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Capítulo 6

"Só existe uma coisa capaz de mudar a vida de uma pessoa: o amor".

- Frederico Moccia

Pov Harry

Mas será que tudo não passou de uma grande ilusão? É incrível a facilidade que as pessoas têm de mentir, omitir, iludir e enganar.

Sabe aquele momento onde tudo parece desmoronar de uma vez? Mais uma vez está acontecendo.

Quando meu irmão morreu eu fiquei de uma forma que não sei bem explicar, acho que não queria acreditar, eu não perdi apenas um irmão e sim meu melhor amigo.

Eu estava morando em Nova York por um tempo, fazendo um estágio com o Christian Hastings, um dos melhores repórteres que conheço. Fazia seis meses que não via meu irmão, mas eu falava com ele constantemente, eu o via tão feliz, tudo estava dando certo em sua vida, com seu sonho em ser um patinador artístico e com a sua garota. Ele falava dela sempre, o quanto ele o amava. Era literalmente o par perfeito, ela era sua dupla na patinação e iriam fazer um teste para uma bolsa de estudos juntos, ele estava tão animado. E de repente chega a triste notícia que ele sofreu um acidente e morreu.

Não sei bem o que aconteceu, só que eles estavam ensaiando, e ele teve traumatismo craniano. A única coisa que sei é que ele bateu a cabeça na lâmina de um patins e que ela se entregou falando que a culpa foi dela. Na época teve apenas um julgamento, eu não fui, eu nunca tinha visto a garota que se declarou culpada por matar meu irmão, só sabia o nome dela, que era Cassandra. Eu nem sabia que ela havia sido solta e o que ela faz aqui? Não basta o mal que já causou a minha família.

— Eu não sabia quem era ela, por que você não me avisou e porque você deixou ela ficar aqui? — Pergunto incrédulo. A Mel é minha tia de consideração, ela e meu pai foram criados praticamente juntos e ela deixa a mulher que matou meu irmão entrar aqui, assim e não faz nada.

— Ela já pagou pelo o que fez, querido. Não acha que todos merecem uma segunda chance? E outra coisa, ela está aqui a trabalho, não poderia expulsar ela assim, sem motivos.

— Não, ela está nos perseguindo, primeiro no parque, agora aqui, ela quer alguma coisa, por que ela voltou para cá?

— O que tem o parque? Vocês já se conheceram? — Como vou explicar que deixei ela dormir do meu lado, achando que era uma garota frágil e ainda a beijei?

— Eu preciso ir — levanto e saio da sala dela.

— Harry, não faz besteira, por favor — ela grita, mas não escuto. Estou com tanta raiva que queria mandar ela para o mais longe possível daqui. Pego meu carro e dirijo o mais rápido possível até o bar onde ela trabalha.

— Preciso falar com a Cassie — digo ao o dono do estabelecimento — ela trabalha aqui, não é? Eu não sei o que estou fazendo, só que não vou deixar ela fazer mal a mais ninguém.

Tento me acalmar o máximo possível, mas minha ansiedade está me entregando, até ele mesmo percebe.

— Sim, mas ela não está aqui, só vem a noite, está tudo bem? - Assinto - ela mora no apartamento de cima, se quiser, pode chamar ela lá — agradeço e vou até à escada que dá acesso à porta do apartamento.

Começo a bater mais forte do que eu queria, mas estou com raiva demais para manter o controle.

— Harry, o que... — interrompo ela invadindo seu o local.

— O que está fazendo aqui? — Pergunto irritado — veio atormentar minha família? — Ela engole seco me olhando assustada — você me enganou, tudo não passou de uma mentira, então, aposto que todo aquele papinho de garota sem teto era tudo fingimento para se aproximar de mim.

— Claro que não, eu nem te conhecia e foi você que ficou insistindo para me ajudar - ela se defende, mas não tem como acreditar em uma palavra que ela diz, não depois de tudo.

— Então o que você veio fazer aqui, porque estava em frente a academia e no restaurante da minha tia, isso foi coincidência também? - Não tem como acreditar que foi apenas coincidência e que ela não sabia quem eu era.

— Eu só estou aqui porque não tenho para onde ir, só quero juntar algum dinheiro e vou embora, eu juro. Eu não sabia que era o restaurante da sua família, eu nem conheço vocês — ela começa a chorar de novo, mas dessa vez não sinto pena — eu juro que não sabia quem você era, até... — ela hesita um pouco e continua — até você me levar para seu apartamento.

— E você quer que eu acredite nisso?

— Mas é verdade, eu juro que não sabia, quando eu soube tentei me afastar, mas você veio atrás de mim de novo.

— E, porque não me falou quem você era, estava com medo? — Me aproximo dela — para de chorar, droga — grito assustando ela, me arrependo na mesma hora. Não sei o que está dando em mim, eu não sou assim — você não é uma vítima para está chorando, meu irmão era, ele morreu, por sua culpa — dou um morro na parede perto dela, fazendo ela dá um pulo. — Você pode ter sido solta, mas eu nunca vou te perdoar por isso — saio e bato a porta com força.

Entro no meu carro e começo a dar socos no volante tentando esvaziar minha raiva.

Durante esses três anos eu tentei ser calmo, paciente, eu precisava ser forte para ajudar meus pais. Mas eu não consigo mais, tudo parece tão vazio, eu desistir de tanta coisa para tentar diminuir a dor deles e ela volta agora como se nada tivesse acontecido? E se minha mãe esbarrar com ela na rua, como ela vai ficar?

Meu celular toca e só então lembro que tenho uma reunião com a diretora de redação agora. Ligo o carro e vou o mais rápido possível para empresa. Ela e eu temos que decidir algumas coisas sobre uma coletiva de imprensa que vamos cobrir amanhã, só não sei se vou ter cabeça para isso hoje.

— E se a gente colocar alguns dançarinos gostosos para entreter o pessoal? — Bekah está falando, mas confesso que só meu corpo está presente nessa sala, não consigo parar de pensar na Cassie e em como tratei ela, mas porque estou preocupado, ela não merece sua compaixão, Harry. Você tem que esquecer que ela existe.

— Aham... Pode ser — respondo e ela joga seu caderno em mim — au... sua grossa.

— Da para sair do mundo da lua e presta atenção aqui, faz meia hora que estou falando sozinha, ou eu vou colocar você para dançar só de cueca no meio de todo mundo.

— Desculpa, não estou muito bem hoje. Você poderia terminar isso para mim?

— Claro que posso, mas você quer conversar sobre o que aconteceu? - A Bekah além da minha chefe, é minha confidente, nos aproximamos muito principalmente nos últimos três anos, ela era a pessoa que eu conseguia me abrir, depois de ter que ser forte para segurar a barra na minha casa com a ausência do meu irmão.

— A Cassei voltou — ela me olha como se não soubesse quem é — a garota que... — hesito um pouco em falar, é muito estranho dizer, que matou meu irmão. Eu nem sei exatamente o que aconteceu, queria tanto saber.

Ela simplesmente confessou, mas não falou como. Será que foi uma briga, ciúmes talvez. Não vejo explicação para ela simplesmente se entregar se não tivesse sido algo grave e que ela poderia pegar muito mais tempo de prisão.

— Aah... Não sabia que ela tinha sido solta. Ela te procurou?

— Não, quer dizer, não sei. Ela estava na rua em frente a academia e acabei ajudando ela, não sabia quem era.

— Como que não sabia?

— Ela está diferente, eu a vi apenas uma ou duas vezes por fotos que o Henry mandou pra mim, ela era loira. E ela está muito mais linda agora, seu cabelo está ruivo e grande, ela é linda.

— Aí, meu Deus, você estava dando encima dela — ela coloca a mão na boca chocada.

— Não, claro que não. Mas não vou mentir, ela chamou minha atenção, mas eu não fazia ideia de quem ela era e eu acabei a beijando — ela abre a boca e consigo sentir a besteira que fiz.

— Eu não queria está na sua pele agora, garoto - sua cara me deixar pior ainda.

— Culpa sua, se tivesse me dado uma chance, quando eu te queria, isso não terá acontecido.

— A claro, deveria ter largado meu marido, para ficar com o filhinho do meu chefe, para ele não sair, por aí, beijando qualquer uma.

— Você é uma chata — ela dá de ombros como se não se importasse — só sou mais novo que você três anos.

— O que você fez quando descobriu, que era ela?

— Fui lá e briguei com ela, gritei e fui um idiota....

— Espera, você gritou? — Assinto — e você sabe fazer isso? — Reviro os olhos. — Tá parei, é que nunca vi você assim, é estranho.

— Eu nunca tinha ficado frente a frente com a pessoa que mais odeio no mundo, ou achava que odiava — baixo a cabeça apoiando ela em meus braços — estou tão confuso, Bekah. Queria que ela fosse embora para o mais longe possível, para que eu não possa vê-la nunca mais.

— Não acho que você queira isso, só é o mais conveniente, você deveria conversar com ela, aliás todos merecem ser ouvidos e eu nunca acreditei muito que ela tenha sido a culpada, ninguém sabe o que aconteceu.

— Maldito dia para as câmeras estarem desligadas.

— Pode ter sido um maldito dia para ela também, porque era a chance dela provar sua inocência, caso tenha sido apenas um acidente.

— Se fosse um acidente, ela não teria se entregado, Bekah.

— Ninguém sabe como vamos reagir em um momento assim, pense nisso — ela passa a mão em meu ombro — talvez ela tenha perdido alguém importante também.

Se tivesse algum jeito de saber o que realmente aconteceu, só precisaria disso. E como ela se entregou não teve uma investigação. Eu só tenho um jeito de saber que é por ela e depois do que fiz, ela nunca vai me falar. 


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