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Capítulo 16.

Ooie, pessoal! Voltei e voltei com um capítulo MUITO POLÊMICO 🤣💥❤

Cês acharam mesmo que não iam passar raiva com essa história nem por um minutinho? Kkkkkkkk

Bem, apesar da raiva do final do capítulo, espero que gostem! 🥰

Bjs 💋💋





Entramos em casa, como se não tivéssemos reparado em Elena e demos uma geral pelo andar de baixo, mas aparentemente , ela não tinha mexido em nada. Por garantia, eu subi na frente.

Ruffles ainda estava fazendo festa por termos chegado, quando ouvi a porta do meu quarto bater. Sam apareceu logo atrás de mim. Nos entreolhamos. Peguei minha arma na cintura e suspirei.

Eu não fazia idéia do que ela estava fazendo na casa e do que ela poderia ter visto. Fui em silêncio até a porta e fiquei de um lado, pedindo para Sam tentar abrir a porta dela.

Ele deu um pequeno sorriso e suspirou.

-Elena, nós vimos você na janela. Sai daí logo... Vamos conversar.

Silêncio.

-Elena, é sério! A gente não vai brigar com você. -Falei. - Só queremos saber o que você está fazendo aqui e como entrou. Só isso.

Mais silêncio. Sam suspirou, assumindo um tom de voz sério e ativo.

-Elena, se você não falar com a gente, vou abrir a porta e berrar para a sua avó que você está aqui! Anda!

-Vocês são policiais, não são? - Elena questionou, atrás da porta.

Suspirei. Sam trocou um olhar comigo e pegou a arma dele também. Tudo bem, a menina tinha quinze anos, mas do lado de dentro da porta haviam mais três armas e, se ela tinha descoberto sobre nosso disfarce, então, ela tinha visto as armas.

-Depende. - Sam respondeu. - Você acha que a gente é?

-Por que vocês me seguiram no shopping? Vocês viram eu comprando maconha, não viram?

Sam deu um sorriso de lado.

-Em teoria, minha boca estava muito ocupada naquele dia.

-Elena, ignora esse imbecil e sai daí. - Pedi. - Vamos conversar, por favor. Você sabe que invadiu uma casa, não sabe? E que isso é crime!

Alguns segundos de silêncio foram feitos e quando eu ia pegar a chave para abrir o quarto, Elena abriu a porta.

-Guardem as armas. Eu não estou armada.

Guardei a minha.

-Ótimo. Agora... Me explixa o que aconteceu?

Ele suspirou e abraçou o próprio corpo, alternando o olhar entre eu e Sam.

-Como entrou aqui? - Sam questionou.

-O Ruffles abriu a porta da cozinha. Ele sempre abre quando vocês não estão e fica pela calçada da casa. Aí, quando vocês estão quase voltando, ele entra correndo.

Meu queixo caiu. Eu ia matar esse cachorro. Sam começou a rir. Dei um olhar mortal para Sam.

-Foi você quem ensinou, Samuel?

-Eu ensinei ele a abrir a porta para ele não fazer xixi aqui, mas não tenho nada a ver com as escapulidas que ele dá!

Elena deu uma pequena risada e ajeitou os cabelos.

-Vocês são policiais?

-O quanto você sabe, Elena? - Sam perguntou, a arrastando para a cozinha.

Fui atrás.

Elena sentou na mesa e abaixou a cabeça.

-Eu suspeitei que vocês não eram um casal na festa da minha irmã, quando vocês começaram a flertar com outras pessoas. E quando o Sam fingia não reparar e até facilitava o meu pai dar em cima de você, Nathalie. Mas ainda não tinha pensado que vocês eram tiras.

Sam apareceu com duas cervejas e uma lata de refrigerante, abrindo uma das cervejas e me entregando. Agradeci. Ele sentou na mesa e encarou Elena.

-Eu vi vocês com um casal no shopping, por isso passei rápido. Aí, depois vi que vocês vieram atrás. E seguiram aquele cara. Aí, começaram a se beijar e eu entrei em pânico porquê eu estava comprando maconha. Foi alí que eu entendi que vocês estavam disfarçados e fiquei meio confusa.

-Como assim? - Sam questionou.

-Eu achei que estava ficando meio doida porquê... Quando eu vim aqui chamar vocês para jantar... Bem, se vocês não eram um casal e estavam disfarçados, como vocês estavam dormindo juntos? Entende?

-Não dormimos juntos! - Falamos juntos.

-Mas transam na sala? - Elena ergueu as sombrancelhas.

Meu queixo e o de Sam caiu, mas ele se recuperou mais rápido e deu uma risada alta. Bufei.

-Isso foi um erro, tá? Um momento que não vai mais se repetir! O que você achou no meu quarto, Elena?

Ela me encarou.

-Armas. Você é da Shield e está investigando o meu pai. Vocês dois são da Shield no caso e, a não ser que aquilo seja um cosplay muito foda, você é o Falcão.

Troquei um olhar com Sam. Ele engoliu em seco. Elena voltou a falar.

-Vocês querem ajuda?

Sam engasgou com a bebida. Aquela roupa molhada estava começando a me encomodar e eu a encarei, sem conseguir acreditar.

-Que tipo de ajuda, Elena?

-Eu posso contar tudo que eu sei sobre o meu pai.

-A troco de...? - Sam indagou.

-Vingança, Sam.

Sam suspirou. E me encarou.

-Eu acho que vou precisar de uma outra cerveja.

-Eu também. - Concordei.

Elena esperou Sam pegar as cervejas e voltar para o lugar. Ela suspirou, se ajeitando na cadeira e pondo o cabelo para trás das orelhas. E nos encarou.

-Eu não posso provar o que eu estou dizendo, gente. Mas eu tenho certeza absoluta. Sabe? Meu pai mandou matar a minha mãe.

Eu nem respirava. Sam chamou Elena, depois de mexer rápido no celular por baixo da mesa. Notei que ele estava gravando a conversa.

-Isso que você está dizendo é muito sério, Elena. Nós estamos investigando ele por desvio de verbas. Assassinato...

-Ele matou a minha mãe, Sam. Eu tenho certeza absoluta disso! - Elena tinha fogo nos olhos. Fogo e tristeza. - Foi há uns três anos. Ele começou a brigar muito com a minha mãe por minha causa. Nada do que eu fazia estava bom, nada que eu dizia era legal e eu não sou uma boa aluna. Na época, eu frequentava uma escola e ele odiava meu desempenho baixo.

-E então...?

-Então, eu lembro que fui levada para fazer um exame de sangue que não tinha sido recomendado por médico nenhum e quando eu perguntei para minha mãe porquê, ela teve uma crise compulsiva de choro. Mas três semanas depois, eu achei em cima da mesa do escritório dele um teste de paternidade aberto e vi que eu não sou filha dele.

Deixamos ela continuar falando depois que Elena enxugou os olhos.

-Eu fui falar com a minha mãe e ela me contou que eu não era mesmo filha dele e que sempre soube. Eu sou filha do meu padrinho. Assim como todos os meua irmãos.

Meu queixo caiu e Sam ergueu uma sombrancelha, querendo rir. Belisquei ele, fazendo ele suspirar.

-Como seu pai suspeitou?

-Foi uma carta anônima. Não sabemos até hoje quem enviou, mas essa pessoa... Ela desgraçou a minha vida e dos meus irmãos. Enfim, quando meu pai descobriu, ele saiu de casa e só voltou dois meses depois. Então, recomeçaram as brigas e desentendimentos e em uma dessas, meu pai disse que "O mundo era pequeno demais para um dos dois". Horas depois, eu ouvi ele falando no telefone com alguém, dizendo as palavras "Você entende que eu preciso que ela seja eliminada, certo? Eu preciso dela fora do meu caminho!".

Segurei as mãos de Elena quando ela começou a chorar desesperadamente.

-Eu avisei para a minha mãe! Avisei para a minha avó! Elas disseram que ele estava falando da oponente dele nas eleições! Mas fui eu que achei minha mãe morta, meses depois! Ela estava espumando, sangrando. Ela não morreu de problemas cardíacos! Ele matou ela!

Esperamos pacientemente, até que ela tivesse se acalmado novamente. Sam puxou Elena para um abraço.

Eu cheguei a pensar que ela tinha vindo colher informações para repassar, mas era impossível Elena estar atuando dessa forma. Não com o ódio estampado Tão intensamente.

-Vocês vão atrás dele, não vão? Por favor, me diz que vão prender e investigar ele!

Garantimos que sim, íamos investigar essa história toda junto com tudo mais que tínhamos para investigar. Depois que Elena se acalmou, o que levou mais quarenta minutos e um monte e perguntas sobre "nosso relacionamento" e como se fazia para se tornar Agente da Shield, Elena lavou o rosto na pia da cozinha mesmo e saiu de casa, dizendo que ia dizer para a avó que estava na casa de uma amiga e perdeu a hora, já que já tinha dito isso uma vez.

Repassamos todo o áudio de novo e nos encaramos.

-Você acha que devemos confiar nela? - Perguntei, me encostando na pia da cozinha, depois de depositar um copo que eu tinha usado.

Sam veio até mim e encostou ao meu lado. Ficamos na mesma posição, de braços cruzados e encarando Ruffles que dormia de barriga para cima, perto da porta.

-Sam? - Perguntei depois de algum tempo.

-Desculpe. Eu estava pensando o que o Steve faria no meu lugar?

Encarei ele.

-Como assim?

-O Steve é a melhor pessoa que eu conheço, Nat. E é umas das mais justas e com mais senso de justiça. Então, quando eu tenho que decidir alguma coisa, normalmente, eu me pergunto o que o Steve faria.

Dei um pequeno sorriso.

-Mas você não tem seu senso de justiça? Capacidade de julgamento? Como fazia antes do Steve?

Sam me encarou e deu um sorrisinho.

-Olha, normalmente, nosso senso de justiça bate, entende? É só que...

-Só que...?

-Ele é uma pessoa melhor que eu, então tento me basear nele.

Analisei durante alguns segundos e respirei fundo, vencendo meu orgulho, para dizer:

-Sam, na boa? Não acho que você precise seguir um "O que Steve faria?". Eu sei que ele é bom, leal, puro e essas coisas que todo mundo que conhece o Steve sabe, mas... Você também é uma pessoa boa, aparentemente. E é legal ter uma referência, mas é mais legal ainda você ter seu coração como referência, entende?

Sam me encarou seriamente.

-Por quê você não gosta de mim, Nathalie?

Suspirei, negando.

-Não é que eu não goste de você, Sam. É só que não somos amigos. Você me irrita na maior parte das vezes e eu não consigo confiar em você.

Sam suspirou, encarando o teto.

-Tá, tudo bem. Entendo seus motivos. - Ele me encarou. - Bem, no caso... Seguindo seu conselho: Eu acho que sim, devemos ajudar. Especialmente pelo que achamos.

Ainda ficamos discutindo o assunto por mais uma hora e fomos dormir bem tarde, depois que ele me obrigou a beber um café quente antes de dormir.

No dia seguinte, conseguimos um horário para falar com o Fury cedo. Claro que eu disse que podia ir sozinha, mas claro que ele não parou de apurrinhar até eu dizer que sim, ele podia ir.

Então, adiamos o horário com Bucky para o almoço e às oito e meia da manhã, depois de explicarmos tudo para Fury, mostrar a caixa com documentos e a gravações do carro e da Elena, ele noa encarava, sério, com as mãos cruzadas na frente do rosto.

Ficamos em silêncio.

-Vocês foram desmascarados por uma menina de quinze anos?

Abaixei a cabeça, mordendo a boca. Sam suspirou.

-Olha, Fury, não foi bem assim...

-Ah, é, Wilson? Me conta, então... Como foi?!

-A culpa foi da Nathalie!

Ergui a cabeça e o encarei.

-Como é?!

-É sua culpa, sim! Quem mandou ficar me maltratando na frente da garota?!

-E quem mandou você ficar flertando com aquelas mulheres na festa?! O plano era eu seduzir o Prefeito!

-E lá vamos nós...

Fury suspirou e esfregou o rosto, apoiando os cotovelos na mesa e revirando o olho.

-Eu fui discreto!

-Tão discreto que a Elena notou!

-Olha, não tenho culpa se a garota é mais esperta que você!

-Pelo menos ela é mais esperta que eu, e você que qualquer pessoa é mais esperta?!

Sam abriu a boca, mas ouvimos uma batida na porta e Bucky entrou.

-Com licença, Fury! Mandou me chamar?

Sam reclamou algo sobre "Não, ele que era metido" e levou um olhar mortal de Bucky. Fury pediu para ele levar a caixa para o departamento de análise e verificação e Bucky assentiu.

-Mas antes... - Bucky parou, antes de pegar a caixa. - Você vai entregar aquele pendrive para a Jones e o Wilson, não?

Bucky assentiu. E tirou do bolso um pendrive. Fury esticou a mão e o pegou.

-Essas são todas as informações sobre o projeto Reing, cruzadas com o que vocês acharam.

Bucky parecia que tinha engolido um limão azedo e suspirou, passando a mão pelos cabelos.

-Limpa a baba. - Sam sussurrou. - Está escorrendo...

Dei uma cotovelada nele, o que atraiu a atenção de Bucky. Dei um sorriso de leve quando nossos olhares cruzaram e ele deu outro, enfiando as mãos nos bolsos e ajeitando a postura.

-Vocês estão prestando atenção?

Voltamos a prestar atenção, enquanto Bucky explicava algumas coisas sobre o Projeto, junto com Fury.

Fomos liberados cerca de uma hora depois. Os três. E é claro que todo o caminho até o corredor, Sam e Bucky foram discutindo por Sam ter largado a porta antes de Bucky sair.

-Vocês não conseguem parar de discutir um segundo?! - Exclamei, irritada. - Isso é tensão sexual! Só pode! Se beijem logo e parem de apurrinhar!

Sam cruzou os braços e me encarou.

-De tensão sexual você entende bem, não é, Nat?

-Idiota! - Reclamei.

-Exatamente! - Bucky exclamou. - É um idiota insuportável e eu estou com pena de você, Nat! Quantas semanas ainda vai ter que aturar ele?

-Quatro e meia!

Sam voltou a sorrir, de braços cruzados.

-Sabe, Bucky? Eu não teria pena da Nat...

Franzi os olhos e o encarei. Bucky olhou de mim para ele, e deu de ombros.

- Tem razão! Se eu tivesse no lugar dela eu não teria pena, eu teria uma faca e te enterraria ela!

Sam ergueu as sombrancelhas e revirou os olhos.

-Prefiro acreditar que esse seja o Soldado Invernal, Barnes.

-Eu não teria tanta certeza, Wilson! - Bucky rolou os olhos e me encarou. - Vai fazer alguma coisa no almoço?

Neguei.

-Tá me chamando para almoçar, James?

Ele sorriu.

-Talvez. Quer almoçar?

-Quero sim.

Sam revirou os olhos e suspirou, audivelmente. Encarei ele.

-Quer uma foto, Princesa? Dura mais tempo...

-Quer não me chamar de Princesa, idiota?

-Nossa que grupo mais animado! - Natasha e Steve apareceram por trás de Bucky. - O que está havendo? A terceira guerra Mondial?

Todos nos cumprimentamos e explicamos mais ou menos o que estava acontecendo. Menos de cinco minutos depois, Steve veio com a brilhante idéia, de novo, de irmos para um barzinho.

-Sexta eu não posso! - Avisei.

-Nem sábado! - Bucky concordou.

-E se a gente fosse em um dia de semana? - Steve arriscou. - Terça, quem sabe?

-Por mim, tudo bem. - Sam deu de ombros e encostou na parede.

-Ele vai?! - Bucky questionou, revirando os olhos e ajeitando o cabelo. - Me dá um motivo para eu ter que aturar o Sam, Steve?

-A Nat vai.

Steve deu um sorrisinho para Sam, que cruzou os braços e franziu os olhos na direção de Steve. Natasha ergueu uma sombrancelha e Sam rolou os olhos, bufando.

Eu e Bucky nos entreolhamos, mas dei de ombros. Não fazia idéia do que isso significava e, aparentemente, ele também não.

-Bem... - Bucky suspirou e me encarou. - Então, se a Nat vai, eu vou.

Sam o encarou. Bucky cruzou os braços. Sam revirou os olhos. Bucky bufou. Natasha caiu na risada.

-Tá... - Falei. - Acho que tem algo que eu estou perdendo...

-A noção! - Sam reclamou.

-A dignidade! - Bucky retrucou.

Sam arregalou os olhos e xingou, baixo. Bucky deu uma risada e eu confesso que fiquei hipnotizada. Ele era lindo!

-Nat... - Sam me chamou.

Tá, Sam também era. Mas de um jeito diferente... Me lembrei do jeito que o corpo dele estava iluminado pela pouca claridade da sala e percebi que ele tinha me chamado de novo.

-Hm? Que?

-Você vai almoçar com o Bucky, não é?

-Ah, sim...

-Vou para casa, então. - Ele levantou o pendrive. - Tenho que dar mais uma olhada nisso aqui. A gente se vê mais tarde, Princesa.

Fiquei um pouco sem reação quando Sam andou até mim e me beijou na testa. Natasha e Steve tiveram um ataque de risinhos e até Bucky deu um sorriso.

Cruzei os braços e observei Sam se afastando, até entrar no elevador. Meu coração estava agitado e eu tive que abraçar meus braços para não tremer.

-Ele gosta de você. - Bucky comentou.

Fingi não escutar e virei para Natasha, pronta para perguntar alguma coisa, mas ela franziu o cenho e questionou:

-Nat, que isso no seu pescoço?

Franzi as sobrancelhas e peguei o celular vendo...

Ah, não...

Eu vou matar o Sam!

Meu pescoço tinha uma marca clara de mordida, levemente arroxeada.

Steve e Bucky começaram a rir. Suspirei.

-Eu bati com o pescoço...

-O Sam também bateu! - Steve exclamou, rindo.

Revirei os olhos e puxei Bucky pela mão.

-Tchau, pessoal! Eu tô morta de fome, vem Bucky!

Arrastei Bucky pelos elevadores e fomos conversando amenidades pelo caminho até o restaurante do outro lado da rua. Em algum momento, o assunto se perdeu e minha cabeça estava longe quando nos sentamos.

Mais especificamente, em Sam.

O que ele estava fazendo naquele momento? O homem era completamente doido e estava em posse de um pendrive importantíssimo!

Suspirei.

Bem, ele não era criança e devia ter consciência disso. Mas era meio doente, mentalmente falando. Só podia ser...

Deixar uma marca de mordida daquelas no meu pescoço... Eu ia matar ele!

-Nat?

Ergui os olhos para Bucky e tirei a mão de cima do pescoço, sorrindo.

-Que foi?

-Você está bem? Tô te achando meio calada... Achei que o calado era eu.

Concordei e comecei a explicar que eu estava um pouco estressada por causa da missão. Ele assentiu de leve e quando nossos sucos chegaram, Bucky bebeu o dele, disfarçando um sorriso de leve.

Eu tinha conseguido jogar minha cadeira mais para perto dele e, devagar, apoiei minha cabeça no ombro de Bucky. Ele ficou um pouco surpreso, mas logo envolveu meus ombros com o braço.

-É por causa da missão que você está estressada, Nat?

-É...

-Tem certeza?

Levantei a cabeça do ombro dele e o encarei. Bucky continuou disfarçando o sorrisinho. Revirei os olhos.

-Eu não estou alcançando, Bucky... - Me fiz de sonsa. - Pode explicar?

Ele riu e esticou a mão de verdade, pousando em cima da marca de mordida. Perdi o ar.

-Tem alguma coisa que eu deva saber antes de tentar prosseguir com isso, Nat? Somos amigos, eu não quero que a gente confunda as coisas e que você se confunda...

Neguei.

-Não estamos ficando.

-Tem certeza? Ele gosta de você.

Revirei os olhos e encarei Bucky.

-Ele não gosta.

-Gosta, sim!

-Tanto faz! Não estou a fim dele...

Só notei que fiquei algum tempo em silêncio, mordendo a boca e pensando em Sam, quando Bucky beijou minha bochecha e me encarou.

-Você tem certeza absoluta? Sabe que tipo... A gente não vai deixar de ser amigo, não é? Quero dizer... Eu não quero nada sério, você sabe... Mas não quero tirar sua chance de ter algo sério... Eu...

-Barnes, cala a boca e me beija logo, caramba!

Ele deu uma risada e pousou os lábios sobre os meus. Eram macios. Minhas mãos subiram para o pescoço dele e se embolaram nos cabelos de Bucky. Ele fez a mesma coisa comigo, quase igual ao que Sam tinha feito no carro, na noite anterior.

Foi um beijo calmo, sem toda aquele desespero, aquela urgência e ardência do último beijo que eu dei. Não teve nenhum tipo de choque elétrico percorrendo meu corpo ou algo assim...

Maa foi bom. Foi doce, calmo e levemente provocante. Bucky ainda estava meio inseguro com o braço, provavelmente, então ele só usou a mão de verdade para mexer no meu cabelo e no meu rosto.

Eu tive que parar de beijar ele quando percebi que (Por Deus!) Eu estava comparando com o beijo com Sam.

Pelo amor de Deus, Nathalie...

Me concentrei em Bucky (e apenas em Bucky) e voltamos a nos beijar. Ele era delicado e fofo, de uma forma surpreendente e o beijo em si, tirava o fôlego, mas...

Ah, Deus... Eu estava pensando nele novamente! Eu só podia estar completamente louca! Eu ia processar o Fury e a Shield por acabarem com a minha sanidade mental.

Ficamos pelo restaurante cerca de uma hora, uma hora e meia, até Natasha ligar para Bucky e pedir ajuda com alguma coisa que ela e Steve faziam. Ele chegou a me oferecer uma carona, mas não aceitei. Fui até a moto dele, estacionada em frente a Shield e Bucky me puxou pela cintura para mais um beijo, antes de colocar o capacete e indagar:

-Você vai no barzinho, terça?

Devolvi a pergunta.

-Você vai?

Ele deu de ombros.

-Se você for, eu vou sim, Nat. - Ele fez uma careta perceptível apesar do capacete. - Mas Deus, se eu for só para ficar de vela pro Steve e pra Nat e aturar, sozinho, o Sam... Não!

Dei um risada e concordei.

-Tá, eu vou, então.

Ele deu um sorriso de lado e ligou a moto.

-Te espero lá!

Observei ele sair e encostei no muro da Shield.

Finalmente eu tinha beijado Bucky Barnes e zerado a vida, mas...

Eu preferia que Sam não estivesse rondando a minha cabeça naquele minuto.






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