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Capítulo 4

"Mas é que ... é complicado. Nós dois."

- David Nicholls

Pov Harry

Acordo com um peso em meu braço quando olho, Cassie está deitada em meu peito, em cima do meu braço.

Fico observando ela dormir em silêncio, não quero acorda-la, nunca vi alguém dormir e continua tão linda assim, tão meiga, tão carente. Ontem quando ela começou a chorar, eu queria poder tirar toda aquela dor dela. Ela parecia tão arrependida, quando ela achou que eu estava dormindo, ela começou a chorar novamente baixinho, não falei nada, achei que ela estava precisando de um tempo, mas hoje vou tentar conversar com ela. Depois de algum tempo vejo ela acordando, quando ela percebe que está em cima do meu braço ela se assusta e levanta rápido com vergonha.

— Bom dia — ela vai até o banheiro e eu vou para cozinha fazer café para ela — sente-se, querida, fiz café para você — coloco um prato no balcão com algumas panquecas, ovos e frutas para ela. 

— Quanta coisa — ela olha para tudo como se não soubesse por onde começar a comer.

— Deixe eu, mima, você — olho para ela e vejo uma carinha de choro se formar novamente — só por hoje, aposto que está morrendo de fome —  beijo seu rosto de novo e saio para tomar banho.

Hoje tenho algumas reuniões na revista e já estou atrasado, mas não ligo, não hoje. Quando volto para sala ela já tem trocado de roupa.

— Aonde você vai?

— Trabalhar, eu estou atrasa — ela pega sua bolsa para sair.

— Eu te deixo lá, eu vou sair agora também.

— Não precisa — seguro seu braço fazendo ela me olhar. 

— Eu levo você, Cassie — ela engole em seco, mas concorda.

Eu não entendo muito bem o que faz uma pessoa se sentir atraída por outra. Eu nunca namorei, na verdade, nunca gostei de ninguém suficiente para isso. Já fiquei com várias garotas, mas por nenhuma sentir algo assim. E o pior, eu sei que isso vai acabar muito ruim, só de olhar para essa garota eu sinto uma tempestade vindo.

Ela tenta ir embora, mas não gosto da ideia dela ir sem antes eu conseguir decorar seu rosto perfeitamente antes que ela saia por essa porta. Então me ofereço para leva-la.

Vamos para o estacionamento e seguimos para um barzinho que tem perto da academia, eu já vim aqui algumas vezes com meus amigos, mas nunca vi ela.

Desço do carro para abrir a porta.

— Obrigada — ela agradece e pela primeira vez desde que entrou no carro ela olha para mim.

Ficamos nos olhando por alguns instantes e eu juro que nunca desejei tanto assim alguém, fico esperando algum sinal dela, no qual indique o que ela quer que eu faça, mas eu não consigo decifrar nada que sai dela, então apenas beijo seu rosto e dou passagem para ela passar.

— Você vai ficar bem? — Pergunto, ela vira para mim e assente — vamos se ver novamente?

Ela para um pouco e desvia o olhar do meu.

— Não... — ela se vira e começa a caminhar até o prédio — não posso.

Isso machucou, eu a conheci a menos de um dia, porque quero ficar tão perto dela assim?

Eu preciso descobrir o que tem essa garota.

Mando uma mensagem para o Jack e marco com ele para vir a noite para cá. Sei que ela não quer me ver, mas ela não pode evitar que eu venha para cá. Espero que ela não ache que estou a perseguindo, se bem que é isso que estou fazendo. 

....

Vejo a Cassie viajando em seus pensamentos, queria muito saber o que ela está pensando, na verdade, sempre que a observo ela estar no mundo da lua, envolvida em seus pensamentos, tão distraída e tão linda com esses olhos que encanta qualquer um e seu sorriso, como deve ser seu sorriso?

O estabelecimento já está quase fechando e ela em momento algum veio falar comigo. Será que fiz alguma coisa de errado para ela querer se distanciar, ou é porque tem alguém a sua espera? Espero que não seja a mesma pessoa que fez ela derramar tantas lágrimas ontem, mulher nenhuma merece isso.

Isso é estranho... por que estou sentindo isso por uma garota que acabei de conhecer? Geralmente, sinto desejos de ficar com elas e pronto, mas ela não, por ela é diferente, quero cuidar e fazer com que ela não precise chorar nunca mais.

— Cara, vou nessa — Jack diz levantando da mesa — você vai agora?

— Não, vou ficar mais um pouco — respondo sem desviar o olhar da Cassie. Ele balança a cabeça e da três tapinhas em meu ombro antes de sair.

Fico observando tudo que ela faz, especificamente servir as bebidas e como ela é boa. Só pelo jeito que ela manuseia tudo, parece ter bastante prática. De vez em quando consigo ver até um pequeno sorriso em seus lábios. 

Depois de mais algum tempo resolvo ir embora, ou era para eu ir, ao invés disso fico sentado dentro do carro esperando para dá carona para ela. Depois de quase uma hora vejo ela saindo sozinha, ligo o carro e vou em sua direção.

— Precisa de carona — ela nega ainda caminhando — entra no carro, Cassie, não vou te deixar sozinha nessa hora.

— Você não precisa cuidar de mim, eu não tenho medo de nada.

— Eu sei, mas eu quero e estou indo para casa, não é incomodo — como ela pode ser tão teimosa? — Desço do carro e vou até ela e a levanto colocando em meu ombro. Eu sei que isso é ridículo, mas é o único jeito de fazer ela entrar. Nunca vi alguém tão teimosa como ela.

— O que você está fazendo? — ela bate em meu ombro, mas não a solto.

— Te levando para casa — ela me olha indignada e não diz mais nada, apenas cruza os braços e vai o caminho todo fazendo bico irritada. Não consigo resistir um sorriso, até assim ela é linda.

Estaciono o carro e ela sai rápido indo em direção ao elevador, ela tenta andar o mais rápido possível para ficar longe de mim. Entra no elevador e quando ele está quase se fechando as portas, coloco a mão fazendo ele abrir novamente. Ela engole seco olhando para mim, me aproximo e a porta se fecha.

— Por que está fugindo de mim, querida? — Sorrio de lado com ela tentando evitar me olhar.

Será se ela está sentindo o mesmo que eu?

— Não estou fugindo de você.

— Tem certeza? — Pergunto me aproximando cada vez mais perto dela, ficando em sua frente para ser mais exato, sinto sua respiração acelerada e seu jeito quieto e intenso, faz eu querer cada vez mais estar perto. — Desculpa, mas preciso fazer isso! — Sussurro em seu ouvido e beijo sua boca.

Nossos lábios se tocaram em um beijo cheio de desejo, levanto seus braços a prendendo contra a parede do elevador unindo ainda mais nossos corpos em misto de desejo, doçura, parece que tudo ficou em câmera lenta sentindo seu gosto.

Ela se afasta indecisa por um instante, mas logo resolve voltar a me beijar. Por um segundo, me perguntei se beijá-la iria quebrar o feitiço sob o qual nós dois estávamos, mas era tarde demais para parar e quando os seus lábios encontraram os meus, eu sabia que eu precisava daquilo, precisava dos seus beijos, precisava dela.

A porta do elevador abre e ela sai correndo em direção a meu apartamento, abro a porta, ela entra e vai correndo para o quarto e tranca a porta tentando fugir de mim. Me jogo no sofá e fico igual um bobo sorrindo para as paredes, que beijo, que garota, como ela pode ser tão perfeita?

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