Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 33

- O... o que você disse?! - Pergunto incrédula. - Meia-irmã?!

Heitor fica me encarando em silêncio e não responde minha pergunta.

- Fala logo Heitor. - Peço agoniada.

- Está tarde. - Ele me ignora e olha para o relógio sobre o pulso. - Vou embora, outra hora conversamos mais.

Ele acena com a cabeça e começa a caminhar em direção a porta, mas eu corro até ele e seguro seu braço.

- Você não vai sair daqui enquanto não me explicar o que disse.

- Não nada Nina. - Vejo que seu sorriso é forçado.

- Eu não sou idiota, então fale de uma vez.

Ele segura minha mão e tenta puxar do seu braço, mas não o libero e não farei isso enquanto ele não me explicar sobre eu ser sua meia-irmã.

- Está sendo infantil Nina. - Ele revira os olhos.

- Pouco me importo, então sugiro que abra a boca e começa a falar, ou ficarei grudada em você pelo resto da minha vida.

- Você é tão cansativa quanto seu pai. - Ele murmura baixo.

Tenho certeza que Heitor está escondendo algo, caso contrário não teria dito que sou sua meia-irmã. Quando ele percebeu que havia falado demais se calou, e agora está agindo todo estranho.

- Então deve saber que quando quero uma coisa não desisto até tê-la, então é melhor...

- Não era nada Nina. - Ele me corta.

Percebo que Heitor não vai falar nada, então solto uma das mãos do seu braço, levo até sua cabeça e antes que ele perceba o que vou fazer e arranco alguns fios do seu cabelo.

- Está louca Nina?! - Ele faz uma careta de dor.

- Se não vai me falar nada, então farei um teste de DNA.

- Me devolve. - Ele estende a mão.

- Não.

Heitor dá um passo em minha direção, então saio correndo e me escondo atrás do Alex.

- Me devolve logo Nina. - Ele pede novamente.

- Eu já disse que não.

Deixo minha mão bem fechada para não perder um fio sequer, pois não pretendo dar nenhum ao Heitor.

- Não me faça tomar de você. - Ele aponta o dedo em minha direção.

- Você não seria capaz. - Lhe mostro a língua.

- Com toda certeza devem ser irmãos. - Alex começa rir. - Olhem como estão agindo um com o outro.

- Mande sua mulher me entregar Alex. - Heitor ordena.

- Me desculpe, mas eu não mando nela, e se Nina não quer devolver, não farei nada, então se virem sozinhos.

Alex dá um passo para o lado e se senta no sofá, e quando Heitor percebe ele começa a correr atrás de mim.

Como não sou boba também começo correr em volta do sofá, enquanto fujo dele.

- Estamos agindo como criança. - Ele fala depois de parar por algum tempo.

- A culpa é sua. Se tivesse respondido minha pergunta não estaríamos agindo assim.

Heitor é tão sorrateiro que quando percebo ele já está segurando minha mão, então tento fugir mas ele não me solta.

- Te peguei. - Ele exibe um sorriso orgulhoso.

- Me ajude Alex. - Peço.

- Não irei me intrometer no assunto de vocês dois. - Alex continua sentado.

- Tenho um marido imprestável. - Reviro os olhos.

- Me devolva Nina. - Heitor estende a mão.

- Então me solte.

- Não confio em você. - Ele sorri.

- Se não me soltar não irei te entregar.

Aperto ainda mais as minha mão quando ele tenta abri-la, e quando Heitor percebe que não vai conseguir ele começa a fazer cócegas em mim.

Começo a rir, mas no mesmo instante me vem uma ideia em mente. Enquanto ele faz cócegas em mim, enfio a mão pelo meu decote do vestido e abro a mão soltando os fios do seu cabelo nos meus seios.

- Não acredito que fez isso. - Ele me olha incrédulo.

- Quer pegar agora Heitor? - Agora é minha vez de sorrir toda orgulhosa de mim mesma.

- Eu arranco sua mão se tentar pegar...

- Não precisa se preocupar, não farei isso. - Heitor corta Alex.

Estamos brigando por alguns fios de cabelo igual idiotas. Provavelmente acharia alguns no chão se procurasse quando ele fosse embora, mas não quero me arriscar.

- Você é louca. - Ele passa a mão pelo rosto.

- Ou me conte a verdade, ou farei uma exame de DNA. Qual você escolhe?

Heitor não fala nada, e começa a caminhar em direção a uma das poltronas e se senta assim que se aproxima dela.

Eu me sento ao lado do Alex, e fico em silêncio o observando inquieto. Heitor não fala nada por um longo tempo, e quando acho que ele não dirá nada ele fala:

- É verdade sobre sermos meio-irmãos.

- Como descobriu isso? - Pergunto incrédula.

- Quando eu era criança, minha mãe me disse que meu pai era um homem poderoso, mas que não sabia da minha existência. Sempre perguntei a ela quem ele era, mas ela nunca me contou nem mesmo antes de morrer.
Estava juntando seus pertences após sua morte, então encontrei algumas fotos dos dois juntos e cartas. Fui atrás dele e quando eu disse que era seu filho John não acreditou, então eu disse quem era a minha mãe e no mesmo instante percebi sua feição mudar. Ele fez um teste de DNA para ter certeza se realmente era meu pai, e para a surpresa de ambos éramos pai e filho. - Heitor se cala por alguns segundos, mas logo em seguida começa a falar novamente. - Jonh me pediu para guardar segredo pois não queria que sua mãe ou você soubesse que ele havia tido outro filho antes de formar uma família.

- Como ele pode fazer isso? - Pergunto baixinho.

- Tenho que assumir que fiquei magoado, pois estava feliz por enfim conhecer meu pai, mas ele quis me manter em segredo. - Ele sorri fraco. - Mas logo percebi que eu não tinha nenhum sentimento por ele por não convivermos juntos, então acabei indo embora. Algum tempo depois Jonh apareceu na minha casa e me disse que achava estar em perigo, e se acontecesse alguma coisa com ele eu deveria te proteger.

- Ele não fez nada por você a vida toda, mas antes de morrer ainda teve a cara de pau de pedir um favor?

Já sabia que meu pai foi um homem horrível, mas saber que ele escondeu um filho me faz me sentir envergonhada por ele. Como ele teve coragem de pedir para Heitor ficar em silêncio sobre saber que era seu filho? Outro pai no seu lugar ficaria surpreso, mas logo em seguida ficaria feliz por saber da existência de um filho, mas Jonh sempre foi tão egoísta que pensou somente nele.

Tenho certeza que ele escondeu Heitor por medo do que poderia perder, e não por se preocupar comigo.

- Sinto muito. - Abaixo a cabeça.

- Por que deveria?

- Sempre vivi feliz ao lado do meu pai, mas provavelmente você sofreu muito por não tê-lo ao seu lado, e quando enfim descobriu quem ele era, ele pediu para não contar nada para ninguém, me sinto envergonhada por ele.

- Tivemos uma vida difícil, então optei pelo mais fácil e acabei me tornando um fora da lei como você já sabe. - Heitor fala. - Mas a culpa foi apenas minha por fazer escolhas erradas, jamais culpei alguém, porque sempre tive em mente que o único culpado sou eu.

- Mas...

- Jonh não queria me assumir como filho, mas quis me ajudar financeiramente, mas eu não quis. - Ele me corta.

- Isso não justifica...

- Eu sei Nina, mas eu realmente não me importo. - Ele me corta novamente. - Nunca tive um pai, então quando descobri que tinha um não senti nenhuma ligação com ele, éramos dois desconhecidos, e continuou assim até sua morte.

Heitor pode até falar que não se importa, e realmente pode até não se importar, mas se fosse eu no seu lugar ficaria muito triste por saber que meu pai não se importava comigo, ao ponto de me manter escondido de todos.

Isso só faz eu ter ainda mais certeza que nunca conheci realmente o meu pai, caso contrário em algum momento teria percebido que ele não era um bom homem. Ou na verdade eu que sempre fui cegada por ter um pai quase perfeito, que acabei não percebendo seu verdadeiro eu.

- Você deveria assumir a empresa Heitor. - Digo. - Você é o filho mais velho...

- Nunca quis sua empresa Nina. - Ele me corta.

- Eu sei, mas é sua por direito.

Heitor é o filho mais velho do meu pai, então ele deveria ter assumido o cargo da presidência no meu lugar.

- Espero que não fale sobre isso novamente. Nunca quis e nunca vou querer...

- Mas deveria. - O corto.

- Por que eu deveria? - Ele pergunta.

- Eu queria que você mudasse, e agora que sei que é meu irmão quero ainda mais que fique longe de problemas,  então lhe darei a empresa se isso for te deixar longe do perigo.

- Acabou de descobrir que é minha irmã e já quer me mudar?

- Se coloque no meu lugar. - Aponto em sua direção. - Ficaria feliz ao saber que sua meia-irmã estaria envolvida com coisas ilegais, que poderia ser presa ou morta a qualquer momento? - Pergunto.

- É claro que não. - Ele nega com a cabeça. - Ficaria furioso com você.

- É assim como me sinto.

Não me importaria em passar a empresa para ele se Heitor fosse capaz de reergue-la completamente, e se fosse fazer dele um homem honesto.

Heitor teve sorte até hoje conseguindo escapar da lei e dos seus inimigos, mas por quanto tempo isso vai durar? Em algum momento ele será pego, e eu não quero perder o irmão que acabei de saber da sua existência.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro