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52_ Se a Lumena deixar.

O amor continua sendo um dos sentimentos mais misteriosos para mim. Eu sentia ele, sabia que ele pulsava forte em minhas veias e habitava em meu coração. Mas ainda era um dos maiores mistérios.

Um sentimento que era capaz de te fazer priorizar tanto uma pessoa que sacrifica coisas por ela. Um sentimento que te faz ter um medo absurdo de perder aquele alguém. Um sentimento que uni as pessoas e tira tudo de ruim que os ronda.

Eu gostava de amar, e gostava ainda mais por saber que a pessoa na qual era dono do meu amor... era Luke.

Eu não planejava beija-lo. Não planejava pular em seus braços e rouba-lo um beijo. Mas aquilo foi mais forte do que eu. Meus lábios queriam os deles e quando o beijo se iniciou eu soube que os lábios dele também queriam os meus.

Aquele beijo nos uniu tanto que parecia algo de outro mundo. Realmente era como se aquele beijo fosse algo preparado pelo destino desde o momento em que conheci aquele garotinho que vivia levando tombos.

Eu e Luke nos separamos juntos e encaramos um ao outro com olhares desacreditados.

- Isso aconteceu mesmo? - Luke foi o primeiro a falar. Ele tinha um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios rosados. Ele estava perfeito.

- Acredito que sim. - Respondi e foi como se, de repente, a minha ficha caísse. Eu beijei o Luke! Eu roubei um beijo de um cara! Eu beijei alguém em público! Arregalei meus olhos e olhei ao redor. As pessoas não pareciam tão interessadas, mas algumas ainda nos observavam. - Meu Deus. - Dei um passo para trás.

- Que foi? - Luke me encarou preocupado.

- O que eu fiz? - Sussurrei. Aquela nem parecia eu. O que havia dado em mim? Luke fica por perto por dois segundos e eu perco o meu controle dessa maneira?

- O que você fez? - Ele riu. - Realizou o sonho de um garotinho que ficou encantado com uma menina ruiva que conheceu a caminho da escola. - Ele falou me fazendo sorrir ainda sentindo a timidez queimar minhas bochechas. - Você fez algo que eu pretendo fazer muito mais. - Ele se aproximou de mim com um sorriso travesso e eu dei mais um passo para trás.

- Aqui? - Olhei " disfarçadamente " para as pessoas em volta e ele as olhou normalmente.

- Qualquer lugar. Onde eu te ver eu vou beijar você agora. - Ele cruzou os braços com um sorriso convencido. Virei as costas e comecei a andar em direção a livraria. Eu estava envergonhada, era só o Luke, mas agora ele também era o homem que eu amava, então isso me dava o direito de ficar tímida.

Luke caminhou atrás de mim com as mãos nos bolsos da calça e um sorriso estampado no rosto.

- O que você estava falando sobre seus pais? - Me virei para ele quando entrei na livraria e ele fechou a porta.

- Ah, eles já chegaram. Vieram passar a virada de ano aqui em Deadwood. - Ele respondeu e voltou a sorrir para mim.

- Que? - Perguntei rindo.

- Eu ainda não acredito que pulou em mim e me beijou. Não é do seu costume. - Ele falou de forma convencida.

- Podemos não lembrar? - Fiz uma careta.

- Eu vou lembrar disso para sempre durante todos os dias da minha vida. - Ele se aproximou de mim e tocou meu rosto impedindo que eu abaixasse a cabeça. - Não quero que fique com vergonha de nada quando estiver comigo. Você é o amor da minha vida agora, mas ainda é minha melhor amiga. Vou continuar sendo o seu amigo retardado que te faz rir e te irrita como ninguém. - Ele sorriu mostrando os dentes. - Seja você mesma comigo.

- Serei. - Assenti.

- Eu te amo, estrelinha. - Ele falou enquanto observava meus lábios.

- Eu também te amo. - Abri um sorriso e ele aproximou o rosto de mim me dando um beijo. Um beijo delicado, porém quente. Carinhoso, mas necessário. Beijo que me fez esquecer completamente onde estava e que aqueceu o meu coração.

Nos separamos quando ouvimos um barulho na porta. Quando olhamos vimos uma Júlia de boca aberta e olhos arregalados. Eu não havia contado a ela sobre o dia de ontem, apesar de ela já suspeitar. Mas creio que mesmo assim foi um baque chegar lá e nos ver aos beijos. Eu e Luke. Ao beijos. Eu e Luke. Que frase estranha.

- U.A.U. - Ela falou com olhos arregalados adentrando a livraria. - Cabeleireira Leila, Levanta a cabeça princesa se não a coroa cai, o forninho caiu. - Ela começou a falar um monte de coisas que eu e Luke não entendemos. - Isso é lindo, eu posso tirar uma foto, imprimir e jogar aos sete ventos? - Ela enquadrou eu e Luke com seus dedos e nós rimos.

- Deixa de ser boba, Júlia. - Ri da mesma e Luke me abraçou de lado.

- Eu estou falando sério! Vocês estão... lindos juntos! Olha para isso! - Júlia sorria. - Ai meu shipp. - Ela passou o dedo embaixo dos olhos fingindo secar lágrimas.

- Aonde você estava?

- Falando com meus pais. Eles me ligaram e ficaram duas horas me atualizando de tudo que está rolando. Falou sobre as novelas, sobre o futebol, sobre a filha da vizinha que engravidou... - Ela bateu os pés no chão comemorando.

- E isso te deixa feliz por que? - Luke perguntou.

- Porque minha vizinha é a maior fofoqueira de todas! Toma conta da vida de todo mundo e vivia falando que eu ia ser uma qualquer que logo logo engravidaria e levaria um moleque para dentro de casa. Hoje e a filha dela, que é mais nova que eu está grávida, e eu estou aqui bem plena nos Estados Unidos, participando de um campeonato e pura. - Ela sorriu convencida.

- Nossa Júlia. - Ri da mesma.

- Que? Não estou feliz porque a filha dela engravidou. A menina era bem gente boa, mas a mãe dela está pagando com a língua. Isso sim me deixa... satisfeita. - Ela sorriu novamente. - Mas voltando ao assunto vocês, é oficial? Estão namorando?

Olhei para Luke sem saber o que dizer e ele fez uma careta para Júlia.

- Ah... er... - Júlia começou a disfarçar. - Eu vou no banheiro. - Ela caminhou em direção aos fundos. - Se a Lumena deixar... - Ela resmungou e deu uma gargalhada logo depois.

- O que foi isso? - Encarei Luke.

- Isso o que? - Ele se fez de sonso.

- Esse olhar para a Júlia e ela sair daqui tão rapidamente. Está aprontando alguma coisa? - Cruzei meus braços.

- Não. - Ele balançou a cabeça, mas eu sabia que era mentira. Eu o conhecia bem. Bem demais. - Nada.

- Tem certeza? - Insisti e ele olhou para mim.

- Não me pergunta nada porque eu não sei mentir para você. - Ele tampou meus olhos.

- O que está fazendo? - Gargalhei.

- Seus olhos me condenam. - Ri mais e de repente ele me pegou no colo. - Não faça perguntas, apenas aguarde até a meia noite. - Ele me encarou. - Ta bom?

- Ok. - Assenti e ele aproximou o rosto me dando um selinho.

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Continua...

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