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43_ FELIZ NATAL!

- Entregas de Natal! - Steven apareceu na livraria segurando sacolas plasticas de cor branca, um sorriso no rosto e um gorro natalino. Sua blusa era vermelha para combinar e seus pés usavam um sapato de elfo verde e pontudo.

- Ai estou louca por biscoitos de gengibre cortados em formatos que não ligo mas que tenha cobertura de chocolate. - Júlia veio com animação.

- Esse ano fizemos uns especiais... - Steven começou a fazer sua propaganda dos tais biscoitos enquanto eu olhava para o lado de fora esperando que Luke aparecesse, mas ele não estava ali. Ta, obviamente alguém teria que tomar conta da cafeteria, já que Steven estava ali, mas grande parte de mim ainda esperava vê-lo. É Natal! Será que ele continuará distante até mesmo hoje?

- Meu Deus! Eu quero todos! - Júlia falou empolgada. - Olha, Anne! São biscoitos natalinos recheados!

- O que? - Voltei a prestar atenção na conversa.

- Luke resolveu inventar de rechear alguns biscoitos esse ano. Temos com recheio de manteiga de amendoim, creme de avelã, chocolate ao leite, chocolate amargo, chocolate branco, morango e caldo de cereja. - Stven explicou olhando para dentro da sacola.

- Ai vocês arrasaram! Quanto custa? - Júlia direcionou as mãos para os bolsos.

- Que história é essa de quanto custa? - Steven riu e nós estendeu as sacolas. - É natal, o Luke me mandou entrega-los à vocês.

Peguei uma das sacolas e Júlia a outra.

- Ai é por isso que eu amo vocês! - Ela pertou a bochecha dele. - Dê-me. Vou guarda-los lá em cima. - Ela pegou a sacola da minha mão e foi em direção aos fundos. Pelo que conheço de Júlia, ela vai comer uns cinco e depois guardar o resto na geladeira.

- Como o Luke está? - Coloquei minhas mãos nos meus bolsos traseiros e encarei Steven.

- Tipo, agora? - Ele pareceu confuso com a minha pergunta.

- No geral. Ele está bem? - Steven mudou sua expressão. Era meio difícil, na verdade, de entender o que ele expressava naquele momento. Parecia preocupado, talvez chateado, ou até mesmo que sabia de algo terrível que eu não sabia.

- É. - Ele assentiu meio torto.

- É? - Inclinei meu rosto para frente.

- É. - Ele repetiu mas logo abaixou a cabeça e passou a mão ligeiramente na nuca. - Bem, ele... ele está bem, eu acho.

- Essa resposta não foi muito convincente. O que está acontecendo com o Luke, Steven? Ele... ele tem estado tão distante. - A cada vez que eu dizia aquilo, uma parte de mim doía.

- Eu... eu não sei, Anne. - Senti que ele estava mentindo.

- Não minta para mim, Steven. Eu te conheço desde adolescência. - Dei um passo para frente e ele recuou. - O que está acontecendo com o Luke?

- Ele está bem, Anne. Não se preocupe. Ele só está... tendo que tomar umas decisões importantes. Ele ainda ama você e continua sendo seu amigo. - Ele falou da forma mais compressiva possível. - Agora eu preciso voltar para a cafeteria. - Steven deu um sorriso sem mostrar seus dentes. - Feliz Natal!

- Feliz Natal. - Sorri para ele que logo saiu e já tive minha atenção roubada por um dos clientes ali presentes.

[...]

- Obrigada! Feliz Natal! - Falei com o último cliente do dia e fechei a porta da livraria. Eu estava feliz. Era véspera de Natal, as pessoas sorriam e tudo era mágico. Eu havia vendido tanto que me senti perdida.

O locador veio naquele dia e eu lhe paguei o valor do aluguel, o que tirou um grande peso dos meus ombros.

Antes de subir, acabei ligando para minha tia para lhe contar da minha decisão. Com tudo que rolou, eu acabei me esquecendo.

Tia Lilian- Alô?

Anne- Feliz Natal, tia!

Tia Lilian- Oh querida, Feliz Natal!

Anne- Eu sei que prometi ligar assim que tomasse minha decisão, mas eu acabei me envolvendo com outras coisas.

Tia Lilian- Imagino pelo seu tom que está no lugar que deseja continuar, não é mesmo?

Anne- Sim, tia. Eu agradeço de coração a oferta de pagar minha faculdade e permitir morar contigo, garanto que eu amaria morar com a senhora, mas aqui é meu lugar. Eu... eu amo minha cidade, amo minha livraria e eu não vou desistir de nada disso.

Tia Lilian- Eu respeito sua decisão, Anne. Mas você tem absoluta certexa de quer viver o sonho dos seus pais ao invés do seu?

Anne- A senhora não entende? Esse também é meu sonho. É meu sonho realizado. Eu amo isso e não vou mudar. Aqui eu tenho pessoas que me apoiam, tenho aventuras em formato de papel para vivenciar, tenho uma alegria que me faz manter firme mesmo quando tudo está difícil. Eu sou mais feliz aqui do que poderia ser em Los Angeles. Eu gosto das coisas simples e valorizo o que a vida me deu. Obrigada pela proposta, mas eu prefiro ser feliz de verdade do que maquiar algo que eu não sou.

Um silêncio pairou por uns segundos e eu observei as pessoas passando ao lado de fora.

Tia Lilian- Acho que você tem razão. Fico feliz por tomar decisões na base da razão. Bem... tenha um Feliz Natal e me ligue sempre que desejar.

Anne- Obrigada. Feliz Natal.

Desliguei a chamada e me virei dando de cara com Júlia.

- Ai! Misericórdia, garota! - Dei um passo para trás e ela puxou meu braço para ir em direção aos fundos da livraria. - O que foi?

- Vamos comprar suéter natalino. - Ela sorriu animada.

- Suéter? - Ri da mesma enquanto ela me puxava.

- É! Não podemos passar o Natal sem Suéter! Vamos comprar para nós.

- Mas Júlia, é véspera de Natal. Acha que ainda estão vendendo?

- É claro! - Ela sorriu e eu notei seu queixo sujo de algo parecido com chocolate.

- Escuta, que isso no seu queixo? Você por acaso andou comendo algum biscoito? - Fingi estar surpresa.

- O que? - Ela passou a mão no queixo e olhou para a mancha em sua mão. - Não! É... é feijão. - Ela respondeu me fazendo rir.

Júlia me fez andar com ela por todo o centro da cidade procurando o tal suéter. Quando finalmente encontramos ela levou meia hora para escolher o seu. No fim da contas compramos mais do que suéter. Eu nem sabia para que ela estava comprando tanta coisa.

- Júlia, ainda não nos recuperamos totalmente da " crise " . - Falei me referindo as dificuldades que a livraria passou esse mês. - Nós compramos muita coisa. Pra quê tanta comida?

- Não se preocupe, vou ressarcir tudo quando ganhar o prêmio do meu campeonato. - Júlia abriu seu sorriso convencido. - E não é tanta comida.

- É sim! Para nós duas?

- Você sabe que eu como muito, Anne. Não se faça de desentendida. - Eu e Júlia voltamos para a livraria enquanto ela não parava de resmungar de fome. - Ai eu amo o Natal! - Ela sorriu empolgada e correu para a escada. - Vem logo! Estou com fome!

- Estou indo. - Tranquei a porta e fui atrás dela.

Estava subindo a escada quando notei uma música de natal tocando no meu apartamento. Estranhei porque não me lembro de ter deixado nada ligado.

- Você deixou a tv ligada? - Perguntei entrando no apartamento e me peguei surpresa quando vi Henry, Kim Jojo, Meredith, Steven e Luke na sala. Todos sorrindo para mim. - Não acredito... - Sorri de orelha a orelha. - O que fazem aqui?

- Júlia chamar todos nós para passar Natal com vocês. - Kim Jojo que usava uma fita vermelha na cabeça sorriu.

- SURPRESA! - Júlia gritou e logo foi em direção a cozinha. - LUKE! COZINHA! ESTOU FAMINTA! - Ela gritou de lá fazendo todos rirem e Luke se levantar.

- Eu pensei que passaríam com suas famílias. - Deixei as sacolas de lado e tirei minha touca.

- Mim não ter ninguém aqui em Deadwood. - Jojo respondeu.

- Eu também não. Moro no dormitório. - Meredith riu.

- Idem. - Henry falou rindo.

- Eu sempre passo com vocês. - Steven deu de ombros.

Luke foi o único que não disse nada, apenas foi na direção da cozinha onde Júlia gritava por ele.

- Eu... eu estou tão feliz que vocês vieram. - Sorri animada e notei a árvore de Natal repleta de presentes embaixo. - Vocês trouxeram presentes?

- O que é um Natal sem presentes? - Júlia voltou a sala e tirou os suéteres das sacolas. Eu a vi pegando apenas dois, mas ali tinham 7. Um para cada um.

- Eu não comprei nada. - Cocei a cabeça.

- Eu comprei. - Júlia falou com um olhar convecido e jogou um suéter para cada um ali. - Toma. - Ela me jogou o meu. - Dá esse aqui para o Luke? Eu vou dar o presente que comprei pro Thor. - Ela saiu empolgada.

Assenti e fui em direção a cozinha segurando os dois suéteres. Luke estava desembalando as coisas que Júlia havia comprado.

Me aproximei de Luke a passos lentos e me senti muito mal por toda aquela distância que havia entre nós. Era horrível a sensação de ser Natal e eu não poder abraçar ele e força-lo a usar um gorro que ele sempre odiou.

- Seu suéter. - Minha voz saiu baixa e ele olhou para mim rapidamente. - Júlia mandou te entregar.

- Ah... - Luke lavou sua mão, a secou num dos panos e tirou seu casaco que por uns segundos puxou sua blusa junto. Aquilo acabou resultando em seus braços presos e ele com o casaco e a blusa presos. - Er... - Ele falou e eu acabei soltando uma risada. - Pode me ajudar?

Eu e Luke rimos e eu abaixei sua blusa tampando sua barriga que estava de fora. Lhe ajudei a tirar o casaco e assim que consegui, seus cabelos estavam todos para cima.

- Parece que você levou um choque. - Ri do mesmo lhe estendendo o suéter e ele acabou rindo também.

- É natal, não me zoa. - Ele riu e vestiu o suéter. - Eu estou ridículo.

- Não está. - Ri novamente. - Está... - Ele olhou para mim com uma sobrancelha arqueada. - Natalino?

- Gênia. - Ele deu um peteleco na minha testa e voltou a fazer a comida.

- Quer ajuda? - Perguntei e ele me encarou por uns segundos.

- Claro. - Luke voltou a abrir as embalagens e eu lavei minha mão antes de começar.

- Obrigada por vir, Luke. - Encarei seu rosto que já estava sério novamente.

- Não... - Ele voltou a me olhar. - Não seria natal sem a minha estrelinha.

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Continua...

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