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Capítulo 13

"Você é a única garota que já tive vontade de amar."

- Um caso perdido!

Pov Cassie

Poderia ter sido uma noite perfeita, mas quem eu escolhi para passar comigo não deixou isso ser. Não que ele tenha feito algo errado, ou que eu não goste da companhia dele, porque eu gosto muito, eu adoro está com ele. Mas as circunstâncias fizeram eu me arrepender completamente. Ele me beijou e eu precisei usar todas as minhas forças para me afastar.

Mas foi bom, pela primeira vez fui sincera com o que aconteceu naquela noite e ele falou que acredita em mim e isso é mais do que tudo que já tive e eu não me importo com as outras pessoas, ele acreditando que jamais faria nada para prejudicar o Henry, já é suficiente.

— Boa noite, gostaríamos de dois quartos, por favor — Harry pede a recepcionista. Resolvemos parar em uma pousada para descansar.

— Só tenho um quarto disponível. Todos os nossos estão ocupados — claro que estão.

— Não tem problema, pode ficar, eu me viro. Vou falar com o Luke — vou saindo, mas ele me puxa de volta.

— Nem pensar que vou deixar você sozinha — ele diz olhando em meus olhos — podemos dividir o quarto, já fizemos isso antes — eu sei que isso vai ser torturante e muito difícil conseguir ficar longe dele estando no mesmo quarto, mas também não estou afim de passar a noite sozinha em um lugar desconhecido. Então entrelaçamos nossas mãos e voltamos para recepção — vamos ficar com ele.

Subimos para o segundo andar do prédio pela escada. É um lugar bem simples, mas muito aconchegante. O quarto tem apenas uma cama de casal, um frigobar e um banheiro.

— Pode ficar com a cama, eu fico no chão — Harry coloca alguns lençóis no chão improvisando uma cama.

— Não, pode deixar, eu fico aqui. O quarto é seu — tento pegar os lençóis, e nossas mãos acabam se tocando fazendo uma pequena descarga elétrica percorrer nosso corpo. Já estou começando a achar que ficar lá fora sozinha é uma opção melhor que passar a noite com ele aqui.

— E se os dois ficarem na cama, é grande suficiente — assinto um pouco nervosa. Mas o que poderia acontecer de tão ruim, vamos apenas dormir e já fizemos isso juntos. Não vai ter problema.

Tomo banho e quando termino ele já está deitado vestido apenas sua calça já que estou usando sua camisa. Minha roupa sujou inteira de cerveja quando estava jogando.

Em um movimento involuntário, meus olhos vão direto para seu abdome. E que perfeição, ele é forte, mas não parece ser um cara que vive em academia, como consegue ter esse corpo?

— Cassei... — ele chama minha atenção e pigarrei envergonhada. Ele me viu olhando para ele, que vergonha. — Tudo bem? — Assinto e deito no outro lado da cama.

Fico olhando para ele analisando seus traços. Seus cabelos castanhos estão grandes e bagunçados. Bem diferente do que costumamos ver no dia a dia. Ele está sempre impecável, com sua roupa passada e seu cabelo castanho penteado com perfeição. E ele é tão diferente e tão parecido com o Henry. O Henry era animado, feliz, sua bondade me passava uma tranquilidade. Quando eu estava com ele me sentia segura.

E o mesmo sinto com o Harry, mas, ao mesmo tempo, o medo percorre por mim sempre que estou perto dele. Tenho medo de descobrirem que voltei, ou de fazer algo que o prejudique, o machuque, não me perdoaria de perder ele também.

Fecho os olhos para dormir e tentar tirar o homem ao meu lado da minha cabeça. Talvez o fato dele se parecer tanto com o único cara que amei na vida faça eu me sentir tão atraída assim.

Pov Harry

Fico olhando para a pessoa mais linda que já vi bem na minha frente. Eu achei que ela não poderia ficar mais perfeita, mas sei que sim.

Tiro uma mecha do seu cabelo ruivo do seu rosto para apreciar ela dormindo. Aos poucos ela vai abrindo os olhos e um pequeno sorriso se forma em seus lábios ao me ver e não consigo resistir e sorrio também. Agora estamos iguais dois bobos sorrindo um para o outro com poucos centímetros de distância um do outro e garanto que estou usando todas as minhas forças para não beijar essa garota.

— Bom dia! — Sua voz sai suave e doce como sempre.

— Bom dia, senhorita Morgan — beijo sua testa aproximando mais a ainda a gente. — A noite foi incrível — sussurro e ela me abraça, não esperava por isso, mas eu gostei muito. Retribuo o abraço e ficamos assim por longo tempo.

— Se eu pudesse ficaria aqui para sempre. É ótimo ser apenas uma garota normal, sem que ninguém me conheça, me julgue, ou queira me ver longe.

— Não quero te ver longe — digo e ela sorrir. Meus olhos vão para sua boca e ela faz o mesmo. Talvez por estamos tão próximos, e quando nossos lábios estão quase se tocando, o meu telefone toca e ela se afasta automaticamente de mim se recompondo.

Pego meu celular e é um, videochamada da Emma. Eu odeio ela.

— Não está muito cedo? — Resmungo quando atendo.

— Chatooo, já sabe que horas são? Está atrasado, a entrevista, está lembrado? — Levanto rápido e nem percebo que acabo gravando a Cassei ao meu lado. — Agora entendi porque esqueceu — ela diz rindo.

— Não é o que você está pensando — digo — a sorte que ela não viu quem é, ou eu iria arrumar um problemão — eu estou a duas horas de Londres, não vou chegar a tempo, poderia, me cobrir? — Ela balança a cabeça negando — por favor, eu juro que faço o que você quiser.

— Está me devendo uma — desligo o telefone.

— Temos que ir. Meu pai vai me matar por faltar hoje — calço meu tênis e visto minha jaqueta — no caminho passamos em algum lugar para tomar café, estou morrendo de fome.

— É melhor eu ir sozinha, vou falar com o Luke. — Ela coloca sua capa protetora novamente.

— Por que isso? Eu te dou uma carona. Não quero deixar você sozinha em outra cidade, você nem sabe onde esse cara está.

— Não vou ficar sozinha, meu amigo está aqui.

— Você não sabe disso, ontem ele te abandonou sem carona.

— Eu sei me cuidar, não se preocupe. Já atrasei você e não quero te causar problemas.

— Se quer assim, não vou te obrigar. Mas me deixa pelo menos levar você até seu amigo e ter a certeza que vai ficar bem — ela assente.

Ela tenta ligar para ele, mas como eu já imaginava não teve retorno. E não deixei ela sair do carro, então estamos voltando agora pra Londres com ela parecendo uma criança emburrada.

Depois das duas horas mais longas da minha vida finalmente chegamos. Ela não abriu a boca uma só vez. Eu não entendo essa garota, uma hora está de bem, e logo depois fica assim. Eu espero nunca mais vê-la.

— Quem é aquela ruiva maravilhosa que estava com você hoje, hein — Emma pergunta assim que me ver.

Sabia que não ia escapar das suas perguntas, mas não estou muito a fim de explicar para ela que passei a noite com a garota que supostamente foi responsável pela morte do meu irmão. 

— Não pode, e era apenas uma amiga que dividimos o quarto, só tinha ele disponível.

— Só tinha uma cama também — ela começa a rir — priminho você sabe que é super normal, sair, namorar, jovens normalmente fazem isso, principalmente solteiros — reviro os olhos, ela me conhece bem e sabe que não costumo sair por aí com qualquer garota apenas por diversão.

— Não aconteceu nada, nem pode — falo a última parte com um aperto no peito. Eu não posso está interessado na ex do meu irmão. Isso é ridículo.

— Não acredito, ela tem namorado. Harry, não te ensinei a ser assim — começo a rir com a cara de pau dela. Minha prima sempre foi uma péssima influência para todos.

— Não, Emma. Ela não tem namorado, mas já teve e por isso é impossível, eu ter qualquer relacionamento com ela.

— Qual problema, todo mundo já teve um ex na vida. Menos você que esqueceu de fazer uma das melhores coisas da vida, que é namorar.

— Não é isso, é mais complicado — ela me olha pedindo explicações. Eu preciso falar para alguém e Emma vai me entender — é a ex namorada do meu irmão — digo e ela engasga com o suco que estava bebendo.

Eu já esperava essa reação.

— Harry Montgomery, você tá lascado. Tia Maggie vai te matar — sua convicção me assusta. Ela tem toda razão, minha mãe nunca pode saber disso.

— Ela não vai saber, e você não pode contar.

— Porque você faz essas coisas comigo. Eu odeio mentiras. Promete que vai ficar longe dela, por favor.

Eu queria que ela entendesse o quanto eu tento não pensar nela. Toda noite me pego pensando na linda garota ruiva que a Maya encontrou no parque a algumas semanas atrás. Eu sinto um aperto no peito simplesmente por não poder vê-la. Não entendo como as pessoas desejam tanto o que não podem ter e acho que acabei confundindo tudo e achando que gosto dela.

— Eu estou tentando, mas parece que tudo está trazendo ela contra mim. Eu a encontrei em uma festa em outra cidade e ela estava sozinha, não iria deixá-la na rua. E para piorar tudo, eu acabei beijando-a.

— O que essa garota tem que conseguiu enfeitiçar meus dois priminhos? — Não consigo resistir um sorriso e minha mente vai diretamente para cassei.

— Ela é incrivelmente linda, seu sorriso, eu vi ele poucas vezes, mas é o mais lindo e sincero. Ela é calma, simples...

— Você está louco por ela. Cara, você está ferrado. Se seus pais descobrirem, vão te mandar pra Marte — eu sei que ela tem razão, mas escutar dela faz a dor aumentar. Será se é assim que é estar apaixonado?

— Eu não estou e você não vai contar para eles. Eu não quero mais vê-la.

— Eu espero, lembre-se que ela foi a responsável pela morte do seu irmão. Não seria justo para ele e nem para nossa família se ela entrasse novamente em nossas vidas.

— Ela não é perigosa, Emma.

— Você não sabe, Harry. Você não tem como saber — assinto e tento voltar a me concentrar no meu trabalho.

E novamente o vazio me consome, a falta de inspiração e a raiva que voltou a me dominar. 

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