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Capítulo X

     Cᥲρίtᥙᥣo 10

     Atentamente, Ian ouvia as ditas do piloto, este que seria quem os iria levar de volta a Limes, no entanto a conversa com este durara apenas alguns minutos, pois logo de seguida, seu foco estava nas palavras que ouvia de Maxmillian do outro lado da linha, o mesmo relatava os últimos acontecimentos de Zenit o que claramente deixara-o com o humor completamente frustrado. E como se isso já não fosse o bastante para eliminar todo e qualquer resquício de bom humor que ele tinha, ao aproximar-se de Alissa pôde ouvir a mesma declarar seu amor para quem quer que fosse, erradicando completamente o seu bom humor e deixando-o não só frustrado, mas também irritado e furioso com a situação.

- Interrompo algo? – Sua voz soara tão fria que fora impossível esconder o tanto que tais palavras o haviam incomodado. E fosse apenas sua voz, mas seu semblante e seu olhar frio, deixavam aquilo ainda mais claro para quem quer que olhasse para ele sem sequer precisar conhecê-lo.

- Não. Estava apenas a falar com a minha prima – respondeu Alissa e Ian sentiu seu sangue fervilhar.

Ela realmente esperava que ele acreditasse naquilo?

Que aquela declaração de amor e o semblante triste que ela carregava eram para a sua prima?

- E tu, realmente esperas que eu acredite nisso? – inquiriu com a sobrancelha esquerda arqueada.

- Sinceramente? – começou Alissa a falar. – A mim não me interessa no que acreditas ou não, Ian. Até porque eu não te devo satisfações.

Numa falha tentativa de conter seus nervos que já se encontravam a flor da pele, Ian puxou o ar a sua volta inspirando e expirando profundamente. Tudo isso sob o olhar atento de Alissa que o olhava com certa curiosidade.

- Tu estás ciente que eu não permitirei que me traias, certo?

Alissa revirou os olhos e franziu o cenho.

- As idiotices que tu dizes, Ian – começou e balançou a cabeça desacreditada. – Sinceramente. Como se eu fosse fazer algo assim diante dos teus olhos e toda a gente. Se for para fazê-lo, fá-lo-ei tão bem que tu sequer te irás dar conta do que se passou ou quando se passou. Afinal... – pausou Alissa que guardou o telemóvel e então olhou-o nos olhos. – Eu sou uma princesa agora, não é mesmo Príncipe Ian Parrik?

- Para quem parecia estar ao ponto de chorar ainda a pouco, as tuas respostas estão demasiado certeiras – apontou Ian e viu o semblante de Alissa mudar. – Pergunto-me se amas tanto a tua prima ao ponto de querer chorar por ela, após declarar seu amor.

- Não fales sobre o que não sabes.

- Não sei?

- Ian, eu pensei que tivéssemos dado tréguas – disse Alissa. – Enganei-me?

O jovem príncipe respirou fundo e deu-lhe as costas começando a caminhar em direcção a aeronave.

- Vamos embora – declarou sem sequer olhá-la, se o fizesse corria o risco de acabar por dizer coisas que não devia. Todavia, mesmo sem fazê-lo podia ouvir seus passos sob a pista alcatroada, acompanhando-o.

Eles entraram na aeronave e sentaram-se um de frente para o outro, embora seus olhos quase nunca se encontrassem. Acomodaram-se como melhor achavam e apertaram os cintos de segurança, e aguardaram que o pássaro metálico em fim levantasse voo.

- Mentiras tendem a ser desgastantes. – A voz de Alissa soou serena e Ian olhou para ela que diferente dele tinha o olhar preso a janela a observar o horizonte, antes que finalmente decidisse também olhá-lo. – E eu estou a começar a ficar desgastada de tanto mentir para as pessoas que amo – concluiu ela.

Limes - Limerance – Aeroporto Privativo da Realeza

Assim que seus pés tocaram em solo limere foi impossível para si não sentir o peso daquela que seria a sua nova vida. Ainda da escada da aeronave, ele pôde sentir os flashes das câmeras fotográficas sobre si e Alissa, aquele era um dos momentos mais aguardados pela media nacional desde que souberam que eles regressariam, até porque estavam todos ansiosos por ter o mais novo casal sensação do reino e não só, estampados na primeira página das capas de suas revistas e/ou jornais.

Estava claro para ele que a partir daquele momento, ficou evidente para Alissa o tanto que sua vida havia mudado. Seu olhar analisava-a discretamente e era possível ver as íris de sua esposa passearem pela pista, enquanto ela tentava lidar com aquela que seria a sua nova realidade. Sem delongas, a equipe de segurança do reino que já ali estava guiou-os rapidamente para o carro, no intuito de impedir que eles ficassem ali a sorrir e acenar mais do que o necessário e levá-los directamente para o palácio.

Com o olhar fixo em suas mãos que em seu colo descansavam, Alissa ouvia a voz de Ian soar enquanto o mesmo falava ao telemóvel sabe-se lá com quem. Eles mal haviam chegado e ele já estava imerso no trabalho. E como consequência disso, era-lhe impossível não pensar em como é que seriam os dias a seguir a aquele. Iria ela mesmo transformar-se em um apetrecho do Palácio que lá estaria apenas para servir de enfeite?

Suas mãos fecharam-se em punho fazendo com que devido a força que infligia, suas unhas marcassem e magoassem sua pele e então, seu olhar desviou-se das suas mãos para o vidro do carro e a jovem princesa franziu o cenho ao ver o carro seguir por um caminho diferente daquele que levaria para o Palácio.

- Para onde é que vamos? – perguntou assim que Ian encerrou a ligação.

- A casa dos teus pais. Tendo em conta o tempo que ficaste longe deles, presumi que tivesses saudades – respondeu Ian com o olhar ainda preso no aparelho electrónico e então encarou-a. – Não?

Um sorriso fraco adornou os lábios de Alissa e a mesma desviou o olhar encarando as ruas movimentadas de Limes.

Ele não sabia...

Mas naquele momento, embora ela estivesse a morrer de saudades da família e suas intenções ao levá-la primeiro para vê-los antes de enfim ficar presa naquela que seria sua nova moradia fossem das melhores, ele também a estava a levar directo a toca dos lobos.

Mais do que tudo, Alissa amava sua família. Realmente o fazia e sentia falta da mesma, faziam semanas aliás, um mês inteiro que não os via. Sendo mais precisa, desde a sua viagem em lua-de-mel e embora sempre falasse com eles por telemóvel, ainda assim tinha saudades deles. Ao regressar de Londres, achara que não mais teria de ficar tanto tempo longe dos mesmos, porém ao que parecia enganara-se...

No entanto apesar de ter imensas saudades dela, também sabia perfeitamente, quão evasiva esta podia ser na tentativa de descobrir como correra sua lua-de-mel e como Ian a tratara. E era exactamente essa parte que ela receava. A parte evasiva da sua família, que a faria perguntas sem parar até ouvir o que desejava e em meio a isso, ela acabasse por deixar escapar algo que não devia.

Quando lá chegaram, Alissa respirou fundo e colocou sua melhor mascará de felicidade no rosto, enquanto Ian acompanhava-a a porta.

- Não vais entrar comigo? – perguntou Alissa quando ele se voltou para regressar ao carro.

- Eu tenho de tratar de uns assuntos no Palácio.

- Podias ao menos entrar para cumprimentar os meus pais. É o mínimo que podias fazer como genro deles e o único que eu te vou pedir que faças.

- Alissa...

- Não te estou a pedir que abras mãos dos teus compromissos, Ian – exasperou e respirou fundo na tentativa de não deixar-se ficar nervosa.

- Se eu não tivesse mesmo de ir ao Palácio ficaria, no entanto...

- São apenas alguns minutos, Ian – apontou Alissa e passou os dedos pelos fios negros. – Como meu marido, é suposto teres ao menos um pouco de consideração para com a família da mulher que amas, não? – indagou a mais nova. – Foste tu quem começou com esta farsa, nada mais justo do que ajudares-me a mantê-la – declarou a mais nova e tocou a campainha, tendo soltado um suspiro. – Em verdade, faz como achares melhor, está bem? Depois mandas só alguém passar pegar-me.

Sua voz soava resignada e antes que Ian pudesse responder o que fosse, a porta foi aberta revelando o semblante sorridente de Lynn.

- Alissa! – exclamou ela surpresa.

- Surpresa... – disse Alissa e a mãe puxara-a para um abraço apertado.

- Estás tão linda – constatou a mãe depois de dar uma olhadela em Alissa que trazia uma saia vermelha de cós alto, comprida, larga e com pregas, uma blusa preta de manga cava, com gola e uns botões dourados e no cabelo havia feito uma trança embutida de lado. – E ligeiramente bronzeada... Eu vi em algumas revistas que a tua lua-de-mel foi em Mykonos. Estou a ver que o Príncipe Ian foi sábio ao levar-te para lá, a palidez que tinhas dos anos que passaste em Londres dava-te uma aparência adoentada – sussurrou a última parte.

- Mãe!

- O quê? – indagou Lynn dando de ombros. – Não posso elogiar a beleza da minha filha?

- Isso não foi um elogio – replicou Alissa com um beicinho nos lábios, o cenho franzido e os braços cruzados.

Acções, estas, que não passaram desapercebidas ao olhar atento de Ian que observava a interacção de mãe e filha, e foi-lhe impossível não rir brevemente, ao vê-las.

- Querida, tive tantas saudades tuas, todos nós na verdade. – A voz de Lynn tornou a soar.

- Também eu, mãe.

- Príncipe Ian! – exclamou Lynn finalmente dando-se conta da presença do mesmo ali e dedicando-lhe sua atenção.

- Boa tarde, Condessa.

- Boa tarde, sua Alteza. Entrem, não vão ficar à porta, pois não?

Surpreendentemente, não fora apenas Alissa quem passara pela porta, mas também Ian que ao que parecia, havia repensado nas ditas da esposa. A passos lentos Lynn indicava o caminho, ao mesmo tempo em que conversa com a filha questionando-a como estava e se se havia cuidado como deve de ser durante a viagem. Assim que chegaram a sala de estar, encontraram Rance sentado em sua poltrona favorita a ler o jornal.

- Rance, olha quem está aqui – anunciou Lynn.

Rance, pousou o jornal, tirou os óculos e olhou para eles.

- Alissa, querida! – exclamou o mais velho e levantou-se para a ir abraçar. – Estás tão linda.

- Ouçam, se continuarem a dizer que eu estou linda vão colocar o meu ego muito alto, o que segundo o meu esposo não é bom.

- Príncipe Ian! – Saudou-o Rance.

- Conde, como está?

- Bem, e a sua Majestade?

- Também.

- Bom saber que o futuro regente da nação encontra-se bem. Quero também acreditar que sua Alteza cuidara bem da minha filha.

- Pai! – exclamou Alissa em tom de repreensão. – Nós acabamos de voltar da nossa lua-de-mel.

- Por isso mesmo.

- Por favor... – implorou Alissa e fez um beicinho que fizera o pai ceder.

- Eu gostava muito de continuar aqui, mas tenho coisas para tratar no Palácio – disse Ian.

- Eu acompanho-te a porta – informou Alissa.

- Com a vossa licença – pediu Ian e quando o pai de Alissa respondeu eles se retiraram. – Ao fim da tarde mando alguém passar pegar-te – informou já do lado de fora.

- Tudo bem – respondeu Alissa e esperou até que o mesmo se fosse embora para que ela pudesse entrar.

- Tens de contar-me como foi a tua lua-de-mel. Estou ansiosa que me contes tudo. – A voz da sua mãe surpreendera-a.

- Está bem, vamos lá.

Pacientemente, Alissa contava para a mãe como havia sido sua lua-de-mel. Acrescentando um ponto e tirando outro, sua lua-de-mel tornara-se em algo digno de uma princesa de conto de fadas, exactamente como sua mãe desejava que fosse a lua-de-mel da sua única filha em meio a três rapazes. Todavia, seu pai não parecia tão crente de tal história e vez a outra franzia o cenho ou balançava a cabeça, como se não concordasse com aquilo, no entanto não havia nada que ele pudesse fazer e ambos sabiam disso.

Logo após o término do relatório detalhado da lua-de-mel que sua mãe pedira, a mesma ligara para seus outros filhos com o intuito de avisar que a caçula da família havia enfim regressado e pelo menos os gémeos deram o ar da sua graça naquela tarde.

- Olá caçula! – Saudaram-na Marc e Max em uníssono.

- Marc, Max! – exclamou Alissa. – Tive tantas saudades vossas.

- Abraço de grupo – disseram eles e abraçaram-na até perder o fôlego.

- Ok, já chega... aqui a caçula precisa respirar – pediu Alissa num sussurro.

- Já chega rapazes, ou vocês ainda matam a vossa irmã sufocada – disse Lynn e eles a largaram.

- Então, como é que foi a tua lua-de-mel? – perguntou Marc.

- Foi maravilhosa – respondeu Alissa.

- E como é que está a ser, ser casada? – perguntou Max.

- Eu diria que divertido, mas estaria a mentir. Então direi que até agora não tenho razões de queixa.

- Não?!

- Não, o Ian tem cuidado muito bem de mim.

- Bom saber, caso contrário, nós dávamos cabo dele – comentou Marc calmamente.

- Ah então, rapazes... Eu já sou crescida e sei cuidar muito bem de mim.

- Isso, nós sabemos, mas tu não sabes como dar uma tareia aos idiotas que te fazem sofrer.

- Pois claro – resmungou Alissa. – E já agora quando é que vocês pretendem apresentar-me as vossas namoradas? – perguntou ela. – E nem adianta dizerem que não têm porque eu sei que me estarão a mentir.

- Estávamos a pensar trazê-las no almoço de família, do próximo domingo, mas não vai ser possível – respondeu Max.

- É uma pena que elas não poderão vir – lamentou a mais nova –, mas deixem-me que vos diga... Já não era sem tempo, quero dizer, até eu casei-me antes de vocês – provocou-os.

- Olhá-la, não penses que por estares casada nós já não te podemos dar umas palmadas caso abuses – disse Marc fingindo estar sério, mas logo entregou-se aos risos.

Alissa abraçou os irmãos, que apesar de serem uns idiotas na maior parte das vezes, ela os amava, Marc era o mais brincalhão dos gémeos, já Max era o mais sério, todavia quando tratava-se dela, ambos tornavam-se a personificação da palavra protecção.

- Senti imenso a vossa falta – confessou Alissa.

- Nós também caçula, nós também – respondeu Max.


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Olá Príncipes e Princesas!!!

Como é que estão? Espero que bem!

Antes de mais, lamento a demora a publicar o capítulo, porém havia saído de viagem e não tinha como fazê-lo. Então por favor não me matem! rsrsrsrs

Bem... O que é que acharam do capítulo? Espero que o mesmo tenha estado do vosso agrado.

Até breve!

Beijos e abraços. Não se esqueçam de cuidar-se sempre e de sorrir, sorrir faz bem a saúde mental.

Atenciosamente,

Naira Tamo.

20.11.2019

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