Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 39

"O destino tem um jeito engraçado de nos mostrar que algumas coisas são inevitáveis."

- Simplesmente Acontece.

Pov Harry

Era pra ser apenas uma noite leve, sem preocupações, onde todos nós pudéssemos relaxar depois de semanas caóticas. Era o plano da Emma, claro. Ela sempre achava que umas boas doses de tequila e uma pista de dança resolveriam qualquer problema.

Eu não estava tão convencido, mas não recusei. Não depois de Christian e Jason ficarem no meu pé o dia inteiro, dizendo que eu precisava "desencanar".

Cassie também não parecia muito empolgada quando apareceu no bar, mas, ao vê-la entrar, algo no meu peito se agitou. Ela estava linda, com aquele vestido preto simples que, de alguma forma, parecia feito sob medida para ela. O cabelo solto, os olhos ligeiramente brilhando sob as luzes do lugar.

— Pensei que você não viria — disse quando ela se aproximou do grupo.

— Emma foi bem persuasiva — respondeu, revirando os olhos de um jeito que me fez sorrir.

A semana não foi nada fácil. Depois da noite caótica de ano novo, onde nos dois acabamos se perdendo um pouco no álcool, não ficamos nenhum momento sozinhos para conversar e tentar entender o que realmente aconteceu naquela noite. A Ariel também acabou adoecendo, Cassie e eu acabamos nos desentendendo novamente, mesmo tentando viver em paz, as vezes é bem difícil, ter que conviver com a pessoa que você ama, sem estar com ela e sabendo o quanto ela te magoou, não é fácil, mas essa noite vou tentar esquecer isso e curtir um pouco.

Christian, que estava com um drink em cada mão entrega um pra ela.

— Chegou na hora certa, Cassie! Estávamos discutindo quem aguenta mais shots de tequila.

— Não estou nesse jogo — ela respondeu de imediato, mas Emma apareceu com uma bandeja antes que pudesse fugir.

— É claro que está. Um shot não vai matar ninguém, e a mamãe vai passar a noite com as crianças, temos que aproveitar — Emma insistiu, entregando um copo a cada um de nós.

— Isso é chantagem social — Cassie murmurou antes de virar o copo de uma vez.

Eu ri e fiz o mesmo. O gosto forte da tequila queimou minha garganta, mas não era nada que eu já não conhecesse.

As horas passaram, e o bar foi ficando mais cheio. A música alta, os risos e as conversas misturadas.

Jason e Mia estavam na pista de dança com Katherine e Dylan, rindo como idiotas, enquanto Emma discutia algo com o barman. Christian, como sempre, tinha assumido o papel de animador, puxando todos para uma roda de conversa cheia de piadas e histórias exageradas.

Já a Cassie. Ela estava ao meu lado, segurando um copo com algo colorido que Christian tinha insistido que ela experimentasse. Seus olhos vagavam pela multidão, e ela parecia desconectada, como se estivesse em outro lugar.

— Ei — chamei sua atenção.

Ela olhou para mim, surpresa.

— O quê?

— Está tudo bem?

Cassie hesitou antes de responder, e, por um momento, pensei que ela fosse me dar uma resposta padrão, algo como "sim, claro". Mas, para minha surpresa, ela apenas suspirou.

— É só estranho. Não saio assim há muito tempo.

Eu sabia que ela estava sendo honesta, e isso me deixou ainda mais curioso, já que ela não costuma se abrir.

— Você deveria fazer isso mais vezes.

— Ah, sim, porque minha vida é tão tranquila que dá para sair todo fim de semana. — O sarcasmo na voz dela era palpável, mas havia um sorriso tímido também.

— Então vamos fazer valer a pena essa noite — sugeri, erguendo meu copo para ela.

Cassie sorriu, mais genuinamente dessa vez, e brindamos. Quero ser amiga dela, quero sair com ela e nossa filha, ter uma ótima convivência para nosso bem.

Foi depois do quarto ou quinto shot, quem estava contando, afinal? Que as coisas começaram a ficar confusas. Emma decidiu que todos precisavam participar de um "desafio de dança", e, para minha surpresa, Cassie foi uma das primeiras a topar, talvez a bebida tenho feito isso.

Ela me puxou para a pista, rindo de um jeito despreocupado que eu nunca tinha visto antes.

— Vamos lá, senhor certinho. Mostre o que sabe.

— Eu não danço.

— Ah, por favor, Harry. Você é britânico, não um robô.

Não sei se foi a provocação ou a tequila, mas acabei entrando na brincadeira. Dançamos, rimos, e, por alguns minutos, o resto do mundo desapareceu, é tão bom estar com ela.

Quando voltamos para a mesa, todos estavam rindo e bebendo ainda mais.

O bar estava lotado, eu me lembro de Harry puxando minha cadeira para mais perto, sua risada ecoando enquanto Christian fazia uma piada boba sobre casamentos em Vegas.

— Se algum dia eu me casar, quero que seja algo espontâneo — declarei, com mais confiança do que deveria, segurando meu copo de tequila. — Nada de formalidades, nada de planejamentos. Só... sentir e fazer.

Harry ergueu uma sobrancelha, sorrindo com aquele jeito charmoso que ele tem.

— Então, quer se casar agora? — brincou, inclinando-se para mim.

— Então vocês querem se casar? — Christian perguntou de repente, apontando para mim e Cassie.

Eu ri, achando que era só uma piada.

— Não acho que seja o momento para isso.

— Não seja careta! — Emma interveio. — Seria divertido. Vamos fazer uma cerimônia agora.

— Isso é ridículo — Cassie disse, mas havia um brilho nos olhos dela.

— Exatamente por isso é uma ótima ideia — Christian insistiu. — Vocês só vivem uma vez, pessoal e eu posso celebrar! — ele disse, levantando as mãos como um falso padre. — Sou o ministro oficial das noites irresponsáveis.

— Duvido que tenha coragem! — Harry me desafiou, com aquele brilho travesso nos olhos.

— Aposto que você também não tem! — rebati, me sentindo invencível graças à mistura de álcool e adrenalina.

Antes que percebêssemos, alguém encontrou um véu improvisado — que mais tarde descobriríamos ser parte da decoração de uma despedida de solteira —, e Christian nos arrastou para o centro do bar. O resto dos nossos amigos, obviamente, estava aplaudindo e incentivando como se fosse o evento do século.

Harry segurou minha mão, e por algum motivo — ou talvez pela bebida —, isso pareceu certo. Enquanto Christian balbuciava palavras que mal faziam sentido, Harry olhou para mim, os olhos mais sérios do que deveriam estar.

— Você sabe que eu sempre gostei de você, certo? — ele disse, a voz baixa, como se aquele fosse um segredo que só eu deveria ouvir.

Meu coração pulou.

— Você está bêbado — respondi, rindo nervosamente.

— Estou — ele admitiu, apertando minha mão. — Mas ainda é verdade.

Antes que pudesse responder, Christian gritou:

— Eu os declaro marido e mulher! Agora se beijem!

As pessoas ao redor explodiu em aplausos e gritos enquanto Harry se inclinava para mim. Nós rimos tanto que quase não conseguimos nos beijar, mas então, no meio do caos, nossos lábios se encontraram. Foi breve, desajeitado, mas tão cheio de algo que nem consegui processar na hora.

— Quer ir pra casa? — pergunto e ela assente. Como bebemos muito e meu apartamento é apenas a duas quadras daqui, vamos caminhando. 

A noite estava tranquila quando entramos em casa. O silêncio confortável nos envolvia, diferente do caos de minutos atrás. Seguro a mão  dela com firmeza, como se precisasse ter certeza de que ela estava ali, comigo. Ela fecha a porta atrás de nós e encostei na madeira fria, me observando-o tirar a jaqueta.

— Cansada? — Pergunto, com a voz baixa e suave.

Ela assente com um pequeno sorriso. Eu estava cansado, mas não era o tipo de exaustão que me fazia querer ficar sozinho. Pelo contrário, queria estar perto dela, sentir seu calor, seus lábios novamente.

Me aproximo devagar, analiso ela tentando decifrar seus pensamentos. Meus dedos tocaram seu rosto, afastando uma mecha de cabelo que estava fora do lugar.

— Vamos dormir — sussurro.

Seguro a mão dela e a guio até o quarto. O ambiente estava escuro, iluminado apenas pela luz fraca que vinha da rua. Ela tirou os sapatos e sentou na beira da cama, observando eu fazer o mesmo. Meus movimentos eram lentos, cuidadosos, como se não quisesse quebrar o momento de calma que nos envolvia.

Sento ao seu lado, deslizo meus dedos pela sua pele com delicadeza.

— Eu te amo — digo de repente, sem hesitação.

Meu peito estar disparado. Ainda era difícil acreditar que depois de tudo que passamos, depois de tantas dores e perdas, estávamos aqui, juntos. Segurei seu rosto entre minhas mãos, encarando-o profundamente.

— Eu também te amo, Harry. 

Ela sorriu, um sorriso pequeno, mas cheio de sentimento. Puxo ela para meus braços e deitamos lado a lado, nossos corpos se encaixando perfeitamente. A segurança do abraço dele era tudo o que eu precisava para saber que estava no lugar certo.

Ele passou os dedos pelos meus cabelos, em um carinho lento e tranquilizante.

— Promete que nunca mais vai me deixar? — peço, com a voz embargada.

Ela aperta sua mão contra meu peito, onde meu coração batia forte por ele.

— Eu prometo. Nunca mais.

Meu coração apertou com aquelas palavras simples, mas tão significativas. Inclinei-me para beijá-la, com delicadeza, como se aquele momento fosse frágil demais para ser apressado. Seus lábios eram macios contra os meus, e a cada toque, eu sentia um arrepio percorrer meu corpo.

Seus dedos se entrelaçaram nos meus, trazendo-me para mais perto, e nossos corpos se encaixaram perfeitamente. Eu queria que ela soubesse que ali, nos meus braços, era o lugar mais seguro do mundo. Queria que sentisse o amor que transbordava dentro de mim, que entendesse que eu nunca mais a deixaria sozinha.

Nossos beijos se tornaram mais profundos, mais intensos, mas nunca apressados. Tudo entre nós fluía naturalmente, como se nossos corpos já conhecessem esse caminho, como se estivéssemos destinados a esse momento desde o começo.

Ela deslizou os dedos pelo meu cabelo, me puxando para mais perto, e eu explorei cada centímetro dela com carinho e reverência. Não era apenas desejo; era amor, era cumplicidade, era a certeza de que pertencíamos um ao outro.

Quando finalmente nos aconchegamos sob os lençóis, nossos corpos relaxados e corações batendo em sintonia. Tiro minha camisa, suas mãos passeiam pelas minhas costas. Ali, eu não conseguia pensar em mais nada, só existia Cassie, eu e nosso caloroso beijo.

A pressiono contra meu corpo enquanto ela penteava meu cabelo com meus dedos. Fecho os meus olhos com seu toque.

Passo a língua em seus lábios, segurando seu cabelo, ela me beija enquanto entro e saio dela cada vez mais depressa. Nossos corpos se movem intensamente, mas nossas bocas continuam com movimentos lentos e prazerosos.

As batidas dos nossos corações entregam todo o nosso estado ansioso e o quanto esperamos por isso.

Cassie

Acordo com uma dor de cabeça latejante e a luz do sol entrando impiedosamente pela janela. Meus olhos mal conseguem focar, mas noto algo estranho imediatamente: estou na cama errada. E não estou sozinha.

Ao meu lado, Harry está deitado, com o cabelo bagunçado e sem roupa, já eu estou usando apenas sua camisa. Ele parece tão confuso quanto eu, os olhos verdes semicerrados enquanto esfrega a testa.

— O que diabos aconteceu? — ele murmura, a voz rouca de sono e... provavelmente da ressaca.

Me sento na cama, ignorando o protesto do meu corpo, e olho ao redor. O quarto está uma bagunça. Há flores espalhadas pelo chão, um véu improvisado pendurado na cabeceira.

— Harry, por que estou usando um anel? — pergunto, apontando para a minha mão esquerda, onde um anel de plástico azul, daqueles que você encontra em máquinas de brinquedo, brilha de forma completamente inapropriada.

Ele olha para a própria mão e vê outro anel parecido. Seus olhos se arregalam.

— Cassie, o que fizemos? — Ele tenta manter a calma, mas há pânico na sua voz.

Antes que qualquer um de nós possa responder, fragmentos da noite anterior começam a emergir, como flashes de um filme fora de ordem.

Eu ri, balançando a cabeça.

— Nós nos casamos... — murmuro, olhando para Harry, cuja expressão oscila entre pânico e diversão.

— Não, espera. — Ele senta-se, passando as mãos pelo rosto. — Foi Christian quem celebrou. Isso não conta.

— Graças a Deus! — digo, aliviada, mas, ao mesmo tempo, sinto uma pontada estranha no peito.

— Foi só uma brincadeira — ele continua, mais para si mesmo do que para mim.

O silêncio se instala, pesado. Olho para o anel ridículo na minha mão e, por um momento, não sei se quero rir ou chorar.

— Harry... aquilo que você disse ontem... — começo, mas ele me interrompe.

— Sobre gostar de você? — Ele olha diretamente nos meus olhos, e o tom leve desaparece. — foi só o álcool falando.

Minha respiração falha, e, por um segundo, eu penso em fingir que não ouvi. Mas não posso.

— Você tem razão. Depois de... tudo, jamais poderíamos ficar juntos.

— É...

Fico sem palavras, perdida entre o peso das suas palavras e a confusão dos meus próprios sentimentos.

Finalmente, com um suspiro, me levanto e começo a recolher as coisas espalhadas pelo quarto.

— Vamos fingir que nada disso aconteceu, ok? — digo, tentando soar prática, mas minha voz está mais trêmula do que eu gostaria.

Harry me observa, mas não insiste.

— É o melhor, Cassie.

Mas eu sei, no fundo, que essa conversa está longe de acabar. 

Nos arrumamos para ir buscar nossa filha na casa da tia do Harry, mas no caminho descobrimos que o Christian soltou no grupo da família o que aconteceu ontem a noite e estão todos achando que realmente nos casamos, inclusive a nossa filha, já que logo sem seguida a Bella enviou um vídeo dela falando que estava muito feliz. 

O caminho até a casa de Bella era uma mistura de silêncio constrangedor e olhares furtivos. Eu estava no banco do passageiro, brincando nervosamente com o anel de plástico que ainda estava no meu dedo. Não tive coragem de tirá-lo, e, aparentemente, Harry também não.

— Sabe que essa ideia é uma bomba prestes a explodir, certo? — perguntei, finalmente quebrando o silêncio.

Harry, com os olhos fixos na estrada, suspirou.

— Cassie, já sobrevivemos a coisas piores. Fingir que estamos casados para agradar nossa filha, não deve ser tão complicado.

— Não é sobre nós. É sobre Ariel. Ela é só uma criança, Harry. E se perceber que estamos mentindo?

— Então seremos honestos com ela... eventualmente. — Ele lançou um olhar rápido para mim, um meio sorriso nos lábios. — Além disso, não fomos nós que começamos essa bagunça. Foram eles.

Ele tinha razão. Emma, Christian e o resto dos nossos estavam sempre metendo o nariz onde não eram chamados. Quando Bella mandou a mensagem pela manhã pedindo que buscássemos Ariel, mencionou casualmente que "a notícia" já havia se espalhado. O que significava que, quando chegássemos lá, estaríamos entrando em um campo minado.

Quando estacionamos em frente à casa da Bella, minha ansiedade estava a mil. Harry saiu do carro com aquele jeito relaxado que me dava nos nervos, como se não estivéssemos prestes a enfrentar uma sala cheia de pessoas que provavelmente estavam planejando uma festa de comemoração, ou não, já que eles me odeiam.

— Pronta? — ele perguntou, abrindo a porta para mim.

— Pronta é uma palavra forte, sua mãe vai me matar. — na festa de ano novo ela não falou comigo nenhum momento, ela deve estar odiando essa nossa aproximação. 

Ao entrar, fomos recebidos por uma explosão de aplausos e gritos.

— O casal do ano! — Bella gritou, correndo até nós com os braços abertos.

— O quê?! Não! — tentei dizer, mas ela já estava me abraçando.

— Nem adianta negar, Cassie. Christian contou tudo. — Ela lançou um olhar cúmplice para Harry, que apenas sorriu nervosamente.

— Christian exagerou, como sempre, foi uma brincadeira em um bar — ele disse, tentando amenizar a situação.

Antes que qualquer um de nós pudesse explicar, Ariel apareceu correndo pela sala, com o sorriso mais radiante que já vi.

— Mamãe! Papai! — Ela se jogou nos braços de Harry, que quase perdeu o equilíbrio.

— Você se casou com a mamãe? — ela perguntou, com aqueles olhinhos brilhantes cheios de esperança.

Harry olhou para mim, claramente tão perdido quanto eu. Mas, em um instante, ele colocou Ariel nos braços e respondeu:

— É... mais ou menos isso, pequena.

— Isso é tão legal! — Ariel disse, batendo palmas. — Agora você vai morar com a gente?

— Eu... — Harry começou, mas Bella interrompeu.

— É claro que ele vai, querida! — ela disse, como se isso fosse óbvio.

Eu me virei para ela, incrédula.

— Bella, podemos conversar um segundo?

Ela apenas sorriu e deu de ombros.

— Depois. Primeiro, deixem-nos comemorar.

Antes que eu pudesse protestar, Ariel começou a pular de alegria.

— Mamãe, isso é o melhor dia da minha vida!

Minha garganta se apertou. Eu não podia tirar esse sorriso do rosto dela. Não podia ser a responsável por apagar essa felicidade.

— Certo, certo. Vamos com calma — disse, tentando ganhar tempo. — Ariel, por que não vai mostrar ao papai o desenho que você fez ontem?

Ela agarrou a mão de Harry e o arrastou pela sala, deixando-me sozinha com Bella por um momento.

— Bella, você não pode fazer isso.

— Fazer o quê? Apoiar vocês dois? Dar a Ariel a família que ela merece?

— Isso não é real. Nós não estamos... — minha voz diminuiu, e eu olhei para onde Harry estava, rindo enquanto Ariel mostrava algo no tablet dela.

Bella sorriu, suave.

— Talvez não seja real agora, mas... nunca se sabe.

Eu suspirei, derrotada.

Mais tarde, enquanto Ariel brincava no quintal, Harry e eu finalmente conseguimos um momento a sós na cozinha.

— Então, agora somos marido e mulher, aparentemente — ele disse, encostado no balcão com aquele sorriso despreocupado.

— Isso não é engraçado, Harry. — Cruzei os braços, tentando não sucumbir ao charme dele.

— Claro que é. Só um pouco.

Eu revirei os olhos.

— Como vamos sair dessa?

— A gente não sai. — Ele deu de ombros. — Pelo menos, não agora.

Olhei para ele, surpresa.

— Você quer continuar com essa farsa?

— Quero evitar traumatizar nossa filha, Cassie. E, se isso significa fingir por um tempo, então é o que faremos.

Suspirei, sabendo que ele estava certo. Harry sorriu, levantando o copo de suco que tinha na mão como se estivesse fazendo um brinde.

— A você, minha esposa de mentira.

— Idiota — murmurei, mas não consegui evitar um sorriso.

A verdade era que, por mais caótica que a situação fosse, parte de mim não queria que terminasse tão cedo.



Depois de trezentos capítulos finalmente nosso casal estar se entendendo. A historia desses dois estar chegando ao fim, mas ainda tem muita emoção pela frente. Um beijão e até logo. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro