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Oooie, Gente! Desculpe a demora para atualizar essa fanfic, mas essa semana eu tenho me sentido muito cansada e amuadinha (como diria uma amiga minha 😅) e sem ânimo para nada...
Agora, fui diagnosticada com Corona Vírus 😔 Porém, não há motivo para preocupação, eu estou bem! 😍 Meu sintomas estão de leve para médio e a única coisa que está "me irritando" é essa bendita tosse 🤦🏻♀️ Mas de resto, eu juro que estou bem! Vou ficar em repouso e espero que vocês se cuidem! Essa doença não é brincadeira e eu dei sorte! 🤧❤
Enfim... Sobre esse capítulo... Eu acho que vocês vão amar! KKKKKKK
Podem ler! 💖💖💖
Bjs 💋
Acordei relativamente tarde no dia seguinte, e fiquei rolando pela cama. Especialmente quando eu lembrei o que tinha acontecido no dia anterior.
Tampei meu rosto com o lençol e levei vários e vários minutos para vencer a vergonha e sair da cama.
Eu tinha transado, desesperadamente, com Samuel Wilson, no chão da sala, e para piorar, minha mãe tinha visto.
Volteina deitar na cama e só saí de novo, quando Natasha me ligou "inocentemente" para agradecer a ajuda na missão e...
-Tá, agora me conta, Nat! Vocês se beijaram ou o cérebro velho do Steve está entrando em decomposição e teve sérias alucinações?
Senti meu rosto ir ficando vermelho e levantei, rapidamente para trancar a porta.
-A filha do Prefeito estava lá, sabe? - Murmurei, baixo. Eu não fazia idéia se ele ainda estava em casa. - E não tínhamos um motivo para ter visto ela comprando drogas... Sei lá. Não sei se um encontro de lábios pode ser chamado de um beijo. Foi diferente do que eu vi você fazendo com o Steve.
Menti e esperava que ela não tivesse reparado. Natasha deu um sorriso que eu pude escutar pelo som da voz dela.
-Tem certeza disso? O Steve disse que vocês estavam se amassando...
-Okay, o cérebro dele está virando gelatina mesmo!
Natasha deu uma risada, murmurando um "Vou fingir que acredito!" E desligou em seguida por ter sido chamada em algum lugar.
Tomei um outro banho gelado para espantar o calor do meu corpo pela vergonha e desci, minutos depois. Dei sorte de não encontrar com ele em lugar algum, mas não dei sorte de não encontrar com a minha mãe. Tentei recuar, mas ela levantou correndo da cadeira e impediu minha passagem.
-Nathalie Jones! Você vai parar aí agora mesmo e me contar o que que aconteceu!!
Meu rosto queimou de vergonha. Ela continuou falando e me arrastando para a mesa.
-Há quatro dias atrás você praticamente disse que deixava ele eunuco se ele sequer pensasse em se aproveitar da situação e, ontem, eu chego em casa, vocês dois estão completamente pelados, com roupas jogadas por tudo quanto é lugar, deitados no chão da sala! O que aconteceu?
Tirei meu rosto das minhas mãos e tentei assumir a postura mais séria que deu.
-Promete que não vai me julgar?
-Eu sou atriz pornô e dona de uma rede de filmes pornô! Além de ser a sua mãe! Você acha que eu vou te julgar?!
Cocei minha nuca e fiz uma pequena careta.
-A parte mãe podia me julgar...
-Claro que não! - Ele segurou minhas mãos e fiquei olhando para o constrante da pele clara dela na minha escura. - Eu caí de paraquedas no meio de um missão, e além disso, não sou hipócrita: Você tem 28 anos, é formada, se sustenta, é independente, já quase foi casada, e é humana. Humanos transam sejam por amor ou por vontade, Nat.
-Foi por vontade! - Exclamei correndo.
Ela riu e apoiou a mão no queixo.
-É? E o que aconteceu para você ter tanta vontade assim?
-Ele está em casa?
-Não. - Minha mãe explicou. - Ele foi no vizinho do dois atender um pedido de ajuda com alguma coisa a ver com uma parede ou algo assim. Eu tenho trabalho noturno hoje, então tenho tempo... Desembucha.
Enfiei minha cara na minha mão de novo e comecei a falar de uma vez, explicando sem tantos detalhes que fomos ajudar uns amigos e encontramos a filha do prefeito, e ai nos beijamos para o disfarce, e que quando chegamos aqui, alguém (fingi não saber quem) teve a brilhante idéia de nos beijarmos e uma coisa foi levando a outra e pronto.
Minha mãe estava rindo no final. Revirei os olhos e levantei, indo fazer café.
-Oh, mãe! Por quê você está rindo?!
-Porquê eu tinha razão: Ele era afim de você.
Bufei.
-É, tinha. Mas combinamos que essa foi a primeira e única vez!
Ela suspirou, audivelmente, e riu.
-Ah, claro... Você quer pegar o Bucky também, não?
Mordi minha boca e encarei o café que caía na cafeteira. Dei de ombros.
-Você também ficaria.
-Com os dois. - Ela respondeu, simples. - E ao mesmo tempo.
Ignorei essa informação, mas não pude evitar um pequeno sorriso ao imaginar por alguns segundos Bucky e Sam dividindo uma garota. Até parece que isso tinha alguma chance de acontecer...
-Mas por quê você quer saber?
Ela sorriu.
-Porquê estou tentando analisar se a segunda rodada vai ser antes ou depois do Bucky.
-Mãe! Você escutou o que eu disse? - Reclamei. - Não. Vamos. Fazer. De. Novo!
Ela só sorriu e murmurou um "Aham, escutei". Revirei os olhos e foquei em fazer um almoço para a gente. Sam entrou nessa hora pela cozinha, sendo recebido por Ruffles.
Tentei não olhar, mas ele estava suado e ofegante e fechei os olhos, ignorando a lembrança dos gemidos dele na minha orelha.
Ai, meu Deus... Eu fodi a minha cabeça.
-Isso é cheiro de quê?
-Cebola. - Respondi a ele, automaticamente.
-Cebola queimada, não?
Franzi a testa e corri para o fogo. Ela ficou levemente preta nas bordas mas consegui jogar o arroz e salvar.
-Você vai comer também?
Sam ergueu os olhos de Ruffles e me encarou, dando de ombros.
-Se eu não tiver nenhuma emergência, vou sim. Eu ainda não tinha comido algo feito por você.
-Só por mim, não é? - Minha mãe comentou, o encarando de lado.
Cheguei a deixar a panela que estava na minha mão, cair no chão com um baque. Os dois me olharam, com as testas franzidas. Sam e Britanny claramente estavam se divertindo muito. Cada um de uma forma, pelo mesmo motivo.
-É... - Sam riu. - E por sinal, estava uma delícia, Britanny. Super gostoso e delicioso...
Foquei minha visão em mexer os legumes que joguei na panela.
-Nat?
-O que é, Samuel?
-Acho que você tem que ligar o fogo, não acha?
Minha mãe chegou a engasgar de rir, enquanto eu fuzilava os dois com os olhos. Liguei o fogo e decidi que assumir a postura irritada ainda era a melhor, afinal, a noite de ontem não tinha acontecido.
No final, minha mãe e Sam pararam de tentar me constranger e começaram a conversar quando, pelo que ele tinha dito, percebeu que ele era o Falcão.
Claro que eu tive que tomar uma bronca por não ter avisado isso a ela. Dei de ombros, sem achar que eu tinha que ter avisado.
No final, o arroz ficou levemente passado, mas o resto estava até bom e comemos em uma quase silêncio, quebrado apenas pelas implicâncias de Sam e pelos meu retruques.
-Você fica até domingo, não fica, Britanny?
-Sim. - Minha mãe respondeu. - Depois vou para as ilhas Maldivas.
-Fazer o que? - Perguntei.
-Descansar, ué. - Minha mãe erusbeceu e eu franzi os olhos. Ela devia estar com um caso novo. - Enfim... E vocês?
-Vamos ficar aqui até o final de setembro. - Informei. - Depois voltamos para Waddington.
Ela deu um sorrisinho.
-Você mora em Washington, Samuel?
-Na maior parte das vezes, sim. Mas como a sede da Shield é Nova Iorque, normalmente eu tenho que vir aqui quando é preciso.
Concordei, afinal, eu também era frequentemente chamada em Nova Iorque por causa dos Vingadores.
Três da tarde chegou rapidamente e, ao mesmo tempo que minha mãe saiu, eu achei melhor levar Ruffles para correr pelo Condomínio. Sam ficou jogado no sofá da sala, com o laptop no colo, mexendo no site da Shield.
Ruffles andou comigo em um passo qiase normal, correndo só para perseguir alguns pombos e para rolar na grama de algumas calçadas.
Só que eu esqueci completamente que Edward chegaria naquele dia e só me dei conta quando sentei em um banquinho para beber água e vi Ruffles se arrepiando inteiro e latindo para um carro preto que entrou na rua e parou em frente a casa dele.
-Ah, não! - Reclamei. - Ruffles, para agora! É sério!
Ele começou a querer avançar para morder o prefeito que saiu do carro com um homem que eu não conhecia, mas também acenou para mim quando Edward fez isso.
Eu tentou segurar ele, mas...
Antes que eu caísse, puxada pelo impulso que Ruffles deu, alguém me segurou pela cintura, com uma mão e a outra, usou para puxar a coleira. Franzi a testa e encarei Steve.
-Ah, Graças a Deus, Capitão!
Ele deu uma risada fraca e largou minha cintura. Enrolou a coleira de Ruffles na mão e virou para mim, retribuindo meu sorriso.
-Pelo visto, ele não gostou muito do seu amante...
Dei de ombros, falando baixo.
-Ele é um bobão! Nunca vi atacar ninguém dessa forma. Não sei qual o problema dele.
Steve deu de ombros, fazendo carinho no pescoço dele, quando Ruffles parou de rosnar e atacar. Edward e o homem tinham entrado em casa, sendo recebidos pelos filhos menores.
-Aquele cara é secretário dele.
Virei para Steve e murmurei um "Hmmmm"...
-Sabe, eu acho que essa tática não está dando muito certo. - Steve sorriu, começando a caminhar para perto da nossa casa. - Quero dizer... Longe de mim querer opinar, mas... Talvez, esteja na hora de você ou o Sam invadirem o Galpão que ele tem no nome dele, no Queens.
Ergui as sombrancelhas e o encarei.
-E como eu e o Sam vamos fazer isso? Ele deve ter câmeras e seguranças.
-Não. - Steve negou. - Eu não sei qual o problema desse cara com câmeras, Nat. Mas pedi para o Stark dar uma olhada nos sistemas de segurança e, realmente, nenhum dos imóveis dele tem câmeras que gravem. Nem a Prefeitura.
-Isso é estranho!
Steve concordou.
-Muito. Mas você me perguntou como você e o Sam iam invadir? Bem... Não precisam invadir, necessariamente.
Ele esperou até eu abrir a porta e liberar a colheira de Ruffles. Então, sorriu, e tirou uma chave do bolso, rodando na mão. Arregalei os olhos.
-Como?
-Natasha tem a mão leve e esbarrou com ele no aeroporto.
Assenti.
-Incrível! Já sei como o Sam pegou a chave da casa.
Steve ergueu as sombrancelhas, mas não perguntou nada. Só me entregou a cópia das chaves e ficou com a original no bolso. Fomos até a cozinha e coloquei uma pipoca de saquinho no microondas, pegando cerveja para a gente na geladeira. Suspirei.
-Acho que vou ter que ir no mercado essa semana. O Sam acaba com a comida toda.
Steve riu, aceitando a cerveja.
-Tá falando sozinha, Nathalie?
-Não, tô falando com um espírito.
Sam apareceu na porta e sorriu, quando viu Steve. Eu paralisei.
-Bem, se a gente considerar a idade, já deveria mesmo ser um espírito!
-Engraçadinho! - Steve reclamou e deu uma abraço rápido em Sam. - O que houve com você?
Comecei a prestar atenção só na minha cerveja. Sam estava sem camisa, só com uma calça moletom e descalço. Tinha acabado de tomar banho e ainda estava com a toalha pendurada no ombro.
Me dei conta de que estava mordendo a boca e o analisando quando ele virou para mim, rapidamente e sorriu, se fazendo de desentendido.
-O que houve comigo? Como assim?
-Você está todo roxo e... Arranhado? Tudo bem que você entrou por dentro de uma parede, mas... Bateu com o pescoço, foi?
Eu tinha certeza que Steve estava provocando. Respirei fundo, enquanto San dava de ombros e pegava minha cerveja, bebendo.
-Eu fui atacado por uma gata!
Steve engasgou com a cerveja. Eu respirei bem fundo, dando um tapão na cabeça de Sam.
-Ai, que que eu fiz?
-Tinha cerveja dentro da geladeira.
-Calma! - Sam sorriu e foi na direção da geladeira. - Eu pego uma nova para você, gata!
Steve cuspiu mais cerveja por cima da mesa, rindo. Deixei minha testa bater na Madeira, respirando fundo e devagar.
Sam passou por mim e senti ele depositando a cerveja na minha frente. Esfregou a mão nas minhas costas e, rindo, perguntou:
-Tá tudo bem?
Ergui meu olhar e o encarei. Encarei Steve também. Suspirei.
-O Primeiro que falar para alguém...
-Ela quis dizer Bucky! - Sam resumiu.
-Vou dar um tiro! É sério!
-Não temos porque falarmos nada, afinal... - Sam virou para Steve, sorrindo. - Não aconteceu nada ontem. Viemos para cá e fomos dormir. Só isso, não é, Nat?
-É. - Quase rosnei.
Steve ergueu as mãos.
-Se vocês estão dizendo ...
E mudou drasticamente de assunto, perguntando sobre a nossa missão e como estávamos indo. Também contou sobre como estava a reforma do apartamento dele, já que a última vez que Thor esteve por lá, tinha destruído metade de uma parede em uma discussão com o Stark.
Só notamos que já estava tarde quando minha mãe chegou. Os apresentei rapidamente e, como ela deve ter achado que era assunto de trabalho, subiu correndo e foi deitar, levando Ruffles junto.
Ainda conversamos sobre mais alguns assuntos aleatórios por mais alguns minutos, até Steve sugerir que tínhamos que ir todos a um bar, como tínhamos feito umas vezes antes. Eu e Sam negamos, juntos.
Na época, eu e ele brigamos a noite toda e não foi relaxante. Depois, ele e Bucky não calaram a boca um segundo. E na terceira vez, Steve inventou de levar Sharon, o que deixou a Natasha de mau-humor a noite toda. Steve revirou os olhos.
-Hey, eu sei que não deu muito certo das últimas vezes...
-Deu completamente errado, não é, Steve?! - Sam revirou os olhos.
-Eu não vou se o Sam for.
-E eu não vou se aquele projeto de fóssil estiver lá!
-E já sabemos que se chamar a Sharon a Nat...
Steve o interrompeu.
-Não! Não vou chamar ela! Não mesmo! A Natasha me mataria e depois mataria ela. Olha, a gente vê quando tiver menos trabalho para fazer, está bem?
À contragosto, concordamos. Cerca de cinco minutos depois, Steve foi embora e eu fui guardar a bagunça da cozinha. Sam ficou sentado no banquinho da bancada me observando.
-Quer uma foto, Samuel? Dura mais...
Ele riu e negou.
-Eu, com certeza, não quero uma foto sua, Nathalie. Imagina que pesadelo!
Revirei os olhos. E olhei pela janela.
-Sam...
-Eu juro que não tô olhando, Nathalie!
Franzi os olhos e o encarei, notando que ele estava falando da minha bunda, já que eu estava de costas para ele. Depois do que a gente tinha feito, olhar era o de menos.
-Seu idiota, quer chegar aqui?
Sam franziu a testa e levantou, circulando a bancada e parando, de braços cruzados, atrás de mim. Mandei ele fazer silêncio encarar a janela. Sam se debruçou por cima do meu corpo e observou.
Tinha um carro parado em frente à casa do Prefeito. E claramente, era um carro super luxuoso. Mas todo fumê e apagado. Assim como, praticamente a casa toda.
Nos entreolhamos.
-Não estava acessa agora?
-Estava. - Confirmei.
Então, a porta da frente abriu e Edward saiu, apressado. Peguei correndo o celular no bolso e comecei a filmar a cena. Ele parecia discutir com o homem que tinha acenado para mim quando chegaram.
-Ai, caramba... - Sam murmurou, apertando os olhos. - Eu tenho quase certeza de que esse é o cara que estava no computador do Edward!
- O Steve disse que é secretário dele.
-Do Steve?
-Não, seu lerdo! - Revirei os olhos. - Do Edward.
-Ah, claro!
Eles entraram no carro e ficaram um tempo parados, sem ligar motor, farol, luz interna, nada...
Então, saíram e eu reparei através da câmera do celular, que o carro não tinha placa. Comentei isso e mostrei e ele concordou que era estanho e que deveria ser alguém da Hydra. O que de novo, justificava as câmeras não gravarem: Não haviam provas do que acabou de acontecer!
Só fui dormir duas horas depois, quando eu tinha enviado um e-mail para o Fury com o vídeo e contando tudo que aconteceu desde o dia em que estivemos na sala dele.
E é claro que, com isso, Fury pediu para nos ver novamente e, no dia seguinte, estávamos na sala dele, discutindo mais uma vez porque quando eu fui sentar na cadeira, Sam foi mais rápido e sentou antes, me fazendo sentar no colo dele.
Dessa vez, eu me controlei e não o esbofeteei. Fury esperou até o nosso bate-boca diminuir e suspirou.
-Bem... Se já terninaram...
-É claro que eu terminei! - Exclamei. - Aliás, não devia nem ter começado!
-Eu não tenho culpa de você ser lerda, Nathalie! - Sam deu de ombros. - E você está fazendo tenpestade em copo d'água! Você só sentou no meu colo, rápido.
Encarei ele. Sam sorriu e cruzou os braços.
-Não é como se, ao sentar no meu colo, a gente tivesse transado ou dado uns amassos.
Senti meu sangue ferver. Era claro como água que ele ia fazer isso: Fingir que não existiu mas me lembrar o tempo todo que sim, fizemos sexo, e que ele lembrava. Deus, isso era um castigo...
-Eu nunca, em sã consciência e juízo perfeito, teria dado uns amassos em você, Wilson! Se enxerga!
-O problema é só que costumo te tirar do seu juízo, né?
-Quem te disse isso, metido?
-Se eu não deixasse você doida, você estava compenetrada e não estava caindo na minha pilha, Jones.
Fury interviu.
-Okay! Chega! - Fury suspirou. - Embora tenha sido precipitado, ter essa chave mestra é ótimo! E tenho que agradecer a Natasha ter pego a chave do bolso do Edward.
Ele fez uma pausa.
-Embora, eu não me lembre de ter autorizado vocês a contarem para eles, mas agora... Já foi. Enfim... Eu sugiro, pelo que consegui ver da Agenda do Prefeito, que vocês vão nesse galpão... - Ele mexeu na tela do computador e digitou alguns comandos. - Na terça-feira. Eu vou mandar alguns agentes averiguarem se há seguranças, se tem câmeras nas ruas... E entro em contato com vocês.
Assentimos.
-E, Nathalie... Acho que o Sam tem razão. Cancela o almoço de sábado.
-Sim, Fury. - Assenti. - Eu deixo ele remarcar?
Fury concordou, voltando a mexer no computador.
-Bem... Se você remarcar para a sexta feira... - Fury deu um pequeno sorriso de lado. - Olha que interessante... Se remcarcar para sexta, a mãe dele não está em casa, e muito provavelmente, as crianças também não. Mas ainda vão ter os empregados...
Revirei os olhos e encarei Sam.
-Ah, mas isso não é problema! Tem uma cozinheira que está de olho nele desde a festa.
Sam ergueu as sombracelhas.
-Tem?
-A que pôs o Telefone no seu bolso.
Ele assentiu, lentamente e deu um sorriso de lado, se inclinando para mim.
-Eu nem lembrava disso, Princesa!
-Ainda bem que eu, sim! - Enfiei o dedo no peito dele e o afastei. - Porquê eu vou nessa porcaria de almoço e vou seduzir aquele infeliz! Espero que você consiga entrar sem ser visto e, principalmente, consiga alguma informação, tá?
Sam bufou e encarou Fury.
-Desde quando ela dita as ordens, Chefe?
Ele fez uma careta engraçada e encarou Sam.
-Desde que você deixa ela te fazer de gato e sapato?
Arregalei os olhos e tampei a risada. Sam perdeu a compostura e ficou vermelho, exclamando indignado.
-Tá bom, Wilson! - Fury revirou os olhos. - Não que eu tenha algo a ver com isso, mas... Sejamos sinceros: Você nunca nem tentou mandar nela. Tá reclamando de quê?
-Eu morreria antes de fazer isso, né, Fury? Essa louca dorme com uma arma do lado!
Dei um sorriso irônico.
-Olha, Fury! Ele pensa!
Jurava ter visto uma sombra de sorriso passando pelo rosto de Fury, quando ele se inclinou para frente.
-Impressionante, não, Jones?
Sam revirou os olhos e bufou.
-Eu vou fingir que não ouvi isso, Senhor!
-Como achar melhor, Wilson. Agora podem ir. Estão dispensados! Ah, Nathalie... Quanto à dúvida que você apresentou antes da discussão por causa da cadeira... Não. As escutas comprovaram que eles não fazem a mínima idéia de que vocês são agentes disfarçados. Eles acreditam mesmo que vocês sejam um casal, meio estranho e estremecido, mas um casal.
Suspirei mais aliviada e já ia saindo, depois de agradecer, quando ouvi Fury chamando Sam e ele parou na minha frente.
-Sim, Fury?
-Vê se põe uma pomada nessas mordidas no seu pescoço! Vai ficar tudo marcado!
Engoli em seco e Sam parecia incapaz de falar, mas assentiu e saiu da sala, sendo seguido por mim. Quando chegamos em nos elevadores, em silêncio, tive que reprimir a risada quando ele examinou o pescoço no reflexo do espelho. Sam virou para mim e deu um leve suspiro.
-Você tinha que me deixar marcado, é?
-Cala a boca, Wilson.
-Você parece um animal, quase me comendo, e eu que tenho que calar a boca?
Dei uma cotovelada nele, sem encarar o resto das pessoas no elevador.
-É sério... Parece um canibal! Ou melhor, um pigmeu! Eles são menores.
-Se reclamar de novo e insinuar que fui eu que fiz isso no seu pescoço...
Ele me interrompeu, indigando, enquanto saíamos para a calçada.
-Mas foi!
-É? Eu não lembro! - Dei de ombros. - Como eu ia dizendo: Eu vou matar você!
-Okay, já parei, então! Eu tenho amor à vida, pigmeu!
Respirei bem fundo! Faltam só cinco semanas para eu me livrar dele! Só cinco!
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