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Oie, pessoal!
Voltei para apresentar uma das minhas personagens preferidas: Senhora Jones!
Vocês vão amar ela!
Podem ir ler! ❤
Bjs
-Mãe?! - Sam ergueu as sombrancelhas, reprimindo uma risada.
Inclinei minha cabeça para trás e o encarei, de baixo.
-Se soltar uma piadinha, eu vou matar você, Sam!
Ele ergueu a as mãos em sinal de rendição e as pousou, de leve nos meus ombros e apertando, enquanto me inclinava para frente. Minha mãe parou na minha frente e me puxou para um abraço.
Sufocada, escutei ela exclamar:
-Que saudade que eu estava, minha filha! Você está tão magrinha, tem se alimentado?
Acenei com a cabeça, tendo plena consciência dos cochichos pelo corredor e do quanto eu estava roxa de vergonha.
-Como me encontrou, mãe? - Sussurrei, me livrando do aperto dela.
Minha mãe era mais alta que eu e bem mais esguia. Tinha peitos enormes e uma bunda um pouco siliconada demais. Era loira e tinha olhos azuis, além de uma boca chamativa. Mesmo ao cinquenta e poucos, era uma mulher bonita.
-Eu acho que conheço sua mãe...
Eu entrei em pânico, mas Sam quase caiu quando alguém abriu a porta nas costas dele.
-Mas quem é o imbecil...?
-Ah, tinha que ser o Sam!
-Não sabe pedir licença, Bucky?!
-Não sabe que não se deve parar na frente das portas?!
Respirei fundo. Bem fundo. Ignorei os olhares e tentei intervir, mas minha mãe já tinha ido apertar Bucky em um abraço Não retribuído o suficiente para ser educado. Mas eu não o culpava.
-"Não somos íntimos!". - Sam debochou. - O cara conhece até sua mãe, Nat!
Sem pensar muito, enterrei o rosto no peito de Sam, o que o fez arfar, surpreso e colocar as mãos nos meus ombros.
-Você está bem?
-Eu quero me matar! Tanto lugar no mundo para ela me encontrar, tinha que ser aqui?
-Qual o problema?
Não respondi.
-... A oferta ainda está de pé, rapaz! Seu braço faria um sucesso danado!
Bucky ergueu as sombrancelhas e mordeu a boca, roxo de vergonha. Tentou dar um sorriso e apontou para o corredor.
-Bem... Agradeço. De novo. A resposta ainda é não, mas eu vou pensar... Eu tenho que ir agora... Tchau!
Bucky escorregou e quase saiu correndo pelo corredor. Voltei a enterrar a cabeça no peito de Sam.
-Ah, e você? Sinto muito, que falta de educação! - Minha mãe exclamou. - Sou a Britanny! Você é amigo da Nat?
Sam reprimiu a risada.
-É, sou, eu acho. Somos parceiros de missão. Você disse Britanny? Britanny Furacão? Sou o Sam.
Achei que eu desmaiaria.
-É um prazer, Sam! Todo amigo da minha filhota é meu amigo também!
-Ah, fico feliz! - Sam exclamou, me apertando contra ele. Eu tinha certeza que ele estava se aproveitando, mas a minha vergonha, no momento, era maior. - Eu sou um grande fã, assisti praticamente todos os seus filmes e...
-Samuel! - Exclamei, horrorizada. Ele mordeu a boca para não rir e me olhou.
-Que foi? Assisti mesmo!
Entrei em desespero ao ver Fury sair de dentro da sala dele e arrastei minha mãe para o elevador, convidando ela para almoçar com a gente. Sam parecia estar se divertindo muito, especialmente quando entramos no elevador.
E Fury correu para entrar junto. Sam envolveu meus ombros com o braço e se inclinou para mim, ao mesmo tempo que Fury olhava, curioso, para minha mãe.
-É tão ruim assim ser filha de uma atriz pornô, Nat?
Dei uma cotovelada nele. E pela cara que Fury fez, eu tive certeza de que ele tinha ouvido.
Ótimo, acabou minha carreira de Agente da Shield.
Saímos do elevador depois que Fury maneou a cabeça e só parei na calçada, alguns metros depois. Minha mãe correu para me acompanhar.
-Onde estamos indo?
-Tem um restaurante na rua quatro. - Respondi, reduzindo a velocidade e, enfim, dando o braço para minha mãe. - Você não respondeu como me achou.
-Ah, eu falei com aquela sua amiga, a Heater. Ela me disse que você estava na Shield daqui, e eu pensei que, como eu vou fazer um filme esses dias, eu podia ficar com você.
-Ótima idéia! - Sam exclamou.
Arregalei os olhos e o encarei, negando.
-Não é, não! - Virei para minha mãe e a encarei. - Não é por nada, mas eu e o Sam estamos...
-Casados? - Ela sorriu, de lado.
-Sim!
-Não! - Exclamei e a puxei para o restaurante, enquanto Sam ficava rindo na calçada. - Mãe, eu estou em um condomínio de luxo, fingindo estar casada com essa animal, e tendo "um caso" com o cara que eu preciso prender. Deu para entender?
Sentamos. Ela suspirou e começou a ajeitar a parte da frente do meu cabelo, sorrindo.
-Filha, seriam só uns sete a dez dias e juro que não vou atrapalhar! Eu só queria matar a saudade de você...
Suspirei, me rendendo, enquanto Sam sentava na cadeira da minha frente.
Dei um abraço nela.
-Eu também estava! Mas se você puder ser discreta...
Ela sorriu.
-Já sei! Ser só sua mãe, não a Britanny Furacão. Tudo bem. Eu entendo. Eu juro que não vou atrapalhar.
Assenti.
Ela virou para Sam e sorriu.
-Eu juro que não sou uma sogra ciumenta!
Sam deu de ombros e sorriu de volta.
-E eu juro que não vou implicar com a sua presença!
Não demorou quase nada até que os dois engatassem uma conversa animada e, pelo visto, minha mãe estava se divertindo muito. Confesso que eu não estava prestando atenção, estava apenas pensando em como ia explicar a situação para Fury, caso Sam deixasse escapar que ela estaria conosco.
Mas, parando para pensar, eu estava mesmo morrendo de saudade dela e ter alguém para conversar que não fosse apenas o Sam, seria incrível.
Alguns minutos depois, quando minha mãe anunciou que ia no banheiro, Sam se inclinou para frente, na mesa, e me cutucou.
-Qual o problema da sua ma...?
-Nenhum. - Interrompi. - Eu não tenho vergonha do que ela faz, Sam. Não é essa a questão.
Ele continuou me encarando. Ergui as sombrancelhas.
-Jura que você não consegue imaginar qual o problema da minha mãe ser atriz pornô e a Shield saber, Samuel?
-Preconceito?
-Julgamento. - Corrigi. - Eu entrei na Shield nova demais. Eu fui tranferida para o Núcleo dos Vingadores nova demais. Eu atingi o nível oito, nova demais.
-Por quê você é inteligente? - Sam deu de ombros.
Suspirei e apoiei meu queixo na mão.
-É, eu sou. Mas a maior parte das pessoas vai dizer que foi fazendo, exatamente, o que a minha mãe faz naqueles filmes. - Encarei ele. - Espera, você assistiu mesmo os filmes dela?
Sam deu uma risada e confirmou.
-Não tantos. Mas um ou dois. Ela é boa.
Dei um tapa nele.
-Hey, é da minha mãe que você está falando, seu idiota!
Ele riu. Suspirei. Sam esticou a mão por cima da mesa e pegou a minha. Ergui as sombracelhas.
-Prometo que não vou fazer piada com isso, tá?
-Não faz promessas que não vai cumprir, Wilson.
Minha mãe voltou segundos depois e tirei minha mão debaixo da mão de Sam. E aí, foi ele quem levantou avisando que ia atender uma ligação.
Enquanto eu terminava de almoçar, notei minha mãe me encarando de lado. Fiz um sinal para ela falar.
-Você e o Sam...?
-Não temos nada, não somos nem amigos! - Falei, me virando para ela. - Dormimos em quartos separados, brigamos o dia todo...
-Por quê?
-Porque ele é insuportável! - Exclamei, apoiando a cabeça no ombro da minha mãe. - Há alguns anos, ele me fez perder um prisioneiro e levei mais oito meses para levar o homem preso. Depois, trabalhei algumas vezes com uns amigos em comum e, sei lá... O santo não bateu. Tudo nele me irrita! E ele faz de tudo para me irritar, o tempo todo, sempre!
Minha mãe me puxou pelos ombros e me encarou, sorrindo.
-Já parou para pensar que ele pode estar tentando chamar a sua atenção?
-Como é?! - Ri, sem achar graça. - Não mesmo, mãe! Ele não olharia para mim e...
-Por quê não? - Ela me interrompeu. - Você é linda, inteligente, animada...
-Opinião de mãe não vale!
-Mas acredite, a opinião é de mulher quando digo que ele está meio apaixonado por você. Dá para ver na forma como ele te olha. É parecido com a forma como aquele menino do braço de metal... Bucky, não é?... Então, é parecido. Mas ainda acho que esse Sam te olha mais intensamente.
Revirei os olhos.
-Eu não estou a fim de participar de um triângulo amoroso. - Fiz uma careta. - Ou uma dupla penetração.
Ela murmurou que "eu não sabia o que estava perdendo" e eu exclamei que "Graças a Deus e nem queria saber!". Isso fez a gente começar a rir, ao mesmo tempo que Sam aparecia, meio apressado, e informava que tinha que ir rápido em um lugar e que não tinha hora para voltar.
Dei de ombros e expliquei que ele, às vezes, fazia isso. Mas que eu não fazia idéia de onde ele ia.
Terminamos de comer e paguei a conta da minha mãe e a minha ( já que Sam tinha separado a dele da nossa), e fomos até o armário da minha mãe, no aeroporto, pegando as malas dela, para em seguida, irmos para Manhattam e entrarmos no Condomínio.
Quando abri a porta, Ruffles veio correndo até nós, enquanto eu comentava em um tom divertido:
-Seja bem-vinda, mãe! Mi casa, és su casa!
Gente, kkkkkk, eu amo a Mãe da Nat, é isso! 😂🤭❤
Espero que tenham gostado desse capítulo!
O próximo também tá muito bom e eu juro que venho rápido com ele, tá? Ksksksks
Bjs 💋💋
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