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Capítulo XVII

     Cᥲρίtᥙᥣo 17

     Nos dias subsequentes, as palavras de Jeremy ecoavam em sua mente, e desde que eles haviam tido tal conversa, ele simplesmente não conseguia tirá-las de sua mente, era como se de alguma forma elas tivessem sido marcadas a ferro na mesma. Razão pela qual ele estava constantemente distante e aéreo e como uma aura um tanto nostálgica e pensativa, o que em parte fazia com que ele ficasse distraído durante reuniões, entre outros.

E o pior de tudo? Era que ele sabia que seu irmão estava certo, embora já se tivesse passado pouco mais de um mês desde que eles estavam casados, ainda era possível ouvir as pessoas comentarem sobre a veracidade do casamento, ou questionarem-se sobre que tipo de princesa e/ou rainha Alissa daria e isso estava a começar a frustrá-lo em proporções gigmantescas, porém isso ainda não era tudo, mas o facto de Alissa estar a ter de lidar com o que quer que fosse sozinha e depois fingir para todos que estava bem e que era feliz com sua nova vida. Seria ela realmente feliz com sua nova vida?

Depois do episódio do farol eles nunca mais chegaram a comentar sobre o ocorrido e principalmente nunca mais tornaram a beijar-se, vez a outra, Ian regressava mais cedo do escritório e encontrava-a sentada em sua escrivaninha a ler um dos tantos registos históricos ou a ver o mapeamento geográfico do Reino, tal como ele sabia que ela era obrigada a fazer, nas inúmeras aulas as quais tinha de participar durante o dia, isto se não tivesse de acompanhar sua mãe, a Rainha, em um evento real qualquer, Funções Reais, eles assim as chamavam, e embora soubessem que ela não parecia estar assim tão preparada para aquela que era a rotina que lhe havia sido destacada – até porque ninguém realmente o faria –, eles não pareciam importar-se.

"Ela tem de estar preparada para quando chegar a altura de fazê-lo sozinha.", diziam. Porém por alguma estranha razão Ian sentia como se Alissa não estivesse satisfeita com aquela que era sua nova vida, ao invés disso, ela estava a aprender a conformar-se com a mesma. E para ele, isso era pior do que ela rebelar-se contra tudo e todos causando um escândalo, pois significava que a mesma estava a corroer-se por dentro e paulatinamente ela perdia um pouco mais da sua essência para aqueles que eram os benditos protocolos e as regras do palácio e da realeza.

- Estou pronta. – A voz de Alissa soou e ele elevara os olhos para sua figura.

Diante de si, estava Alissa, ela trajava um vestido preto rendado que lhe chegava dois dedos acima do joelho, com detalhes em rose gold que transpassavam os espaçamentos pela renda deixados, e que se destacavam em sua cintura, no decote, como também na gola, esta que era consideravelmente alta. Nos pés ela calçava uns sapatos de bico fino – com um nome qualquer ao qual estava certo de que as mulheres o saberiam – na cor nude e com o solado vermelho. Seu cabelo estava cuidadosamente preso em um apanhado para trás – ele pessoalmente, adorava vê-la com o cabelo solto, no entanto o pessoal que cuidava do cabelo dela, parecia não partilhar da mesma opinião, pois na maior parte dos eventos assegurava-se de mantê-lo completamente preso –. Já sua maquiagem... Bem, ele não entendia lá muito disso, mas podia afirmar com certeza que as maquiadoras que dela cuidaram asseguraram-se de colocar algo que deixara as suas feições o mais natural possível e elucidara os pontos mais belos de seu rosto, tal como seus olhos e lábios, estes últimos que estavam tingidos de rosa.

Resumindo, ela estava linda.

- Podemos ir? – A voz de Alissa tornara a soar e ele pôde notar suas maçãs do rosto ligeiramente coradas, o que significava que a análise minuciosa que ele a fizera não passara desapercebida para a jovem princesa.

Ele gostava de ver suas feições rubras, não era algo que acontecia com tanta frequência, no entanto quando o fazia... Provavelmente, a sensação que tinha, era como a que os mineiros sentiam quando encontravam um diamante raro. Extasiante. No fundo era assim que Alissa fazia-o sentir na maior parte das vezes, extasiado e intrigado, e ao mesmo tempo frustrado e impaciente e era exactamente assim. Ela puxava-o de um extremo para o outro com tamanha facilidade, que não se admiraria nada se o dissessem que era por essa razão que ele sentia certa aversão? Não. Esse era de longe o termo correcto para defini-lo. O que ele estava a tentar dizer é que possivelmente era por essa razão que ele sentia-se tão intolerante ao facto de tê-la em sua vida. Não era nada pessoal, apenas uma realidade verosímil e inquestionável, na maior parte das vezes, ele sentia-se como um lobo e era como se Alissa fosse uma intrusa que invadia seu território, previamente por ele demarcado e proclamado. Todavia lá estava ele agora, a questionar-se quando é que seria a outra oportunidade na qual a veria corar novamente, sem dúvida seus sentimentos eram intrigantes, ele em si, era um ser intrigante.

- Sim, claro – sua voz saíra um tanto engasgada e ele tivera de clarear discretamente sua garganta.

Já em pé, Ian arranjou suas roupas e passou as mãos pelas mesmas tirando as linhas invisíveis que ele julgava ter. Feito isto, em um gesto cavalheiresco ofereceu-a seu braço, para que a ele se agarrasse, e assim que ela o fizera, ambos rumaram para fora de seus aposentos, rumo a viatura que era certo que os aguardava do lado de fora do grande edifício que por moradia designavam.

Tal como Alissa, Ian também trajava vestes pretas, nomeadamente, um fato preto de alta costura composto por três peças, e tal como todos os seus fatos, esse também fora feito a medida, destacando seus ombros fortes e largos e tirando vantagem da sua altura e todos os outros aspectos do seu físico atrativo e por muitos invejados. No bolso de seu paletó havia um lenço rose gold que até antes de ver Alissa, não entendia a razão da escolha do mesmo, todavia assim que a vira, percebeu que era para combinar com os trajes de sua esposa. Ele calçava sapatos italianos e o cabelo estava cuidadosamente penteado para trás e seus fios castanhos-escuros haviam sido todos domados.

Naquela noite, feliz ou infelizmente, sua agenda real coincidia e ambos tinham de ir a um jantar à casa do Marquês de Montmier, ou Christopher Basset Williams como também era conhecido, embora a maior parte das pessoas a ele se dirigisse como Marquês de Montmier – os títulos são sempre superestimados –. E pelo que sabia, aquele também seria o primeiro Compromisso Real ao qual Alissa compareceria sem a presença da Rainha Leonora, ou seja, seria algo grandioso e a imprensa estaria em cima dela como abelhas sobre o mel, a espera que ela cometesse o mínimo erro possível e desta forma pudessem eles ter matéria digna de primeira página. Ele não precisava de ser um génio para saber que aquela noite era a oportunidade perfeita de que os abutres aos quais designamos por media teriam para apontar o dedo e criticá-la. Sem conseguir evitar, o primogénito dos Parrik soltou um suspiro ao passo em que entrava no carro após auxiliar Alissa a entrar na viatura, já que a mesma havia chegado.

De soslaio, já devidamente acomodado no assento de couro da viatura, Ian olhou para Alissa, sua expressão era serena e seu olhar curioso estava fixo no vidro esfumado da janela do carro observando o movimento das ruas de Limes, no entanto, por mais calma que ela aparentasse sua postura erecta e o modo como remexia os dedos mesmo que em um gesto discreto, demonstrava que ela estava nervosa com o jantar. Ambos sabiam o que o mesmo significaria para ela e para a Corte inteira, e por mais que ela tivesse sido preparada semanas a fio com aulas e mais aulas, desde etiqueta á dança, até política e geografia do reino, ah! E história também! Ele recordava-se perfeitamente e melhor do que ninguém das noites que a jovem tivera de passar em claro, isto se não a encontrasse adormecida com o corpo debruçado sobre os livros de registos históricos, após estudar a história do reino e da família real na qual estava agora inserida. Ainda assim, ainda assim com todos esses estudos, ele sabia que era impossível para a mesma não sentir-se nervosa com o jantar, e se não nervosa, tensa, ela estava tensa e a posição na qual sentara gritava isso aos quatro ventos. Se ela se fosse a sentar de tal modo no jantar e alguém perito em linguagem corporal lá estivesse – o que ele estava certo de que estaria – seu nervosismo não escaparia aos olhos atentos do mesmo.

O carro parou diante da enorme infraestrutura que era a Casa Montmier, não era tão grande quanto sua moradia, mas era definitivamente maior que grande parte das residências nos arredores e tinha uma aparência que remetia a um pequeno Palácio, porém sem as torres e claro, em tamanho mais reduzido. Havia ainda o jardim, este que era extenso, de um verde vivido que demonstrava quão bem cuidado era. Assim que a porta da viatura lhe fora aberta, Ian desceu do carro com a elegância do Príncipe Sucessor que era e uma enxurrada de flashes o recebeu, fazendo-o piscar algumas vezes para habituar-se aos mesmos ao passo em que organizava seu paletó, mesmo que não houvesse nada por organizar, e então virou-se para Alissa ainda dentro do carro estendendo-lhe a mão e viu-a olhar para tudo com certa relutância. Talvez ele devesse fazer algo? Dizer algo? Porém antes que ele se decidisse, como a princesa que estava a ser treinada para ser, Alissa afastara tal sentimento para um canto remoto de sua mente e com a elegância e graciosidade natas nela, segurou a mão que ele a oferecera e saiu do carro. Se antes Ian achava que fora recebido por uma enxurrada de flashes das câmaras, assim que a silhueta de Alissa surgiu diante deles uma avalanche de flashes foi o que ele recebera, todos a tentarem ter um registo da chegada da princesa ao seu primeiro Compromisso Real Oficial como Princesa Alissa Marie de Limerance, embora o baile ainda não tivesse sido realizado devidas as circunstâncias do reino no momento.

- Vai-te a eles, Princesa Alissa. – Com um sorriso, sussurrou próximo ao ouvido da mesma, nos breves segundos que estiveram suficientemente próximos para permitir tal acto.

Se a chegada deles fora o alvoroço que fora, então não fazia ideia de que terminologia usar para definir a surpresa que estampava a face dos nobres e convidados ali presentes, assim que sua chegada fora anunciada pelo mordomo do Marquês de Montmier. Os olhares foram todos direccionados aos mesmos e a cada movimento por eles realizado, desde descerem a pequena escadaria, até chegarem ao fim da mesma onde o marquês por eles esperava com um sorriso orgulhoso, que demonstrava o quão satisfeito estava por ter sido o único a conseguir que o primeiro evento oficial ao qual o jovem casal comparecesse fosse o seu, era óbvio em seu semblante e não havia quem não o conseguisse ver. Claro que as reais intenções por detrás de tal convite e/ou sorriso, podiam estar além do que ele demonstrava, todavia Ian preferia acreditar que suas intenções para com eles eram as melhores e que o facto de ele ter marcado o jantar exactamente na mesma semana em que o Rei e a Rainha tinham de estar no Reino Unido em uma Conferência a qual sua presença era indispensável não era de todo ao a se desconfiar.

- Príncipe Ian... – uma breve vénia seguira-se a tal cumprimento e então com o mesmo sorriso o marquês virara-se para Alissa –, Princesa Alissa – outra vénia e com graciosidade e um sorriso contido, Alissa respondeu a mesma com um leve assentir. – É um prazer receber-vos em minha humilde residência.

Humilde residência?

De soslaio, Ian pôde ver a esposa arquear as sobrancelhas, algo tão rápido que o homem diante deles sequer percebera, e provavelmente a razão de tal acto por parte da mais nova, fora a mesma pela qual para ela, ele olhara, aquela mansão que mais se parecia com um Castelo de tão grande que era, estava longe de ser considerada humilde.

- O prazer é nosso, Marquês de Montmier.

- Oh não! Trata-me por Christopher. Esta noite a figura de maior destaque é a sua Alteza Real – dissera o marquês com o usual tom bajulador e Ian arqueou a sobrancelha esquerda e pendeu ligeiramente a cabeça para o lado oposto abrindo um sorriso ladino. – E a princesa é claro – apressou-se a acrescentar. – Devo confessar que tal como a maior parte das pessoas, não estava a espera que a princesa comparecesse, já que é um evento oficial e ela ainda não teve o seu ba...

- Atendendo aquelas que são as condições actuais da região norte do reino, a família real, incluindo a própria Alissa, preferiu abrir mão do baile por algum tempo. Um gesto deveras compreensivo e amável por parte da minha esposa, o marquês não acha? – sem aguardar pela resposta do mesmo, Ian prosseguiu. – No entanto, sendo o evento de hoje um Evento Oficial que consta da agenda de Compromissos Reais da realeza, seria estranho e uma grande falta de respeito para com o marquês e a Corte se eu me fizesse presente ao mesmo sem a minha esposa, o Christopher não concorda? – sua voz soava fria e controlada, como o monarca arrogante que a corte obrigava-o a tornar-se.

- Absolutamente, sua alteza – concordou prontamente. – Espero que aproveitem o jantar, eu e a minha esposa colocamos imenso afinco na preparação do mesmo.

- Tenho a certeza de que eu e a minha esposa o faremos. – Tais palavras foram ditas com o olhar fixo em Alissa e um sorriso amável a ela dirigido, como se seu mundo inteiro nela repousasse.

O marquês clareou a garganta, ao passo em que arranjava a gravata em estilo borboleta que usava, visivelmente incomodado com a clara demonstração de sentimentos ali a pairar.

- Infelizmente, sendo o anfitrião terei de deixá-los para saudar os outros convidados, espero que suas altezas não se importem.

Propositadamente, Ian ignorara-o, mantendo o olhar fixo na esposa e levou a destra ao cotovelo da mesma acariciando brevemente, o que surpreendera-a, já que segundo ditava a etiqueta real, demonstrações de afecto em público eram estritamente proibidas.

- Por favor, fique a vontade, Marquês de Montmier, nós entendemos – a voz de Alissa soou suave como pluma respondendo as ditas do homem ao reparar que Ian optara por ignorá-lo e sorriu brevemente, dando a deixa para que o homem se fosse embora. E feito isto, o olhar cor de ónix da esposa para ele virara-se. – Ian, o que é que estás a fazer? – sussurrou.

- A ser um esposo apaixonado – ditou com um sorriso e sua atenção virou-se para o homem que deles se aproximava. – Lord Phillips!

E então a partir daquele momento, Ian vira-se rodeado por nobres, ministros, empresários, entre outros, o que fizera com que se separasse de Alissa. Vez a outra, seu olhar encontrava-a no enorme salão da Casa Montmier a conversar com esposa de um nobre e/ou uma fidalga qualquer e pelo que via, ela se estava a desenvencilhar muito bem por si própria, pois vez a outra via-a sorrir e dar breves risadas ao conversar com alguém, ou então via-a com a expressão séria quando o assunto que tratava com tal pessoa assim o exigisse, razão pela qual, ficara mais descansado e passara a dedicar sua atenção aos indivíduos que com ele conversava, mesmo que vez a outra ainda se visse a procurar por ela com os olhos no local. A noite decorria normalmente e sem nenhum inconveniente, eles já haviam jantado e naquele momento, os homens tomavam algumas bebidas enquanto conversavam amenidades, ou assuntos mais sérios. Já as mulheres, bem, essas conversavam sobre o que quer que mulheres conversassem em um jantar como aquele. Estava tudo a ocorrer normalmente até que seu olhar repousasse novamente sobre a esposa e viu-a não apenas com a expressão séria, mas seu corpo aparentava estar tenso. Ele não precisava ser um génio para saber que algo de errado com ela se passava, seu olhar seguiu para a figura que a abordara e foi-lhe impossível não fechar a cara ao ver de quem se tratava. Como é que ela conseguira passar a noite inteira sem destacar-se? Ou melhor, como é que ela conseguira entrar no evento sem que fosse anunciada, tal como todos os convidados estavam a ser? A menos que ela tivesse...

Ele estremeceu.

Teria ela armado aquilo?

Mas para tal o marquês devia tê-la convidado e ela tinha de ter a certeza de que tanto ele como Alissa  mas principalmente Alissa – estivessem presentes no jantar.

Ian estava ciente de que mais cedo ou mais tarde tal encontro ocorreria, só não esperava fosse ocorrer tão cedo. E então para o seu terror, ambas as figuras seguiram para fora da mansão por meio de uma porta lateral que estava aberta, possivelmente para auxiliar na ventilação do lugar.

E ele estremecera uma segunda vez naquela noite. Aquilo não podia ser um bom sinal.

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Olá Príncipes e Princesas!!!

Eu sei, eu sei...

Eu também recrimino-me.

Também eu recrimino-me por ter levado tanto tempo a disponibilizar este capítulo, e por isso peço as mais sinceras desculpas, prometo tentar ser mais flexível nas publicações.

Agora digam-me:

Sentem o cheiro da treta que se aproxima??? rsrsrsrs

Eu sim, e parece que desta vez, até o Ian o sente. Quem será a pessoa que fizera com Ian estremecesse até aos ossos e sentisse arrepios percorrerem suas pele?

Bem, essa é uma resposta para o próximo capítulo. (Que eu prometo tentar publicar o mais rápido possível!!! Promessa de dedinho).

Até breve!

Beijos e abraços. Não se esqueçam de cuidar-se sempre e de sorrir, sorrir faz bem a saúde mental.

Atenciosamente,

Naira Tamo.

05.08.2020

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