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Capítulo 45

Rachel saiu do quarto e me deixou sozinha com Mark. Ele me encara com seriedade sem dizer nada.

- Como me achou? - Pergunto.

- Nina me contou. - Mark fala. - Mas eu já estava suspeitando que você estaria com Rachel.

Me levanto da cama, caminho até uma poltrona e me sento.

- Por que está aqui Mark? - Pergunto.

- O que você acha? - Ele retruca. - Quero saber o porque sumiu sem dizer nada para ninguém.

- Só preciso de um tempo sozinha. - Falo.

- Então decidiu deixar todos preocupados com você? - Ele pergunta irritado. - Tem idéia do medo que passei?

Eu sei que não fiz a coisa certa em sumir sem dizer nada para ninguém, mas acabei me precipitando e fugi.

Deixei Hugo com minha vó, e fui embora. Pedi abrigo para Rachel por uns dias, e pedi para ela não contar nada a ninguém sobre eu estar em sua casa.

Ela não queria fazer isso, mas acabou cedendo depois de tanta insistência da minha parte.

- Não era minha intenção. - Suspiro alto. - Me perdoe.

Mark passa as mãos pelos cabelos e senta ao meu lado. Ele não está com a aparência impecável como sempre. Está com olheiras, as roupas amarrotadas e os cabelos bagunçados.

- O que Teresa te falou Emi? - Ele pergunta.

- Como sabe que foi Teresa? - Retruco.

- Você não sumiria assim do nada, sem que ela tenha feito algo. - Ele diz.

Fico em silêncio por um tempo, tentando achar o melhor jeito de tocar em um assunto delicado com Mark.

- Eu quero o divórcio. - Quebro o silêncio.

- O quê?! - Mark pergunta exasperado.

- Eu quero o divórcio Mark. - Repito.

Tento não deixar toda dor que estou sentindo nesse momento transparecer em minha voz, mas está muito difícil.

- Por que isso agora Emília? - Ele pergunta.

- Eu... eu não te amo. - Minto.

Não suporto o olhar de Mark sobre mim, então me levanto rápido, caminho até a janela do quarto, e começo observar o jardim.

Por mais que eu tente não consigo segurar as lágrimas e as deixo rolar por meu rosto.

Mark me vira para si, me olha nos olhos e diz:

- Diga olhando nos meus olhos que não me ama.

- Por fav...

- Diga Emília! - Ele grita.

Eu não consigo dizer que não o amo, então tento me distanciar dele novamente.

Mark pega meu braço, me puxa para junto de si, e me abraça com força.

- Eu te amo e você me ama. - Ele passa a mão por minhas costas. - Então nunca mais fale nessa merda de divórcio.

Não falo nada, apenas continuo chorando em seu peito enquanto ele me consola.

Mark me levanta nos braços, se senta na poltrona e me coloca em seu colo. Tento sair do seu aperto, mas ele não permite que eu fuja novamente.

- Agora você vai me contar o que está acontecendo. - Ele diz. 

Mark enxuga as lágrimas do meu rosto, em seguida beija meus lábios de leve.

- Pode confiar em mim Emi. - Ele passa a mão por meu rosto. - Você sabe que sempre estarei ao seu lado para tudo.

Só tenho medo que ele pense o pior de mim. Já que eu vivi muitos anos achando que eu era um monstro, e ainda acho.

- Teresa foi ao apartamento. - Assumo.

- Eu sabia. - Ele resmunga com irritação. - O que ela quer?

- Ela quer dinheiro. - Suspiro alto.

- O que ela tem contra você Emília? - Ele pergunta. - Por que tem tanto medo dela?

- Eu não sei se ela realmente tem alguma prova, ou está apenas querendo me assustar. - Digo.

Teresa é esperta demais, então fico morrendo de medo dela ter alguma prova do que fiz no passado.

- Provas do que Emi?

- Quando Teresa via algo que desejava, me mandava roubar para ela. - Decido contar tudo para Mark. - Alguma jóias, roupas, e outras coisas. Nunca fui pega em flagrante, então acho que ela se aproveitava disso. - Digo. - Ninguém iria desconfiar de uma criança bem vestida, já que ela me fazia usar minha melhor roupa para roubar o que ela queria. - Sorrio fraco. - Quanto mais eu roubava, mais ela era amável comigo, e como eu queria muito o amor da minha mãe, comecei a roubar coisas para dar para ela, sem ela ter me pedido tal objeto.

Mark pragueja baixinho, mas segura firme minha mão.

- Conforme fui crescendo, eu não queria mais fazer o que ela me mandava. - Continuo a contar. - E percebi que ela estava apenas me usando. Quando eu disse que não faria mais nada que ela me pedisse, Teresa me bateu tanto que quebrou meu braço.

- Desgraçada. - Mark resmunga entredentes.

- Ela me levou para o hospital, mas antes me ameaçou, e disse que mataria vovó se eu contasse o que ela tinha feito. - Falo. - Então eu menti, porque não sabia se ela era realmente capaz de tal coisa. - Sorrio fraco. - Acho que o médico desconfiou de algo, porque ele me perguntou se havia mesmo caído de uma árvore. Mas eu confirmei a história da Teresa, então como ele não tinha provas, não chamou a polícia.

Teresa sempre me batia, mas naquele dia eu achei que ela me mataria. Ela descontou todas suas frustrações em mim, sem dó nem piedade.

- Mas o pior de tudo aconteceu quando eu estava com 15 anos. - Continuo a história sobre meu passado. - Tinha um senhor idoso que morava em uma casa duas quadras da nossa. Não tenho idéia de como Teresa soube que ele havia ganhado uma indenização, pela morte do filho que faleceu em um acidente de trabalho. - Todo meu corpo gela com as lembranças. - Ela me obrigou a conquistar a confiança dele. - Lágrimas nublam minha visão. - Eu não queria fazer o que ela me mandou, mas ela continuava me dizendo que mataria vovó. Então mais uma vez fiz o que ela me mandou.

Mark me abraça com carinho, me transmitindo confiança.

- Está tudo bem amor. - Ele fala.

- Comecei a trabalhar na casa desse senhor. - Falo. - Então quando ele confiou em mim, lhe apunhalei pelas costas. - Lágrimas correm por meu rosto. - Quando ele soube o que eu tinha roubado todo seu dinheiro, ele me perguntou o porque daquilo tudo, mas antes que eu respondesse alguma coisa, ele gritou algo, levou as mãos ao peito e caiu no chão. - Mark aperta minha mão de leve. - Eu deveria ter feito algo para ajudá-lo, mas fiquei tão deseparada e fugi.

- Não foi sua culpa Emi. - Mark fala.

- Claro que foi. - Digo. - Nada daquilo teria acontecido, e se não tivesse sido covarde. - Enxugo as lágrimas do meu rosto. - Eu provavelmente matei uma pessoa Mark. Você se casou com uma assassina.

Começo a chorar descontroladamente, enquanto Mark me abraça fortemente.

- Você não sabe amor. - Ele tenta me acalmar. - Não tem como saber se ele morreu.

- Quando eu cheguei em casa e contei a Teresa o que havia acontecido, ela riu sombriamente, e disse que o senhor Pablo já era velho demais, e não faria falta para ninguém se morresse. - Falo. - Depois disso nos mudamos, porque ela ficou com medo, e eu nunca soube o que aconteceu com Pablo.

- Você era apenas uma vítima das maldades da Teresa. - Mark fala.

- Eu fui fraca. - Falo. - Poderia ter sido mais forte e não aceitado que ela tivesse tanto poder sobre mim.

Sempre fazia tudo que ela mandava por medo do que ela faria com minha vó. Mas tudo mudou quando Kathe me estendeu a mão, e me arrancou das garras da Teresa.

- Já parou para pensar que posso estragar sua vida por isso? - Pergunto. - A esposa assassina do senhor Patterson.

Não quero causar problemas na vida de ninguém, então acho que é melhor eu sumir de vez.

- Nada disso me importa Emi. - Mark fala. - Eu amo você, e não vou deixá-la sair da minha vida. - Ele sorri de canto. - Mas tenho que assumir que fiquei muito bravo por você não ter confiado em mim e sumido sem dizer nada.

- Eu fiquei com medo. - Suspiro frustrada. - Você poderia pensar o pior de mim, então achei melhor fugir.

Achei que seria melhor manter distância. Se por acaso Teresa tiver alguma prova sobre o meu passado, todos a minha volta seriam prejudicados.

- Me orgulho da mulher forte que se tornou, mesmo depois de tudo que passou. - Mark passa a mão por meu rosto. - Se estava esperando que eu fugisse quando você me contasse sobre seu passado, pode esquecer senhora Patterson. - Mark beija meus lábios de leve. - Eu te amo, e não vou a lugar algum, como não deixarei você ir a lugar nenhum.

- Me perdoe. - Peço.

- Está perdoada. - Mark fala. - Mas espero que isso não se repita novamente. - Ele me dá uma bronca.
- Sabe que estarei ao seu lado quando surgir problemas.

- Obrigada por não me odiar. - Falo.

- Isso jamais. - Mark sorri feliz.

Mark toma meus lábios em um beijo lento e carinhoso, cheio de amor e saudade. E nesse momento me forço a acreditar em um futuro melhor, ao lado do homem que amo.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Bom dia meninas.

Tudo bem com vocês?

Tadinha da Emi 💔
Passou por tanta coisa ruim, merece ser feliz.
A nojenta da Teresa merece sofrer muito!  😒💪

Até amanhã com o próximo capítulo. ❤

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