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05_ Annyeonghaseyo.

Naquela noite Luke me fez comer o seu prato tão misterioso e assistir a tal maratona de Harry Potter que passou. Devo admitir que o que ele cozinhou estava muito bom, apesar de me lembrar muito macarrão com queijo.

Eu não sei a que horas ele foi dormir, mas eu fui era quase três da manhã. Na verdade, nem sei como aguentei ficar acordada até essa hora.

Logo de manhã ele saiu, pois precisava ir a sua casa e ainda abrir a cafeteria. Eu tive minha rotina calma e monótona de todas as manhãs. Dei ração para o Thor, tomei um banho, tomei um chá e logo desci para abrir a livraria.

Não vou negar, eu estava muito cansada. Não gostava de ir dormir tarde pelo motivo de eu sempre ficar feito uma zumbi no dia seguinte.

- Ai Luke, você me paga. - Passei a mão nos meus olhos pela terceira vez e abri a porta da livraria. Virei a placa de fechado para aberto e suspirei. - Só queria minha cama.

Fui em direção aos fundos da livraria e peguei um paninho e um borrifador que continha um lustra móveis dentro. Voltei até as mesas e comecei a limpa-las.

Estava limpando a última mesa quando ouvi o som da porta se abrindo. Não me surpreendi quando vi que era garota misteriosa. Acho que vou chamá-la assim até descobrir seu nome.

Eu dei um sorriso para ela e permaneci limpando a mesa. Ela, provavelmente, faria o que ela sempre faz. Se curva rapidamente sem dizer nada e vai em direcção a mesma mesa para estudar. Ela sempre chegava cedo e era minha primeira cliente do dia.

A garota se curvou devagar e ficou uns segundos olhando pra mim.

- ... Bo-bom dia. - Ela me cumprimentou me surpreendendo.

- Bom dia! - Sorri de novo. A garota abriu um sorriso tímido, mas que ao mesmo tempo parecia orgulhoso de si própria, o que reforçava minha teoria de que ela não era fluente em inglês.

Depois de se curvar de novo, a garota foi em direção a sua mesa e se sentou para continuar seus estúdios diários.

Eu não a conhecia, mas fiquei feliz por ela. Por mais que eu não tivesse certeza se essa era a dificuldade dela, eu sorri quando a vi orgulhosa de si própria.

  As horas naquele dia foram se passando. Clientes vem, clientes vão. Estudantes, universitários, adultos, crianças, mas nada do Henry. Ta, o fato de eu ter esperado que Henry aparecesse era ridículo. Eu parecia uma daquelas adolescentes apaixonadas que pensam no cara o tempo todo.

Eu já havia passado dessa fase e tinha que ignorar esse tipo de coisa. Henry era bonito, tinha uns olhos incríveis, um sorriso que me fazia parar de fazer o que quer que estivesse fazendo só para admirar. Mas nada além disso. Eu espero...

Acabei esbarrando minha mão, naquele momento, no meu celular que estava na beira do balcão. Ouvi também a porta da livraria se abrir, mas não parei para ver quem era. Estava preocupada com meu celular que havia caído de tela no chão.

- Ai meu coração. - Me abaixei lentamente e o peguei. Antes de me levantar, apertei os olhos torcendo para que não tivesse trincado. Depois de poucos segundos tomei coragem e o virei para mim. - Ufa. - Suspirei aliviada quando vi que não havia quebrado.

- Encontrou o brinco? - Ouvi a voz de Henry e arregalei meus olhos quando vi o mesmo olhando pra mim por cima do balcão.

- Ah... oi, Henry. - Me levantei do chão. - É. Encontrei. - Dei um sorriso torto.

- Er, então, Anne... - Henry apoiou seu cotovelo no balcão. - Você mora em Deadwood a muito tempo?

- Sim. Na verdade, minha vida toda. - Respondi.

- Então conhece bem a cidade, né? - Ele abriu um meio sorriso, mas logo depois riu. - Ok, sutileza não é meu ponto forte. Na verdade, eu até pensei em vários modos de iniciar uma conversa bem leve que levasse a isso naturalmente, mas eu vou acabar me atrapalhando. - O olhei confusa. - Acontece que eu me mudei recentemente pra cá por causa da faculdade, mas não conheço nada aqui. Aí queria saber se poderia me mostrar a cidade.

- Er... - Eu fiquei sem saber o que dizer por uns segundos. Fiquei imaginando como seria passar um tempo do lado dele. Eu já passei tanta vergonha ficando apenas uns segundos, imagina apresentando a cidade pra ele. Posso ser até atropelada.

- Tudo bem se não quiser, afinal nem nos conhecemos direito. É que eu, por mais que a cidade seja pequena, ainda estou me perdendo. - Henry riu. - Por causa da faculdade eu tenho que ficar imprimindo coisas, comprando materiais e estou meio cansado de ficar pedindo informação na rua. Aí eu pensei em você, já que... você foi a mais gentil comigo por enquanto.

- Ah... - Sorri. - Tudo bem. Eu mostro sim.

- Eu agradeço muito. - Henry tirou o celular do bolso. - Posso pegar seu número? É que não quero atrapalhar mais o seu trabalho. Eu só passei aqui pra isso mesmo.

- Po-pode. - Respondi e ele me estendeu seu celular. Anotei meu número do mesmo e lhe devolvi.

- Mais tarde te mando mensagem para confirmar. - Henry deu uns passos pra trás ainda com aquele sorriso nos olhos. Contudo, o mesmo olhou pro lado e algo pareceu chamar sua atenção.

Henry se aproximou de uma das prateleiras, pegou um dos livros e veio até mim. O livro que ele segurava era O hobbit. O mesmo parecia animado de tê-lo encontrado.

Henry colocou uma nota no balcão e folheou rapidamente o livro com um sorriso.

Eu até pensei em dizer algo, mas apenas o observei sorrir. Peguei o dinheiro e estava prestes a pegar seu troco quando ele me interrompeu.

- Pode ficar com o troco. - Henry sorriu de novo e saiu da livraria segurando seu livro.

Devo admitir que eu arregalei meus olhos quando vi que o mesmo havia me dado uma cédula de cem dolares, e o valor do livro era sessenta dólares.

Guardei a nota na caixa registradora e comecei a perceber como apenas um sorriso de Henry conseguia me deixar boba. Tenho que tomar cuidado, se não daqui a pouco estou babando.

[...]

- Annyeonghaseyo. - Repeti tentando acertar a pronúncia enquanto lia a apostila pelo celular. - Annyeonghaseyo. - Repeti de novo, mas ainda me sentia uma maluca falando. - Ar... preciso imprimir isso. - Olhei para a hora no canto da tela e vi que faltavam poucos minutos para fechar a livraria.

Acabei fechando um pouco antes mesmo e fui no meu apartamento para colocar um casaco mais quente. Peguei minha carteira, meu celular e saí da livraria sentindo um vento gelado no meu rosto.

Abracei meus próprios braços enquanto observava as ruas da minha cidade. Luke tinha razão, estava tudo muito lindo.

Tudo branquinho por causa da neve junto dos pisca-piscas e das decorações de natal deixavam tão mágico. Eu gostava muito dessa época.

Sorri olhando aquilo e logo cheguei na copiadora.

- Boa tarde. - Me aproximei do balcão onde estava um homem com o uniforme do local. - Eu queria imprimir essa apostila. - Virei o meu celular para o mesmo.

- Só um minutinho. - Assenti enquanto ele enviava o arquivo e notei umas garotas que pareciam esperar impressões também. Todas com uniformes escolares.

- Nossa, mas ele é um sonho. - Uma delas comentou olhando em seu celular.

- Eu sei! Ele está na turma da minha irmã na faculdade. Ela falou que ele é ainda mais gato pessoalmente!

- Estão falando de quem? - Uma delas perguntou pegando o celular para olhar. - Eita Glória! Que isso?

- É um modelo famoso que se mudou pra cá. Segundo umas amigas minhas ele veio de Nova Iorque.

- Minha irmã disse que ele veio de Las Vegas.

- Ai isso não importa! O que importa é que o Sr Lincoln é a coisa mais linda desse mundo. Se eu vejo esse cara na rua eu desmaio na neve mesmo!

- Pois eu desmaio no colo dele. - E assim elas começaram a gargalhar.

●●●
Continua...

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