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Capítulo XIII

       Cᥲρίtᥙᥣo 13

       Os dias subsequentes foram uma correria só vista, entre aulas aqui, ensaios ali, e alguns eventos aos quais tinha de acompanhar a Rainha acolá, fora como Alissa os passara, aos poucos ela começava a adaptar-se a sua nova rotina, embora ainda sentisse falta dos seus dias nos corredores do hospital ao qual era residente e do seu quarto na casa dos pais. O facto era que levaria algum tempo até que por fim ela se adaptasse completamente a tudo aquilo. Entretanto, havia algo mais que a incomodava mais do que qualquer outra coisa...

Os rumores...

Os cochichos...

E os apontares de dedos. Estes continuavam e tornavam-se cada vez mais fortes, e como se isso já não bastasse, Ian continuava alheio a tudo, como se nada se estivesse a passar, e mesmo se ele o soubesse, poderia ela censurá-lo quando fora ela quem criara toda aquela confusão?

Obviamente não podia, ao invés disso, teria de estar pronta para arcar com as consequências dos seus actos, pois o pior de tudo, em meio a tal confusão, era que o rumores em realidade, eram a mais pura verdade e se alguém a confrontasse sobre o assunto com as devidas provas, ela não teria por onde esconder-se, ou como negar tal realidade, ao invés disso teria que aguardar para aquelas que seriam as consequências que seus actos e suas acções haviam criado.

Palácio de Limes – Corredores da Ala Sudoeste 

Um suspiro deixara os lábios de Alissa, ela podia ouvir murmúrrios das serviçais do palácio, a cada passo por ela dado, sendo que havia duas em particular que pareciam ser deveras ousadas ao seu ver, já que sequer escondiam que era dela que falavam e riam.

A passos lentos e elegância em seu caminhar, ela dirigia-se aos seus aposentos embora seus pés a estivessem a matar, não deixaria que aquelas mulheres a afectassem. Ela conseguira enfrentar Ian, então provavelmente as mesmas não seriam tarefa difícil diante do desafio que era o seu querido esposo.

Então voltando ao assunto dos seus pés a estarem a matar, a razão disso era o facto de os ensaios de valsa que tivera naquela tarde terem sido do pior que havia, e como se já não bastassem os ensaios serem o que eram, o requisito principal para iniciar com o ensaio, era que estivesse sempre a calçar saltos altos durante os mesmos, então já se deve imaginar o resto da história... Um martírio que só visto, alias, só sentido soaria melhor.

A jovem princesa parara e apoiara a destra na parede, tinha o intuito de massagear suas canelas, já que até estas a estavam a doer, porém mal começara a fazê-lo um clarear de garganta tirara seu foco de onde sua canhota massageava para a figura que surgira diante de si.

Ela observara-o com certa curiosidade, e então a voz do homem soara firme e directa, tal como suas palavras.

- Princesa Alissa, – decretara e Alissa observara-o surpresa.

Risinhos divertidos foram ouvidos e Alissa sequer precisou olhar para saber a origem dos mesmos, questionava-se que mal ela havia feito para que a odiassem tanto no Palácio.

Suspirou.

- Vou já lá ter. Obrigada – informou e tendo obtido a resposta que era do seu agrado, o guarda fez uma menção indicando a direcção que ela devia seguir e então feito isto fez uma vénia e retirou-se.

Alissa franziu o cenho e perguntou-se o que é que havia de tão importante para que o Rei solicitasse sua presença no Escritório Real, principalmente a aquela hora.

Ela mordera seu lábio inferior ainda com o semblante pensativo e retomou seu caminhar, mas desta vez em direcção ao escritório.

- Estou ansiosa por ver como é que ela se irá safar agora, quando até os membros da Corte e os Ministros já estão a par do seu pequeno feito e do quão ardilosa ela é. – Ouviu uma das mulheres dizer entre risos e sua mão fechara-se em punho.

- Quiçá fosse apenas isso! Mas até mesmo o Lorde T. Bannister tomou conhecimento do facto do casamento não ter sido consumado, e ambas sabemos quão implacável o mesmo é com suas punições.

A tal altura, suas unhas já marcavam seus dedos.

- O mais provável é que ela seja exilada, e que a sua família seja arrastada para a confusão por ela criada.

- Já não bastava o irmão. Qual era o nome dele mesmo?

A menção ao seu irmão a fizera tremer de raiva.

- Liam? Louis?

- Luc! Luc Jory.

- Parece que teremos mais uma Princesa deposta no Palácio de Limes.

Gargalharam as mulheres e Alissa deu um passo para trás, o que a fizera chocar contra uma parede quente e forte.

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P.O.V de Ian

Palácio de Limes – Sala de Conferências "Aquilae"

Seus dedos batucavam contra o tampo da mesa enquanto ouvia atentamente todos aqueles que foram os planos projectados para a expansão do mercado limere para além-fronteiras e quais acordos comerciais deviam ser renovados, quais anulados, e quais realizados em primeira instância, tudo isto com os seus prós e contras claramente especificados na apresentação que era feita por um dos assessores do Reino.

- Um Acordo Comercial a se reconsiderar, seria o acordo que temos com Surheyna, desde o casamento do Príncipe Ian com a Princesa Alissa, as relações entre ambos ficaram ligeiramente conturbadas – explicou. – Relembrando que estas já havia tido uma quebra após o sucedido entre a Princesa Bryony e o Príncipe Gallen de Surheyna.

- Vês?! Se não tivesses recusado casar com a Cilla, não estaríamos agora a ter este problema – provocou-o Jeremy em um sussurro.

- Tu, cala-te! – exasperou entre dentes. – Então qual é que seria a solução que tu ofereces para esse problema? – indagou Ian e colocou os cotovelos sobre o tampo da mesa, cruzando os dedos de seguida e apoiando o queixo sobre as mesmas. – Que eu me divorcie da Alissa e case com a Cilla? – arqueou a sobrancelha.

- Não! Não, vossa Alteza, não foi isso o que eu quis dizer – apressou-se o assessor a corrigir-se.

E foi um desafio e tanto para Jeremy conter a risada que estava perto de soltar.

- Então o que é que querias dizer?

- Ian, não sejas tão mau para com o homem – interveio Jeremy divertido. – O que se tem a fazer agora, é reavaliar quais as vantagens do acordo, ver que Reino precisa mais do outro e com base nisso poderemos decidir que estratégia usar. Se a ofensiva ou a defensiva – explanou dando um sorriso no final e então recostou-se em sua cadeira.

- O que obtemos de Surheyna é basicamente o mesmo que obteríamos se nos aliássemos a vários outros Reinos vizinhos, que em verdade, têm muito para oferecer-nos. Porém... – ia o assessor a dizer.

- Porém, não se trata apenas do que eles têm a oferecer-nos, mas dos acordos e alianças que têm séculos desde a sua realização – concluiu Ian.

- Exactamente.

- Então o que é que sugeres?

- Eu iria sugerir que...

O som da porta a abrir despertara a atenção dos homens que naquela sala estavam e quando a figura de Maxmillian surgiu pela mesma, todos o observavam em expectativa. Ele entrara porta adentro e após fazer uma vénia, deixou que as palavras fluíssem por seus lábios.

- Lamento a interrupção – desculpou-se fazendo uma menção com a cabeça. – Príncipe Ian, o Rei Adrian solicita a sua presença no Escritório Real.

Ao ouvir as ditas do vizir, Ian franziu o cenho e Jeremy olhou para o irmão com o típico olhar:

"O que é que fizeste desta vez?"

Ian deu de ombros e levantou-se da cadeira em que estava sentado.

- Prosseguimos com esta reunião amanhã – anunciou atendendo o facto de que já se fazia tarde e não podia prender ali os homens a noite toda. – Entretanto... – olhou para o assessor. – Trata de organizar um relatório que tudo aquilo que fora discutido, destacando as possíveis soluções para tal dilema.

- Sim, sua Alteza. – Fez uma vénia e Ian saiu da sala acompanhado de Maxmillian.

- Qual é o problema desta vez? – inqueriu o jovem príncipe enquanto caminhava.

- Não sei nada sobre o assunto, pois quando cheguei ao escritório do seu pai, ele já estava com a expressão de poucos amigos.

- Ou seja, a soltar fogo pelas fuças – acrescentou Ian e soltou uma breve risada.

- Príncipe Ian!

- Ah... Maxmillian. Ambos sabemos que se o meu pai está assim deve ser por algo que provavelmente, a media disse que eu aprontei.

- E sua Alteza aprontou algo?

- Claro que não! – negou. – Que tempo teria eu para fazer algo do tipo com a quantidade insana de trabalho que tenho?

- Bem, ainda assim tempo para ir a Spectrus não lhe falta.

- Como é que...

Maxmillian revirou os olhos e Ian estava perto de dizer algo quando viu uma silhueta feminina que nos últimos tempos se tornara a ele muito conhecida. Seu olhar captara o modo como a mesma parecia estar tensa e como suas mãos estavam fechadas em punho, tanto que era como se as veias lhe fossem saltar das mãos.

O que é que estaria ela ali a fazer, e porquê parecia tão tensa?

O mais velho olhara-o com curiosidade, e depois para Alissa, provavelmente tal como todos os outros, não os conseguia entender, ele deu alguns passos a diante, porém sem se aproximar mais do que o devido e só então ouviu o mesmo que ela.

- O mais provável é que ela seja exilada, e que a sua família seja arrastada para a confusão por ela criada – ouvia a voz de uma mulher que lhe era completamente desconhecida soar.

- Já não bastava o irmão. Qual era o nome dele mesmo? – outra voz que lhe era desconhecida soou.

Seu olhar voltara-se para Alissa e viu como a menção ao nome do irmão a fizera reagir.

- Liam? Louis?

- Luc! Luc Jory.

- Parece que teremos mais uma Princesa deposta no Palácio de Limes.

Gargalharam as mulheres e Ian franzira o cenho confuso, ao passo em que Alissa deu um passo para trás, o que a fizera chocar contra ele e em um impulso rápido, Ian segurara seus braços para que ela não caísse. Logo ela virara-se encontrando seus olhos com os dele e a expressão da mesma o surpreendera. Parecia-se com a mesma expressão com que ele a vira alguns dias atrás.

Do que é que estariam aquelas mulheres a falar para deixarem-na assim tão abalada?

O som de alguém a clarear a garganta de forma forçada, despertara ambos do transe em que se encontravam.

- O Rei espera por vós Majestades – disse Maxmillian e então Ian franzira o cenho confuso.

Afinal não era apenas ele quem fora chamado para comparecer ao Escritório Real com urgência?

- Nós? – perguntou Ian com o cenho franzindo e olhou para Alissa que imediatamente, deu de ombros, deixando claro que também ela não sabia sobre nada do assunto.

- Sim, vós – respondeu Max. – Agora, podemos por favor, prosseguir com o nosso caminho?

Palácio de Limes – Escritório Real

Mal foram anunciados e a porta do escritório fora aberta, a primeira coisa em que Ian notara fora na expressão carrancuda de seu pai, que parecia extremamente irritado com algo que ninguém mais era capaz de entender, ou tinha conhecimento a respeito se não ele próprio.

- Maxmillian, para tornar isto em algo mais sério, e que para que as pessoas estejam cientes de que não estou a tomar partido de nenhum lado, chama uma das mulheres que mencionei mais cedo como também, faça saber aos guardas que enquanto estes dois não deixarem o escritório, ninguém entra, nem que o Palácio inteiro esteja em chamas. – Ordenou e Ian sentiu que o que quer que tivesse chateado seu pai, havia sido extremamente grave.

O vizir fizera uma breve reverência e deixara o escritório, fazendo tudo tal como seu Rei ordenara e logo de seguida regressara com uma mulher.

Após ouvir o clique da porta, Adrian passou a mão pelos cabelos já grisalhos e levantou-se da sua cadeira, dando volta a mesma e parando atrás dela, onde tinha uma janela enorme com uma vista panorâmica de Limes. Ele tinha as mãos cruzadas nas costas e pelo modo como sua postura estava erecta, Ian já podia imaginar quão tenso ele estava.

- Pai, o senhor chamou-nos aqui simplesmente para...

- Tu cala-te! – ordenou Adrian ríspido virando-se para eles, reacção esta que assustara Alissa e fizera-a arregalar os olhos surpresa.

A contragosto, Ian endireitou a postura e manteve-se em silêncio, sabia que estando o pai de tal modo reagir na defensiva de nada iria adiantar. Ele vira o modo como o olhar do pai parecia analisá-lo e depois a Alissa, seu olhar era tão directo que parecia despi-los com o mesmo.

- Estou cansado de tapar o sol com a peneira para os escândalos por ti protagonizados, Ian. – A voz de Adrian reverberara pelo escritório inteiro. – E desta vez espero que estejas ciente de que eu não mais o farei. A partir de agora, irás tu arcar com as consequências dos teus actos e de todas as promiscuidades da vida boémia que pretendes levar, e todos aqui presentes são testemunhas, pois se o que ouvi for verdade, não importa quantos esforços eu faça, no final os mesmos irão sempre reduzir-se a nada.

Sabia!

Só podia estar aquilo relacionado a sua ida a Spectrus na noite passada, mas porquê precisava ele de testemunhas para tal?

- Eu só não estava a espera que tais rumores fossem arrastar-te também a ti, Alissa. – Adrian não escondia a decepção em sua voz enquanto olhava para a mais nova e então Ian franziu o cenho confuso.

Como assim a Alissa também fora arrastada para aquilo? Teria ela feito algo que ele não sabia?

Ian olhou para Alissa e viu que a mesma tinha o queixo erguido e os olhos fixos na janela, porém embora sua expressão aparentasse firmeza, ele vira como seus olhos tremeluziam.

O que é que se estava ali a passar?

- Eu irei perguntar apenas uma vez e espero quevocês me digam a verdade, e não o que eu e o reino inteiro queremos ouvir – declarouAdrian. – Vocês consumaram ou não o vosso casamento?

E então tudo fez sentido...

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Olá Príncipes e Princesas!!!

Ninguém esperava por esta, pois não??? rsrsrsrs

Parece que teremos algumas tretas no próximo capítulo.

Espero que estejam todos bem nesta tarde de sábado (cá em Moçambique, neste momento que vos escrevo é de tarde).

Mas então?! O que é que acharam do capítulo? E o que é que pensam que está por vir depois do fim do mesmo?

Como é que será que a Alissa se vai safar dessa? Será que o Ian a vai ajudar ou irá deixá-la resolver-se sozinho como forma de vingança por ela o ter rejeitado até então?

Coloquei todas as cartas na mesa e façam suas apostas! (Lê-se comentem a respeito, rsrsrsrs)

O que será que está por vir?

Será este o início do fim para a Alissa? Ou algum milagre dos céus irá ocorrer e salvar sua pele?

Bem, as respostas a essas e muitas mais questões que provavelmente vos estão a torturar ficam para o próximo capítulo. Até lá... Vamos tentar não roer as unhas todas e arrancas os cabelos. rsrsrs

Até breve!

Beijos e abraços. 

Atenciosamente,

Naira Tamo.

25.01.2020

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