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Capítulo 4

- O que você está fazendo aqui Pablo? - Alex pergunta quando ele abre a porta.

- Boa noite para você também Alex. - Pablo retruca.

Alex continua o encarando sem dizer nada, e depois de alguns segundos entra no apartamento.

- Desculpe. - Ele pede. - Só fiquei surpreso quando te vi.

- Não precisa se preocupar. - Pablo dá de ombros. - Provavelmente me verá muitas vezes de agora em diante no apartamento da Nina.

Alex arregala os olhos enquanto me encara, e em seguida faz o mesmo com Pablo por diversas vezes.

- Não me diga que estão...

- Não. - Pablo nega com a cabeça. - Somos apenas amigos.

- Traidora. - Alex cemicerra os olhos para mim.

- Posso saber por quê sou traidora? - Pergunto enquanto me aproximo dele.

- Fez amizade com outro homem além de mim. - Ele cruza os braços.

- Pare de drama Alex. - Reviro os olhos. - Não combina nem um pouco com você.

- Mas...

- Você tem diversas amigas. - O corto. - E em nenhum momento te chamei de traidor.

Ele se senta no sofá emburrado, e Pablo se senta ao seu lado, mas Alex se distância dele enquanto continua fazendo birra.

- Achei que era o único homem na sua vida. - Ele diz.

- Não queira Nina só para si Alex. - Pablo sorri de canto. - Não seja egoísta.

- Eu não sou egoísta. - Ele retruca com irritação.

- Nina tem o direito de fazer amizade com quem ela quiser, e você só pode ver e aceitar. - Pablo olha para mim. - Se quer ser o único homem na sua vida, se case com ela.

- O quê?! - Alex e eu gritamos ao mesmo tempo.

- Por que está tão surpreso? - Pablo pergunta para Alex. - Nina não é boa o suficiente para ser sua namorada?

Tento chamar a atenção do Pablo para mim, mas ele continua olhando para Alex.

- Alguém quer um café? - Pergunto tentando mudar de assunto.

Os dois me ignoram e continuam se encarando, então fico apenas os observando em silêncio.

- Se Nina é boa o suficiente para mim ou não, quem decide isso sou eu. - Alex fala.

- Vejo que não tem nenhum interesse por ela, então não achará ruim se eu chamar Nina para sair não como amigos, mas como homem e mulher. - Pablo diz de repente.

Alex aperta os punhos enquanto percebo sua irritação, então já fico meio preparada caso ele avance em Pablo.

- Estou com vontade de tomar sorvete. - Digo.

Mais uma vez sou ignorada, e eles continuam se encarando, e parecem preparados para um duelo.

Nesse momento eu não sei se ele está falando sério, ou apenas tentando provocar Alex. Mesmo eu mentindo, ele percebeu que gosto do meu amigo, e agora provavelmente tentará dar uma de cupido igual o Mark.

- Se quiser sair com Nina fique a vontade. - Alex fala. - Como você mesmo disse anteriormente, eu não tenho nenhum interesse amoroso por minha amiga, então se ela quiser sair com você lhe darei total apoio.

- Ótimo. - Pablo exibe um largo sorriso. - Espero que não se arrependa futuramente, porque não lhe darei a chance de mudar de ideia.

- Pode ter certeza que eu não mudarei. - Alex fala com convicção.

Sempre soube que ela não gosta de mim como mulher, mas essa é a primeira vez que ouço ele dizer isso na minha frente, e tenho que assumir que dói mais do que eu imaginei.

Meus olhos se enchem de lágrimas, mas tento contê-las para que não percebam minha fragilidade nesse momento.

Não sei ao certo quando me apaixonei por Alex. Não sei se foi quando o vi pela primeira vez, ou depois de algum tempo de amizade, mas de uma coisa eu tenho certeza, estou cansada desse sentimento que só me trás dor.

Por algum tempo eu estive confiante sobre ele também se apaixonar, mas isso nunca aconteceu e nem vai acontecer. Para Alex eu não passo de sua amiga, ele jamais me verá da forma que eu desejo, então o melhor a se fazer é tentar esquecê-lo de uma vez.

Cansei de esperar que meus sentimentos por ele fossem retribuídos, e de agora em diante farei o possível para seguir em frente.

Eu disse a mim mesma que tendo ele ao meu lado como meu amigo seria suficiente, mas agora percebo o quanto fui estúpida por pensar dessa forma.

Eu deveria ter tentando esquecê-lo faz tempo, mas continuei tendo esperanças em vão, mas decidi acordar ao ouvir ele me rejeitar.

Alex não sabe dos meus sentimentos por ele, e espero que jamais descubra. Mas talvez ele saiba disfarçar muito bem, então torço para que ele não tenha percebido como eu realmente me sinto se tratando dele, porque ficaria um clima estranho entre nós, e apesar de desistir dele como homem, ainda o quero ao meu lado como meu amigo.

- Se você nos der licença... - Pablo fala. - Preciso conversar a sós com a Nina.

Alex olha para mim, mas eu olho para o lado para evitá-lo, pois tenho certeza que acabarei chorando se o encarar nesse momento.

- É melhor você ir embora Alex. - Tento controlar minha voz trêmula.

- Mas... Eu nem te contei o motivo de ter vindo aqui. - Ele fala.

- Não veio se dizer que está namorando novamente? - Pergunto. - Esse é o único motivo que te faz vir no meu apartamento tarde da noite.

Nesse anos que conheço Alex, já perdi as contas de quantas namoradas ele já teve. Algumas duram uma semana, outras duas, mas nenhuma delas passam de um mês de namoro.

Eu sempre tenho que manter minha máscara, para que ele não perceba o quanto fico magoada quando ele me apresenta mais uma namorada.

Tenho certeza que essa não será diferente das outras, não irá durar quase nada, então não quero perder meu tempo em ser apresentada para mais uma mulher.

- Você me conhece melhor do que ninguém. - Ele exibe um largo sorriso.

Isso só me faz me sentir ainda mais péssima, então me levanto, caminho até a porta do apartamento e a abro.

- Conversamos depois. - Falo. - Agora preciso ter uma conversa em particular com o Pablo.

- Está me mandando ir embora? - Ele pergunta.

- Sim.

- Mas eu nem te contei sobre a Candy. - Alex para de frente para mim.

- Eu não quero saber da Candy, e também não quero saber das próximas depois dela. - Murmuro com a voz baixa.

- O que aconteceu? - Ele pergunta. - Você está estranha...

Não deixo Alex terminar de falar, e o empurro para fora do apartamento e fecho a porta em seguida.

Levo as mãos ao rosto enquanto suspiro alto, e me volto para a sala novamente, e ignoro ele batendo na porta e tocando a campainha.

Alguns segundos depois Alex para de bater na porta, então agradeço mentalmente por ele provavelmente ter ido embora.

- É agora que vai me matar? - Pablo pergunta.

- Por que eu faria isso? - Retruco.

- Acabei te deixando triste. - Ele se senta no sofá.

- Vai passar com o tempo. - Me sento ao seu lado.

- Tentei ajudar de alguma forma, mas acho que acabei piorando tudo.

- Na verdade eu queria te agradecer. - Falo. - Se não fosse por você, talvez eu continuaria me iludindo, então sua tentativa de ajuda fracassada, acabou me fazendo abrir os olhos.

Se Pablo não tivesse tocado no assunto, provavelmente continuaria achando que Alex poderia me amar algum dia, então de uma forma triste foi bom ter a verdade estampada em meu rosto.

Machucou ouvir Alex falar naquela forma, mas tenho certeza que minha ferida irá cicatrizar algum dia.

- Apesar de querer outra coisa, fico feliz em ter ajudado de alguma forma.  - Ele sorri fraco.

- Bem... - Meu celular vibra, me interrompendo de dizer algo.

Quando vejo que a mensagem é do Alex, fico em dúvida se a leio ou não, mas depois de alguns segundos, decido ler.

"Não sei porque está brava comigo, mas quero que saiba que ainda te amo Nininha, e eu te perdoo por me expulsar do seu apartamento. Um beijo do seu único homem, Alex". 

Se ele continuar me tratando dessa forma, complicará ainda mais a minha vida. Eu sei que é apenas uma mensagem carinhosa de um amigo, mas isso me faz desejar que seja outra coisa, e é nesses momentos que acabo desejando Alex ao meu lado.

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