Capítulo 17
Oie, Gente!
Voltei com mais um capítulo que tá um amorzinho e que vocês vão amar! 💖
Então... Obrigada a quem está acompanhando!
E é isso!
Podem ler!
Bjs
Quando eu cheguei em casa, Sam estava largado no sofá, vestindo uma calça de moletom cinza, com Ruffles com a cabeça apoiada em uma perna, e na outra, o laptop.
Ignorei, ou ao menos, tentei ignorar o fato de que ele estava sem camisa e indaguei sobre o Pendrive. Eram arquivos administrativos, aparentemente, sem nenhuma origem. Maa quando cruzados com os aquivos que a gente já tinha, até os centavos eram iguais. E isso era a primeira "prova" mais concreta que ligava, indiretamente, Edward à Hydra.
Sentei no sofá, do outro lado de Sam e puxei o laptop para a minha perna, ficando metade do aparelho na minha, e metade na dele. Comecei a analisar, enquanto Sam demonstrava os dados e fazia os cálculos.
-... E por fim, jogando o último "saco de cimento", temos Exatamente o valor que foi exarcebado daquela obra.
Suspirei e encarei ele, sorrindo.
-Cê tem noção do que isso significava, não tem?
Sam assentiu.
-Claro! Podemos prender ele mais rápido do que pensamos que faria!
Encostei no sofá e fiquei em silêncio. Sam começou a copiar o arquivo do pendrive e acoplar os outros juntos.
A sensação da boca de Bucky ainda estava na minha, mas...
A de Sam era linda também. Macia. Forte. Ele beijava bem. Tão bem quanto Bucky. Ou mais, até...
Me lembrei daqueles gemidos roucos e da forma que ele me deixou completamente fora de mim. Meu olhar desceu para o pescoço dele. Eu ainda conseguia ver um leve, já esverdeado, hematoma onde eu o mordi com força.
Porém, minhas unhas ainda estavam pelo peito e pelas costas dele, cicatrizadas, meio rosadas. Ele parecia tão quente de novo...
Observando o peito desnudo dele, lembrei da gente dormindo no sofá. Ele me parecia tão confortável.
Voltei a olhar para o rosto dele estremeci de susto quando percebi que ele já olhava para mim.
-Já acabou o tour pelo meu corpo, Jones?
Eu não poderia conseguir responder nada, absolutamente nada. Então, dei um tapão na perna dele, o que fez Ruffles pular de susto.
-Ai, Nat!
-É para você Deixar de ser metido!
-Você estava babando por mim e eu que sou metido?
-Eu não estava babando, Samuel!
-Estava!
-Não, eu não estava! - Ele chegou a abrir a boca para retrucar, mas eu enfiei a minha mão na boca dele, o calando. - Fica quieto!
Ele riu e pegou minha mão, beijando o dorso dela. Puxei minha mão para longe dele. Sam tirou o laptop do nosso colo.
Cheguei para o lado assim que ele se debruçou sobre mim. Ele continuou vindo e eu recuei, até estar quase deitada no sofá.
-O que você está fazendo, Wilson?!
Ele não respondeu. Pelo contrário, me agarrou pela cintura e deitou a cabeça no meu peito. Ele tinha deitado em cima de mim? Okay, ele pediu para morrer...
-Por quê você está agitada assim, Nat?
Ergui uma sombracelha e o encarei. Ou no caso, encarei os cabelos dele.
-Eu não estou agitada.
-Está. - Ele ergueu um pouco o rosto e me encarou. - Seu coração parece que vai explodir.
-De ódio! - Retruquei. - Levanta de cima de mim, Sam.
Ele voltou a deitar e eu bufei. Encarei o teto enquanto planejava algumas maneiras de assassinar Samuel Wilson. De preferência, que fossem dolorosas e demoradas.
-Meu braço está ficando dormente... - Sam comentou, suspirando.
-Bem feito! - Comentei.
Ele me encarou e se ajeitou no sofá. Me puxou pela cintura com ele. Dei um tapa no ombro direito de Sam.
-Quer me largar?!
-Quer ficar quieta, Nat! - Sam reclamou. - Eu estou te abraçando, não matando você! Nojenta!
-Idiota!
-Deita logo, Princesa! Não precisa ficar nessa defensiva toda...
Revirei os olhos e deixei que ele deitasse minha cabeça no ombro dele.
-Sam?
-Hm?
-Qual seu objetivo?
Ele deu de ombros.
-Depende do que você está falando... De vida? Não morrer no meio de uma missão. De comer? Um cachorro quente cairia bem agora. Com relação a você?
Ele fez uma pausa e eu ergui a cabeça, o encarando nos olhos. Notei que a mão dele estava na minha nuca, me fazendo ficar arrepiada. Sam ergueu a outra mão e pôs meu cabelo para trás da orelha.
Cheguei a ficar com vergonha por saber que eu estava tão exposta para ele, naquele momento. Quando fiz a Pergunta, eu ia implicar com ele e dizer que com certeza, o objetivo dele era me matar dormindo. Ou que tinha alguma câmera escondida e ele ia me chantagear com a gravação.
Mas Sam não estava sendo palhaço naquele momento.
-Ser seu amigo, talvez.
-Talvez?
-Se você deixar. - Sam explicou.
A mão que estava na minha orelha desceu pelo meu pescoço, ombro, braço... Alcançou minha mão. Minha garganta estava seca, então, pigarrei.
-Eu não sei se vamos ser amigos tão legais assim, Sam. A gente briga o tempo todo!
Sam levou minha mão à boca de novo e meu braço ficou um pouco dormente.
-Podemos ser igual eu e Bucky, sabe? Ou Tony e Steve...
Franzi a testa.
-Você e Bucky?
-Somos "amigos". Não sabia?
-Achei que se odiavam!
Sam deu um pequeno sorriso e encarou o teto.
-Claro que eu odeio ele! Ele é lerdo! Praticamente roubou o Steve de mim! E a Natasha, vale ressaltar. Já tentou me matar na versão "Meu malvado favorito" e é rabugento igual ao velho que ele é. Mas isso não me impede de ser amigo dele e o ajudar quando ele precisa. Entende?
Sam largou minha mão por cima da minha perna de novo e voltou a tirar meu cabelo de cima do meu rosto, repetindo o gesto mesmo quando não tinha mais cabelo. Desviei os olhos.
-Entendi... Amigos que se odeiam.
-Sim. - Ele riu. - Ah, vai, Nat! Já fizemos sexo com ódio! Ser amigos que se odeiam vai ser o de menos!
Respirei fundo, bem fundo, fechando os olhos e tentando não matar ele. Muito menos, perder o raciocínio com o carinho da nuca.
Quero dizer, não que eu ligue para carinho ou goste de grude. Mas a minha nuca sempre foi meu ponto fraco e era sacanagem fazer carinho alí. Ele deve ter reparado nos meus suspiros quando a gente estava transando e ele metia a mão na minha nuca.
Abri os olhos e o encarei. Ele tinha um sorrisinho no rosto que me deixou com vontade de socar os dentes dele.
-Acho que pode ser, então. Mas que fique bem claro, Wilson, que eu ainda te odeio e não quero intimidade com você!
Ele riu.
-Claro! Entendo que a Senhorita só deseja meu corpo...
-Nem isso! Eu, hein, Sam!
Sam me abraçou de novo e apoiou a cabeça na minha, rindo.
-Olha, só... Tem alguém cuspindo no prato que comeu!
-Você não começa, Sam! Ou eu vou levantar daqui!
Sam virou para mim, rindo.
-Vocé notou que não tem ninguém te prendendo, notou? É só você levantar e...
-Cala a boca! - Reclamei, puxando a mão dele de volta e pondo na minha cintura. - Eu estou com frio e você está quente. Só isso.
Sam se ajeitou, rindo de novo.
-Vou fingir que acredito, Princesa.
Sam se inclinou e beijou minha testa, voltando a brincar com os fios de cabelo da minha nuca. Fechei os olhos. Eu estava mesmo com frio, na verdade.
-Oi, tem alguém em...
Nos estremecemos de susto e encaramos Steve parado no hall de entrada, enquanto Ruffles abanava o rabo.
Ele pôs as mãos na cintura e nos encarou. Levantei de cima de Sam e fui até Steve.
-Ah, oi, Steve!
Sam me seguiu, cumprimentando ele com um abraço. Ele olhou de mim para ele. E suspirou.
-Eu devo perguntar alguma coisa?
-Não. - Respondemos juntos.
-Ótimo! - Steve controlou a vontade de rir e eu encarei meus pés. - Desculpe entrar assim, a porta estava entreaberta.
-Ah, culpa minha... - Comentei. - Eu vou pegar uma cerveja. Vocês querem?
Eles concordaram e eu corri para a cozinha, enquanto Ruffles seguiu eles até a sala.
Pensei com um pouco de ironia que meu cachorro não era mais meu, aparentemente. O traíra gostava mais daquele Projeto de Passarinho do que de mim...
Tive que lavar o rosto na pia para conter a vergonha. O que será que Steve estava pensando de mim naquele momento?
Eu garanto que ele sabia que Bucku e eu nos beijamos, ele devia ter contado. Da mesma forma que Sam, obviamente, contou que a gente transou. E agora, ele me encontra agarrada com Sam no sofá, horas depois de ter ficado com Bucky...
A culpa disso tudo era do Fury. Se ele não tivesse inventado essa missão...
Peguei as três garrafas de cerveja e fui até a sala. Os dois estavam aos cochichos e eu não conseguia ouvir o que diziam, mas Steve estava rindo e Sam estava mais vermelho que um tomate.
Assim que eu entrei, eles calaram a boca e fingiram prestar atenção na televisão.
Na verdade, Steve continuou aparecendo sem motivo algum durante todos os dias até a quinta-feira, onde ele saiu cedo de casa. O que me fez ter que aturar várias piadinhas de Sam sobre o almoço com o Prefeito e uma guerra civil quase se instalar dentro da cozinha, quando o convenci a lavar o chão comigo.
Afinal, Ruffles tinha vindo do jardim e sujado tudo de terra.
-Eu não creio em como esse cachorro é bagunceiro, Nathalie!
Fuzilei ele com os olhos e bufei, cutucando com a ponta do rodo.
-Ele não é bagunceiro! Ele é um neném! E se você não tivesse ensinado ele a abrir a porta...
-Ele ia mijar a casa toda!
-Ele é educado, Samuel! Eu coloquei jornal na área de serviço!
-E nunca viu que ele não usava?
Bufei e não respondi.
Não demorou nem dez minutos e ouvi um barulho. Quando virei, Sam estava deitado de lado no chão, depois de ter escorregado. Comecei a rir. Ele me encarou, sentado de pernas abertas e joelhos erguidos, com os cotovelos apoiados nele.
-Tá achando engraçado, Nathalie?
Confirmei com a cabeça, ainda rindo. Sam revirou os olhos.
-Anda, Samuel... Levanta do c...
Não completei a frase.
Sam me puxou pelas pernas e me derrubou no chão, rolando para ficar por cima de mim, rindo, e me fazendo cócegas.
-Ainda está achando engraçado?!
Senti minha roupa inteira molhar por causa do chão gelado e tentei me defender das cócegas, com um contra golpe.
Levamos um tempo para eu conseguir me concentrar, apesar das risadas, e fazer Sam cair estatelado pelo chão. Me joguei por trás dele e prendi as pernas dele com aa minhas, enquanto dava um mata-leão fraco em Sam.
-Sim, eu continuo achando engracad...
Sam se soltou e conseguiu prender minhas mãos nas minhas costas, ficando por cima de mim e encaixando os joelhos nas minhas pernas.
-Olha só! Acho que agora está mais engraçado!
-Me solta ou eu vou socar você, Sam!
-Tô te deixando nervosa?
Revirei os olhos.
-Bem, ao menos, não pode negar que eu te deixei molhada!
Arregalei os olhos e o encarei, enquanto o engraçadinho ficou rindo.
-Levanta! Eu vou perder a paciência!
-É? E vai morder minha canela por isso!
-Samuel!
Sam só voltou a rir e eu tive que controlar uma risada, irritada. Ele era um imbecil.
-Eu não me importaria de dormir aqui, sabe?
-No meio do sabão?! - Retruquei, irônica. - É para lavar os pensamentos impuros?
-Não adiantaria! - Sam riu. - Ainda estou com você debaixo de mim, sabe?
Consegui soltar uma mão e acertei um tapa na orelha dele. Ele voltou a pegar minha mão, mas eu rolei para o lado e parei por cima dele, estapeando Sam.
-Por quê toda vez que eu apareço...
Nos estremecemos e encarei Natasha. Sam sentou de supetão e soltou o ar, pondo a mão no coração. Até eu soltei o ar.
-...Vocês dois estão rolando pelo chão?
Acho que com o susto de ter Natasha entrando pela cozinha, nenhum dos dois lembrou de responder. Ela sorriu e encostou no balcão, de braços cruzados.
-Vocês sabem que essa posição está muito estranha, não sabem? Quero dizer, se for o caso, eu finjo que não estou vendo a...
-A Nada, Natasha! - Sam me empurrou para o lado e eu dei mais um tapa nele. - Ai! Fica calminha aí, oh, pincher!
-Você me chamou de que?! - Levantei e corri atrás dele. - Eu vou matar você!
Sam se escondeu atrás de Natasha e ela começou a rir, quase caindo no chão molhado.
-Me protege da Nat, Nat!
Natasha deu uma pirueta e saiu da frente dele, rindo.
-Se vira, Sam!
Parei de perturbar quando consegui enfiar o rodo nas nádegas dele e Natasha conseguiu para de rir.
-Enfim... - Depois de algum tempo perguntei. - O que veio fazer aqui, Nat?
Ela ergueu um crochê de pérola e me estendeu, sorrindo.
-Vai com um decote. - Nat explicou. - E usa isso aqui para gravar a conversa. Fury e Sam vão estar ouvindo.
Sam franziu as sombrancelhas.
-Vou?
-Vai! - Natasha afirmou. - Fury quer você na sala dele antes da Nat ir encontrar com o Edward! Entendido?
-Sim, Senhora, Dona Aranha! - Sam bateu continência. Tive que segurar o riso.
Natasha bufou e rolou os olhos, me encarando.
-Acho que ele quer levar outra "rodada", Nat!
Sam começou a reclamar que ele era muito maltratado, muito exaurido e muito judiado. E só calou a boca quando Ruffles apareceu para comer, indo fazer companhia ao meu cachorro traíra.
Natasha foi embora um pouco tarde, na verdade. Duas da manhã. Sam já tinha capotado no sofá, dormindo abraçado com Ruffles. Revirei os olhos e fui para a cama, antes tendo esolhido o vestido decotado e prendido a pérola no vestido.
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