estava me ligando porquê reparou? Dei um pequeno sorriso.
-É, eu estou sim. Aliás, Blair te mandou lembranças!
-Tudo bem. Eu conversei com o Fury e ele já conseguiu o que queria, Nat. Você foi incrível. Sai daí!
-Tem certeza?
-Sim. Eu não vou deixar você continuar se você não tá bem para continuar... E eu não sei por qual motivo você não está bem, mas acho que tem a ver com o fato de que você vai dormir com "outra pessoa", não é?
Meu coração acelerou e eu não fui capaz de responder. Ele me conhecia tão bem assim desde quando?
Ou ele podia saber...
Mas como? Eu não contei para ninguém da Shield de Washington nem de Nova Iorque. Será que Sam conhecia alguém de Boston?
-Nat?
-Tudo bem, Sam. Eu vou encontrar você! - Encarei Edward e Sussurrei um "Desculpe". - Muito obrigada! Por avisar...
-Imagina! Eu não sou um "babaca"!
Dei uma pequena risada. Desliguei o telefone ainda sem acreditar. Na verdade, o gesto não tinha nada demais para uma pessoa normal, mas para mim?
Não consegui evitar o sorriso pensando que Sam era uma das pessoas mais incríveis que já conheci.
E tratei de afastar o pensamento quando reconheci o perigo dele.
Eu não estava me apaixonando por Samuel Wilson. Não estava. Não podia. E nem ia. Isso era só gratidão, amizade. Só isso.
-Desculpe, Ed. O Ruffles não estava passando muito bem, o Sam levou ele para o veterinário.
Catei minhas coisas, enquanto chamava o garçom.
-Isso não podia esperar?
Neguei.
-Não mesmo! Sinto muito, talvez o Sam não seja tão importante assim, mas o Ruffles é. - Falei. - A gente se vê outro dia, tá?
Paguei a minha conta e saí do restaurante, indo até meu carro, no estacionamento. Entrei nele e liguei para Sam, antes de dar a partida.
-Oi, Princesa! Algum problema?
Suspirei, encostando a testa no volante.
-Eu não quero falar sobre isso, Sam. Mas obrigada. Eu... Eu não ia me sentir bem comigo mesma se eu transasse com ele.
Silêncio. Ouvi ele se movimentando e uma porta fechando. Então, ele suspirou.
-Claro! Depois de transar comigo, transar com outro vai ser uma decepção!
Revirei os olhos.
-Não força a barra, Wilson!
-Você sabe que eu tenho razão. - Sam sorriu, com certeza. O tom de voz dele denunciava. - Mas vamos fingir que não.
-Idiota.
-Te amo também, Nat!
-Palhaço!
-Quer me encontrar? Pago um lanche para você!
Dei um sorriso, desencostando a testa do volante. Me dei conta de que ele não me forçou a falar meus motivos. Talvez ele soubesse já.
-Onde?
-McDonalds.
-Então, McDonalds. Só vê se esse imbecil vai te seguir.
Concordei e, para garantir que não tinha ninguém me seguindo mesmo, fiquei dando umas voltas com o carro. Depois, peguei a direção do centro novamente e, quando achei seguro, voltei ao estacionamento.
Vinte minutos depois, eu estava na entrada do Mc Donald's esperando Sam e trocando mensagens com umas amigas antigas, Natasha e Bucky.
Na verdade, eu tinha acabado de confirmar para os dois que ia mesmo no encontro no tal bar, quando Sam me deu um tapinha na bunda.
Arregalei os olhos e o encarei, seriamente.
-Ficou maluco, Samuel? Quer morrer, é?
Sam riu, revirando os olhos e me puxou pelo pescoço na direção da fila.
-Deixa de ser reclamona, Nat! Foi só um tapinha! Eu deixo você bater na minha pra se vingar, quer?
Tirei o braço dele do meu pescoço e bufei, voltando a pegar o celular. Sam recomeçou a rir.
-Já sabe o que vai comer?
-Sei. - Respondi e o encarei. - Que isso no seu pescoço?
Sam revirou os olhos e me encarou, cruzando os braços.
-Já esqueceu que me mordeu, Nat? Achei que o desmemoriado era o B...
-Eu mordi no lado esquerdo, Sam. - Analisei. - E já está sumindo! Você está com um chupão do lado direito.
Ele ficou completamente vermelho. E ainda tentou negar.
-Olha, isso não é um ch...
-Tem batom vermelho na sua orelha.
Ergui uma sombrancelha. Ele tinha mesmo se agarrado com alguém antes de vir para cá?
-Ah...
Dei um sorriso irônico e cruzei os braços.
-"Ah!"...
Sam mordeu a boca e deu um sorriso sem graça. Virei para frente e encarei a fila. Ainda tinham cerca de cinco pessoas na frente e eu tinha certeza que antes que chegasse a minha vez, eu teria matado Sam, de tão irritada que eu estava.
-Olha, na verdade, essa é uma hist...
-Foi por isso que você se atrasou vinte minutos, Sam? - Perguntei, ainda olhando para frente.
Ele pigarreou.
-Não exatamente. Mas foi.
Virei para ele. Sam franziu a testa e me encarou.
-Você está bem?
Não. Eu não estava. E não entendia o motivo. Eu não deveria me importar se ele ficou com alguém vinte minutos ou dois minutos antes de me ver. Afinal, eu estava dando uns pegas no Bucky...
Mas... Me irritava saber que outra mulher mordeu o pescoço dele da mesma que eu.
Desviei o olhar.
-Tô.
-Você não está com uma cara muito feliz. É porque eu fiquei com alguém?
Dei um risada sem humor. Eu não gostava de comlo estava me sentindo, então, respirei fundo e revirei os olhos e me forcei a voltar a ser a Nathalie de sempre.
-Ah, claro... Como se eu ligasse para você ou em quem sua boca encosta, Samuel! Deixa de ser idiota!
Ele revirou os olhos, mas deu um leve sorriso.
-É ciúme...
-Nem nos seus melhores sonhos.
-Tem razão. Nos meus melhores sonhos a gente faz outra coisa. De novo.
Puxei a bolsa e peguei uma nota de cinquenta dólares. Estiquei para ele.
-Toma, eu vou querer um BigMac com coca grande. Tenho que ir no banheiro.
Dei as costas a ele e fui até o banheiro. Me apoiei na pia, colocando a mochila ao meu lado e me encarando no espelho. Realmente, eu não tinha a melhor cara do mundo.
Mas tentei me acalmar e refiz a maquiagem depois de molhar o rosto com água gelada. Eu estava sendo ridícula e irracional. Completamente.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Bucky, perguntando se ele ia também no bar. Quando recebi a resposta, confirmando, dei um leve sorriso.
"Okay. Vamos ficar lá também?"
Esperei com o celular na mão.
"Se você quiser, podemos, sim!".
Digitei rápido.
"Quero. Mas não quero ficar na frente de todo mundo. Podemos ir para seu apartamento?"
Bucky respondeu segundos depois.
"O Sam vai se incomodar com isso?"
"O Sam não tem que se incomodar com nada Bucky. Eu faço o que eu quiser, com quem eu quiser. E eu quero fazer com você."
Esperei. Ele mandou uma cara de lua safada e eu comecei a rir.
"Okay. Podemos, sim!"
Dei um sorriso.
"Não esquenta com camisinha. Eu tenho. Até terça."
"Até, Nat! ♡".
Quando voltei para a mesa, eu estava sentindo um pouquinho melhor e não foi tão difícil assim conversar com Sam sobre o almoço com Edward.
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