Capítulo 39
- Precisamos levantar amor. - Digo.
- Não precisamos não. - Mark diz de olhos fechados.
- Estão nos esperando. - O cutuco.
- Não me importo. - Mark se aconchega em mim. - Quero ficar aqui com você.
- Eu também quero, mas precisamos ir nos despedirmos deles. - Passo a mão por seu cabelo bagunçado.
Mark suspira alto e passa as mãos pelo rosto.
- Tem certeza que precisamos ir? - Ele pergunta.
- Tenho. - Digo sem muita convicção.
Meu desejo é ficarmos quietinhos nessa cama, mas precisamos ir nos despedirmos da nossa família que já está voltando para Nova York.
- Eu me levanto. - Mark diz malicioso. - Mas quero um beijinho antes.
Ele faz um biquinho ridículo que me leva as gargalhadas.
- Estou falando sério Emília. - Ele finge estar bravo.
- Seu desejo é uma ordem senhor Patterson. - Digo ainda rindo.
Monto em Mark, e beijo seu pescoço, e mordisco sua orelha, em seguida lhe dou um rápido beijo nos lábios.
- Pronto. - Digo e começo a me levantar.
- Isso é beijo Emília? - Ele me segura.
- É óbvio. - Sorrio cínica.
Mark se mexe e acabo parando em baixo dele, enquanto ele me encara com malícia.
- Vou te mostrar o que é um beijo de verdade. - Dito isso, ele toma meus lábios nos seus.
Mark me beija com voracidade, enquanto envolvo meus braços em seus ombros e o puxo para mais perto de mim.
- Isso não foi tão mal. - Digo ao interrompermos o beijo.
- Sério? - Ele pergunta.
- Acho melhor você me beijar novamente. - Falo. - Talvez eu goste mais dá próxima...
Antes que eu termine a frase, Mark me beija novamente. Dessa vez ele me beija lentamente, enquanto passa a mão por meu rosto.
- O que me diz? - Ele pergunta. - Dessa vez foi melhor?
- Ainda não sei. - Digo sem fôlego. - Me beije mais uma vez para que eu possa ter certeza.
- Você é uma garota má Emi. - Ele exibe um lindo sorriso.
- Eu sou? - Retruco. - Acho que está enganado a meu respeito.
Mark começa a beijar todo meu rosto, em seguida mordisco meu lábio inferior.
- Vai ficar me torturando? - Reviro os olhos.
- Não sei do que você está falando. - Ele diz cínico.
Envolvo minhas mãos no seu pescoço, puxo seu rosto até ficar poucos centímetros dos meus.
Ficamos nos encarando por alguns segundos. Quando Mark pensa que vou beija-lo, lhe dou uma lambida no rosto.
- Que nojo Emília. - Ele faz uma careta e passa a mão pelo rosto.
- Você não tem nojo de trocar saliva comigo. - Digo rindo.
- É diferente. - Ele fala.
- Não tem nada de diferente. - Gargalho alto.
Empurro Mark e me levanto em seguida.
- Volte aqui. - Ele pega minha mão.
- Não amor. - Falo. - Precisamos nos despedirmos da nossa família.
- Tem certeza? - Ele pergunta novamente.
- Sim. - O puxo para fora da cama.- Quero dar um beijo em Hugo antes que ele vá embora.
Mark e eu ainda ficaremos em Vegas por mais dois dias, enquanto a família já está voltando para Nova York. Quero dar um beijo no meu pequeno antes que vá embora.
- Você me conveceu. - Mark se levanta.
🌻
- Achei que não viriam se despedir de nós. - Matt fala.
- Só vim porque a Emília me convenceu. - Mark diz.
Lhe dou um tapa no braço e faço uma careta.
- Insensível. - O repreendo.
Pego Hugo de minha vó, e o abraço apertado.
- Pode cuidar dele nesses dois dias vó? - Pergunto. - Alice tem muito trabalho.
- Claro. - Vovó fala.
- Pode deixar ele comigo se quiser. - Alice fala. - Hugo é um amor, quase não dá trabalho.
- A não ser quando está com fome. - Digo rindo. - Ele apronta um escândalo.
Espero que agora Mark consiga a guarda dele, já que é um homem casado. Mas também fico com medo que o juiz possa pensar que nos casamos apenas pela guarda dele.
- Meu bem não se preocupe. - Vovó passa a mão por minhas costas.
- Está adivinhando pensamentos vó? - Pergunto.
- Está estampado em seu rosto. - Ela diz.
Nunca consegui esconder nada da minha vó. Sou totalmente transparente para ela.
- Vocês vão conseguir a guarda dele. - Mary fala. - Tenha fé.
- Eu tenho. - Beijo o rostinho de Hugo.
Mark caminha até mim e beija meu rosto em seguida o de Hugo.
- Nós vamos conseguir amor. - Ele me tranquiliza. - Hugo será nosso.
Lhe ofereço um sorriso apaixonado, enquanto Mark faz o mesmo.
Nunca imaginei que o galanteador Mark iria se casar algum dia, e muito menos assumir um filho que não é dele.
O homem que jamais se casaria ou teria filhos acabou se apaixonando, e agradeço a Deus que tenha sido por mim.
Hugo é meu filho, mesmo que não seja de sangue. Amo esse garoto mais do que a mim mesma. Também quero filhos gerados por mim, mas pretendo terminar a faculdade, para depois colocar em prática meus planos.
- Boa tarde. - Phil fala ao se aproximar de nós com Khate ao seu lado.
- Boa tarde. - Dizemos.
- Agora que estamos todos reunidos, quero saber o que acharam das tatuagens. - Khate fala.
Mark e eu nos entre olhamos e ficamos quietos.
- Que tatuagens? - Matt pigarreia.
- Não finja de desentendido Matt. - Kathe o acusa.
- Não estou fingindo nada. - Ele diz corando.
Percebo que Kathe e Alice se olham com desconfiança, já que eram as únicas sóbrias.
- Não acredito que o Matt também fez essa maldita tatuagem na bunda. - Gargalho alto.
- Você é o Mark também fizeram? - Matt pergunta.
Matheus arregala os olhos ao perguntar.
- Sim. - Falo.
- Isso tem dedo da Kathe, e Alice. - Mark a acusa.
- Eu? - Alice finge inocência. - Kathe e eu não fizemos nada, apenas escolhemos o que fariam.
Kathe e Alice eram as únicas que não bebeu, então isso quer dizer que Lya e Philp também fizeram.
- Qual foi a sua Lya? - Pergunto.
- A minha o quê? - Ela tenta desconversar.
- Sua tatuagem. - Reviro os olhos.
- Nome do Victor. - Ela resmunga.
Jogo a cabeça para trás e caio na gargalhada.
- Uma homenagem e tanto. - Mark fala. - Ele vai amar quando souber disso.
- Nem ouse abrir sua boca. - Lya aponta o dedo para Mark.
Tenho certeza que tudo isso é culpa da Kathe. Já havia dito a ela e Alice sobre tentar juntar Lya e Victor, então Kathe aproveitou disso para sacanear todos nós.
- Graças a Deus não fomos. - Steven fala rindo.
- Verdade. - Enrico concorda.
- Phil? - O chamo. - Por que está tão quieto?
- Não estou não. - Ele diz irritado.
Kathe sorri de canto, então já sei que ele também fez a tatuagem no traseiro.
- Não gostou da tatuagem amor? - Kathe pergunta.
- Não fale comigo Kathe, até você também tiver meu nome na sua bunda. - Phil diz irritado.
- Estou grávida amor. - Ela finge inocência. - Vai ficar bravo comigo?
Phil passa a mão pelo rosto e suspiro frustrado.
- Você não vai escapar de mim. - Phil fala. - Então não pense que vai me chantagear.
- Chato. - Kathe revira os olhos.
- Já está na nossa hora pessoal. - Steven diz olhando no relógio.
Dou mais um beijo em Hugo e o abraço com carinho, e o entrego para vovó em seguida.
- Cuide bem dele vó. - Falo.
- Sei cuidar de uma criança Emília. - Ela revira os olhos.
- Eu sei. - Beijo seu rosto.
Mark e eu começamos a nos despedir de todos, enquanto um a um vai embora.
- Até que enfim foram embora. - Mark me abraça por trás.
- Você é impossível Mark. - Lhe dou um tapa no braço.
- Mas você me ama mesmo assim. - Ele cochicha em meu ouvido.
- Eu amo? - Retruco.
Mark me vira para si, envolve minha cintura com as mão e diz:
- Ama. - Sorri abertamente.
- Que melação. - Um desconhecido diz ao nosso lado.
- Está com inveja? - Mark pergunta.
O homem o fuzila com o olhar, bufa alto e sai pisando duro.
- Pare de provocar Mark. - Digo rindo.
- Ele que começou. - Mark dá de ombros. - Intrometido.
Lhe dou um beijo rápido nos lábios, enlaço minha mão na sua e começo o puxar em direção ao quarto.
- Vamos fazer o que estou pensando? - Mark pergunta com malícia.
- Com certeza. - Retruco rindo. - Vamos conhecer Vegas sem estar bêbados.
Apesar de querer passar o resto do dia no quarto com meu marido, também quero conhecer Vegas, isso não será possível de dentro de um quarto de hotel.
- Chata. - Mark bufa frustrado.
- Mas você me ama mesmo assim. - Pisco para ele.
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Bom dia meninas.
Tudo bem com vocês?
Espero que tenham gostado do capítulo, até amanhã com o próximo. ❤
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