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Capítulo 33

Queridas/os leitoras/es

Peço novamente desculpa por demorar uma eternidade, voltei a demorar um mês para postar novo capítulo mas finalmente está tudo a andar corretamente agora. Já escrevi não só este como também o próximo, e vou postar o dois seguidos! Peço que me desculpem e não desistam de acompanhar! <3




Na manhã seguinte, Aurora e Elliot despediram-se de Isabel e do seu filho prometendo manter o contacto que até ali tinha sido de facto mantido pelas duas senhoras. Embora presassem muitíssimo a companhia da senhora e do seu esposo, que se encontrava ausente, não poderiam permanecer mais tempo fora de casa. Até porque o tão aguardado perdão de Elliot para com Robert os aguardava.

*

A viagem decorreu dentro do tempo esperado, e mesmo já se aproximando da hora de jantar quando o casal adentrou na propriedade onde residiam, Aurora insistiu para que Elliot fosse de imediato ao encontro de Robert.

- Não sei Aurora, já não é propriamente cedo para visitas, e além do mais nem sei se encontra em casa. - Elliot respondeu enquanto retirava o casaco e o colete, vestindo algo mais confortável já dando a entender que realmente não pretendia sair de casa.

- Não deixes arrastar mais a situação, cada dia que isto se arrasta é mais um dia de dúvida e preocupação para o teu primo. Agora que já te decidiste a perdoá-lo não vejo porque adiar a conversa. Além do mais, ele vive praticamente aqui ao lado, se não estiver em casa deixas um bilhete para que compareça aqui.

Elliot tentou desviar o olhar da sua esposa e do assunto, apesar de já se ter decidido não encontrava os modos para finalmente voltar a encarar o seu primo. Por um lado, não se queria lembrar do que havia acontecido, e por outro, não deixava de ser uma situação algo constrangedora, embora quisesse verdadeiramente resolver aquele assunto. - Não me parece a altura ideal Aurora...estou bastante fatigado da viagem, preciso de descansar...

- Tudo bem, se não queres ir lá hoje porque estás cansado da viagem eu entendo. Nesse caso vou lá eu, e se ele estiver em casa vou pedir-lhe que se dirija aqui amanhã. Bem, descansa meu bem, até logo! - Aurora sorriu como se tivesse ganho aquela disputa e virou os saltos para o lado da entrada. Elliot ainda tentou dissuadí-la, mas nunca teve muito sucesso em fazê-lo, e o mesmo se verificou desta vez. Conformou-se com a situação e esperou que pelo menos o seu primo não quisesse vir no próprio dia e que pudesse adiar aquela conversa para o dia seguinte.

Aurora não tardou muito a chegar a casa de Robert, assim que chegou, bateu na porta e foi recebida pela governanta. Perguntou prontamente pelo senhor da casa e esta lhe respondeu que Robert de momento não se encontrava em casa, mas que provavelmente não demoraria muito a retornar. Aurora pensou se seria melhor esperar que voltasse para falar com ele, mas a verdade é que também ela se encontrava algo fatigada da viagem e queria regressar a casa.

- Eu realmente não poderei esperar pelo regresso do seu amo, mas poderia entregar-lhe uma mensagem assim que ele chegar?

- Claro Senhora!

- Ora, diga-lhe que o seu primo Elliot, gostaria de conversar com ele, em bom tom, digo! - Aurora falou sorrindo, e a senhora pareceu compadecer daquela felicidade, certamente que também se encontrava a par daquela discussão, embora desconhecesse os motivos, e presava também que o seu senhor e o seu primo voltassem a cultivar uma boa amizade.

- Pode ficar descansada que assim o farei minha Senhora!

- Muito obrigada! Mas diga-lhe por favor para comparecer amanhã, ou depois. Entendo que a ansiedade quando souber de tal notícia será imensa mas realmente seria melhor que não fosse já hoje.

- Com certeza, minha senhora.

Após as despedidas, Aurora regressou a casa verdadeiramente contente, não via a hora que o seu marido e Robert voltassem a falar como família e como amigos. Quando chegou finalmente de volta a casa, encontrou Elliot no escritório provavelmente a responder ás cartas que haviam chegado na sua ausência. Assim que este notou o regresso da sua esposa levantou a vista dos papeis e olhou para ela esperando que esta lhe contasse o que tinha ido lá fazer.

- Já voltei meu amor! Não falei com Robert, não se encontrava em casa. Mas dei o recado á governanta da casa.

- Ah...esta bem, fizeste bem. - Elliot não estava ainda muito convencido sobre aquilo, queria de facto resolver tudo, já tinha perdoado a situação, mas os entraves eram realmente em que modos teria de levar aquela conversa, e realmente não estava com paciência ou energia para ter essa conversa naquela noite.

- Não te preocupes que ouvi aquilo que disseste e disse especificamente á empregada para que Robert apenas nos visitasse amanhã, ou depois, mas não hoje.

Ao ouvir estas palavras a expressão de Elliot alterou-se para algo mais despreocupado, pelo menos teria aquela noite para pensar exatamente no que dizer. Após isso, lembrou-se que havia uma carta que não tinha aberto pois era endereçada a Aurora, e ao que indicava, havia sido escrita pelos seus pais.

- Aurora, chegou esta carta no próprio dia em que partimos, acredito que é dos teus pais. -Ouvindo isto, Aurora moveu-se para a beira do seu esposo, e sem pedir qualquer permissão, já que não carecia dela, sentou-se no colo dele a abrir a carta.

- Que estranho, respondi á última carta deles apenas alguns dias antes de partirmos, estou certa que esta não é uma resposta a essa, pois não houve tempo de maneira nenhuma para que a minha carta chegasse, muito menos que chegasse e que já houvesse uma resposta.

Quando acabou de a abrir, estendeu-a de modo a que ambos a lessem, no entanto, Elliot não o fez, em parte porque estes se correspondiam em espanhol, e não era propriamente fluente nessa língua embora conseguisse entender, mas também porque certamente Aurora o poria ao corrente do conteúdo.

A mesma continha a seguinte mensagem:

Querida Aurora

Provavelmente achaste estranha a chegada desta carta, pois possivelmente chegou bastante próxima da última, a verdade é que nós, os teus queridos pais, finalmente poderão fazer uma coisa que há tanto tempo desejavam.

Quando receberes esta carta já estaremos num navio rumo a Inglaterra. A viagem demora pouco mais de duas semanas, partimos cinco dias depois da data de emissão desta missiva. Finalmente as condições propicias a tal acontecimento ocorreram, e já não aguentávamos as saudades que temos de te ver querida filha. Além do mais, queremos muito conhecer o homem a quem te desposaste. Por aquilo que nos confidenciaste em todas as outras cartas sobre a natureza do homem por quem nutres sentimentos tão vigorosos, construímos realmente uma expectativa elevada, e creio que não seremos desiludidos quando nos depararmos com o jovem real de carne e osso. Sempre fizeste boas escolhas, amada filha.

As saudades que temos de ti são maiores do que a água que rodeia o navio onde viajaremos.

Beijos queridos da tua mãe e do teu pai, que te amam incondicionalmente, e que em breve o poderão mostras fisicamente.

Quando Aurora terminou de ler a missiva a sua expressão era de uma criança ingenuamente feliz. Estava tão radiante com aquela notícia que os seus olhos brilhavam com pequenas lágrimas de contentamento, e abraçou Elliot com tanta força que este mal conseguia respirar. Já fazia anos desde a última visita dos seus pais, além de ser uma viagem cara, sabia que era complicado para os seus pais abandonarem por tanto tempo a vida que tinham reconstruído na Argentina. Estava tão incomensuravelmente alegre que nem se deu conta que Elliot ainda não sabia do conteúdo da mesma e que pedia delicadamente para que ela abrandasse um pouco aquele abraço.

- Oh meu amor! Que contente eu estou! Os meus pais, os meus queridos pais, finalmente vem me visitar! Enfim vão poder conhecer-te!

Elliot ao saber de tal noticia ficou tão radiante quanto Aurora. Deles só conhecia as histórias contadas pela sua esposa, ou as cartas que esta lhe havia mostrado, e da imagem dos mesmos, tinha como referência alguns retratos que existiam em casa de Aurora que posteriormente tinham passado para aquela casa. Mas depois da euforia inicial a sua expressão mudou para um semblante algo inquieto e inseguro. Reparando nisso, Aurora não pode deixar de o questionar sobre tal alteração de emoções.

- O que te inquieta Elliot? Não me digas que te sentes apreensivo que os meus pais não te "aprovem" como marido. Isso seria a coisa mais descabida que poderia acontecer. Eu conheço os meus pais, eles não terão nada além de elogios a fazer sobre ti, mas nem se trata deles, qualquer outro pai ou mãe ficaria feliz por ver a sua filha casada com um homem como tu! - Aurora ainda se encontrava no colo de Elliot, e depois de falar beijou-o delicadamente e afagou-lhe os cabelos.

- Estou extremamente radiante por finalmente conhecer os teus pais, não quero que duvides disso. Mas sim, tenho algumas preocupações... espero realmente não os desiludir.

- Isso seria impossível meu amor. Acho que estás inteiramente ciente do como realmente te gabei e enalteci o quanto te amo nas cartas que lhes escrevi, e mesmo assim, tudo o que escrevi é insuficiente comparado á grandeza da tua realidade, e aquilo que sinto verdadeiramente que não pode ser traduzido para língua nenhuma que não os próprios gestos.

Elliot não podia dizer nada que refutasse aquelas palavras sinceras. Não tinha dúvidas sobre o amor que Aurora sentia por si, mas por vezes, as suas inseguranças e incertezas sobre si próprio, levavam-no a pensar se realmente a conseguia fazer uma mulher realizada, amada, e realmente feliz no casamento. Mas nos momentos como aquele, em que Aurora despojava os seus sentimentos aos quatro ventos, tinha total certeza que sim.

O resto da noite foi passada a planear como seriam os dias que se avizinhavam com a chegada dos pais de Aurora. Já não tinham muito tempo, uma vez que, ao que tudo indicava, deveriam chegar cinco dias depois da chegada daquela carta, portanto, só faltavam dois.

Quando finalmente se preparavam para dormir, Aurora estendeu-se por cima do peito nu de Elliot e relembrou-o daquilo que tinha para fazer no dia seguinte. Embora a sua felicidade fosse imensa com a vinda de seus pais, podia partilhar um pouco do seu contentamento com o tão ansiado perdão de Elliot para com Robert. A nova notícia tinha sido de tal modo motivo de contenta, que Elliot parecia já não estar preocupado com os entraves que lhe surgiriam nas palavras a ter com Robert. Por isso, nem se preocupou mais com o assunto, anuiu para a sua esposa mostrando estar ciente do que tinha de fazer, e beijou-lhe os cabelos que se espalhavam na sua pele cálida.

*

O dia seguinte brotou finalmente, e com isso veio também o tão ansioso reencontro entre os dois primos. Robert não conteve o seu contentamento mal soube da notícia, realmente foi-lhe difícil não sair logo de casa na noite anterior para se encontrar com o seu primo. Portanto, ainda não eram nove da manhã, e Robert já se preparava de maneira a ter a certeza que encontraria o seu primo em casa, antes que ele saísse para tratar de qualquer outro assunto.

O relógio marcava as nove e meia da manhã quando Robert bateu na grande portada. Adelia informou o jovem que o seu amo ainda não se encontrava apresentável pois se havia levantado não fazia muito tempo. Regra geral, Elliot tinha hábito de se levantar um pouco mais cedo, mas para além de se encontrar fatigado da viagem anterior, tinha ficado com Aurora a planear algumas coisas para quando os pais dela chegassem, ao que tudo indicava, pelas datas, seria no dia seguinte, e por culpa disso, ainda tinha demorado a se deitar.

Adelia informou o seu amo assim que Robert chegou, Elliot não ficou de todo surpreso, estava a espera que o primo acorresse á sua casa o mais cedo possível dentro dos limites do aceitável. Mas antes de descer do quarto, ficou parado tentando encontrar os modos corretos para levar aquela conversa que se lhe assemelhava tão estranha, mas ao mesmo tempo tão necessária. Aurora, reparando nestes entraves, agarrou nas mãos do seu esposo e beijo-as, e de seguida arrastou-o consigo até escadas.

Quando por fim encarou Robert, este começou por novamente se desdobrar em mil desculpas. Mas Elliot interrompeu-o assim que este iniciou o seu discurso de lamento.

- Não quero que te desculpes de novo. Sei que as desculpas que me dás, e que me deste, são totalmente sentidas. Mas uma vez que não há forma de alterar o passado, e os seus erros, penso ser melhor esquecê-los, e perdoá-los quando somos no presente pessoas felizes e gratas, e não mais falarmos sobre eles. Por isso, só quero que, se possível, não mais voltemos a este assunto, e possamos voltar a cultivar uma boa relação de família e de amizade.

Robert não foi capaz de responder ao seu primo. Num impulso de afetividade masculina abraçou-o provocando nele o mesmo ato.

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