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Capítulo 29

- Você conheceu Rachel. - Diz sem expressão alguma.

- Sim. - Digo ríspida.

Vovó se levanta e caminha até mim.

- Sempre tive medo desse momento chegar. - Ela fala.

- Por que escondeu isso de mim? - Pergunto brava. - Por que nunca me contou que Tereza não era minha mãe?

- Porque não queria que você se sentisse mal por sua mãe ter lhe abandonado. - Fala.

- Então decidiu me deixar com Tereza? - Sorrio cínica.

- Tereza me ameaçou. - Diz. - Se eu tomasse você dela, contaria a verdade a você.

- Então preferiu me deixar com aquela mulher? - Pergunto incrédula. - A senhora sabia o que Tereza me obrigava a fazer, sabia o quanto eu sofria mas não teve coragem de me tomar dela.

Vovó me olha com tristeza e arrependimento.

- A senhora tem idéia do quanto eu sofri? - Pergunto. - Já passou por sua cabeça se estivesse me contado a verdade seria tudo tão mais fácil para mim?

É óbvio que eu sofreria ao saber que minha verdadeira mãe me abandonou, mas essa dor seria bem menor do que passar a vida tentando ser amada por uma "Mãe" e não conseguir.

Tereza fez da minha vida um terror. Ela me obrigou a fazer coisas desagradáveis, e outras fiz porque pensei que ela me amaria se fizesse sua vontade.

Vovó sabia pelo que eu passava, mas não teve a coragem de me proteger de Tereza. Ela escolheu me deixar a mercê dela por medo que eu soubesse a verdade.

Uma verdade que dói muito, mas não dói tanto quando a mentira que vivi toda minha vida.

- Só queria te proteger. - Vovó passa a mão pelo rosto.

- Deu muito certo não deu? - Pergunto. - Acha que vivi protegida com Tereza?

- Eu sei que não. - Fala. - Mas eu havia prometido a seu pai nunca lhe contar a verdade.

- Isso não era decisão de vocês! - Grito. - Era a minha vida, então eu tinha o direito de saber!

- Emi...

Vovó tenta tocar meu braço mas me esquivo dela. A dor e o desespero que vejo em seus olhos cortam o meu coração, mas estou tão brava e magoada que decido ignorar.

- Estou brava com a senhora por ter me escondido a verdade. - Digo. - Mas estou ainda mais brava por ter permitido que Tereza fizesse da minha vida um inferno, e não fez nada para impedir por medo.

Não seria fácil para mim descobrir a verdade, mas tudo teria sido diferente. Eu não teria feito as coisas que fiz, e estaria segura com minha vó, coisa que nunca fui com Tereza.

- Fiz uma promessa ao seu pai. - Fala.

- E de que adiantou? - Pergunto com ríspidez. - Valeu a pena?

- Você tem que entender que o segredo não era meu Emília. - Bufa frustrada.

- Um segredo que só me trouxe sofrimento. - Sorrio incrédula. - E mesmo vendo meu sofrimento a senhora não levantou um dedo para impedir.

Começo a andar em direção ao meu quarto, vovó chama por mim diversas vezes mas a ignoro.

Ao entrar no quarto, pego minha mala e jogo sobre a cama.

- O que está fazendo Emi? - Pergunta. - Para onde pensa que vai?

- Sair desse apartamento. - Começo a colocar meus pertences dentro da mala.

- Mas...

- Preciso de um tempo sozinha. - A corto.

- Emi...

- Vó... - Levanto minha mão para interrompe-la de dizer algo. - Não quero escutar mais desculpas. Te amo mais que tudo, mas estou extremamente magoada com a senhora.

Continuo arrumando minha mala enquanto ela me observa em silêncio.

Depois de arrumar minhas coisas, começo a arrumar as de Hugo. Preciso arrumar um lugar para ficar com meu garoto, até a poeira abaixar.

- Me perdoe Emi. - Pede vovó chorando.

- Eu te amo. - Lhe dou um beijo no rosto e a deixo sozinha no quarto.

Caminho até a sala puxando minha  mala, e com minha bolsa e a de Hugo no ombro. Deixo as lagrimas rolarem assim que saio do apartamento. Por sorte assim que coloco os pés na rua aparece um Táxi.

- Para onde moça? - Pergunta.

- Apenas dirija. - Digo.

- A senhorita está bem? - Pergunta preocupado.

- Vou ficar. - Falo.

Não sei quanto tempo vai levar para isso acontecer, mas tenho certeza que vou ficar bem. Passei toda minha vida lutando, não será agora que vou desistir.

Fico observando as ruas de Nova York, enquanto o carro corre tranquilamente pelo trânsito.

Só tem um lugar que desejo ir nesse momento, e é para lá que eu vou. Dou o endereço ao taxista. Depois de algum tempo, o taxista para e diz:

- Chegamos.

- Obrigada. - Agradeço.

Pulo para fora do carro, e o homem faz o mesmo, logo em seguida abre o bagageiro, pega minha mala e coloca sobre a calçada.

Pego o dinheiro em minha carteira e o pago. Ele acena com a cabeça, entra no carro novamente, dá a partida e vai embora.

Fico parada em frente ao prédio por um longo tempo, pensando se fiz a melhor escolha. Por fim decido criar coragem e entro no prédio.

Ao me deparar com a porta do apartamento a minha frente, meu coração se acelera com nervosismo.

Depois de alguns segundos aperto a companhia. Quando já estou desistindo de esperar a porta é aberta.

- Emi? - Mark me encara surpreso.

- Oi. - Digo com a voz embargada.

- Entre. - Ele me puxa para dentro do apartamento.

Logo em seguida ele pega minha mala e fecha a porta.

- O que houve? - Pergunta preocupado.

Jogo minha bolsa e a de Hugo no chão e corro para seus braços.

Mark me abraça fortemente contra seu corpo enquanto choro em seu peito.

Ele me levanta nos braços, caminha até o sofá e se senta comigo ainda em seus braços.

Escondo meu rosto em seu pescoço, enquanto as lágrimas não param.

- Por favor me diga o que aconteceu. - Sua voz soa tensa. - Está me deixando preocupado.

Tento me controlar para dizer a ele o que aconteceu, mas está sendo difícil.

Depois de algum tempo chorando e Mark me consolando, consigo me controlar.

- O que aconteceu Emi? - Pergunta.

- Molhei sua camiseta. - Digo. - Me desculpe.

- Pode chorar no meu peito sempre que quiser. - Mark passa a mão por minha bochecha.

Fico sem graça de repente. Devo estar horrível, enquanto ele está lindo.

- Devo estar horrorosa. - Tento me levantar do seu colo.

- Para mim está linda... - Me segura no lugar e não me deixa sair de seu aperto. - Como sempre esteve.

Mark me encara de um jeito desconhecido para mim. Não sei explicar se é bom ou não.

- Agora me diga o que aconteceu. - Pede.

- Conheci minha mãe hoje. - Digo por fim.

- Como assim? - Pergunta de olhos arregalados.

- Descobri que que minha mãe não é minha mãe. - Digo meio sem sentido. - Tereza não é minha mãe.

Mark ainda me encara com confusão aparente, então conto todo o ocorrido do dia para ele.

- Nossa. - Ele fala logo após eu terminar de contar tudo. - Isso é loucura.

- Eu sei. - Suspiro frustrada.

Mark pega minha mão e leva aos lábios e a beija com carinho.

- Posso ficar aqui por uns dias? - Peço meio sem jeito. - Se não for te incomodar.

- Não seria incômodo algum. - Ele sorri animado. - Pode ficar o tempo que quiser.

- Obrigada. - Agradeço.

Ficamos nos encarando por um tempo sem dizer nenhuma palavra.

Queria colar meus lábios nos dele, e beija-lo até não ter mais fôlego, mas não posso fazer isso infelizmente.

- Então... - Me levanto do seu colo antes que eu faça uma loucura. - Acho que vou buscar Hugo.

- Deixe ele com Alice hoje. - Diz Mark. - Amanhã cedo busco ele.

- Tudo bem. - Digo.

Mark pigarreia e se levanta, logo em seguida diz:

- Vá descansar um pouco.

- Ok. - Digo apenas.

- Daqui a pouco te chamo para o jantar. - Fala.

- Obrigada. - Agradeço. - Obrigada por tudo. 

🌻

Não tenho idéia de que horas são, e não consigo dormir.

Tudo fica passando como um filme em minha mente, e quando percebo já estou chorando novamente.

Me sento na cama e acendo o abajur ao lado. Me assusto quando a porta do quarto é aberta e Mark entra no quarto.

- Você está bem Emi? - Pergunta.

- Estou. - Enxugo as lágrimas do rosto. - Por que ainda está acordado?

- Perdi o sono. - Se senta na beirada da cama.

- Bem vinda ao time. - Sorrio fraco.

Mark engatinha na cama e se senta ao meu lado. Pega minha mão e enlaça na sua.

- Vai ficar tudo bem. - Aperta minha mão de leve.

- Vai sim. - Deito minha cabeça em seu ombro.

Algum tempo depois Mark se deita e me puxa para deitar ao seu lado.

- Tente dormir um pouco. - Diz.

Descanso minha cabeça em seu peito e fecho os olhos logo em seguida.

Começo a ficar sonolenta, enquanto Mark passa a mão por minhas costas.

- Eu te amo.

Estava tão sonolenta que não sei ao certo se sonhei, ou se realmente ouvi Mark dizer que me ama.

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Bom dia meninas.

Tudo bem com vocês?
Como passou o fim de semana?

Desejo a todas uma semana abençoada. 👐❤

Até amanhã com o próximo capítulo. 😍❤😘

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